A ergométrica de R$ 38 mil que reproduz a sensação de pedalar ao ar livre
Design da ergométrica desenvolvida na Itália é diferente de todas as outras (Foto: Lamiflex) Quem curte veículos que se deslocam de verdade costuma não ter o mesmo entusiasmo pelos simuladores estacionários. Mas aqui está uma verdadeira exceção que não pode passar despercebida, graças a seu design incrível. Desenvolvida na Itália, a Ciclotte é um monumento minimalista ao item mais básico da malhação caseira: a bicicleta ergométrica. Com sua enorme roda única, trata-se de uma criatura que evoluiu anos-luz à frente dos modelos tradicionais que vemos nos cantos das academias ou que acabam esquecidos em um quartinho depois de algumas semanas de uso. O modelo em fibra de carbono tem um luxuoso assento forrado que se ergue por trás da roda, enquanto o guidão permanece ereto como os chifres de uma graciosa gazela. Mas por que a fibra de carbono? Por que se dar ao trabalho de fabricar algo tão leve quando ele, na realidade, nem vai sair do lugar? A resposta parece estar no “sistema satélite epicicloidal duplo” – um tipo de transmissão que aumenta a rotação da roda superleve. Isso cria um campo magnético e, consequentemente, resistência. Roda é superleve com rotação muito rápida (Foto: Lamiflex) Assim, a Ciclotte imita perfeitamente a sensação de movimento que uma bicicleta verdadeira faria ao ar livre. Uma tela de toque colocada ao lado da roda indica a marcha na qual o ciclista está pedalando. Versões de luxo O modelo também existe em duas opções de luxo: uma cravejada com 500 cristais Swarovski e outra como uma edição especial da Lamborghini. Cada uma custa quase 10,5 mil euros (R$ 38,7 mil). Fibra de carbono é resistente à oxidação (Foto: Lamiflex) Na realidade, uma versão em aço pesaria o mesmo que aquela em fibra de carbono. Mas este último material parece oferecer mais vantagens. Uma delas é a resistência à oxidação pela maresia, o que torna o modelo ideal para quem mora no litoral. Mas será que uma bicicleta como essa vai nos motivar a fazer mais exercícios? Bem, no mínimo, trata-se de um design bonito demais para servir como cabide. David K. Gibson/BBC