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WhatsApp salva os arrependidos

WhatsApp finalmente deixa arrependidos apagarem mensagens Após envio, usuários têm sete minutos para eliminar textos errôneos ou indesejados. O anúncio feito há um ano finalmente se torna realidade. O aplicativo de mensagens WhatsApp introduziu uma nova função que permite eliminar de forma permanente as mensagens enviadas, desde que isso seja feito até sete minutos após o envio. Para ter acesso ao recurso, é preciso baixar a última versão do app, que está sendo implementada aos poucos entre os usuários de Android, iOS e Windows Phone. Os destinatários das mensagens também precisam ter a última versão.  A funcionalidade permite que os usuários apaguem mensagens enviadas para uma conversa individual ou em grupo, impedindo que os demais membros leiam seu conteúdo. As instruções para aplicar o novo recurso são detalhadas na seção de perguntas frequentes da página do WhatsApp (FAQ). Ela é especialmente útil quando a pessoa envia uma mensagem para o grupo incorreto ou se a mensagem enviada contém erros. Estes são os passos 1. Abra o WhatsApp e vá até a conversa com a mensagem que você quer apagar. 2. Toque e segure a mensagem. Opcionalmente, toque em mais mensagens para apagar várias mensagens de uma vez. 3. Toque em Apagar na parte superior da tela > Apagar para todos Os usuários só poderão apagar as mensagens até sete minutos após o envio. Os textos eliminados desaparecerão, mas o destinatário verá o seguinte aviso: “Esta mensagem foi apagada”. Um último recado importante para os impacientes: você não será notificado se a sua mensagem não for eliminada com sucesso. Deverá confiar em sua própria perícia, esperar que tenha feito tudo certo e cruzar os dedos.

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Facebook e páginas pagas

Facebook estuda mostrar só o conteúdo das páginas que pagarem Rede social cogita criar um mural para os contatos e outro para o conteúdo das páginas O Facebook acha isso normal. No Vale do Silício, qualquer experimento é por tentativa e erro. Testar, ver reações e tomar decisões a partir dos dados. Entre os editores dos meios de comunicação, a mais nova ideia da rede social está causando um grande reboliço. Os usuários do Sri Lanka, Bolívia, Eslováquia, Sérvia, Guatemala e Camboja já deixaram de ver em suas capas o conteúdo compartilhado por páginas, a modalidade usada pelos meios de comunicação para difundir seus links noticiosos. Aparecem apenas as postagens dos seus contatos. Desse modo, o conteúdo das páginas só se mistura com o dos perfis pessoais se o interessado pagar. Até agora o Facebook intercalava ambos, embora dê um maior impulso para quem investe em publicidade segmentada, buscando perfis específicos. Adam Mosseri, responsável pelo News Feed, a zona de conteúdo onde aparecem tanto as notícias como os conteúdos dos usuários, enviou uma mensagem acalmando os ânimos: “Sempre escutamos a nossa comunidade com a intenção de melhorar. As pessoas nos dizem que gostariam de ver de maneira mais simples o que seus familiares e amigos compartilham. Assim, estamos testando um espaço dedicado à família e amigos e outro, à parte, chamado Explore, para as mensagens das páginas. A finalidade destes testes é entender se as pessoas preferem um espaço separado. Vamos escutar o que dizem para ver se iremos adiante. Não há um plano para ir além disso nesses países ou para cobrar das páginas para ter mais visibilidade na capa ou no Explore. Infelizmente, muitos, erroneamente, interpretaram mal. Mas não é essa a nossa intenção”. Os editores dos países afetados foram os primeiros a dispararem o alarme. O Facebook, junto com as visitas geradas pelos buscadores, é a principal fonte de tráfego para os meios de comunicação no mundo todo. Uma redução tão drástica nas visitas põe em xeque parte do modelo de negócio dos veículos na Internet. Só na Eslováquia, 60 sites noticiosos viram seu tráfego cair em até um terço. Filip Struhárik, editor do Denník N, um jornal de Bratislava, compartilhou a situação em seu blog: “A maior queda de alcance orgânico que já experimentamos”. A medida, que surpreendeu os editores dos veículos de comunicação, já era cogitada havia mais de um ano por parte da rede social. Por Rosa Jimenez Cano

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Tecnologia – 5G

5G, a tecnologia que mudará nossa rotina e nosso bolso. Os avanços do 5G em um stand do MWC 2017 de Barcelona J. LAGO AFP/GETTY Nova geração da telefonia celular terá um grande impacto sobre o crescimento econômico.Quando as empresas de telecomunicações ainda não completaram a instalação do sistema 4G em todo o seu território, acaba sendo complicado ter uma ideia de que em breve nossos celulares funcionarão de forma mais rápida e eficiente graças ao 5G, a quinta geração da telefonia móvel.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] No mundo todo, teve início uma corrida – por enquanto liderada por países asiáticos e os EUA – pela primazia no uso dessa tecnologia, a qual, pela primeira vez, revolucionará não só as comunicações, mas também o entorno tecnológico como um todo e até os sistemas de produção. É que o 5G não irá mudar apenas o cotidiano de milhões de usuários, e as implicações econômicas para as empresas ainda são difíceis de avaliar. A seguir, algumas explicações sobre o que é o 5G, seu estado de desenvolvimento atual e suas consequências econômicas: O que é o 5G? O 5G, ou quinta geração, é o novo padrão de banda larga sem fio que proporcionará maiores velocidades, cobertura e recursos que o atual LTE-4G. Que velocidade alcançará? As conexões 5G serão 100 vezes mais rápidas (embora em laboratórios sejam obtidas velocidades até 250 vezes superiores), com velocidades médias de 20 Gbps (gigabits por segundo). Isso significa que o download será mais rápido inclusive que as atuais redes fixas de fibra óptica. Um filme de 1GB, por exemplo, poderá ser baixado em menos de 10 segundos. Que é latência, e por que é fundamental? Mais que a velocidade de upload e download, a principal melhora introduzida com o 5G é a redução da latência. Trata-se do tempo de resposta de um aparelho entre receber o sinal e executar uma ordem. Quanto mais baixa, mais rápida será a reação do aparelho que acionemos à distância, seja um carro autoguiado ou uma videoconferência. No 4G, esse delay é de 10 milissegundos; o 5G o reduz a um milissegundo. Por que o 5G é importante para a Internet das coisas? Graças à redução da latência, será possível aprimorar a chamada Internet das Coisas (IoT, pela sigla em inglês), um mundo no qual tudo, e não apenas celulares e computadores, estarão conectados – isso inclui carros, eletrodomésticos e aparelhos vestíveis. Atualmente, há sete bilhões de dispositivos conectados à Internet. A previsão para 2025, com a IoT generalizada, é de 100 bilhões de aparelhos conectados, segundo a Huawei. E os carros autônomos? Se há algo para que o 5G é fundamental é para que os carros autônomos funcionem com segurança, porque cada veículo desses precisará processar vários terabytes de dados por dia. Diversos sensores (câmeras, sistemas Lidar e radares) recebem permanentemente informação sobre o entorno que cerca o veículo e precisam processá-la e reagir em questão de milissegundos, seja para esquivar um pedestre que atravessa a rua no lugar errado ou reconhecer uma placa de “pare” ou semáforo. Que outras vantagens o 5G oferece sobre a rede atual? O 5G permite aproveitar com mais eficiência a banda de frequências e multiplicar por 100 o número de dispositivos conectados. Também reduz em 90% de consumo de energia da rede, permitindo que as baterias de aparelhos como alarmes e sensores durem até 10 anos. Quais são os países mais avançados? Em geral, os países mais avançados da Ásia, como Coreia do Sul, Japão e Cingapura, e os Estados Unidos estão muito à frente dos europeus. A operadora coreana KT Telecom espera lançar a primeira oferta comercial 5G do mundo em 2018, depois de testá-la nos Jogos Olímpicos de Inverno da cidade de Pyeongchang. As norte-americanas AT&T e Verizon farão testes-piloto pré-comerciais no final de 2018, e as japonesas NTT DoCoMo e KDD esperam usar os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 como plataforma de lançamento. Um relatório da consultora Juniper Research estima que o número de conexões 5G deve chegar a 1 bilhão em 2025, um terço delas nos Estados Unidos, e 55% nos Estados Unidos, China e Japão. 5G no Brasil – De acordo com o ministério da Ciência e Tecnologia, o País firmou um acordo com a União Europeia, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a China para participar das tomadas de decisão sobre o funcionamento da tecnologia 5G no mundo, desde a pesquisa até a padronização e a implementação da plataforma. O prazo para que os usuários brasileiros usufruam desta tecnologia, no entanto, é longo. Em entrevista à Reuters, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, afirmou que os leilões de licitação para que a tecnologia seja operada acontecerão após 2020. Que setores produtivos terão maiores avanços? O 5G será uma tecnologia fundamental para a digitalização industrial ao gerar e fomentar casos de uso como fabricação robotizada e inteligente, jogos e entretenimento imersivos, direção autônoma, cirurgia remota, vídeo de ultra-alta definição (UHD), automatização de processos industriais, segundo a Ericsson e a Huawei, os principais desenvolvedores de redes 5G. Qual será o impacto sobre a riqueza e o emprego? A Comissão Europeia estima que a instalação do 5G implicará um investimento de 56 bilhões de euros em 2020, que terá um impacto de 141 bilhões de euros sobre a criação de riqueza, além de criar 2,3 milhões de empregos. Nos Estados Unidos, a instalação do 5G nas smart cities poderia criar até 3 milhões de empregos e aumentar o PIB em 500 bilhões de dólares. ElPais

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Stratolaunch o maior avião do mundo

Maior avião do mundo sai à pista O Stratolaunch, fora do hangar no deserto de Mojave. APRIL KELLER AFP O Stratolaunch, do cofundador da Microsoft Paul Allen, foi projetado para colocar foguetes em órbita O avião Stratolaunch, uma gigantesca aeronave de duas cabines e uma asa de 117 metros de envergadura, criado para colocar foguetes em órbita, saiu na quarta-feira, dia 31 de maio, pela primeira vez do hangar onde está sendo montado no deserto de Mojave (Califórnia) para seus primeiros testes.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O maior equipamento voador já construído é um projeto da companhia Stratolaunch Systems, do multimilionário filantropo e cofundador da Microsoft Paul Allen. O lançamento de teste está previsto para 2019. O maior avião do mundo é formado por dois corpos, unidos por sua asa de 117 metros — mais do que o comprimento de um campo de futebol profissional —, mede 72 metros da ponta à cauda e sua altura máxima é de 15 metros na cauda. Tem seis motores como os usados por um Boeing 747 e pesa 227 toneladas. Foi criado para carregar foguetes e satélites a baixas órbitas da Terra, desde que a carga não pese mais de 590 toneladas. O aspecto é de um catamarã aéreo. O avião se desloca por terra graças a suas 28 rodas, com as quais terá de percorrer e tomar velocidade de decolagem durante os 3,6 quilômetros de pista de que vai precisar para alçar voo, diante dos dois quilômetros necessários para um avião comercial convencional. Já no ar, o plano consiste em subir até uma altitude máxima de 10,6 quilômetros, colocar a carga em órbita e voltar. “Isso marca o fim da fase inicial de construção da aeronave e o início da fase de testes em terra (…): motores e taxiamento [deslocamento pela pista] antes do primeiro voo”, afirmou Jean Floyd, presidente da empresa, em um comunicado em função do início da fase de teses. “O Stratolaunch está em vias de realizar seu primeiro teste de lançamento [ao espaço] em 2019”, afirmou Floyd. O plano é colocar em órbita um foguete Pegasus XL, usado normalmente para transportar satélites. O foguete iria para decolagem no meio das duas fuselagens do avião gigantesco. “Isso marca um passo histórico em nosso trabalho para alcançar a visão de Paul G. Allen de dar acesso à órbita baixa da Terra”, acrescentou o executivo. O comunicado da empresa anuncia que nos próximos meses “começarão os testes de terra e voo” nas pistas do Mojave. O objetivo é fazer a primeira demonstração de lançamento em 2019. Com dados do El Pais

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Aécio Neves – Eleições 2018 e a ruína do império de um político

Como o império político de Aécio ruiu em Minas Gerais Aécio: de presidenciável aclamado a rejeitado no próprio estado. REUTERS Traições, alianças rompidas, censura e crise econômica minaram hegemonia local do ex-governador.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Há quatro anos, o maior líder político mineiro das últimas duas décadas dava sua primeira cartada para lançar-se à tão sonhada Presidência da República. Aécio Neves acabava de ser eleito presidente nacional do PSDB, com quase 100% dos votos. O ato simbólico de largada para assumir a cadeira que o avô Tancredo Neves esteve prestes a ocupar no período da redemocratização encobria, no entanto, a incipiente perda de força do tucano em seu reduto eleitoral. A gravação de Joesley Batista, que flagra Aécio pedindo propina de 2 milhões de reais, é apenas o golpe de misericórdia sobre o corroído capital político que restava ao ex-presidenciável depois de ter sido engolido pelas delações da Odebrecht na Operação Lava Jato. Desde que iniciou o primeiro mandato como governador, em 2003, o neto de Tancredo adotou um perfil distinto do avô, que notabilizou-se pela liderança personalista. Embora tentasse se vender como estadista, Aécio tinha como virtude a repartição do poder em diversas frentes, sobretudo no interior de Minas Gerais. “Aécio é um facilitador, nunca foi protagonista”, afirma o cientista político Rudá Ricci. Com maioria na Assembleia Legislativa e o controle do orçamento, o governador conseguia direcionar recursos para núcleos sob sua influência no estado, que reuniam não só a base aliada, mas também políticos identificados com o governo federal. A afinidade com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não demonstrava puramente o estilo pacificador, mas também uma estratégia para ampliar seu campo de atuação. “O aecismo, que se formou em torno de um quebra-cabeça, tinha a capacidade de aglutinar forças antagônicas. Dava poder a partidos de oposição e conciliava famílias rivais pelo interior. Depois de sua experiência como deputado federal, Aécio levou a pequena política do baixo clero do Congresso para o estado. Essa estrutura lhe garantiu por muitos anos um status de intocável”, analisa Ricci. A favor do tucano também pesava a juventude e a projeção nacional que ganhara como presidente da Câmara dos Deputados. “Depois de Tancredo, Aécio foi o primeiro representante do executivo mineiro com envergadura de presidenciável”, diz Bruno Reis, professor de ciências políticas da Universidade Federal de Minas Gerais. “Ele simbolizava as pretensões da elite e dos setores econômicos.” Para consolidar sua força, a verve aglutinadora de Aécio alcançou proezas que o conduziram ao pedestal de um semideus. Primeiro, uniu PSDB e PT para emplacar o desconhecido Márcio Lacerda, do PSB, na prefeitura de Belo Horizonte. Em seguida, garantiu a eleição de Antonio Anastasia, sem nenhum lastro na política, como seu sucessor no governo enquanto se lançava ao Senado. A esta altura, ele já havia protagonizado os fenômenos “Lulécio” e “Dilmécio”, em que vários prefeitos do interior apoiavam o PSDB no estado e, ao mesmo tempo, o PT, no plano nacional. As seguidas mostras de domínio nas entranhas mineiras o deixaram confiante para resgatar o ex-ministro Pimenta da Veiga do ostracismo e escolhê-lo para a sucessão de Anastasia em 2014. Segundo antigos aliados, esse teria sido o erro capital de sua trajetória política. A escolha foi vista como uma traição ao deputado federal Marcus Pestana, regente de um importante núcleo eleitoral na Zona da Mata mineira e candidato natural ao governo. “O Aécio não traiu somente o Marcus Pestana, mas toda a rede que ele liderava no interior, que foi rapidamente desarticulada. Na campanha, havia prefeitos ligados ao Pestana posando para fotos com o Fernando Pimentel [candidato do PT que acabou superando Pimenta da Veiga no primeiro turno]. Foi um erro grosseiro de cálculo político”, afirma Ricci. Para Bruno Reis, “as conquistas que obteve em Minas subiram um pouco à cabeça de Aécio, que cedeu à tentação de tirar um nome do bolso do colete para se manter influente no governo”. Não bastassem o esfacelamento da base no interior, o fracasso com Pimenta da Veiga e as humilhantes derrotas nos dois turnos em Minas Gerais para Dilma Rousseff na disputa presidencial, o senador teve de lidar com o acirramento da crise econômica que, ainda no governo de Anastasia, havia iniciado o processo de deterioração do aecismo. Em pouco mais de uma década à frente do executivo, a administração que propalava o famoso “choque de gestão” fez de Minas o segundo estado mais endividado do país e perdeu o fôlego para investimentos em áreas-chave como saúde, segurança e educação. “O modelo do Aécio se restringia às relações econômicas e negligenciava as políticas. A partir do momento em que se fecha a torneira e o dinheiro acaba, essa estrutura não se sustenta mais”, avalia Ricci. Do Congresso, em meio à guerra declarada com o PT e a concentração de esforços para derrubar Dilma, Aécio tampouco conseguia atender às demandas estaduais com emendas parlamentares, o que desagradava ainda mais os apoiadores que seguiam ao seu lado após a derrota. “Aécio sempre foi um insider da política, de postura centrista”, diz Reis. “Ao partir para o ataque contra o PT, ele saiu de seu hábitat e fez do impeachment a última cartada pela presidência. Mas, como tinha retaguarda vulnerável, acabou se expondo demais.” Nesse ponto, a corrida presidencial deixou feridas jamais escancaradas em seu berço eleitoral. Contando com a mão de ferro da irmã Andréa Neves, que desempenhou o papel informal de articuladora política durante o governo, Aécio domava a grande imprensa mineira de acordo com seus interesses. Tinha relacionamento próximo com proprietários de meios de comunicação, como Flávio Jacques Carneiro, antigo dono do jornal Hoje em Dia, que, segundo delação de Joesley Batista, teria se reunido com o empresário para tratar de propinas destinadas à campanha do tucano. O bom trânsito na imprensa do estado, historicamente alinhada a governos de diferentes orientações partidárias, somado à dependência das verbas de publicidade estatal, construiu uma blindagem praticamente impenetrável em torno de Aécio. Vários jornalistas mineiros despedidos durante a proeminência do aecismo atribuem

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Tecnologia: Brasil e Espanha conectatos por cabo submarino

Cabo submarino comunicará o Brasil e a Espanha sem passar pelos ouvidos dos EUA. Instalação do cabo submarino. O consórcio hispano-brasileiro Ellalink instalará mais de 10.000 quilômetros de fibra ótica. A Península Ibérica está 60 quilômetros mais perto de Fortaleza do que de Miami. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Esse dado, desconhecido para a maioria das pessoas e salientado por Alfonso Gajate, presidente da companhia espanhola Eulalink, ilustra como é absurdo que oito dos nove cabos submarinos que unem a América do Sul à Europa passem pelos Estados Unidos (com 99% do tráfego), e só um, já obsoleto e saturado, utilize a rota mais curta. Para reverter esta situação, incompatível com o volume de relações entre a América do Sul e a Europa, o presidente do Governo (primeiro-ministro) espanhol, Mariano Rajoy, e o ministro brasileiro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, apresentaram nesta segunda-feira em São Paulo o projeto Ellalink, um cabo submarino com quatro pares de fibra óptica que em 2018 ligará o Brasil à Europa, passando por Sines (Portugal) e Madri. Será um cabo “neutro” – ou seja, disponível para qualquer operador – e de grande capacidade, nada menos que 72 Tbps (terabits por segundo), sete vezes mais que a informação que a América Latina transmite atualmente para o resto do mundo. Além disso, estará submetido às leis de proteção da privacidade do Brasil e da Europa, muito mais rigorosas que as dos EUA, acrescentou Gajate. Ou seja, a informação que circular por esse cabo não ficará exposta ao escrutínio do Grande Irmão norte-americano, como ocorre com os cabos que atualmente passam pela América do Norte. “Ganharemos em capacidade, em velocidade e em confidencialidade”, disse Rajoy, destacando o “enorme valor estratégico” do projeto. Com uma extensão de mais de 10.000 quilômetros, o cabo será fornecido pela empresa Alcatel Submarines Networks (ASN), que ganhou a licitação do contrato, subvencionado pela União Europeia em 25 milhões de euros (85,5 milhões de reais) e administrado pelo consórcio hispano-brasileiro Ellalink, criado em 2015 pela Eulalink e a Telebras. Inicialmente ligará São Paulo a Madri, passando por Cabo Verde, Canárias, Madeira e Lisboa, mas o objetivo é que a rede não se limite ao Brasil, estendendo-se por toda a América do Sul, e que futuramente se conecte ao grande telescópio LSST, que rastreará o universo a partir do Chile. ElPais

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União Européia: ‘Italexit’, o novo desafio europeu

Às vésperas do aniversário do tratado europeu, cresce o discurso eurocético na Itália, pelas mãos do Movimento 5 Estrelas e da Liga Norte O comediante Beppe Grillo, líder do Movimento 5 Estrelas, na terça-feira. ANGELO CARCONI AP Roma celebra neste sábado o aniversário dos tratados que deram origem à União Europeia, 60 anos atrás.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Porém, a sensação que domina a cidade que os viu nascer é que a Itáliapode ser o próximo laboratório antieuropeista. A falta de respostas à imigração maciça, o crescimento do populismo, o empobrecimento da classe média e a saudade daquele instrumento mágico que permitia desvalorizar a lira e potencializar as exportações dos produtos made in Italy despertaram certa nostalgia. Isso, somado a declarações como a do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, sobre os países do sul e o suposto esbanjamento de ajudas públicas, fizeram os adeptos da causa aumentarem. Falar do Italexit ainda é exagerado, e a grande indústria italiana leva as mãos na cabeça ao ouvir sobre isso. Mas há um dado irrefutável: o Movimento 5 Estrelas (M5S), que promete convocar um referendo para decidir a continuidade da Itália na moeda única caso esse partido ganhe as eleições, e a Liga Norte de Matteo Salvini, abertamente contrária a continuar no clube dos 28 países da UE, somam ao redor de 45% de votos, segundo todas as pesquisas. A formação de Beppe Grillo, que já abre sete pontos de vantagem sobre o Partido Democrático, de Matteo Renzi, não quer nem ouvir falar de alianças pós-eleitorais nesse sentido, mas, se ganhar a eleição – algo que neste momento ninguém descarta –, precisará do apoio de uma bancada parlamentar forte para convocar um referendo e reformar a lei que impede a Itália de modificar tratados internacionais. E, de um lado e de outro, só encontrará Salvini. O partido de Grillo, líder nas pesquisas, convocará um referendo sobre a saída do euro se vier a governar Por enquanto, às vésperas da celebração deste sábado, o M5S mobilizou seu ideário europeu. Luigi di Maio, 30 anos, candidato mais bem situado para disputar o cargo de primeiro-ministro nas próximas eleições, apresentou nesta quinta um dossiê de oito páginas sobre a reforma da UE, chamado Nossa Europa, e insistiu em sua vontade de que “os cidadãos decidam em referendo se querem que a Itália continue no euro”. As pesquisas, como noticiou a Reuters nesta quinta-feira, falam de um aumento do sentimento antieuropeu na Itália, mas não o suficiente para pensar numa hipotética vitória do não. “O euro não é democrático, porque não se pode sair dele. Queremos que haja normas que permitam aos países saírem democraticamente. E que não haja cláusulas que obriguem os países a entrarem na união monetária só por entrarem na união política”, argumentou Di Maio, cuja agremiação integra em Bruxelas o mesmo grupo dos eurocéticos britânicos do partido Ukip. O banco de investimentos Mediobanca minimiza o assunto, mas adverte que a janela de oportunidade para o ‘Italexit’ já passou Motivos? A austera política fiscal imposta pela UE. Também a perda de competitividade das pequenas e médias empresas – no final de 2016, fechavam 400 por dia –, e assuntos mais insólitos, como as sanções à Rússia, que o M5S e a Liga Norte consideram um tiro no pé da economia italiana. As objeções à UE se estendem à política migratória – “a Itália e outros países de primeiro ingresso não podem ser o campo de refugiados da Europa”, diz o dossiê do M5S – e à falta de solidariedade em questões sociais. Embora a saída da moeda única e a economia vintage sugerida permitam recuperar uma política fiscal própria, seria complicado encontrar, fora do regaço europeu, financiamento para a dívida pública, hoje em 120% do PIB. “As taxas de juros que pagaríamos para nos financiar numa divisa menos forte seriam muito mais elevadas e forçariam a política fiscal”, observa Giorgio di Giorgio, professor de Política Monetária na universidade LUISS. A saída do euro aumentaria a inflação e provocaria uma forte perda de poder aquisitivo, mais evidente em produtos importados ou em viagens, “isso que os italianos tanto gostam”, recorda o economista. Vozes como a do banco de investimentos Mediobanca, que em janeiro lançou uma análise sobre os custos da saída, reduzem o dramatismo dessa medida, mas apontam que a janela de oportunidade já passou, por causa da instável estrutura da dívida italiana. Todos os partidos concordam que só haverá eleições na Itália em 2018. Um período em que a França e a Alemanha ditarão uma tendência que determinará se realmente o Italexit pode ser a nova palavra da moda. BLINDADA, ROMA CELEBRA O ANIVERSÁRIO EUROPEU Os atentados de Londres e a convocação de grandes manifestações contra as políticas da União Europeia despertaram todos os temores em Roma. Tanto nesta sexta-feira como no sábado, dia da comemoração do 60º aniversário dos Tratados de Roma, o centro da capital italiana estará completamente blindado por mais de 5.000 agentes. A polícia está especialmente atenta ao protesto do Eurostop, para o qual virão 50 ônibus com manifestantes de toda a Itália. O papa Francisco receberá na tarde desta sexta os líderes dos países membros da UE e os máximos representantes das instituições europeias. Conforme já ocorreu em outras vezes, espera-se que o Pontífice faça algum comentário sobre a falta de uma política comum em assuntos graves como a crise humanitária dos refugiados. ElPais

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WhatsApp anuncia vídeos curtos no perfil e se aproxima do Snapchat

Aplicativo pretende voltar às origens, quando sua aposta era informar o status do usuário. WhatsApp incorpora vídeos aos perfis dos usuários. O aplicativo de mensagens WhatsApppossibilitará a inclusão vídeos curtos nos perfis dos usuários, com os quais cada pessoa pode enriquecer o seu status. Em vez de “No trabalho” ou “No cinema”, o usuário poderá agregar, já a partir desta segunda-feira, um vídeo ou GIF que melhor defina sua situação em cada momento, com o detalhe de que esse vídeo desaparecerá automaticamente em 24 horas. Impossível não pensar no Snapchat, ao qual o Facebook parece não querer dar sossego. Primeiro foi o Instagram com o Stories, depois o próprio Facebook. Agora é a vez do WhatsApp, com o status.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] No entanto, seus criadores negam qualquer semelhança com os competidores. Jan Koum, CEO e cofundador do WhatsApp, explica no blog oficial da empresa as motivações que existem por trás dessa importante mudança. E conclui que, na verdade, trata-se de voltar às origens. Koum recorda que o app, quando nasceu, mostrava somente o status dos usuários aos amigos. Depois evoluiu para o serviço de mensagens que todos conhecemos. Por que é importante a incorporação de vídeos curtos? Por um lado, os usuários contarão com um alicerce adicional para entrar no aplicativo e repassar as novidades dos status de seus contatos (esse uso é a chave do sucesso do Snapchat). Por outro lado, abre um campo para o Facebook monetizar de alguma forma o serviço no futuro. É preciso destacar também que o WhatsApp melhora notavelmente o que o Snapchat oferece, já que esses vídeos serão criptografados de ponta a ponta do serviço, uma carência do popular app de vídeos curtos que tem sido alvo de duras críticas. O lançamento da atualização coincide com o oitavo aniversário do WhatsApp, concebido em 24 de fevereiro de 2009. A nova função estará disponível a partir desta segunda-feira, tanto em dispositivos Android como no iPhone.

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Internet: Uma conexão 100 vezes mais rápida do que o wi-fi

A tecnologia li-fi, que utiliza a luz direta para transmitir dados, oferece umas conexões mais eficientes e seguras Um frigorífico que avisa a data de validade dos alimentos e uma escova de dentes que alerta sobre qualquer pequena cárie e marca automaticamente uma consulta ao dentista. Em 2023, calcula-se que existirão 22 milhões de dispositivos conectados à rede que revolucionarão a relação entre os objetos e as pessoas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) o chamou de “internet das coisas”. Seu desenvolvimento, entretanto, se choca com a saturação do espectro de radiofrequência das redes wi-fi. A popularização do uso de dispositivos permanentemente conectados obrigou a busca de novas soluções. Uma conexão 100 vezes mais rápida do que o wi-fi O cientista da Universidade de Edimburgo, Harold Haas, descobriu em 2011 que a luz de um só LED (diodo emissor de luz) era capaz de transmitir mais dados do que uma antena de telefonia. Os testes no laboratório conseguiram uma transferência de arquivos de até 224 gigabits por segundo. Isso significa baixar 18 filmes em um instante. Em 2019 estima-se que o tráfego mundial de dados aumentará até os 24,3 exabytes por mês (24,3 bilhões de gigabytes). O desenvolvimento de conexões por luz direta (também conhecida como li-fi) é somente o começo de uma revolução muito próxima. Resolvida a saturação A principal diferença com o wi-fi é que sendo os dois ondas eletromagnéticas para transportar os dados, o li-fi o faz através da luz visível e não por micro-ondas. Dessa maneira é resolvido o problema da saturação do espectro de radiofrequência que reduz a velocidade das conexões atuais. O obstáculo para a implantação das cidades inteligente já não existiria. Ainda não é comercializado, mas já existem empresas que pretendem colocar no mercado soluções baseadas nessa tecnologia. Arturo Campos Fentanes, diretor da Sisoft, no México, conta por e-mail que já estão na fase de miniaturização de seus protótipos. Essa empresa tem três patentes de modelos de transmissão e comunicação através de diodos LED. “O problema está no hardware dos aparelhos, porque os processadores ainda não são tão rápidos para captar todos os pacotes de dados enviados pela luz visível”, explica. O custo é outra de suas vantagens porque não requer grandes instalações. O preço ficará entre 215 e 3.445 reais, dependendo do tipo de LED e chip. Funciona como um código Morse avançado. Com a instalação de um modulador, qualquer LED seria capaz não só de fornecer luz, como também transmitir dados. Esses moduladores fazem com que a luz acenda e apague milhões de vezes por segundo criando os zeros e uns binários que cifram os dados. A oscilação é imperceptível ao olho humano, mas não para fotodiodos colocados nos celulares e computadores que se encarregarão de captar as mudanças de luz e interpretá-las para transformá-las em informação. Dessa forma, toda a rede de iluminação de uma casa se transformaria assim em um grande roteador com múltiplos pontos de conexão dos gadgets. Isso não significa, porém, o fim do wi-fi. O projeto prevê, em princípio, somente o recebimento de informação (unidirecional), mas os cientistas afirmam que conseguir não só, por exemplo, receber um e-mail como também enviá-lo, seria tão simples como colocar um emissor de luz no dispositivo (bidirecional). A ideia é que os dois sistemas coexistam para conseguir conexões mais eficientes e seguras. E a transmissão de dados por luz direta limita seu raio de ação ao local em que o emissor e o receptor se encontram. Nenhuma pessoa pode interferir no sinal, como é possível fazer através das micro-ondas. Essa ausência de interferências favorece a instalação nos hospitais – na Coreia do Sul existe um projeto para eliminar todo o cabeamento de determinadas máquinas – e nos aviões. As utilidades são tantas quanto a mente possa imaginar. Teste piloto O desenvolvimento desta tecnologia tinha sido paralisado pela impossibilidade de se conseguir, em ambientes reais, uma velocidade de transmissão de dados tão superior à do wi-fi. Nestes últimos meses, no entanto, conseguiu-se implantar com sucesso, de forma piloto, em um escritório. Isso representa um salto qualitativo ao se obter velocidades de um gigabit por segundo. Ou seja, 100 vezes superior à velocidade média oferecida pelo wi-fi. “É um passo muito importante, porque o principal problema que encontramos em ambientes reais são as interferências, como, por exemplo, a luz natural”, comenta Ana García Armada, catedrática de Teoria do Sinal e Comunicações da Universidade Carlos III de Madri. A implantação comercial exige um redesenho de muitos dos equipamentos emissores e receptores existentes, apesar de os cientistas trabalharem para que, por exemplo, a câmera de qualquer smartphone possa servir para decifrar o sinal da luz. As empresas de telecomunicações, como a Vodafone, admitem estar acompanhando com atenção seu progresso para avaliar as vantagens potenciais. UMA GERAÇÃO DE CARROS INTELIGENTES A tecnologia li-fi revolucionará também a forma de circular. Um projeto espanhol está desenvolvendo um protótipo de modulador que dará acesso à internet sem fio por meio dos postes de iluminação pública. “Estamos em uma etapa inicial, mas esperamos que em alguns anos possa ser uma realidade comercial”, afirma a catedrática García Armada, que participa do projeto. A iluminação das rodovias se transformará em uma imensa rede de conexão. Os veículos inteligentes poderão se comunicar entre si por meio dos faróis de LED. Neste caso, ao ter ambos emissores de luz direta, pode-se estabelecer uma interação bidirecional. Entre as funcionalidades estão a de evitar acidentes ao detectar-se automaticamente uma brusca redução de velocidade do veículo que circula à frente. Carlos Santana/ElPaís

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Tecnologia: Pokémon Go é prenúncio irritante de algo importante

Você já ouviu falar no Pokémon Go, certo? Trata-se do novo jogo extremamente viral, enlouquecedor, invasor de privacidade, extraordinariamente alarmante e metafisicamente desestabilizador para dispositivos móveis feito pela Niantic. Pokémon GO: o app pode anunciar uma importante mudança tecnológica. Pode valer US$ 1,8 bilhão ao ano. E pode anunciar uma importante mudança tecnológica. Conceitualmente, o aplicativo é bastante simples. Olhando por meio de seus telefones, os jogadores podem ver personagens Pokémon sobrepostos ao mundo ao redor deles. A ideia é “capturar” as criaturas e perseguir diferentes variedades. As crianças adoram isso. Mas isto não se resume a um jogo: trata-se do uso rudimentar de algo chamado realidade aumentada. Usando câmeras e sensores, uma RA mais sofisticada pode projetar gráficos gerados por computador no campo de visão de um usuário, normalmente por meio de óculos ou visores especializados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] É capaz, também, de mostrar o que o usuário está vendo para colaboradores remotos, que podem, por sua vez, manipular quais gráficos são exibidos. Para a indústria, esta é uma combinação poderosa. Operários estão experimentando capacetes que exibem alertas de segurança e instruções para maquinários. Engenheiros estão recebendo a ajuda de aparelhos para consertar equipamentos. Em vez de lerem manuais técnicos, eles podem utilizar headsets que reconhecem o que estão vendo e indicam o que precisa ser feito. À medida que esses aparelhos evoluírem, os custos cairão, a precisão aumentará, haverá economia de tempo e os ambientes de trabalho se tornarão mais seguros. É provável que a tecnologia se espalhe. A Lockheed Martin está usando RA para montar aviões de combate. Um dia, ela poderá ser útil em hospitais ou em canteiros de obra. O sistema de RA da Microsoft, chamado HoloLens, foi enviado a bordo da Estação Espacial Internacional para que o controle de missão possa ajudar com futuros reparos exibindo anotações no campo de visão de um astronauta. Até mesmo para alguém tecnicamente inepto, a RA poderia simplificar tarefas como montagens de móveis ou trocas de pneus. Em cada um desses casos, o poder da RA é projetar os dados ilimitados do ciberespaço no mundo físico. Isto dará às pessoas mais informações sobre seu ambiente, novas formas de manipulá-lo e um meio novo e promissor de colaboração. Em resumo, transformará as pessoas em ciborgues, mas no bom sentido. Por tudo isso, o Pokémon Go — assim como seu antecessor nas estranhas colisões virtual-físico, o Google Glass — sugere alguns dilemas iminentes. Como tudo na era digital, o jogo certamente minará a privacidade. Como os anunciantes poderiam fazer uso de um equipamento assim? E como evitar que todos vagueiem em meio ao trânsito, que sejam roubados ou que caiam de penhascos? Essas e muitas outras perguntas provavelmente se tornarão mais urgentes quando essa tecnologia emocionante e alarmante decolar. Até lá, desfrutem desse jogo esquisito, fãs de Pokémon. Vocês estão jogando com o futuro. E isto só vai melhorar daqui para frente. Da Bloomberg

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