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Temer financia a guerra e libera empréstimos do BNDES para governos estrangeiros comprarem armas

Lembra quando o governo do PT emprestou dinheiro para Cuba e outros países? Foi aquela gritaria. Afinal, com tantas demandas sociais não atendidas no Brasil, porque emprestar o dinheiro dos nossos impostos para o estrangeiro? A maioria de nós tinha muito claro que era melhor investir aqui mesmo, para enfrentar nossos tantos problemas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Agora, imagine que Lula tivesse usado o BNDES para financiar a venda de armas para Cuba, Venezuela, Angola. Ia ser o maior escândalo. Pois é o que está acontecendo agora, no governo de Michel Temer. Independente de qualquer questão ideológica, o questionamento ao PT fazia todo sentido. O Tribunal de Contas da União publicou uma auditoria sobre o assunto em janeiro de 2016. Tratava de empréstimos concedidos pelo BNDES para construção de rodovias, portos e outras obras, entre 2006 e 2014. Os países mais beneficiados foram: Angola (R$ 14 bilhões) Venezuela (R$ 11 bilhões) Argentina (R4 8 bilhões) República Dominicana (R$ 8 bilhões) Cuba (R$ 3 bilhões) O argumento dos governos petistas era que esses empréstimos eram bons para o Brasil, porque serviam para financiar a compra de produtos fabricados aqui, e serviços prestados por empresas brasileiras. Isso é verdade. Também é verdade que esses recursos poderiam ter uso muito melhor. E hoje sabemos que as empresas beneficiadas estavam pagando por fora pelo privilégio – e seus executivos estão delatando tudo na Lava-Jato. Agora, o BNDES acaba de anunciar a criação de uma nova linha de crédito para países estrangeiros. Para construir obras nesses países? Não, para eles comprarem armas fabricadas no Brasil. Por empresas brasileiras ou não. O BNDES poderá financiar até 100% do valor total do projeto e conceder empréstimos com prazos longos, de até 25 anos. Segundo a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, haverá “flexibilização de mecanismos de garantias ” e “equalização maior” das taxas de juros. Ou seja: é empréstimo de pai para filho. Quanto o Brasil vai emprestar de nosso dinheiro para governos estrangeiros comprarem bombas, canhões, tanques e aviões de guerra? Segundo Maria Silvia, “não temos restrição de orçamento.” Uma estimativa inicial é que o Brasil possa atingir R$ 35 bilhões de empréstimos. Incrível, considerando que o próprio governo sempre nos garante que o Brasil está quebrado, que o povo tem que fazer sacrifício, abrir mão de direitos trabalhistas, aposentadoria etc. Novamente fica claro que o Brasil não está quebrado coisa nenhuma. A realidade é que o governo espreme o povão para proteger alguns setores. Os multimilionários, que pagam menos imposto do que em qualquer país. Os bancos. As grandes empresas. E nossa “indústria de defesa”. Que se fosse tão competitiva, não precisaria usar o dinheiro do Tesouro Nacional para convencer governos estrangeiros a comprar as nossas armas. Mas tem seus fãs no governo, e relação de simbiose com nossas Forças Armadas. Aliás, que governos estrangeiros o BNDES pretende financiar? Alguns vizinhos, como Paraguai e Argentina. Mas o principal mercado é o mundo árabe, a África e Ásia. Muitos desses países têm democracia duvidosa. Alguns são muito mais autoritários que Cuba e Venezuela, que causaram tanto escândalo na Era Lula. Aliás, não há restrições contra Cuba ou Venezuela. O Brasil é notório no mercado internacional pela falta de transparência nas vendas de armas. Sabemos muito bem que alguns potenciais clientes do BNDES querem as armas é para declarar guerra ao seu próprio povo. Em todo lugar existem governantes impopulares, que impõem medidas cruéis à sua população, e lidam com truculência com qualquer oposição. Para ficar aqui por perto, o Paraguai quer comprar nosso tanques Guarani, fabricados em Minas Gerais por uma empresa italiana. Pra ir à guerra com o Uruguai ou a Argentina? Mais provável que seja pra reprimir a população paraguaia, que está cansada dos desmandos de seu governo. Aliás o Brasil, que era importador de gás lacrimogêneo, agora já produz aqui. Podemos vender também. É verdade que a Indústria Bélica gira muito dinheiro por aqui. Estima-se que seja um negócio de R$ 200 bilhões por ano, ou 3.7% do nosso PIB. Emprega 30 mil pessoas. O principal cliente, claro, é o Estado Brasileiro. Quanto à exportação, vai crescer com o apoio do BNDES… já temos tradição, a gente já exporta bombas de fragmentação que estão sendo usadas contra a população civil no Iêmen! É imoral ter lucro com a morte dos outros. É imoral fazer de todos nós, brasileiros, financiadores disso. É imoral aplicar em armas os nossos impostos, com tanto desemprego e miséria no nosso país. Temer tira recursos do Brasil para financiar a guerra em outros países. É mais uma violência de um regime que se esfacela, e que cada vez mais se apóia nas Forças Armadas. Mas agora, a violência não é só contra nós, brasileiros – mas contra inocentes em outros cantos do mundo.

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Compra de carro a prazo, quais as vantagens e desvantagens

No crédito ao consumidor incide a cobrança de taxa do IOF. No leasing, carro fica no nome do banco até ser quitado. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Mais da metade das compras de carros nos primeiros três meses do ano foi feita a prazo. Mas, na hora de fechar o negócio, é importante pesquisar a melhor forma de financiamento. Do início do ano até hoje as taxas de juros cobradas nos financiamentos de veículos caíram em média 7%. As condições de financiamento também estão melhorando. Mas para fazer uma boa compra, é preciso analisar bem qual opção de empréstimo é a mais adequada para o bolso. Dependendo da modalidade há vantagens e desvantagens. Uma opção é o leasing. O carro fica no nome do banco até ser quitado. Não é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que diminui o custo. Mas o leasing só vale para prazos acima de dois anos. Quem quiser antecipar as parcelas para o IOF com multa e juros. Ou seja, só vale a pena para quem não tem perspectiva de receber um dinheirinho extra e usar para abater a dívida. “Se aquele consumidor específico desejar uma operação inferior a 24 meses ele deveria fazer o CDC (Crédito direto ao consumidor) e não leasing”, explica Luiz Montenegro, presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). No CDC não há restrição de prazo e as parcelas podem ser antecipadas sem multa. O carro sai da concessionária no nome do dono. Mas na operação incide o IOF, o que aumenta o valor da prestação. Por exemplo: no caso de um carro de R$ 20 mil, a ser financiado em 60 vezes, com a mesma taxa no CDC a parcela sairia por R$ 534. Já no leasing, este valor cairia para R$ 524. Isso dá uma diferença de R$ 10 por mês ou R$ 600 no fim do pagamento. Mas as taxas varias muito de banco para banco. Mesmo com o desconto do IOF, às vezes o leasing pode sair mais caro. “Da mesma forma que o consumidor pesquisa aquele bem que ele quer comprar, ele precisa pesquisar também as diversas formas de financiamento e optar sempre por aquela que for mais barata”, acrescenta Montenegro. do G1

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Financiamento – Finep lança linha de crédito para empresas que inovam

Programa é voltado para empresas de todos os portes e vai funcionar com taxas fixas e subsidiadas, entre 4,25% e 5,25% ao ano, nos contratos de financiamento Um novo programa de incentivo às inovação das empresas brasileiras, o Inova Brasil, começa a operar este ano. Desenvolvido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia, o programa é voltado para empresas de todos os portes e vai funcionar com taxas fixas e subsidiadas, entre 4,25% e 5,25% ao ano, nos contratos de financiamento. Segundo informações da Finep, as taxas serão oferecidas de acordo com as diretrizes da nova política industrial, que dividiu os setores da economia em três grandes eixos: programas mobilizadores em áreas estratégicas; programa para conciliar e expandir a liderança; e programas para fortalecer a competitividade. Uma das principais metas do Inova Brasil é contribuir para o incremento das atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no país. “Esse produto é uma linha de crédito de R$ 1 milhão a R$ 100 milhões que as empresas vão poder pedir e pagar em até 100 meses”, explicou o diretor de Inovação da Finep, Eduardo Costa, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. Costa acredita que o programa terá um impacto muito positivo nas empresas. “Nós fizemos um estudo grande no ano passado sobre a dificuldade que as empresas tinham de conseguir crédito para inovação e criamos um produto novo que atende todas essas necessidades”, destacou. “Muita gente associa inovação ao setor de tecnologia das empresas. Também é isso, mas a inovação é principalmente a transformação do conhecimento em novos serviços e novos produtos”, completou. O diretor lembrou que, além da inovação tecnológica, há a inovação de mercado. “A Gol, por exemplo, quando introduziu seu modelo de negócios há oito anos foi uma empresa inovadora. Ela usava os mesmo aviões de todo mundo, mas começou a atuar no mercado de pessoas que não andavam de avião naquela época.” Segundo Eduardo Costa, as empresas têm de ser inovadoras por necessidade. “Atualmente, as empresas que não têm uma atividade de inovação de qualquer tipo, são ultrapassadas por outras. Se não houver mudança, acabam saindo do mercado.” da Info

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