Arquivo

Menina de 12 anos atinge nota máxima em teste de QI e supera Albert Einstein

“Estava bem mais fácil do que eu imaginava”, disse a estudante Lydia Sebastian sobre a prova aplicada pela sociedade Mensa Internautas enalteceram o feito da jovem Lydia Sebastian, de 12 anos de idade Como se determina a relação da transformação da massa de um objeto em energia, e vice-versa?* Caso você não saiba responder a essa questão cabeluda, seria uma boa ideia pedir ajuda à estudante Lydia Sebastian. Com apenas 12 anos de idade, ela alcançou a nota máxima no teste de QI supervisionado pela sociedade Mensa, que reúne intelectuais como Albert Einstein e Stephen Hawking. Os dois físicos acima, inclusive, foram superados por Lydia no teste de quociente de inteligência. Enquanto a jovem moradora de Essex, na Inglaterra, atingiu 162 pontos, Einstein e Hawking ficaram “apenas” nos 160.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A nota da jovem, que está prestes a iniciar o segundo ano do Ensino Médio em um colégio só para meninas, é a maior possível para quem tem menos de 18 anos de idade. Já a nota máxima para adultos é 161. Segundo a Mensa, apenas 1% da população mundial é capaz de realizar a façanha de Lydia. A nota mínima exigida no teste para entrar na sociedade é de 140 pontos. Preparação Lydia passou um ano se preparando para a prova, formada por 150 questões que visam, principalmente, medir a capacidade de raciocínio verbal do candidato. Segundo o pai da estudante, Arun Sebastian, a filha procurou testes na internet e pediu diversas vezes a permissão dos pais para realizar o teste da Mensa. “Eu estava muito nervosa no começo, mas, assim que comecei, percebi que estava bem mais fácil do que aquilo que eu esperava, então eu relaxei”, disse Lydia ao jornal britânico “Guardian”. A jovem começou a falar já aos seis meses de idade, segundo os pais. Ela toca violino desde os quatro anos de idade e demonstra carinho especial pela leitura. Ela leu três vezes os sete livros da saga Harry Potter.

Leia mais »

Europa cria ‘genoma digital’ para formatos de mídias de dados

Iniciativa permite que futuras gerações leiam dados de tecnologias extintas. Caixa com chaves para decifrar formatos ficará trancada por 25 anos.  Cientistas levam caixa com ‘genoma digital’ para cofre. (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters) Em um complexo subterrâneo secreto nos Alpes suíços, pesquisadores depositaram um “genoma digital” que servirá como orientação a futuras gerações para que possam ler dados armazenados por meio de tecnologias extintas. Acompanhados por um forte esquema de segurança, os cientistas carregaram uma “cápsula do tempo” por um labirinto de túneis e atravessaram cinco zonas de segurança para chegar ao cofre onde ela será armazenada, perto das reservas de esqui Gstaad. A caixa selada contendo as chaves para decifrar formatos digitais extintos ficará trancada pelos próximos 25 anos, protegida por uma porta de 3,5 toneladas, forte o bastante para resistir a um ataque nuclear contra a instalação, conhecida como “o Fort Knox suíço.” “Pode-se apanhar os cadernos de anotações de Einstein em uma estante e lê-los ainda hoje. Mas daqui a 50 anos é possível que a maior parte das anotações de Stephen Hawking só existam em forma digital, e talvez não tenhamos como lê-las,” disse Adam Farquhar, da British Library, um dos dois cientistas da computação e arquivistas encarregados da transferência da cápsula.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A cápsula representa a conclusão do projeto “Planets”, iniciado quatro anos atrás com o apoio de 16 bibliotecas, arquivos e instituições de pesquisa europeias, a fim de preservar os ativos digitais do planeta em meio ao ritmo acelerado de substituição de hardware e software. “A cápsula do tempo que será depositada no Fort Knox suíço contém o equivalente digital ao código genético de diferentes formatos de dados, um ‘genoma digital’”, disse Farquhar, coordenador do projeto avaliado em 15 milhões de euros (US$ 18,49 milhões). “Não tenho como ler minha dissertação hoje, a não ser em papel, porque na época em que a escrevi não existia um sistema como este disponível”, disse. Já existem cerca de 100 GB de dados, o equivalente a 24 toneladas de livros, por habitante do planeta, variando de fotos de férias a fichas médicas, disseram os organizadores do projeto, acrescentando que esse volume equivaleria a mais de 1 trilhão de CDs repletos de dados, em todo o mundo. Mas à medida em que os avanços tecnológicos se sucedem e permitem que as pessoas vivam por mais tempo, a duração de cada tecnologia se reduz, o que significa que, na União Europeia apenas, o equivalente a 3 bilhões de euros em informação são perdidos a cada ano. Reuters

Leia mais »

A visão moderna dos gênios

Algumas pessoas vivem em eras românticas. Elas tendem a acreditar que o gênio é o produto de uma centelha divina. Acreditam que houve, no decorrer das eras, modelos de grandeza – Dante, Mozart, Einstein – cujos talentos superaram em muito a compreensão normal, que tinham um acesso sobrenatural à verdade transcendental e que podem ser abordados da melhor forma com um respeito reverencial. Nós, é claro, vivemos em uma era científica, e a pesquisa moderna desmonta o pensamento mágico. Segundo a ótica atualmente dominante, nem mesmo as habilidades precoces de Mozart foram o produto de algum dom espiritual inato. As suas primeiras composições nada tinham de especial. Eram imitações de trabalhos de outras pessoas. Mozart era um bom músico em tenra idade, mas ele não teria se destacado entre as melhores crianças instrumentistas de hoje. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Atualmente acreditamos que, o que Mozart realmente possuía era a mesma coisa que Tiger Woods tem, – a capacidade de concentrar-se por longos períodos e uma determinação em melhorar as suas capacidades. Mozart tocava piano bastante quando era muito novo, de forma que obteve as suas 10 mil horas de prática bem cedo e a partir daí construiu o seu percurso. As pesquisas mais recentes sugerem uma visão de mundo mais prosaica, democrática e até mesmo puritana. O fator fundamental que distingue os gênios daqueles que são meramente bem sucedidos não é uma centelha divina. Não é o coeficiente de inteligência (QI) – geralmente um mal previsor de sucesso – nem mesmo em áreas como o xadrez. Em vez disso, é a prática deliberada. Os indivíduos que mais se destacam são aqueles que passam horas (muito mais horas) praticando rigorosamente os seus talentos. A recente pesquisa foi realizada por pessoas como K. Anders Ericsson, o falecido Benjamin Bloom e outros. Ela foi resumida em dois livros agradáveis: “The Talent Code” (“O Código do Talento”), de Daniel Coyle; e “Talent is Overrated” (algo como, “A Importância Atribuída ao Talento é Exagerada”), de Geoff Colvin. Se você quiser entender como um gênio típico pode se desenvolver, imagine o caso de uma garota que possua uma habilidade verbal ligeiramente acima da média. Não precisa ser um grande talento, apenas o suficiente para que ela possa obter alguma espécie de distinção. A seguir, você faria com que ela conhecesse, digamos, um romancista, que coincidentemente compartilhasse algumas das mesmas características biográficas. Talvez o escritor fosse da mesma cidade, tivesse a mesma origem étnica, ou tivesse nascido no mesmo dia – qualquer coisa que criasse uma sensação de afinidade. Esse contato daria à garota uma imagem da sua pessoa no futuro. Coyle enfatiza que isso proporcionaria a ela vislumbrar um círculo encantado no qual algum dia pudesse ingressar. E também seria útil se um dos seus pais morresse quando ela tivesse 12 anos, injetando nela uma profunda sensação de insegurança e alimentando uma necessidade desesperada de sucesso. por  David Brooks – The New York Times

Leia mais »

Economia: protestos nos EUA entram no 28º dia e se alastra pelo país do liberalismo

A mídia comprometida, como sempre, com o interesse do grande capital, continua escondendo, ou minimizando, os protestos espontâneos que estão acontecendo no coração do capitalismo. Para o presidente Obama, que não mais pode dizer “Yes We Can“, “os manifestantes de Wall Street “estão dando voz a uma frustração de base mais ampla sobre como funciona o nosso sistema financeiro”. “Estamos aqui para o longo curso”, disse Patrick Bruner, um manifestante e estudante de Skidmore College, em Nova York, que está entre os acampados num parque privado perto de One World Trade Center. A polícia do prefeito Bloomberg, tem feito cerca de 100 prisões e usou spray de pimenta, que eles alegam ser uma alternativa melhor do que cassetetes para subjugar os manifestantes. Wall Street, o grande cassino mundial, torna mais que atual a citação de Einstein: “A anarquia econômica da sociedade capitalista como existe atualmente é, em minha opinião, a verdadeira origem do mal.” O Editor Os protestos contra Wall Street entraram no 18º dia nesta terça-feira, com manifestantes ao redor dos Estados Unidos mostrando a raiva contra a crise econômica e contra o que eles dizem ser a cobiça das corporações. Os protestos se alastraram de Nova York para Chicago, St. Louis, Boston e várias cidades. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, um bilionário que fez fortuna no mundo corporativo, disse que os manifestantes estão equivocados. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]”Os manifestantes protestam contra pessoas que ganham entre US$ 40 mil e US$ 50 mil por ano e lutam para pagar as contas. Isso é o fundo do poço. Essas pessoas trabalham em Wall Street ou no setor bancário”, disse Bloomberg em entrevista a uma rádio. Em Chicago, os manifestantes bateram tambores perto do setor financeiro da cidade. Outros manifestantes montaram tendas e gritaram palavras de ordem contra os motoristas dos carros em Boston, St. Louis, Kansas City e Los Angeles. Alguns manifestantes chegam a se identificar com o movimento ultraconservador Tea Party do Partido Republicano – embora com um viés de esquerda – enquanto outros se dizem inspirados nas revoltas populares que acontecem nos países árabes. A maioria dos manifestantes são estudantes temerosos com o futuro ingresso em um estagnado mercado de trabalho, ou profissionais da meia idade que perderam os empregos. “Nós sentimos que o poder em Washington na realidade foi comprometido por Wall Street”, disse Jason Counts, um analista de sistemas de informática e um entre as dezenas de manifestantes que protestaram hoje em Saint Louis, no Missouri. Em Boston, manifestantes montaram tendas coloridas e centenas fizeram uma passeata até a Statehouse, pedindo o fim da influência corporativa sobre o governo. “Lutem contra os ricos, não lutem as guerras deles”, gritavam. “Neste momento, nós não prevemos protestos mais amplos”, disse Tim Flannelly, porta-voz do FBI, polícia federal americana, em Nova York. “Mas se eles ocorrerem na cidade (NY), tanto nós quanto a Polícia de Nova York enviaremos todas as reservas necessárias para contê-los”, afirmou. As informações são da Associated Press.

Leia mais »