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Exército exonera militares que participaram da tentativa de golpe de Estado

Militares suspeitos de tentativa de golpe são exonerados do Exército. As investigações apontam que suas ações visavam criar um ambiente favorável para a execução de um golpe de Estado. Militares suspeitos de tentativa de golpe são exonerados do Exército As investigações apontam que suas ações visavam criar um ambiente favorável para a execução de um golpe de Estado Segundo Política Militares suspeitos de tentativa de golpe são exonerados do Exército. O Exército Brasileiro anunciou a exoneração de dois tenentes-coronéis, Guilherme Marques Almeida e Hélio Ferreira Lima, em decorrência de investigações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão foi tomada após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo informações divulgadas, Hélio Ferreira Lima, que ocupava o cargo de comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais, estava envolvido em atividades relacionadas à busca por inconsistências nas urnas eletrônicas. Suspeita-se que ele tenha enviado documentos a Mauro Cid com alegações de fraude eleitoral, como parte de uma estratégia para propagar desinformação e gerar descrédito no sistema eleitoral. Por sua vez, Guilherme Marques Almeida, que atuava como comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, é acusado de envolvimento na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e “estudos” sobre o processo eleitoral. As investigações apontam que suas ações visavam criar um ambiente favorável para a execução de um golpe de Estado. As exonerações dos militares ocorrem no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no poder. Entre os alvos da operação estão aliados próximos do ex-presidente, como Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres.

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Exército suspende para 5 fuzis para PMs

A pressão deu resultado! Exército suspende portaria que autorizava PMs a terem até 5 fuzis para uso particular. De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, a portaria 167, que regulamenta a aquisição de armas de fogo e munições por integrantes das Polícias Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, “terá sua entrada em vigor suspensa a fim de permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”. A portaria entraria em vigor no dia 1º de fevereiro, justamente a data que marcará a chegada do ministro Ricardo Lewandowski no comando do Ministério de Justiça.

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General Eduardo Villas Boas e o orçamento

O general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, usou seu perfil no Twitter para criticar o aperto orçamentário que a força terrestre está sofrendo; “a instituição está enfrentando um grave contingenciamento de recursos. Conduzo seguidas reuniões sobre a gestão dos cortes orçamentários impostos ao @exercitooficial. Fazemos nosso dever de casa, mas há limites” Segundo fontes militares, está praticamente paralisando os programas estratégicos do Exército, como o Sisfron, sistema de vigilância de fronteiras; contingenciamento de recursos é resultado do caos econômico de Henrique Meirelles e Michel Temer: enquanto Meirelles produziu um rombo anual de R$ 160 bilhões e estourou a meta, Temer gastou R$ 13,4 bilhões só pra se salvar; com isso, governo agora é obrigado a cortar em serviços básicos, como a defesa do País. Ps, Experimentem seguir o Gal. no @exercitooficial., em vez de, por mau exemplo,o MBL..[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Exército agiliza obras no país e as empreiteiras se queixam

Depois de retardarem obras importantes para o país, as empreiteiras privadas criticam quando o Exército é acionado para garantir as obras prioritárias. A eficiência, honestidade e a rapidez do Exército na execução de obras de construção e reforma pelo país estão incomodando as empreiteiras, que se queixam de “concorrência desleal” por parte da corporação. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, reclamou esta semana da participação do Exército Brasileiro em obras desenvolvidas pelo governo federal. “O setor da construção civil não vê com bons olhos a atuação do Exército em obras como duplicação de estradas e construção de aeroportos. Não há necessidade de os militares assumirem obras desse tipo”, disse. “O Exército é hoje a maior empreiteira do país”, reclama também João Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias. Segundo ele, poucas construtoras no país têm hoje uma carteira de projetos como a executada pelos batalhões do Exército. No PAC, há 2.989 quilômetros de rodovias federais sob reparos, em construção ou restauração, com gastos previstos em R$ 2 bilhões. Destes, 745 quilômetros – ou R$ 1,8 bilhão – estão a cargo da corporação. “Isso equivale a 16% do orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes neste ano”, disse.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, da Diretoria de Obras de Cooperação (DOC), do Departamento de Engenharia e Construção do Exército (DEC), rebateu as declarações dos representantes das empreiteiras e afirmou que “a atuação dos militares só ocorre quando é bom para o país e para a instituição”. O general declarou que “algumas das obras assumidas pelos militares eram consideradas prioritárias e estavam tendo problemas para serem tocadas pela iniciativa privada”. “A gente não pleiteia obras. Elas são oferecidas e aceitamos quando elas são importantes para o desenvolvimento do país e para nosso treinamento”, destacou. No auge das obras, 12 mil soldados atuaram na construção civil para o governo. Ele lembra, por exemplo, que havia uma briga no consórcio vencedor da licitação para a duplicação da BR-101 e que as empresas fugiam do início das obras da transposição do São Francisco. A alegação para o retardamento do início das obras era que o canteiro ficava no polígono da maconha. O general conta que o Exército fez um trabalho social na área e que dois hospitais chegaram ser montados na região, para atendimento à população. Obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão sendo conduzidas pelos militares. Os militares receberam R$ 2 bilhões nos últimos três anos para executar duplicações de estradas, construção de aeroportos, preparar novos gasodutos e iniciar a transposição do Rio São Francisco. No total seriam 80 obras. A transposição do São Francisco é o caso mais emblemático. Enquanto os trechos que ficaram sob a responsabilidade do Exército estão quase prontos, a parte que cabe às empresas privadas está atrasada ou paralisada. Em Floresta (PE), onde o percentual de execução não passa de 13%. Em outros lugares chega só a 16%. Nos trechos feitos pelo Exército, a obra avançou 3 vezes mais que os das empreiteiras no Eixo Norte (80% está concluída) e 5 vezes mais no Eixo Leste. Por sua vez as empresas privadas estão pedindo mais dinheiro para continuar as obras. As empresas privadas, algumas delas organizadas em cartéis, depois de retardarem obras importantes para o país, de exigirem reajustes absurdos nos preços, criticam quando o Exército é acionado para garantir as obras prioritárias. Elas alegam uma suposta “concorrência desleal’. Segundo os empreiteiros, a participação expressiva dos militares “inibe o investimento e impede a geração de empregos”. “O Exército não é um construtor. Quem pensa que vamos concorrer com as empresas está equivocado. Só atuamos para treinar nosso pessoal”, disse o general, que afirma que contrata empresas privadas para a construção de pontes e viadutos. Os militares também fizeram obras para estatais – como as clareiras na selva para a construção do gasoduto Coari-Manaus, e para outros níveis de governo, como a atual construção do Caminho da Neve, estrada que Santa Catarina quer abrir para unir Gramado (RS) a São Joaquim (SC), favorecendo o turismo de inverno. Estima-se que, quando concluídas, as obras entregues ao Exército terão um custo até 20% menor para os cofres públicos. “A corporação não pode lucrar com os serviços que presta”. Como emprega os próprios oficiais e soldados, já remunerados pelo soldo, o custo da mão de obra deixa de ser um componente do preço final da empreitada. Por tudo isso, o Exército está desempenhando um papel fundamental na infraestrutura necessária para o Brasil. Adriano Benayon:  A lavagem cerebral que se faz secularmente, no Brasil e no mundo, em torno da intervenção do Estado na economia, teve êxito em convencer a maioria dos cidadãos de que a iniciativa privada deve prevalecer, e o Estado deve ficar fora de qualquer atividade na esfera produtiva e mesmo financeira.  Isso,  aliás, ajudou a reduzir a resistência as liquidações de entidades estatais e as corruptíssimas privatizações impulsionadas por Collor e por FHC. Esse convencimento penetrou fundo, notadamente os da classe média, de que fazem parte os militares – trabalhados nesse sentido pela propaganda anticomunista (que confunde comunismo até com nacionalismo)  capitalizando a ojeriza ao comunismo, em função, inclusive, de serem permanentemente recordados da tentativa de revolução comunista em 1935. É de notar que a intervenção do Estado na economia e, em especial, a execução de atividades industriais por meio de empresas estatais ocorre em todos os países que avançaram econômica e tecnologicamente e não apenas nos que a iniciaram a partir do regime comunista, como é o caso da China. Mas a manipulação dos fatos e a desinformação faz misturar e confundir tudo, a ponto de associar toda atividade estatal a socialismo ou comunismo. Curiosa e paradoxalmente, muitos militares não se dão conta de que o Exército –  Marinha e Aeronáutica também – são entes estatais, que tem realizado obras de  , infra-estrutura, em lugar de empreiteiras privadas,  com melhor qualidade e custo bem inferior. Recordemos as realizações do CTA (Centro Tecnológico

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Um general afinado com sua época

Eis um general de Exército realista, pragmático, e que não vai além dos seus chinelos. Trata-se do novo diretor-geral do Departameto Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Pinto Fraxe. Sabatinado, ontem, no Senado, ele prometeu uma gestão voltada para coibir irregularidades, mas foi logo admitindo não ter autoridade para estender a “faxina ética” às superintendências regionais do Dnit controladas pelo PR. O PR mandou no Dnit até Dilma dizer chega. Então anunciou que adotaria uma postura de independência diante do governo e que devolveria os cargos que ocupa. A nova postura, de fato, começou a ser ensaiada. O líder do PR na Câmara dos Deputados assinou o requerimento para a criação da CPI da Corrupção.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Quantos ao cargos… Fora os que Dilma tomou, o PR não devolveu nenhum. Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, está empenhada em trazer o PR de volta à base do governo. Se for preciso contemplar o partido com novos cargos, tudo bem. De volta à sabatina do general. Ele estaria disposto a substituir dirigentes regionais do Dnit? – Não vou dizer: “Se ele (o superintendente) não for o líder que eu quiser, vou tirar, vou isso, vou aquilo”. Seria leviano da minha parte estar fazendo aqui gracinha, dizendo um negócio desses. Se estão ali, é porque foram indicados por negociação política – respondeu Jorge Ernesto. Eis um general contemporâneo. blog do Noblat

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