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Quantos escravos trabalham pra você?

E se eu dissesse que um menino doce e inteligente de 12 anos, recém chegado da Bolívia, mora em uma casa de apenas 90m² no centro de São Paulo com mais 27 pessoas, entre parentes e desconhecidos? Que essa casa velha e úmida mal comporta todas as beliches cobertas com roupas de cama maltrapilhas, porque tem que ceder espaço para colunas babilônicas de tecidos e máquinas de costura? E se eu dissesse que esses 28 trabalham cerca de 13 horas quase ininterruptas por dia, no mesmo lugar em que moram e comem e vão ao banheiro e dormem e acordam e começam tudo outra vez, por R$350,00 mensais? E se eu dissesse ainda que todos os 28, por não terem como pagar pela casa velha e pela comida úmida, contraem dívidas absurdas e infindáveis com o indivíduo que os contratou, e, por isso, tem seus passaportes e pertences apreendidos até que o pagamento venha? E se eu dissesse que quem financia isso tudo é você? Link Youtube | De onde vem esse seu macacão estiloso, brother? Em pleno século 21, enquanto alguns falam de Google Glass e discutem as questões éticas da clonagem terapêutica, os 28 costuram sem parar em instalações insalubres por 4 reais a peça. Essa mesma jaqueta que você comprou por 150 reais ontem na liquidação de verão e correu para chegar em casa, vestir e mostrar para o namorado. Essa jaqueta que você estava procurando, deu a sorte de encontrar e que te caiu como uma luva. Em pleno século 21, aqui, no Brasil, o trabalho escravo não está só na manufatura têxtil. Esse é só o exemplo mais próximo de mim. O trabalho escravo está em todo o país, muito provavelmente na sua cidade, no seu bairro. Nos diversos fornecedores da indústria têxtil, na pecuária, na agricultura, na indústria madeireira, na construção civil, nas carvoarias.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Mas, calma. Você não tem nada a ver com isso. Porque você não sabe, certo? Você não sabia de nada disso. Ou ainda que soubesse, entende que não há o que possa fazer. Claro. Porque você não é o dono da GAP, Cori, da Luigi Bertolli, Emme, Collins, Gregory (…) E não é você quem contrata essas pessoas e as submete a essas condições de trabalho horríveis. E se não for lá, onde é que você vai comprar as suas roupas, não é mesmo? E de que adianta você parar de comprar essas pechinchas incríveis que encontra nas ruas do centro, nas Lojas Marisa, Pernambucanas, C&A, se todo mundo continua comprando? Que diferença vai fazer, não é? Além do mais, aquela bota tinha um ótimo preço, e não te interessa, na verdade, de onde é que ela veio e o que é que foi preciso ser feito para que ela estivesse aí, bonita e confortável no seu pé, certo? Alguém foi mal pago para a sua camiseta custar quinze reais na 25 de Março O bom é que agora você sabe. Vai dormir e acordar sabendo. Vai ter de admitir que sabe, e encarar cada escolha. Sabendo. Que quatro ônibus com 235 trabalhadores em situação análoga a de escravos foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal do Piauí. Que imigrantes de 12 anos de idade trabalham 16 horas por dia para fazer a sua camiseta descolada de gola V da Zara. Que é você quem financia cada uma das 28 máquinas de costura. Não precisa ser um fashionista pródigo. Muito pelo contrário. Você, que não se importa muito com o que veste, e só quando precisa recorre a alguma loja de departamento para comprar uma polo descolada a um bom preço. Você, sempre antenado nas últimas tendências ditadas pelo mundo da moda. E você, que vira e mexe vai até o centro de São Paulo atrás daquelas pechinchas no atacado. Que pega carona com a mãe até a Pernambucanas que é para ver se sai de lá com uma bermuda ou 2 camisetas básicas. Não é fácil lavar as mãos. Se você não sabe de onde é quem vem, muito provavelmente, financia o trabalho escravo. São dois os fatores escancarados e objetivos que mantém o trabalho escravo no país. O motor econômico (que alimenta empregadores inescrupulosos e faz com que você vá até o centro da cidade, compre aquela camiseta bacana por vintão e saia se achando esperto), e a impunidade de crimes contra os direitos humanos. Mas há um terceiro, que penso ser o mais importante guarda-chuva dos maiores problemas da humanidade. A desconexão. Pessoas submetem pessoas à condições de escravidão porque, como você e eu, acham que não tem nada a ver com isso. Link Vídeo | Daniel Goleman fala da sua desconexão Sobre esse processo de “desligamento empático”, não tem como não transcrever um trecho da fala do Daniel Goleman no TED Lateral Thinking, em 2007: “Os objetos que compramos e usamos têm consequências ocultas. Somos todos vítimas passivas do nosso ponto cego coletivo. Nós não notamos. E não notamos que não notamos. Somos indiferentes às consequências ecológicas, de saúde pública, sociais e econômicas das coisas que compramos e usamos. De certa forma, a própria sala é o elefante branco na sala, e nós não vemos. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos aponta para o outro lado.” O assunto daria milhares de outros textos. Hoje, eu só vim aqui para te fazer notar que você não nota. Que existe trabalho escravo. Aos montes. Agora. Não há 150 anos atrás, em período escravocrata. Aqui, no Brasil, não em Zimbábue. Em Goiás, Minas, Santa Catarina. No Brás, em São Paulo – não só naquela fazenda escondida no sul do Pará. Hoje, eu vim aqui para dizer que você tem tudo a ver com isso. E aí? Quantos escravos trabalham para você? por Anna Haddad/blog Papodehomem

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Ainda a PEC do empregado doméstico

Leio algumas feministas argumentando que “empregada domestica e bem coisa de sociedade subdesenvolvida….; “ter empregada domestica…2013?Coisas de gente invalida “. Essas pessoas, assim como os legisladores, parecem não habitar o mundo real. Aliás, os congressistas não terão nenhum problema com a implantação da nova lei, uma vez que seus empregados domésticos – em média 4 – são funcionários do congresso, e portando, pagos com o nosso sofrido dinheirinho. A corja legisladora não mete a mão no bolso para pagar empregados. 1. Empregado doméstico tem em todos os países. Em alguns como diarista, faxineira, enfermeira de idosos, “baby siter”, etc.2. Cozinho muito melhor que a maioria das mulheres que conheço. Mas, meu tempo, e neurônios, são dedicados às atividades outras, sem fazer juízo de valor sobre quaisquer profissões.3. Como é que minha mãe com 93 anos vai cozinhar, se auto cuidar, etc? Com o soldo de viúva de general ela não poderá arcar com as despesas que a legislação passa a exigir. 4. Outra questão é:  quem precisa realmente por ter filho pequeno – falo da trabalhadora comum, que não tem como arcar com pagamento de creche –  e os idosos? 5. Minha família já teve moradias em Orlando e NY, e em ambos os lugares havia faxineira e cozinheira diaristas que vinham preparar congelados. Tenho filhos morando na Irlanda e em Londres, suas mulheres trabalham, e utilizam-se de faxineiras, diaristas para fazer comida congelada. 6. Mais uma vez a classe média se ferra. Somente maganos e a corja política poderão pagar. O restante irá demitir suas empregadas. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tecnologia: Brasil tem falta de 90 mil profissionais de TI

Previsão é de que, mantido o cenário atual, serão 200 mil vagas em aberto até 2013; segmento espera crescer até 13% neste ano. Pelo Menos uma vez por semana, o estudante de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, Marcus Vinicius, recebe nova proposta de emprego. Marcus Vinicius Porteira Lopes, de 21 anos, aluno do segundo ano do curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) trabalha no setor de Tecnologia da Informação (TI) de um banco e pelo menos uma vez por semana é assediado por outras empresas. “São muitas oportunidades e eu ainda estou no segundo ano. E 95% dos meus colegas já estão empregados”, afirma. Esse assédio que Lopes sofre é reflexo de uma realidade que se repete em várias áreas: falta de mão de obra qualificada. “Embora empregue 1,2 milhão de pessoas, pesquisas apontam um déficit de mais de 90 mil profissionais. Mantendo-se o quadro atual, em 2013 serão 200 mil vagas em aberto”, afirma o diretor de educação e de Recursos Humanos da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sergio Sgobbi. “Para alcançar a meta do setor de aumentar em 50% o seu peso no PIB até 2020, é preciso formar mão de obra tecnológica e com conhecimento da língua inglesa para, então, incorporar 750 mil profissionais ao mercado, sendo 300 mil para atividades de exportação”, acrescenta. Em 2010, o setor cresceu 15% e, em 2011, deve ter um aumento de 13%, impulsionado pelo uso de TI em todos os segmentos da sociedade. Sgobbi vê com otimismo algumas ações governamentais para solucionar o problema, como a aprovação pela Câmara, na semana passada, do projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Bolsas. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), vinculada ao Ministério da Educação, informou que o Pronatec prevê a concessão de bolsas para formação de estudantes e trabalhadores, além de linhas de crédito de Financiamento Estudantil (Fies) específicas para cursos técnicos. Segundo a Setec, o governo federal tem programas e ações voltadas ao acesso ao ensino técnico e tecnológico. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por exemplo, saiu de 140 escolas em 2002, para 403 unidades em funcionamento este ano, com 420 mil matrículas. Além disso, o programa Brasil Profissionalizado disponibilizou R$ 1,5 bilhão para as redes estaduais de formação profissional em 23 Estados. Há, também, o programa Escola Técnica Aberta do Brasil que, desde 2007, proporciona formação profissional à distância a 30 mil brasileiros. Na esfera estadual, São Paulo lidera no incentivo à formação técnica, com 51 Fatecs e 200 Escolas Técnicas Estaduais, administradas pelo Centro Paula Souza. O coordenador de ensino superior da instituição, Angelo Cortelazzo, explica que os cursos de tecnologia formam alunos especializados e com muito mais foco e profundidade de conhecimento, por isso o alto índice de empregabilidade de seus alunos. O centro, que existe há 42 anos, oferece cerca de 80 vagas para cada curso, distribuídas em dois ou três períodos. São 10.860 vagas em todo o Estado, para 60 tipos de cursos, com 55 mil alunos matriculados. “Os cursos têm por objetivo atender ao perfil socioeconômico de cada região onde são implantados e fortalecer os Arranjos Produtivos Locais (APLS)”, afirma Cortelazzo. Empresas. Um exemplo é a parceria com a Fibria Celulose S/A, que apoiou a construção de uma Fatec em Capão Bonito, local da base florestal da empresa e onde hoje é ministrado o curso de técnico em silvicultura. A gerente de desenvolvimento e captação da Fibria, Andressa Barros, diz que é prática da empresa oferecer programas de formação profissional nos locais onde a empresa possui plantas industriais, visando a formação de mão de obra local. A IBM Brasil também oferece vários programas de qualificação para solucionar esse déficit, como o curso voltado ao inglês utilizado no mundo dos negócios, disponível no site www.ti-smart.com.br . Outro programa é o Oficina do Futuro de qualificação de professores, que depois replicam aos alunos. Cris Olivette/O Estado de S. Paulo

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Economia: 1929 redivivo?

Neoliberalismo, terceira via, desregulamentação do Estado, Estado mínimo… Seja qual for o adjetivo e/ou definição que se use a realidade é que, como escreveu Karl Marx, sobre a Revolução Francesa:  “A história acontece como tragédia e se repete como farsa”. É provável que o que a economia esteja passando hoje talvez aconteça em função das injustiças e ausência de isonomia na democracia em amplitude mundial. Há uma ausência de senso crítico – a mídia controlada, parcial e comprometida não permite que pensamentos não alinhados com esses interesses cheguem ao povo – e o que se assiste é uma quase absoluta falta de mobilizações populares, e de pessoas, suficientemente esclarecidas que pensem antes de votarem. No sanatório geral em que se transformou o mundo na tal de “pós-modernidade” surgem oportunidades para descomunais especulações financeiras, bolhas, as mais diversas e oportunistas, produzindo uma sensação, falsa, mas não percebidas pela maioria, de prosperidade, que agora já percorre o estreito caminho da saturação. O Editor Ps. O que acontece na agora chamada de “primavera árabe” é mais uma saturação da secular tolerância a governos despóticos, do que a percepção do ‘kaos’ do capitalismo especulativo. Quem avisa amigo é Vale, por um dia, começar além da política nacional, arriscando um mergulho lá fora. O que está acontecendo na Europa e quase aconteceu nos Estados Unidos, onde bancos estão falindo, cidadãos sendo despejados de suas casas, economias desmanchando-se como sorvete e, last bus not least, magnatas conseguindo salvar suas fortunas e mandando a conta para a classe média e o povão através de aumento de impostos, desemprego em massa e supressão de investimentos sociais. O risco, como em 1929, é de multidões ganharem as ruas, enfrentando a polícia e depredando tudo o que encontram pela frente. Tornarão impossível a vida do cidadão comum, instaurando o caos.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Por quê? É preciso notar que esse protesto anunciado começa com a inadimplência mas logo chega à fome, à miséria e à doença. Não dá mais para dizer que essa monumental revolta prevista com data marcada é outra solerte manobra do comunismo ateu e malvado. O comunismo acabou. Saiu pelo ralo. A causa do que vai ocorrendo repousa precisamente no extremo oposto: trata-se do resultado do neoliberalismo. Da consequência de um pérfido modelo econômico e político que privilegia as elites e os ricos, países e pessoas, relegando os demais ao desespero e à barbárie. Fica evidente não se poder concordar com a violência. Jamais justificá-la. Mas explicá-la, é possível. Povos de nações e até de continentes largados ao embuste da livre concorrência, explorados pelos mais fortes, tiveram como primeira opção emigrar para os países ricos. Encontrar emprego, trabalho ou meio de sobrevivência. Invadiram a Europa como invadem os Estados Unidos, onde o número de latino-americanos cresce a ponto de os candidatos a postos eletivos obrigarem-se a falar espanhol, sob pena de derrota nas urnas. O problema é que serão os primeiros a sofrer. Perderão empregos, bicos e mesmo o direito de pedir esmola. Preparem-se os neoliberais. Os protestos não demoram a atingir as nações ricas. Depois, atingirão os ricos das nações pobres. O que fica impossível é empurrar por mais tempo com a barriga a divisão do planeta entre inferno e paraíso, entre cidadãos de primeira e de segunda classe. Segunda? Última classe, diria o bom senso, porque serão aqueles a quem a conta da crise será apresentada. Como refrear a multidão de jovens sem esperança, também de homens feitos e até de idosos, relegados à situação de trogloditas em pleno século XXI? Estabelecendo a ditadura, corolário mais do que certo do neoliberalismo em agonia? Não vai dar, à medida em que a miséria se multiplica e a riqueza se acumula. Explodirá tudo. Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa

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New York Times: No Brasil babás chegam à classe média

Babás brasileiras vivem um momento de ascensão, em que estão quebrando o estereótipo de trabalhadoras que cobram pouco e se dedicam muito, segundo reportagem do “The New York Times”. O jornal aponta que conforme aumentam as expectativas de melhora na qualidade de vida dessas profissionais, mais ela buscam trabalhar para as classes sociais mais abastadas e se tornam menos acessíveis para as famílias de classe média. De acordo com o “Times”, a mudança tem causado um problema em uma sociedade em que cada vez mais mulheres ingressam no mercado de trabalho sem que haja um sistema de creches elaborado, como ocorrem em nações industrializadas. O jornal aponta ainda que os rendimentos dos trabalhadores domésticos no Brasil (babás e empregadas domésticas) subiram 34% entre 2003 e 2009, mais do que o dobro do aumento médio de todos os profissionais no país. Ao mesmo tempo, as horas de trabalho caíram 5%, para 36,2 horas semanais. O “Times” relata que está terminando o tempo em que babás aceitavam trabalhar por um salário baixo com apenas dois dias de folga a cada 15 dias. Folha de S.Paulo A revolução das babás brasileiras Com salários de até R$ 5 mil, reflexo da ascensão social da classe média, elas viraram notícia no diário americano ‘The New York Times’. Uma reportagem publicada ontem pelo diário americano The New York Times relata o que chama de “revolução das babás” no Brasil, com o aumento dos salários e da mobilidade social na profissão. Intitulada “Babás ascendentes chegam à classe média brasileira”, a reportagem diz que essa revolução “está destruindo o estereótipo colonial da ajuda doméstica barata, mas dedicada, na América Latina”. Para o jornal, a situação vem criando tensões sociais num país em que mais mulheres vêm entrando no mercado de trabalho sem ter o acesso aos desenvolvidos sistemas de creches que existem em algumas nações industrializadas. “Estão se apagando rapidamente os dias em que babás vestidas de branco trabalhavam por um salário humilhante, com apenas dois dias de folga a cada 15 dias. Babás mais qualificadas estão se recusando a trabalhar nos fins de semana e exigindo salários que são de duas a quatro vezes maiores do que ganhavam há apenas cinco anos”, diz o texto. Apartamento A reportagem cita o economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo quem os salários médios das babás subiram 34% em termos reais entre 2003 e 2009 – mais que o dobro da média geral dos trabalhadores brasileiros -, enquanto a carga de trabalho caiu 5%, para 36,2 horas por semana. Segundo o economista da FGV, a situação reflete a ascensão da classe média brasileira, que cresceu de 37% da população, em 2003, para 55% em 2010. A reportagem cita exemplos como o da babá Andreia Soares, de 39 anos, que com um salário de cerca de R$ 5 mil mensais trabalhando para uma família de classe alta de São Paulo conseguiu ganhar dinheiro suficiente na profissão para comprar um apartamento de dois quartos, uma casa para a mãe e um terreno para o irmão e já planeja a compra de um carro que custa mais de R$ 60 mil. Apesar do progresso, o jornal observa que alguns economistas estão céticos sobre quanto tempo mais a revolução pode durar. Neri lembra que os brasileiros ainda têm um nível educacional baixo, e Rodrigo Constantino, economista da consultoria Graphus Capital, disse que a falta de investimentos em educação no Brasil deve impedir que muitos trabalhadores domésticos encontrem outros trabalhos mais bem remunerados. Ele adverte ainda que os incessantes pedidos de aumentos salariais podem alimentar a inflação. BBC Brasil/O Estado de S.Paulo

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Britânico, Ben Southall, é o zelador da Ilha de Hamilton na Austrália

Um britânico de 34 anos foi escolhido o novo zelador de uma ilha paradisíaca na Austrália depois de competir com outros 35 mil candidatos. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]A disputa pela vaga fazia parte de uma campanha para promover a ilha e que oferecia o que foi descrito como o “melhor emprego do mundo”. Ben Southall, que trabalha na arrecadação de fundos para a ONG Petersfield, em Hampshire, na Inglaterra, será o zelador da ilha na costa do Estado de Queensland, na Austrália. No novo emprego, com salário de US$ 110 mil por ano (cerca de R$ 234 mil), Southall terá que viver por seis meses na ilha de Hamilton, localizada em meio à barreira de corais australiana. O processo de seleção —uma campanha mundial para escolher o novo zelador— foi também uma estratégia de marketing para promover o turismo na Austrália, que vem decaindo com a crise econômica mundial. Southall foi escolhido entre 16 finalistas que competiam pela vaga. O anúncio foi feito em uma cerimônia organizada pelo departamento de turismo de Queensland, com a presença de todos os finalistas, no estilo de um “reality show”. Southall foi parabenizado pelos outros concorrentes depois de ter o nome anunciado. Além do salário, a vaga de zelador é oferecida com uma casa de três quartos na beira da praia, com piscina e um carrinho de golfe. O emprego ainda exige que Southall “explore as ilhas da barreira de coral, nade, mergulhe com snorkel, fique amigo dos moradores locais e aproveite o clima e estilo de vida da ilha australiana”. As autoridades de Queensland receberam fichas de inscrição de candidatos de quase todos os países do mundo, com exceção da Coreia do Norte e alguns países africanos. do Saiu no Jornal

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Ilha Hamilton – O melhor emprego do mundo tem 16 selecionados

Temos como selecionados 16 candidatos, veja aqui o perfil de cada candidato: Clarke, James, Anjaan, George, Yi, Greg, Ben, Juweon, Mieko, Hailey, Erik, Mirjam, Ben, Magali, Cali, Clare Goog Luck para todos!!!! [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda] O processo seletivo para o que seria ‘o melhor trabalho do mundo‘ está na fase final. Nesta semana, o departamento de Turismo de Queensland, na Austrália, anunciou os nomes dos 16 finalistas para a vaga de ‘zelador‘ de uma ilha da grande barreira Coralina, o maior recife de corais do mundo. O salário é de US$ 100 mil (o que representa R$ 224 mil) para o trabalho de seis meses, que será o de fotografar, gravar vídeos e publicar semanalmente informações do local em um blog. Os escolhidos irão para a ilha, do dia 3 a 6 de maio, para a final da seleção. Entre os finalistas estão um DJ da Índia, um apresentador de TV neozelandês, uma recepcionista japonesa e uma atriz alemã . O nome do ganhador sairá em 6 de maio e o novo empregado começará a trabalhar em 1º de julho. Mais de 18 mil pessoas de quase 200 países inscreveram-se para concorrer ao posto. Entre os 50 finalistas selecionados (nenhum brasileiro), que saíram de uma lista de mais de 34 mil candidatos, estavam cidadãos de 22 países, em sua maioria de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Alemanha, Itália e França. Todos eles foram parar em uma votação na internet para decidir quem seriam os finalistas. Toda esta disputa faz parte da promoção da ilha Hamilton, a Grande Barreira de Corais e as praias tropicais de Queensland. O concurso faz parte da campanha propagandista à qual o governo de Queensland destinou mais de US$ 1 milhão. Eleição pela internet Uma mergulhadora e intérprete de Taiwan foi quem ganhou a eleição via internet. Ela é uma das 16 finalistas. Clare Wang, que se autodenomina ‘supercuriosa’, foi quem ficou com a primeira posição e está mais perto de vencer o posto. Clare recebeu 151.676 votos via internet, quase três vezes mais do que o segundo colocado, um canadense, que obteve 55.532 votos. O terceiro foi um irlandês, com 30.372 votos. “Clare fez um trabalho magnífico para promover a barreira de corais e não ganhou apoio apenas dos cidadãos de Taiwan”, afirmou o diretor-executivo de Queensland, Anthony Hayes. No vídeo, Clare chega a até criar um diálogo entre o presidente chinês Hu Jintao e o presidente americano Barack Obama. ‘Demitida’ Já a bióloga russa, Julia Yalovitsyna, de 29 anos, que estava em segundo lugar na votação on-line, acabou sendo excluída do processo de seleção. O marido dela é, segundo a polícia russa, investigado em um caso de parte de uma rede de pornografia ilegal na internet. “Julia nos disse que ela não está envolvida neste problema e nossa investigação não encontrou nenhuma evidência contrária”, afirmou Hayes. “Porém, recebemos um vídeo inapropriado dela que foi postado na internet. Assim, decidimos excluí-la do processo”, completou. do G1

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Fiscal da natureza – Mais de 30 mil canditados para emprego na Ilha Hamilton/Austrália

[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Mais de 30 mil pessoas de 200 países se candidataram para a vaga de zelador da ilha tropical de Hamilton, uma área paradisíaca na grande barreira de corais no Estado de Queensland, na Austrália. Somente no último final de semana, 7.500 candidatos enviaram os currículos para a vaga. “A reação foi fenomenal e muito superior ao esperado”, afirmou o secretário de Turismo de Queensland, Anthony Hayes. Os americanos foram os mais interessados no emprego, com 11.565 candidaturas, seguidos pelos canadenses (2.791) e australianos (2.064). A vaga é para um contrato de seis meses e o salário é de US$ 150 mil (R$ 235 mil) pelo semestre –o que representa pouco menos de R$ 40 mil mensais. O escolhido, que deve ter no mínimo 18 anos, terá por missão tomar sol, vagar pelas praias de areia branca, explorar o fundo do mar, realizar pequenos trabalhos e alimentar a cada semana um blog com fotos e vídeos. O zelador, que se hospedará em uma residência luxuosa com piscina e campo de golfe, deve ser um bom nadador, com facilidade de comunicação e capacidade para ler e escrever em inglês. da Folha

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Fiscal da natureza – O melhor emprego do mundo é na Ilha Hamilton/Austrália

Foto: O melhor emprego do mundo é na Ilha Hamilton/Austrália AUTALIZAÇÃO – 06/05/2009 Saiu o Resultado da escolha melhor emprego do mundo da Ilha Hamilton na Autrália. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]O Britânico Ben Southall foi o escolhido! A Grande procura pelo site deixou-o  fora do ar nessa terça-feira(13). Cerca de 160 mil pessoas acessaram na segunda-feira o site para saber como poderiam se candidatar à vaga para viver na ilha. Mais detalhes no site do jornal britânico Daily Mail. O governo do Estado de Queensland, na Austrália, está oferecendo o que considera “o melhor emprego do mundo”: o de zelador de uma ilha paradisíaca. O local de trabalho é a ilha Hamilton, uma das 600 ilhas da Grande Barreira Coralina – o maior recife de coral do mundo, que abriga um complexo e diverso ecossistema. A vaga é para um contrato de seis meses e o salário é de US$150 mil (R$235 mil) pelo semestre – o que representa pouco menos de R$ 40 mil mensais. Entre as responsabilidades está a coleta das correspondências, alimentar tartarugas marinhas e peixes, limpar as piscinas, observar baleias e mergulhar. O governo esclarece que o candidato não precisa de qualificações acadêmicas, mas saber mergulhar, nadar e ter espírito aventureiro. “O fato de que o contratado será pago para explorar as ilhas da Grande Barreira Coralina, nadar, mergulhar e viver no estilo de vida de Queensland faz desse sem dúvidas o melhor emprego do mundo”, disse o primeiro-ministro interino de Queensland, Paul Lucas. Na ilha de Hamilton, o governo oferece acomodação em uma casa de três quartos e sacadas com vista para o mar, além de um buggy para transporte na ilha. Além de cuidar das tarefas rotineiras, o empregado também deverá manter blogs, diário de fotos e vídeos sobre o trabalho. Marketing De acordo com a ministra a ministra do Turismo de Queensland, Desley Boyle, além da contratação de um candidato apropriado para a vaga, o processo de seleção faz parte de uma campanha de marketing para incentivar o turismo na região. “Queremos abrir nossas portas para o mundo e convidar um sortudo para viver em Queensland por seis meses e depois contar para o mundo sobre as experiências que teve por aqui”, disse Boyle. Os candidatos devem preencher uma ficha de inscrição e enviar um vídeo de 60 segundos para participar do processo de seleção. Os selecionados participarão de uma entrevista. O processo de seleção está aberto até 22 de fevereiro e o nome do novo empregado será anunciado no dia 6 de maio. O contratado deve começar a trabalhar no início de julho. “Acredito que o maior risco será que o empregado não vai querer ir para casa no final dos seis meses”, disse Boyle. da BBCBrasil

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