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Sites usam código escondido para encontrar câmeras roubadas na web

Quem teve sua câmara digital roubada pode ter boas chances de encontrá-la graças a serviços de rastreamento oferecidos na internet. Dois sites oferecem o serviço, o britânico stolencamerafinder e o americano CameraTrace. Ambos se aproveitam de um código embedado nas fotos tiradas por câmaras digitais – ou pelo menos pela grande maioria delas. Notícias relacionadas Hackers do Anonymous roubam dados de firma de segurança dos EUA Hacker exige resgate para ‘liberar’ e-mail de jornalista e diz: ‘é melhor do que roubar’ Espanha prende quadrilha brasileira que roubava bancos pela internet Esse código, conhecido como EXIF data, traz informações como marca, modelo e número de série da máquina. Os sites são capazes de rastrear fotos tiradas pelas câmeras roubadas que foram postadas na internet, seja onde for – em sites como Facebook ou Flickr, por exemplo. Quando fotos tiradas com máquinas roubadas são detectadas, o cliente recebe os detalhes e pode acionar a polícia. Rastreamento [ad#Retangulos – Anuncios – Direita]Foi assim que o fotógrafo americano John Heller, da Getty Images, conseguiu recuperar seu equipamento digital, avaliado em US$ 9 mil, roubado em um centro cultural em Hollywood, em 2010. Quase um ano depois do roubo, Heller, através do CameraTrace, encontrou fotos tiradas com sua câmera, uma Nikon D3, que tinham sido postadas no Flickr. Com ajuda da polícia, descobriu-se que as imagens foram postadas por outro fotógrafo profissional, que tinha comprado a máquina no eBay, sem saber que era roubada, e Heller conseguiu recuperar sua câmera. História semelhante é a de Kevin Hayes, contada pelo jornal australiano Sidney Herald, que teve sua câmera roubada, uma Canon EOS 5D, quando passeava pelas ruas em Melbourne. Ele soube do site stolencamerafinder através da dica de um internauta. Com uma foto antiga tirada com a câmara roubada foi possível fazer o registro e iniciar a busca, que acabou encontrando outras fotos tiradas com a mesma máquina em uma conta no Flickr, de um tatuador em Sydney. As informações foram encaminhadas para polícia australiana, e Hayes recuperou a câmera. BBC

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Google: pesquisa social é o futuro

A Google está se tornando mais social. Em um movimento que reconhece que as fontes de informação na web estão mudando, a empresa anunciou novas ferramentas que permitem a busca pelo conteúdo criado pelos seus amigos. “Como sempre, queremos ajudá-lo a encontrar as respostas mais relevantes entre os bilhões de páginas interligadas na Internet, mas nós sabemos que a importância não se limita às páginas web. Se trata também de relacionamentos”, disse a empresa. A partir desta semana, em primeiro lugar nos EUA, depois em outros mercados mundiais, misturado aos seus resultados no Google, encontraremos links dos nossos contatos, amigos e familiares. Se você quer um hotel em Salvador, por exemplo, e um amigo escreveu um post sobre isso ou compartilhou uma imagem em um site, ele aparecerá nos resultados de pesquisa do Google. “Isso significa que os usuários começarão a ver mais dos amigos e colegas de trabalho, com notas que foram criadas e compartilhadas por eles e que aparecerão junto aos resultados de pesquisa”, explica a Google.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Nos resultados sociais aparecerá também uma imagem do contato que publicou a nota para que o usuário possa identificar e discernir a sua relevância. Além disso, a empresa permitirá que usuários monitorem suas contas e decidam quais informações desejam compartilhar, o que é público e o que é privado, ou seja, acessível somente para determinadas pessoas. O serviço permitirá que os usuários coloquem à disposição dos amigos, informações de sites como Twitter, Flickr, YouTube ou o Google Buzz. O Facebook ficou de fora! A rede de mais de 600 milhões de usuários não compartilha informações com terceiros, pelo que, não é culpa da Google esta ausência. Em outubro do ano passado, a Microsoft anunciou uma parceria com o Facebook para trazer suas informações para os resultados do Bing. O sistema permite saber se, ao procurar um filme, algum amigo do Facebook já deu um “Curtir”. A relação entre Google e Facebook não é muito boa e a ausência da rede neste novo recurso do navegador subtrai um pouco de brilho no seu anúncio. Algumas semanas atrás, a Google tirou o acesso do Facebook aos dados do Gmail, alegando que o site era um “beco sem saída” para as informações. Além disso, o anúncio mostra que os motores de busca estão cada vez mais conscientes da importância das comunidades virtuais como fontes de informação. Lentamente, as pessoas confiam mais nos amigos e menos nos sites da web, o que leva editores de sites como eu a focar ainda mais nossa atenção nas redes sociais e rever nossa estratégia. A relevância da informação é determinada pelo número de contatos de uma pessoa, a partilha do seu conhecimentos, quantos seguidores tem e quantas vezes as pessoas deram um “Curtir” no que foi escrito por alguém, usando o Facebook como exemplo. “As pessoas não vão nem perceber que estão procurando em redes sociais, porque há muita informação sobre eles próprios. Mudarão os hábitos de pesquisa, mesmo sem perceber”, disse à BBC, Jonathan Allen, editor do site Search Engine Watch. blog SempreTops

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Barack Obama; o presidente digital

A comunicação dos presidentes. Dos bilhetinhos de Jânio Quadros ao high tec Barack Obama. Enquanto na taba dos Tupiniquins o grande chefe não lê nem jornal… Barack Obama não entrará na história somente por ser o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos. Será lembrado também como o que melhor utilizou uma ferramenta fundamental dos dias de hoje: a internet. O democrata soube ler o mundo atual como ninguém e conectou-se a ele pela web. Vamos aos números. Além do site oficial (www.barackobama.com), Obama é o primeiro presidente com página na rede social Myspace, com mais de 850 mil amigos (entre aqui). Sim, John McCain também tem um perfil no site, mas a história vai lembrar do democrata. Também porque não pára por aí. Obama tem sua própria rede social na internet, a mybarackobama. Outro site explorado por ele é o Youtube. Os vídeos no canal oficial do novo presidente dos EUA foram vistos mais de 20 milhões de vezes. No mesmo site, há mais de mil músicas e vídeos em homenagem ao democrata. No Flickr, site no qual os usuários compartilham fotos, ele também tem seu perfil. Veja as fotos com a tensão de Obama na apuração passando para o alívio na hora da vitória. Clique na imagem para ampliar E tem mais! Obama pegou carona na nova febre da internet, o Twitter, uma rede social que permite aos usuários enviar mensagens de até 140 caracteres, via mensagem de texto do celular, messenger, e-mail ou pelo site oficial. O primeiro presidente negro simplesmente é o usuário com maior número de seguidores no Twitter (quase 120 mil). Confira. Para completar, grande parte dos US$ 605 milhões arrecadados na campanha veio pela web, de pessoas físicas. Por essas e outras, Obama teve o apoio maciço nas urnas dos jovens norte-americanos, público antenado na internet e que se conecta com freqüência alucinante nos canais utilizados pelo presidente eleito na histórica terça-feira, dia 4 de novembro de 2008. Pelos números finais das eleições, Obama teve 66% dos votos entre os norte-americanos com idade de 18 a 29 anos, que representam 18% do eleitorado. É muita coisa. Definitivamente, Obama está online com o mundo. De Fernando Figueiredo Mello no site da revista Brasileiros >> biografia de Barack Obama

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