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Facebook briga por Internet grátis na Índia

Facebook: Governo indiano paralisou o plano Free Basics, que oferece serviços de internet reduzida em telefones móveis sem custos. <= Foto Josh Edelson/AFP A Índia se tornou um campo de batalha sobre o direito de acesso à internet sem restrições, com start-ups de tecnologia locais se unindo à linha de frente contra o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e seu plano para a implantação de Internet grátis para massas no país. O governo indiano ordenou que o plano “Free Basics” do Facebook seja colocado em espera enquanto decide o que fazer. O programa, lançado em cerca de três dezenas de países em desenvolvimento, oferece serviços de Internet reduzida em telefones móveis, junto com o acesso ao Facebook e seu serviço de mensagens, sem custos. Mas críticos dizem que o programa, lançado há 10 meses na Índia, em colaboração com o operador Reliance Communications, viola os princípios da neutralidade da rede, o conceito de que todos os sites na Internet são tratados de forma igual. Ele colocaria fornecedores de conteúdos pequenos e start-ups que não participam dela em desvantagem, dizem. “A Índia é um caso de teste para uma empresa como o Facebook e o que acontece aqui afetará a implantação desse serviço em outros países menores, onde talvez não haja tanta consciência no momento”, disse Mishi Choudhary, um advogado de Nova York que trabalha com tecnologia e questões jurídicas ligadas a Internet. Também em jogo está a ambição do Facebook de se expandir em seu maior mercado fora dos Estados Unidos. Apenas 252 milhões dos 1,3 bilhão de indianos têm acesso à Internet, o que configura o país como um mercado em crescimento para as empresas, incluindo Google e Facebook. Fonte: Reuters/Exame

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Fórum de Davos – Brasil passa de vidraça a estilingue

O Brasil, zil,zil, que nas outras edições do Fórum Econômico Mundial foi saco de pancada dos países desenvolvidos. agora, em Davos, passa a ser cortejado como se fosse a “última Coca Cola do deserto”. Na matéria abaixo, fica claro que, tirando os catastrofistas contumazes e os oposicionistas empedernidos, que torcem pelo pior, a política econômica herdado de FHC e incrementada pelo governo Lula começa a dar frutos. da Folha de São Paulo Maria Cristina Frias – Enviada especial a Davos José Sergio Gabrielli, o presidente da Petrobras, foi escolhido por seus pares das empresas do ramo para presidir a “Cúpula da Energia”, que faz anualmente seu encontro em Davos. Passará, pois, a coordenar as reuniões do grupo, que conta com as grandes petrolíferas do planeta, estatais ou privadas. A escolha de Gabrielli é uma óbvia homenagem à empresa que preside, especialmente em foco depois das descobertas no pré-sal. Mas é também um homenagem ao Brasil, que, neste ano, no encontro do Fórum Econômico Mundial, passou nitidamente da velha condição de vidraça para a de estilingue. Tanto é assim que Ricardo Villela Marino, executivo-chefe para a América Latina do banco Itaú e eleito um dos jovens líderes globais deste ano pelo Fórum, estufou o peito para dizer que “o Brasil e os bancos brasileiros não são parte do problema, são parte da solução”, sendo o mal, como é óbvio, a crise. Marino lembrou os “bilhões” despejados pelo mundo rico para evitar a quebra de seus bancos e emendou: “Nada disso aconteceu no Brasil”. Logo depois, Gabrielli tomou a palavra para fazer outra comparação representativa da troca de vidraça por estilingue. Afirmou que não era só no setor bancário que o Brasil tinha algo a ensinar ao mundo rico. “Também em matéria de política fiscal sadia estamos melhor que os Estados Unidos” [cujo déficit cresce a cada hora]. O bordão “política fiscal sadia” foi usado pelo mundo rico anos a fio para passar sermões em empresários e autoridades brasileiros. Que Gabrielli o use agora tem sabor de vingança. Na sua vez, o chanceler Celso Amorim lembrou, por exemplo, dos US$ 20 bilhões que as empresas brasileiras investiram no exterior, quando, em anos anteriores, empresários e autoridades brasileiras usavam Davos para uma espécie de passada de chapéu, implorando por investimentos externos.

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Crise Mundial – As demissões nas empresas pelo Mundo: Caterpillar, Pfizer, Phillips, ING, Corus e General Motors

Diante da crise econômica global e na tentativa de reduzir os custos, empresas nos EUA, Europa e Japão anunciadas nesta segunda-feira (26) anunciaram dezenas de milhares de demissões. Somente as demissões divulgadas hoje somam mais de 61 mil empregos. Entretanto, considerada uma compilação do efeito no emprego em montadoras japonesas divulgada hoje, o número pode atingir 86 mil. Pela manhã, a agência de notícias japonesa Jiji Press informou que as 12 maiores montadoras do Japão esperam cortar 25 mil empregos no atual ano fiscal, que termina em 31 de março. No Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) anunciou nesta segunda-feira que, no estado, cerca de 130 mil postos de trabalho foram fechados no setor industrial no mês de dezembro. Todos os segmentos demitiram. Veja abaixo as empresas que anunciaram demissões nesta segunda-feira: Caterpillar O maior corte foi anunciado pela fabricante de maquinários agrícolas e de construção Caterpillar. Diante de lucros menores, a empresa prevê um corte de 20 mil empregos em todo o mundo – procurada pelo G1, a companhia não informou se essa redução afetará o mercado brasileiro. A Caterpillar encerrou o quarto trimestre de 2008 com lucro líquido de US$ 661 milhões (US$ 1,08 por ação), o que representa uma queda de 32,2% em relação ao mesmo período de 2007, quando o ganho líquido somou US$ 975 milhões (US$ 1,50 por ação). Pfizer Ao anunciar a compra da rival Wyeth por US$ 68 bilhões, a empresa farmacêutica Pfizer divulgou que deve fazer um corte de 10% em seu quadro de funcionários, o que pode representar cerca de 8 mil demissões na companhia. A Pfizer, com sede em Nova York, também anunciou seus resultados correspondentes ao ano passado, no qual obteve lucro de US$ 8,104 bilhões – número parecido com o de 2007. No quarto trimestre de 2008, entretanto, a lucratividade despencou 90%, segundo a companhia. Phillips A gigante holandesa da eletrônica Philips anunciou que demitirá 6 mil pessoas em todo o mundo em 2009 em consequência da crise econômica mundial que afeta os resultados da empresa. Esta reestruturação deve permitir ao grupo economizar 400 milhões de euros ao ano a partir do segundo semestre de 2009. A Philips registrou prejuízo líquido de 186 milhões de euros (242 milhões de dólares) em 2008, depois de perdas de 1,47 bilhão de euros no quarto trimestre. ING O grupo holandês de banco e seguros ING anunciou que demitirá 7 mil funcionários em todo o mundo em 2009, como parte de um plano de corte de gastos de um bilhão de euros. O grupo financeiro, que teve prejuízo de 1 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhões) em 2008, informou também que recorrerá a garantias de empréstimos de 22 bilhões de euros concedidas pelo governo da Holanda para seu portfólio de empréstimos com problemas. Corus A indiana Corus, segunda maior empresa siderúrgica na Europa, anunciou um plano para cortar 3.500 empregados no mundo, dos quais 2.500 na Grã-Bretanha. A siderúrgica, propriedade da indiana Tata Steel, indicou que o corte é resultado da crise na indústria do aço. Outras empresas A operadora de telefonia americana Sprint Nextel anunciou nesta medidas de economias no primeiro trimestre, que incluem a demissão de 8 mil empregados, ou seja, quase 14% de seu quadro de funcionários no mundo. A empresa especializada em materiais e produtos de construção Home Depot anunciou o corte de 7 mil empregos, quase 2% de seus efetivos no mundo, depois de fechar suas lojas de móveis de luxo, as Expo, e de reestruturar sua logística. A General Motors (GM) anunciou a demissão de mais duas mil pessoas no segundo trimestre e o fechamento por uma semana, ou mais, de 14 das 24 unidades de montagem na América do Norte, durante o segundo e o terceiro trimestres. do G1

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