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Brexit:

Caso o “Brexit” seja mesmo implementado – o parlamento tem que criar e aprovar uma lei para fazer valer a ‘pool’ – , vai ser usado como “motivo” para fabricar a próxima crise econômica, a exemplo de 2008, já que a economia mundial está à beira do colapso. Como a economia mundial está à beira da explosão – o dólar não tem lastro. É papel pintado -, o cartel de banqueiros vai por a “culpa” no “Brexit”. PS. E irão aproveitar para imprimir mais trilhões e trilhões de dólares americanos, a exemplo de 2008. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Economista afirma que Alemanha é o país mais desigual do euro

“Em nenhum outro lugar os pobres permanecem com tanta frequência pobres, e os ricos, com tanta frequência ricos”, diz chefe do instituto econômico DIW, criticando distribuição de riqueza, salários e mobilidade social. Morador de rua em Stuttgart A Alemanha é “um dos países mais desiguais do mundo industrializado”, afirma o presidente do instituto econômico alemão DIW, Marcel Fratzscher, em seu livro Verteilungskampf: Warum Deutschland immer ungleicher wird (Luta por distribuição: por que a Alemanha fica cada vez mais desigual), publicado neste mês. Fratzscher afirma que em nenhum outro país da zona do euro a desigualdade é tão grande como na Alemanha, onde os 10% mais ricos detêm dois terços da riqueza do país. A desigualdade, no entanto, não se manifesta só na distribuição de riqueza, mas também nos salários: a lacuna entre as remunerações mais elevadas e as mais baixas vem aumentando, afirma.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A mobilidade social também deixa a desejar, segundo o economista. “Em nenhum outro lugar os pobres permanecem com tanta frequência pobres, e os ricos, com tanta frequência ricos”, critica. De acordo com Fratzscher, 70% dos filhos de pais com formação superior vão para a universidade, enquanto que, entre os filhos de pais com um nível menor de escolarização, a taxa é de 20%. Alimentando o planeta Questionado pelo jornal Die Zeit sobre sua interpretação incomum dos dados econômicos do país, Fratzscher afirmou que o problema está nos outros economistas. “Minha suposição: eles acreditam que a desigualdade pertence a uma economia de mercado em bom funcionamento, porque ninguém mais iria se esforçar se todos ganhassem o mesmo”, disse. Para o presidente do DIW, a desigualdade na Alemanha é alta não porque a economia de mercado funciona bem, mas porque ela não funciona. “Eu não quero fazer os ricos ficarem mais pobres, mas os pobres ficarem mais ricos.” Fratzscher afirma que, nos últimos anos, o governo alemão aumentou a ajuda social para compensar a crescente desigualdade salarial, com trabalhadores que ganham pouco tendo a renda complementada pelo Estado. “Ludwig Erhard, o pai da economia social de mercado, disse certa vez que o Estado deve garantir que todos possam cuidar de si mesmos com as próprias forças e possibilidades. Se as pessoas só conseguem sobreviver com a ajuda de auxílio social, isso contradiz tal ideal”, disse o economista ao Die Zeit. “Precisamos garantir que as pessoas possam viver de seus salários, em vez de serem dependentes do Estado.” Para Fratzscher, uma das soluções-chave seria o governo investir em educação. Apoio desde a creche, boas condições de aprendizado e uma melhor qualificação permitiriam que também os mais vulneráveis economicamente pudessem avançar por conta própria, diz o economista, citado pelo jornal Tagesspiegel. Discrepância entre regiões O aumento da distância entre ricos e pobres e entre diferentes regiões da Alemanha também é destacado num estudo atual da Fundação Friedrich Ebert. “As disparidades regionais estão se solidificando na Alemanha e, em parte, até aumentando”, afirma o documento. Os pesquisadores analisaram 20 indicadores relacionados à remuneração, educação e estrutura etária, por exemplo, em mais de 400 localidades do país. Ainda há uma lacuna entre o leste e o oeste, herança da divisão entre Alemanha Oriental e Ocidental. “Passado um quarto de século da Reunificação Alemã, o país ainda não é unitário em termos econômicos e demográficos”, afirma o estudo. O leste da Alemanha apresenta um desenvolvimento abaixo da média, e a diferença entre leste e oeste, existente desde a Reunificação, voltou a aumentar nos últimos anos, aponta o documento. Em muitas áreas da antiga Alemanha Oriental, a renda familiar média é de 1.315 euros, enquanto que em regiões no sul e no oeste, ela chega a até 3.294 euros. Além da diferença entre leste e oeste, há também uma discrepância entre o norte e o sul. Não apenas áreas da antiga Alemanha Oriental dependem de regiões fortes do sul do país, mas também do oeste e do norte. Já os estados da Baviera e de Baden-Württemberg, no sul, são particularmente bem-sucedidos. Outro aspecto apontado pela Fundação Friedrich Ebert é que o leste da Alemanha está envelhecendo rapidamente, enquanto sobretudo regiões prósperas do sul do país e nos arredores de Hamburgo, no norte, têm mais crianças. DW

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G20: Saída da Grã-Bretanha da UE geraria ‘choque global’

Os ministros das Finanças do grupo que reúne as maiores economias do mundo – o G20 – fizeram um alerta de que a saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE) poderia representar um “choque” para a economia global. Os britânicos devem definir em referendo no dia 23 de junho se saem ou ficam no bloco europeu. O alerta do G20 foi incluído na declaração conjunta divulgada neste sábado após um encontro de dois dias na China, na qual o ministro da Fazenda brasileiro, Nelson Barbosa, esteve presente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O ministro das Finanças britânico, George Osborne, ressaltou em entrevista à BBC durante o evento, que a questão do referendo é de “extrema gravidade”. “Os líderes financeiros das maiores economias do mundo deram seu veredito unânime dizendo que a saída da Grã-Bretanha seria um choque para a economia global. E se seria um choque para a economia global, imagina o que seria para a Grã-Bretanha”, disse. “Seria uma jornada aventureira pelo desconhecido (…). Isso é extremamente grave”. Osborne negou que o governo britânico tenha pedido para o G20 incluir a questão do referendo em seu comunicado oficial. “Há países na mesa (de negociações), como os Estados Unidos (…) e a China que francamente não fazem o que qualquer um pede para eles fazerem”, disse. Segundo uma autoridade ligada a comitiva britânica, a questão teria sido levantada no encontro do G20 justamente pelos americanos e chineses, além de Christine Lagarde, presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI). O premiê britânico David Cameron é a favor da permanência na UE Image copyright Getty O primeiro-ministro britânico, David Cameron, do Partido Conservador, apoia a permanência do país na UE. Há, porém, outros líderes do mesmo partido que são a favor de uma saída do bloco, como o prefeito de Londres, Boris Johnson Para o ex-ministro das Finanças Nigel Lawson, o alerta do G20 não faz sentido porque 15 de seus membros nem sequer fazem parte da UE. “Os britânicos não vão gostar que o G20 diga o que eles devem fazer. E essa ideia de que a saída da Grã-Bretanha da UE pode causar um choque econômico é absurda”, disse. “Quinze membros do G20 estão fora da UE e isso não causou choque econômico. Na realidade, a maior parte deles está indo melhor economicamente do que muitos membros da UE.” Para o líder do Partido Independente do Reino Unido (Ukip), Nigel Farage, que também defende a saída do bloco europeu, o anúncio do G20 “não foi uma surpresa”. “São camaradas se ajudando”, diz ele. “Isso não impressiona os eleitores.” BBC

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Economia: Rendição da Grécia, miséria do euro e do capitalismo

Humilhação imposta a Atenas é aviltante até nos detalhes. Mas esclarece algo: limitar-se à lógica da aristocracia financeira é o túmulo dos projetos transformadores. Os governantes da Europa que retornaram de Bruxelas a suas capitais, após a maratona de negociações que manteve a Grécia na zona do euro, com enorme custo para a soberania política do país, definiram um novo cenário político para o continente. Ele é ameaçador. Ao forçar o governo de Alexis Tripras a uma rendição abjeta – ignorando os pedidos de alguns de seus vizinhos, em particular a França – a Alemanha exerceu com estrondo, talvez pela primeira vez após a reunificação, seu poder no palco europeu. Desde que o Syriza, partido grego de esquerda, foi eleito, em janeiro, sobre uma plataforma de acabar com as políticas de “austeridade” impostas pela União Europeia (UE), tornou-se óbvio que Angela Merkel, a chanceler alemã e governante de facto da Europa, reteve a chave que permitiria resolver a crise. Por duas vezes nos últimos meses – primeiro em março e depois na semana passada – expressei a esperança de que a chanceler ultrapassasse a ideologia econômica conservadora alemã, uma espécie de “ordoliberalismo”, e os preconceitos germânicos contra os europeus do Sul. Ele poderia conceber uma solução que, embora obtendo concessões significativas do governo grego, preservasse os ideais de comunalidade e solidariedade que supostamente sustentam a UE. Tragicamente, a chanceler foi incapaz de corresponder ao desafio.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ao invés de adotar o manto de uma estadista europeia, ela colocou-se ao lado de seu ministro de Finanças linha-dura, Wolfgang Schäuble, forçando Atenas a rastejar diante de seus credores, sob pena de deixar a zona do euro – uma opção à qual a sociedade grega se opunha. Agora que Tsipras voltou a Atenas, ele enfrenta a tarefa indesejável de persuadir o parlamento grego a aprovar o que talvez seja o acordo mais impositivo e invasivo entre uma nação avançada e seus credores desde a Segunda Guerra Mundial. Se o Parlamento grego recusar a ceder ao acerto, o país não receberá mais dinheiro, seu governo será forçado a dar calote em mais empréstimos, seus bancos entrarão em colapso e ele será forçado a lançar sua própria moeda. Uma declaração de seis páginas emitida na tarde de segunda-feira pelos governantes da zona do euro estabeleceu os termos da rendição grega. O documento foi redigido em termos que parecem escolhidos para infligir humilhação máxima sobre Tsipras e seus companheiros do Syriza. Tome-se, por exemplo, o papel de um dos credores da Grécia, o Fundo Monetário Internacional (FMI), que muitos gregos culpam pelas políticas de “austeridade” impostas como condições, nos empréstimos de 2010 e 2012. Nas últimas duas semanas, à medida em ia sendo forçado a recuar em todos os pontos, Tsipras insistiu que, sob um novo acordo, a Grécia poderia ao menos ver o FMI pelas costas. Ao contrário. A declaração frisa que quando estados-membros da zona do euro requerem assistência do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, em inglês – um fundo de resgate, baseado em Luxemburgo e estabelecido em 2012), eles estão obrigados a pedir ajuda ao FMI. “Esta é uma pré-condição para que o eurogrupo aceite um novo programa do ESM”, diz o texto, e prossegue: “Portanto, a Grécia requerirá apoio contínuo do FMI (monitoramento e financiamento) a partir de maço de 2016”. E sobre a reestruturação da vasta dívida grega, que Tsipras também queria tornar parte do acordo? A declaração diz que o eurogrupo (essencialmente, os ministros de Finanças da eurozona) aceitam considerar a sustentabilidade da dívidas, mas apenas após a implementação, pela Grécia, dos termos do novo empréstimo, para satisfação das “instituições” que irão supervisioná-lo – ou seja, atemida “troika”, que reúne o Banco Central Europeu (BCE), a Comissão Europeia e o FMI. “O eurogrupo permanece pronto a considerar, se necessário, possíveis medidas adicionais, visando assegurar que as necessidades de financiamento [da Grécia] permanecerão em nível sustentável”, diz a declaração. “Estas medidas estarão condicionadas à completa implementação das medidas a serem acordadas num possível novo programa, e serão consideradas após a primeira conclusão positiva de uma revisão”. Mesmo neste caso, as ações a ser consideradas serão modestas. “O encontro do euro frisa que reduções nominais da dívida não podem ser adotadas”, prossegue o texto. Os credores aceitaram algum recuo num único aspecto. Modificaram ligeiramente uma proposta que obrigará a Grécia a transferir ativos nacionais avaliados em 50 bilhões de euros para um novo fundo de privatização, com sede fora da Grécia, administrado por estrangeiros e encarregado de leiloar bens pela melhor oferta. Quando o tema emergiu, no sábado, num documento interno do ministro das Finanças alemão que vazou, houve quem enxergasse a imposição como um objeto de barganha, suscitado para forçar concessões do Syriza em outras áreas. De maneira alguma. Nas negociações da madrugada, entre Merkel, Tsipras, o presidente francês François Hollande e o presidente do Conselho Europeu, Donal Tusk, a chanceler alemã teria dito que o fundo era uma das “linhas vermelhas” da qual não recuaria. Sob pressão dos franceses e gregos, os alemães aceitaram ao final que localizar o fundo de privatização fora da Grécia seria uma humilhação muito extrema. Insistiram, no entanto, no essencial. A declaração emitida na segunda esclarece que o fundo terá sede em Atenas e será “gereniado pelas autoridades gregas, sob supervisão das Instituições Europeias relevantes”. Exceto por esta mínima concessão, os gregos foram submetidos a uma lição cruciante sobre o funcionamento de uma zona monetária que, para muitos países europeus, converteu-se em camisa de forças. Os alemães têm as chaves dos cadeados que trancam as correias. No combativo estilo que o tornou famoso, Yanis Varoufakis, o ex-ministro das Finanças grego descreveu o acordo como um “novo tratado de Versalhes” e ligou-o a um “golpe de Estado”. Tal linguagem deveria se usada com cuidado, ao descrever um continente que assistiu a tanto conflito, extremismo e ditadura. Não houve uma guerra, e a Grécia ainda é uma democracia. Mesmo agora, o parlamento grego tem poderes para rejeitar o acordo e coordenar uma

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Economia: Grécia: Tsipras e Putin fecham acordo de 2.000 milhões para prolongar gasoduto russo

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conseguiu um acordo de 2.000 milhões de euros sobre a extensão do gasoduto russo na Grécia, um acordo que não é bem visto em Bruxelas. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conseguiu um acordo de 2.000 milhões de euros sobre a extensão do gasoduto russo na Grécia, um acordo que não é bem visto em Bruxelas. Tsipras foi recebido por Vladimir Putin durante uma hora e meia, à margem do fórum económico internacional organizado pela Rússia, e disse esperar que este projeto, cujo financiamento será avançado por Moscou, abra a porta a “vastas possibilidades de cooperação”. “Sabemos a situação difícil em que estão e em que o vosso povo se encontra”, afirmou por sua vez o chefe de Estado russo que se congratulou com o reforço “de iniciativa grega” da cooperação entre os dois países. O protocolo, assinado pelo ministro grego da energia, Panagiotis Lafazanis, prevê prolongar o gasoduto TurkStream, entre a Rússia e a Turquia, até ao território grego a partir do próximo ano. Se este acordo de princípio se confirmar, os trabalhos devem ser realizados por uma sociedade detida em partes iguais pela Rússia e pela Grécia mas financiada totalmente por um crédito do banco de desenvolvimento russo VEB, de acordo com o ministro russo da energia, Alexandre Novak.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A aproximação de Atenas a Moscou não se limita, no entanto, ao gás. Segundo o porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov, citado pelas agências russas, os dois chefes de estado discutiram também meios para organizar a importação russa da produção agrícola grega, ainda que não esteja em causa dar uma ajuda financeira direta. Este acordo surge num momento em que Atenas está num braço-de-ferro com Bruxelas para evitar um possível incumprimento de pagamentos por parte da Grécia, depois de os ministros das Finanças da zona euro terem estado reunidos no Luxemburgo na quinta-feira, num encontro que terminou sem acordo. A menos de duas semanas de expirar o programa de assistência financeira do país e da data limite para a Grécia pagar 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (ambas a 30 de junho), Atenas continua longe de chegar a um compromisso com os seus credores internacionais. As reformas que mais afastam Atenas e credores prendem-se com cortes nas pensões, sobretudo nos complementos das reformas mais baixas, e subidas no IVA (imposto sobre o consumo, especialmente nos medicamentos e eletricidade). No excedente orçamental primário (que exclui os juros da dívida) há um entendimento no valor a alcançar, mas é preciso chegar a acordo quanto às medidas para lá chegar. O Governo grego quer ainda uma estratégia para lidar com a elevada dívida do país, o que poderia ser feito através de uma nova reestruturação, uma solução que parece ser tema ‘tabu’ na Europa. Sem acordo, a Grécia – com os cofres públicos praticamente sem dinheiro – fica à beira do descumprimento e mesmo de uma saída da zona euro (o famoso ‘Grexit’).

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Analista diz que Alemanha planeja secretamente participar do BRICS

A ideia seria detonar cada vez mais o Dólar entrando para o BRICS; EUA temem que a potência da Europa entre para o grupo O analista financeiro Jim Willie sensacionalmente afirma que a Alemanha está se preparando para abandonar o sistema unipolar apoiado pela NATO e os EUA em favor de unir as nações BRICS, e que é por isso que a NSA foi pego espionando Angela Merkel e outros líderes alemães. Em entrevista à dos EUA Watchdog Greg Hunter, Willie, um analista de estatística que tem um PhD em estatísticas, afirmou que a verdadeira razão por trás do recente escândalo de vigilância da NSA segmentação Alemanha foi centrado em torno do medo dos Estados Unidos de que o grande centro financeiro da Europa está olhando para escapar a partir de um colapso do dólar inevitável. “Eu acho que eles estão olhando para obter detalhes sobre ajudar a Rússia sobre dumping ao dólar. Eu acho que eles estão à procura de detalhes para um movimento secreto para a Alemanha para fugir do dólar e juntar os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Isso é exatamente o que eu acho que eles vão fazer “, disse Willie.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No início deste mês, os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), anunciou a criação de um novo $ 100.000.000.000 dólar anti-dólar alternativa banco FMI a ser baseada em Xangai e presidido por Moscou. Putin lançou o novo sistema, dizendo que foi projetado para “ajudar a prevenir o assédio dos países que não concordam com algumas decisões de política externa feitas pelos Estados Unidos e seus aliados,” um sinal claro de que a Rússia e outros países do BRICS estão se movendo para criar um novo sistema econômico que é contraditório com o FMI eo Banco Mundial. Oferecendo uma visão sobre a atitude da elite ocidental em relação à Rússia, comentários feitos por nomes como o ex-embaixador americano no Iraque Christopher R. Hill sugerem que Moscou está cada vez mais sendo visto como um Estado pária. Em abril, Hill disse que a resposta da Rússia à Ucrânia crise fez com que Moscou tinha traído a “nova ordem mundial” tem sido uma parte de nos últimos 25 anos. Em outro sinal de que as nações BRICS estão se movendo para criar um modelo inteiramente novo multi-polar contraditório para o oeste, os cinco países também estão construindo um backbone de Internet alternativa que irá contornar os Estados Unidos, a fim de evitar a NSA de espionagem. Willie também liga o movimento da Alemanha para a filmagem da semana passada para baixo da Malásia Airlines Flight 17, que tem sido explorada por os EUA e Grã-Bretanha para pressionar por sanções mais severas sobre a Rússia, apesar do fato de que eles tiveram pouco efeito até agora e só parecem ser prejudicar os interesses comerciais dos países da Europa continental. “Aqui está o grande, grande conseqüência. Os EUA estão basicamente dizendo Europa você tem duas opções aqui. Junte-se a nós com a guerra contra a Rússia. Junte-se a nós com as sanções contra a Rússia. Junte-se a nós em constante guerra e conflitos, isolamento e destruição à sua economia e da negação do seu abastecimento de energia e remoção de contratos. Junte-se a nós com esta guerra e sanções, porque nós realmente gostaria que você mantenha o regime dólar indo. Eles vão dizer que estava cansado do dólar. . . . Estamos empurrando Alemanha. Não se preocupe com a França, não se preocupe com a Inglaterra, se preocupar com a Alemanha. Alemanha tem 3.000 empresas que fazem negócios ativo no momento. Elesnão vão se juntar a sanções-período. ” Portal americano Info Wars

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Margareth Thatcher, Pinhochet, Mandela, Euro e Epitáfios

1. Estou muito consciente que você (Augusto Pinochet) trouxe de volta a democracia ao Chile. Quero agradecer por você começar uma nova era no Chile, uma era fundada em democracia verdadeira” 2. “Nelson Mandela é um terrorista” Frases de Mrs. Thatcher 1 A. Considerar Pinhochet um democrata, e ser incensada por uns que hoje consideram Chávez, eleito é pleito fiscalizado por Jimmy Carter, como ditador, é um dos problemas próprios dos que padecem da cegueira ideológica, de todas as vertentes, e que tendem a só olhar para um único ponto que lhes seja conveniente. Por isso é que que abomino indignação seletiva. 2 A. Quanto a Mandela, consta que Mrs. Thacher, posteriormente participou de esforços diplomáticos para a libertação do líder sul-africano, mas, no meu entender, a ação meritória, pesquisarei o fato, não invalida o destempero verbal infeliz e mentiroso, mas perfeitamente viável vindo de quem veio. 3. No campo econômico ela tomou medidas necessárias à época, considerando-se o momento em que se encontrava a economia britânica. No entanto, se por catequese dela, ou por primária absorção catequética, governantes outros aplicaram o que se convencionou adjetivar de “Thatchismo”. 4. A meu sentir o resultado foi a “debacle” econômica da Europa que se vê atualmente. Penso que só assim, aplicação generalizada do “Thachismo”, é que se chegou ao ponto de uma ‘ilhotinha’ como Chipre, colocar a economia mundial de joelhos rogando preces a todos os santos e oráculos. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Economia, euro, capitalismo e trabalho

A mudança social na Europa e a economia brasileira A Espanha é um exemplo importante da mudança que está ocorrendo nos países da periferia do capitalismo europeu. Carlos Frederico Alverga Depois da especulação imobiliária e hipotecária que provocou a quebra das principais instituições financeiras espanholas, as quais foram socorridas por cerca de 40 bilhões de euros da União Européia, o governo espanhol tratou de baixar um pacote de ajuste fiscal aumentando impostos e reduzindo os gastos públicos, incluindo cortes no seguro desemprego, aumento do copago (parcela do preço do medicamento paga pelo cidadão), privatização da saúde, supressão da gratificação natalina dos servidores públicos etc, medidas dessa natureza para assegurar a existência de recursos para o pagamento do serviço da dívida pública, cujos títulos estão em mãos, principalmente, dos bancos alemães. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Juntamente com isso, têm sido aprovadas reiteradas reformas que reduzem ou flexibilizam os direitos trabalhistas, de modo a baratear tanto a contratação quanto, principalmente, a demissão dos trabalhadores, medidas que estimulam a contratação temporária e a precarização dos empregos, além de enfraquecer tanto os sindicatos quanto a negociação coletiva. Como os países da Zona do Euro não podem mais desvalorizar a moeda, a forma que encontram para aumentar a competitividade internacional dos produtos que fabricam é reduzir ao máximo os custos trabalhistas. Pensam que só assim poderão ter um mínimo de chance para concorrer com produtos fabricados na China, onde a mão de obra é baratíssima e os direitos trabalhistas não existem. A China pratica um dumping escancarado, além de manter a moeda demasiadamente desvalorizada para favorecer suas exportações, sem que a OMC a sancione de forma mínima. Capitalismo Essa sucessão de medidas demonstra a força do fator capital e a debilidade do fator trabalho no capitalismo contemporâneo, bem como o desmantelamento do sistema de proteção social dos países do Sul europeu. Toda a parte do Tratado da União Européia (UE) que trata de direito laboral e da proteção social é formada por regras do tipo “soft law”, ou seja, direito não vinculante que os Estados membros não são obrigados a obedecer. As sucessivas reformas trabalhistas na Espanha têm sido realizadas de modo a fortalecer o poder privado unilateral do empresário individual para encerrar a relação contratual de assalariamento e enfraquecer o poder coletivo das entidades sindicais e da negociação coletiva. Uma diferenciação importante a fazer é que, na Europa, a tradição sempre foi a da negociação coletiva direta entre patrões e empregados por meio das respectivas entidades sindicais, na elaboração dos chamados convênios coletivos, sem que houvesse Lei estabelecendo os direitos trabalhistas, como ocorre na CLT no caso do Brasil. Isso porque, até há algum tempo atrás, os sindicatos eram fortes na Europa e fracos no Brasil, onde ainda são débeis. Fim do diálogo A tradição européia é de diálogo social, mas, com o triunfo político do neoliberalismo e a adesão da social democracia ao ideário neoliberal, o poder privado unilateral do empresariado está cada vez mais forte e os sindicatos cada vez mais fracos, e a decorrência disso é que os trabalhadores europeus estão cada vez mais próximos de se tornarem desempregados, inclusive com menos seguro desemprego, enquanto os bancos espanhóis são salvos pelo dinheiro da União Européia. É um pesadelo o que está acontecendo para os espanhóis que vivem de salário, inclusive os servidores públicos. A verdade é que, infelizmente, toda essa sorte de acontecimentos vai chegar ao Brasil, e nós, trabalhadores brasileiros, seremos as vítimas. Tribuna da Imprensa

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Economia: a Espanha sucumbe “en la plaza” do euro

A Espanha ainda se dá ao luxo de sustentar uma família real, encabeça pelo inútil rei que se dá ao desplante de ir para a África caçar elefantes. Isso em pleno Século XXI! Desde a época da ditadura do carniceiro francisco franco – com minúsculas mesmo – que a economia espanhola está atrelada a ser o balneário europeu. A Espanha passou a fazer parte da Comunidade Europeia e recebeu um monumental subsídio para acertar as contas. Os governos socialistas, sempre eles, González, Aznar, Zapatero, Rajoy -, uns mais, outros menos, meteram os pés pelas mãos e construíram um Estado tipo “paizão”. Bufo! Nada é permanente em economia. Um dia a fonte seca, e a grana do Banco Central da CEE se foi pelo ralo das políticas assistencialistas, e pra completar, ou por causa disso, a bolha imobiliária “estourou”. José Mesquita – Editor PS. Pelo que leio certo país tropical está a caminho de virar, também, vítima dessa tourada. A crise na Espanha se aprofunda cada vez mais Estou fazendo um curso de 3 semanas em Toledo, Espanha, e realmente a crise aqui está se aprofundando cada vez mais. Os governos central e das comunidades autônomas cortaram a gratificação natalina dos servidores públicos, a saúde pública está sendo privatizada na Comunidade de Madri apesar das manifestações de protesto dos sindicatos, e os cortes orçamentários atingem até o seguro desemprego, isso sem falar nos despejos residenciais devido à crise imobiliária/hipotecária e na maior taxa de desemprego da União Européia de mais de 26% da população economicamente ativa, maior até do que a taxa da Grécia. As pessoas tomaram financiamentos nos bancos para comprar o imóvel próprio, dando o próprio imóvel como garantia; muitos perderam o emprego e a renda, ficaram sem dinheiro, não conseguiram mais pagar as prestações e, por causa disso, os bancos retomaram os imóveis, o que gerou, inclusive, suicídio de algumas pessoas em decorrência dos despejos.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Os bancos espanhóis falidos foram salvos pelo dinheiro da União Européia, mas os cidadaos, as pessoas comuns, perderam suas casas e seus empregos. Hoje a Espanha já tem 27% da sua população abaixo da linha de pobreza. Portugal tem 24%. Ambos os países estão empobrecendo em consequência da crise. Brasileiros em alta Devido à crise econômica espanhola e à boa situação financeira de parte da classe média brasileira, que consegue viajar para a Europa e gasta muito em compras, e também por causa do elevado desemprego espanhol, os brasileiros não estão mais sendo deportados da Espanha, tema que foi assunto até de uma visita do Rei da Espanha ao Brasil em junho de 2012. O aniversário de 75 anos do Rei foI celebrado em 4 de janeiro mediante a realização de uma entrevista na TV estatal, a qual teve repercussão ruim entre a população, porque foram evitados os dois assuntos polêmicos que mais mobilizam os espanhóis: a caça a elefantes de que o Rei participou no início de 2012 e o envolvimento do genro do Rei, Urdungarin, em um escândalo de corrupção de desvio indevido de recursos públicos. Quanto ao Rei, este demonstrou preocupação em relação à unidade territorial da Espanha, tendo em vista o sentimento nacionalista/separatista majoritário na Catalunha, uma das regiões mais ricas da Espanha junto com o país basco, no qual estão situadas as mais relevantes instituições financeiras espanholas. O Rei também manifestou preocupação com o elevado desemprego e com o terrorismo do ETA que ainda não foi completamente extirpado da sociedade espanhola. Igual ao Brasil É importante destacar que o Rei desempenhou um papel digno na transição da ditadura franquista para a democracia. O Rei herdou os plenos poderes de Franco, mas os devolveu à soberania popular, tendo, ainda, sido contrário à tentativa de golpe militar de 23/2/1981, o famoso 23F, garantindo assim a continuidade da democracia espanhola. Também vale a pena lembrar que o chefe do Governo espanhol que operacionalizou o retorno à democracia depois do franquismo foi, surpreendentemente, um político da extrema direita franquista, falangista, que havia feito carreira no regime autoritário de Franco, Adolfo Suárez. No mais, são grandes as semelhanças entre o Brasil e a Espanha: muitos escândalos de corrupção envolvendo os políticos, nepotismo e patrimonialismo, descaso com os serviços sociais e até a candidatura de Madri para ser a sede da Olimpíada de 2020 aproxima os dois países. Os políticos em ambos os países preferem investir nas Olimpíadas em vez de melhorar as condições de saúde, educação, transporte e habitação da população. A razão principal é óbvia: a possibilidade de auferir lucros ilegais decorrentes da corrupção da primeira opção é bem maior do que na 2ª. Carlos Frederico Alverga/Tribuna da Imprensa

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Economia: Dona Europa e suas duas filhas

Dona Europa puxou o tapete dos nobres, deu um chega pra lá no papa e elegeu governos constitucionais que trocaram a permuta pela moeda, evitaram fazer uso de mão de obra escrava, transformaram antigos camponeses em operários merecedores de salários. Dona Europa passou a nutrir ambições desmedidas. Fitou com olho gordo o imenso mapa-múndi que enfeitava a sala de sua casa. Quantas riquezas naquelas terras habitadas por nativos ignorantes! Quantas áreas cultiváveis cobertas pela exuberância paradisíaca da natureza! Dona Europa lançou ao mar sua frota em busca de ricas prendas situadas em terras alheias. Os navegantes invadiram territórios, saquearam aldeias, disseminaram epidemias, extraíram minerais preciosos, estenderam cercas onde tudo, até então, era de uso comum. Dona Europa praticou, em outros povos, o que se negava a fazer na própria casa: impôs impérios, reinados e ditadores; inibiu o acesso à cultura letrada; implantou o trabalho escravo; proibiu a industrialização; internacionalizou normas econômicas que lhe eram favoráveis, em detrimento dos povos alhures. Um dos povos de além-mar dominados por Dona Europa ousou rebelar-se em 1776, emancipou-se da tutela e se tornou mais poderoso do que ela – o Tio Sam. O professor Maquiavel ensinou à Dona Europa que, quando não se pode vencer o inimigo, é melhor aliar-se a ele. Assim, ela associou-se a Tio Sam para exercer domínio sobre o mundo.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Dona Europa e Tio Sam acumularam tão espantosa riqueza, que cederam à ilusão de que seriam eternos o luxo e a ostentação em que viviam. Tudo em suas casas era maravilhoso. E suas moedas reluziam acima de todas as outras. Ora, não há casa sem alicerce, árvore sem raiz, riqueza sem lastro. Para manter o estilo de vida a que se acostumaram, Dona Europa e Tio Sam gastavam mais do que podiam. E, de repente, constataram que se encontravam esmagados sob dívidas astronômicas. O que fazer? A primeira medida foi a adotada em turbulência de viagem de avião: apertar os cintos. Não deles, óbvio. Mas de seus empregados: despediram alguns, reduziram, os salários de outros, deixaram de consumir produtos importados. Assim, a crise da dupla se alastrou mundo afora. Dona Europa e Tio Sam não são burros. Sabem onde mora o dinheiro: nos bancos. Tio Sam, ao ver o rombo em sua economia, tratou de rodar a maquininha da Casa da Moeda e socorreu os bancos com pelo menos US$ 18 trilhões. Dona Europa tem várias filhas. Segundo ela, algumas não souberam administrar bem suas fortunas. A formosa Grécia parece ter perdido a sabedoria. Gastou muito mais do que podia. Os mesmo aconteceu com a sedutora Itália, a encantadora Espanha e a inibida Irlanda. Como o cofre da família é de uso comum, Dona Europa se cobriu de aflições. Puniu as filhas gastadoras e apelou à mais rica de todas, a severa Alemanha, para ajudá-la a socorrer as endividadas. A Alemanha é manhosa. Disse que só socorre as irmãs se puder controlar os gastos delas. O que significa cortar as asinhas das moças – o que em política equivale a anular a soberania. Soberana hoje, na casa de Dona Europa, só a pudica Alemanha. O resto da família é dependente e está de castigo. A mais cheirosa das filhas, a França, anda rebelde. Após aparecer de mãos dadas com a Alemanha, agora que arrumou namorado novo encara a irmã com desconfiança. Nós, aqui do sul do mundo, que ainda não cortamos o cordão umbilical com Tio Sam e Dona Europa, corremos o risco de ficar gripados se Dona Europa continuar a espirrar tanto, alérgica ao espectro de um futuro tenebroso: a agonia e morte do deus Mercado, cujos fiéis devotos mergulharam em profunda crise de descrença. por Frei Beto 

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