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Gilmar Mendes um magistrado ou…

O Ministro Marco Aurélio dá um tapa de pelica em Gilmar Mendes Tudo porque o ministro Marco Aurélio Mello, declarou-se impedido de atuar em processos que envolvam o escritório do advogado Sergio Bermudes, onde trabalha sua sobrinha, Paula Mello. O mesmo caminho que fez o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, ao argüir a suspeição de Gilmar Mendes pelo fato de sua mulher, Guiomar Mendes, que trabalha na banca de Sergio Bermudes, banca essa que também defende Eike Batista no STF. Esse senhor deve ser um grande advogado! [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O normal seria Gilmar Mendes já ter se declarado suspeito, se afastando do processo. Mas ao pleno do STF não resta outra alternativa, cumprindo a Lei, declará-lo impedido de atuar no feito. Gilmar Mendes, com a habitual “sutileza” atacou o colega ministro: “Os antropólogos, quando forem estudar algumas personalidades da vida pública, terão uma grande surpresa: descobrirão que elas nunca foram grande coisa do ponto de vista ético, moral e intelectual e que essas pessoas ao envelhecerem passaram de velhos a velhacos. Ou seja, envelheceram e envileceram.” Acho que se apertar, daqui a pouco, o STF para, pois, não duvido, todos os Ministros tenham parentes no escritório do tal Sergio Bermudes, ou alhures! Tempos atrás quase não se ouvia falar em STF. Hoje os ministros querem ser celebridades. Tem ministro empresário, ministro advogado de partido político etc. Onde está a reputação ilibada e notável saber jurídico? Exitem atores extraordinários que são capazes de eternizar um personagem e atores menores, que não conseguem convencer ninguém, mas são capazes de fazer a alegria de plateias idiotizadas. Para o bem desta nação apodrecida, espero que a ética retorne do exílio. Ps. Há uma votação na internet pedindo o afastamento do Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Lewandowsky, que já angariou mais de 500.000 assinaturas em 08 dias.

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Eike: não prenderam por quê?

Eike. O mandado só foi executado 13 dias após a emissão. Não prenderam porque não quiseram. Caso esteja na Alemanha, dificilmente será extraditado. Ps. E lembrar que desde 2015 levo cacetada aqui por denunciar a pirâmide fraudulenta e a quadrilha criminosa desse sujeito. Chamavam-me de Recalcado, Petista – essa éofensa que não perdoarei nunca – Despeitado…que o “lunfa” era um empreendedor, gerador de riquezas, de empregos, grande empreendedor, de homens assim é que o Brasil precisa… É? Não é? E agora tolinhos? Tolinhos?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Sete magnatas brasileiros alvos da Lava Jato

A lista de empresários alvo da Polícia Federal só tem aumentando nos últimos anos.  Além do dono do grupo EBX, Eike Batista, empreiteiros da Obebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e banqueiros já foram alvos da Operação Lava Jato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Na quinta-feira (26), Eike foi alvo da Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas não foi encontrado no Rio. O empresário viajou no dia anterior para Nova York, nos Estados Unidos. A suspeita é que Eike tenha pago propina para uma organização criminosa chefiada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Relembre outros empresários presos nos últimos tempos: 1. Odebrecht Em junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi preso preventivamente em sua casa, no Morumbi, na região oeste de São Paulo, na Operação Erga Omnes. Essa expressão em latim significa “uma regra vale para todos”. No mesmo dia, foram presos 10 empresários, tanto da Odebrecht quanto da Andrade Gutierrez. A acusação é que as empresas pagaram mais de R$ 700 milhões em propinas em troca de contratos bilionários com o governo federal. Em março de 2016, Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com o acordo de delação premiada, o empresário ficará prezo até dezembro de 2017. Foram acertados dez anos de prisão, sendo dois anos e meio em regime fechado. Neto do pernambucano Norberto Odebrecht (fundador da Construtora Norberto Odebrecht), Marcelo era presidente da empreiteira desde dezembro de 2008. 2. Andrade Gutierrez Então presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo foi preso preventivamente no mesmo dia que Marcelo Odebrecht. Em abril de 2016, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki homologou a delação premiada de Otávio Azevedo. A delação do empresário indica que a propina revestida de doação legal foi para outras campanhas do PT e do PMDB em 2010, 2012 e 2014. Ele foi condenado em setembro do ano passado na Justiça do Rio por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em processo desdobrado da Lava-Jato. Por causa do acordo de delação, a pena, que seria de 18 anos inicialmente, foi reduzida. A sentença passou para um ano de prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. Após esse período, o empresário passará ao regime semiaberto por 10 meses e, depois, cumprirá dois anos da pena em regime aberto. 3. BTG Pactual Ex-executivo-chefe (CEO) do BTG Pactual e um dos brasileiros mais ricos, André Esteves foi preso em novembro de 2015, suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele renunciou a todos os cargos no BTG Pactual e no conselho da BM&FBovepsa e deixou o controle da instituição financeira com outros sete sócios. A prisão preventiva foi decretada pelo STF com base em uma gravação obtida pelo Ministério Público Federal na qual o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT) afirma que o banqueiro financiou a fuga do ex-executivo da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró para a Espanha. Em abril de 2015, o ministro Teori Zavascki revogou a prisão do empresário e permitiu que ele voltasse ao comando do banco. Em 2016, ele foi listado entre os 70 maiores bilionários do Brasil pela revista Forbes, com patrimônio estimado em R$ 9 bilhões. No ranking mundial da revista, ele ocupa o 628o lugar. 4. Camargo Corrêa Ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini foi preso em novembro de 2014. Ele junho de 2015, a Justiça Federal condenou a cúpula da empreiteira por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás. Avancini pegou 15 anos e dez meses de reclusão. Com o acordo de delação premiada, o juiz Sérgio Moro concedeu regime de prisão domiciliar. 5. Gueiroz Galvão O sócio e principal dirigente do Grupo Galvão, Dario de Queiroz Galvão Filho, foi condenado em dezembro de 2015 a 13 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrupção, de lavagem e de associação criminosa. Ele estava preso desde março de 2014, apontado como o principal mandante do pagamento de propinas pelo grupo. Atualmente ele cumpre prisão domiciliar em um condomínio de luxo. 6. OAS Sócio da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, foi condenado em agosto de 2015 por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Ele foi apontado como um dos responsáveis pelos contratos da empreiteira com a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e com a Refinaria de Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco, ambas da Petrobras. Em novembro de 2014, ele foi preso, passou por prisão domiciliar e estava em liberdade provisória. O empresário foi detido novamente em setembro de 2016, acusado de obstruir as investigações e continua detido em Curitiba. Marcella Fernandes/Brasilpost

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Eike Batista e o “Office Boy da EBX

Brasil: da série “Besta é tu. Besta é tu.” 1. O Sr.Breno Oliveira é um funcionário subalterno na Empresa EBX. 2. O Sr. Breno Oliveira não mora nem trabalha na casa do Sr. Eike Batista. 3. O Sr. Breno Oliveira foi quem às 06h da manhã, recebeu a Polícia Federal na casa do Sr. Eike Batista. 4. O que o Sr. Breno Oliveira fazia à essa hora na casa dos Sr. Eike Batista? Já esperava a Polícia Federal? 5. Irei me aconselhar com o Sr. Breno Oliveira para escolher os números que serão sorteados na próxima loteria da mega sena. 6. Quando desempregado o Sr.Breno Batista fará fortuna com uma tenda de adivinho no recinto do Congresso Nacional.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Caso Eike põe em xeque apoio do BNDES a megagrupos nacionais

O colapso do grupo EBX, do magnata brasileiro Eike Batista, põe em xeque as políticas de apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em relação a grandes grupos nacionais. Essa é a avaliação tanto de Aldo Musacchio, professor da Harvard Business School, quanto de Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), que vêm estudando as práticas e escolhas do banco e seus efeitos sobre a economia brasileira. Notícias relacionadas Eike Batista: da ascensão à queda Cenário econômico acumula novo revés com crise de empresa de Eike Batista Para além do Maracanã, grupo de Eike Batista enfrenta polêmicas e crise “É impressionante ver como algumas das escolhas feitas pelo BNDES (no apoio ao que vem sendo chamado) de ‘campeões nacionais’ não estão obtendo os resultados esperados”, diz Musacchio. “E o grupo EBX é apenas o último exemplo disso. Com todos os protestos contra a corrupção e esse debate sobre os custos dos estádios (da Copa), parece problemático o fato de o banco ter arriscado bilhões nesse grupo.” O EBX – conglomerado que inclui a petrolífera OGX, a produtora de energia MPX, o estaleiro OSX, a mineradora MMX e outras empresas – era um cliente preferencial do BNDES. Segundo informações do banco, o total de empréstimos contratados pelo grupo nos últimos anos foi de R$ 10,4 bilhões de reais. o suficiente para pagar por todos os estádios da Copa.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O valor inclui os recursos que o banco se comprometeu a emprestar a Eike, mas não desconta o que já foi pago e o que ainda não foi desembolsado. O BNDES se recusa a revelar quanto o grupo efetivamente lhe deve alegando sigilo bancário, mas diz que sua exposição a EBX é “pequena” e Eike teria oferecido “amplas garantias” aos empréstimos. De acordo com um levantamento do banco Merryll Lynch feito com base nos balanços das empresas, porém, tal exposição seria da ordem de R$ 4,9 bilhões – o que faria do BNDES a instituição financeira mais exposta ao grupo. Além disso, o BNDESPar, braço de participações acionárias do banco, tem pequenas participações na SIX (33,02%), MPX(10,34%), CCX (11,72%), MMX (0,66%) e OGX (0,26%), em um total de mais de R$ 500 milhões. Fortuna Porto Açu: Projeto de mega-porto do grupo X busca investidores Eike era, em março de 2012, o oitavo homem mais rico do mundo segundo a agência Bloomberg, com um patrimônio estimado em US$ 34,5 bilhões (R$ 78 bilhões). A desaceleração chinesa, a perda de vigor do PIB brasileiro e uma série de problemas do grupo EBX, porém, fizeram com que suas empresas pouco a pouco perdessem a confiança dos mercados. Primeiro a OSX revisou suas metas de produção. A mineradora MMX teve obras paralisadas no Chile e desistiu de projetos no país. Quando a petrolífera OGX anunciou a inviabilidade comercial de seus poços da Bacia de Campos, na semana passada, as ações de algumas empresas do conglomerado caíram em queda livre e começou-se a falar em uma reestruturação total do grupo. A fortuna de Eike encolheu para US$ 2,9 bilhões (R$ 6,5 bilhões). “O problema do grupo EBX foi ter crescido rápido demais apostando em um cenário muito otimista”, diz Wilber Colmerauer, do Emerging Markets Investments em Londres. Ou seja, Eike prometeu demais e entregou de menos. Críticas “É claro que não foi só o BNDES que se enganou com a EBX. Os bancos e investidores privados também acreditaram em suas promessas de grandes lucros”, diz Almeida. Para o especialista do IPEA, no entanto, a questão é que o BNDES faz empréstimos com recursos públicos e juros subsidiados e, portanto, deveria ser guiado por uma lógica diferente da usada pelo setor privado – o que não parece ser o caso. “Poderíamos ter investido os recursos (emprestados ou usados para adquirir participações no grupo EBX) em setores que nos levassem a criar tecnologias novas e não vão se desenvolver se não tiverem incentivos”, diz Almeida. “É claro que também há riscos nessa opção, mas um risco justificado pelos potenciais benefícios em termos de aprendizado, de mudança estrutural no setor produtivo que ajudariam a diversificar a economia do país e lhe dar mais perspectivas no longo prazo. Não vejo o que ganharíamos apoiando um grande grupo como o EBX, que além de ser mais capaz de captar recursos no setor privado atua em áreas em que o Brasil já é ‘forte’, já tem vantagens comparativas.” Musacchio, de Harvard, concorda com o diagnóstico. “As grandes apostas do BNDES nos últimos anos têm sido em (empresas que atuam na área de) commodities – petróleo, mineração, gás, carne congelada e etecetera”, diz ele. “Isso quer dizer: o banco está apostando em setores que são muito dependentes do crescimento do PIB chinês em um momento em que a China está desacelerando. Mas se você conversa com produtores de equipamentos médicos, de hard drive e outros (produtos de alto valor agregado) se dá conta que eles não estão recebendo tanto apoio.” Pesquisa Musacchio conta ter feito um estudo analisando os investimentos de portfólio do BNDESPar desde 2008 e a conclusão foi de que sua performance, em termos de retornos financeiros, foi muito fraca, “bem aquém da performance da Bovespa em geral”. “Você pode argumentar que o objetivo do BNDES não é maximizar seus lucros”, diz o economista. “O problema é que nossos estudos têm mostrado que eles também não têm investido ou emprestado dinheiro para as empresas que mais precisam (por não terem recursos próprios para investir ou fontes de financiamento alternativa). E supostamente, isso ocorreria porque eles estariam escolhendo empresas com boas performances e resultados (Para reduzir seus riscos).” Já Colmerauer é menos crítico. Para ele, apesar de algumas apostas erradas, nos últimos anos o BNDES também ajudou a criar grupos nacionais que seriam “estrelas do mercado, como a Brazil Foods (resultado da fusão da Perdigão com a Sadia).” Ele diz que os problemas da empresa de Eike de fato têm gerado grande apreensão nos mercados e agora há uma corrida para entender até que

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A lição do caso Strauss-Kahn

No final, a mulher de DSK sorriu ao lado dele e celebrou sua libertação. Que homem faria o mesmo? Por Ruth de Aquino ¹  O homem que domina todas as conversas em Paris é Dominique Strauss-Kahn – e sua ressurreição. A mídia francesa ataca o moralismo americano e a condenação antecipada de DSK. A dúvida é se, inocentado, ele tentará ser eleito presidente da França em 2012 ou se o desgaste do sexo com a camareira do hotel foi forte demais. DSK está nesta página porque eu acreditei na versão da camareira da Guiné – assim como o FMI, o promotor americano e a maioria da imprensa mundial. Uma versão que vem sendo demolida aos poucos. Tudo leva a crer que eu, como tantos, me precipitei e cometi um erro ao analisar o caso pela ótica da africana descrita como “exemplar” no emprego e em sua comunidade. De “estuprador de muçulmana”, DSK teria passado a ser apenas o cliente pão-duro de uma prostituta imigrante e mentirosa, namorada de um presidiário traficante de drogas. Isso, claro, se as últimas informações surgidas sobre o escândalo forem verdadeiras – porque, como percebemos, indícios não são provas. A mídia está escaldada. Todos aprendemos com esse episódio. DSK também aprendeu, espera-se. O mais provável é que nunca se saiba o que realmente aconteceu na suíte 2.806 do Hotel Sofitel entre DSK e Nafissatou Diallo. Ela é mesmo prostituta? O sexo foi consensual? DSK foi violento ao cobrar o serviço sexual e ela quis se vingar?[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Ele não pagou o que devia? Ela quis chantageá-lo após o sexo oral e ele não cedeu à pressão de uma oportunista? Sabe-se que o ex-diretor do FMI não foi execrado apenas pela palavra da camareira. O passado o condenou. Outras mulheres, que ele supostamente tentou seduzir à força, resolveram falar – e contribuí­ram para dar veracidade ao crime de estupro. A convicção do promotor americano parecia forte. Sem provas definitivas, como a Justiça dos Estados Unidos poderia algemar um passageiro já embarcado na primeira classe do avião com destino à Europa, proibir liberdade sob fiança e, depois, submetê-lo à prisão domiciliar, em troca de um cheque-depósito de US$ 5 milhões? DSK foi obrigado a usar bracelete eletrônico. Em Manhattan, vizinhos do apartamento alugado por sua mulher se recusaram a tê-lo no prédio. De executivo poderoso e político influente, tinha se tornado, para a opinião pública, um homem asqueroso e inconveniente. Caso o processo seja realmente anulado, DSK poderá exigir dos Estados Unidos uma indenização bilionária por danos morais. A reviravolta deixa uma lição conhecida. Com todas as evidências em contrário, o réu pode ser inocente. Mesmo condenado em tribunal, a Justiça pode errar. Inocentes chegam a ficar muitos anos na prisão. A sociedade adora culpados, especialmente quando são ricos e poderosos. Hoje, em reuniões sociais, há sempre uma turma barulhenta que odeia o empresário Eike Batista simplesmente porque ele nasceu rico, ficou mais rico ainda e admite abertamente que quer ser o homem mais rico do mundo. Não importa se é empreendedor, se cria empregos. Dar R$ 20 milhões por ano para a pacificação no Rio de Janeiro até 2014 se torna um acinte, prova de culpa em troca de favores escusos, jamais uma benfeitoria ou uma aposta na cidade onde vive. Para essa turma, Eike já nasceu condenado. É vilão. DSK foi aparentemente injustiçado, mas não dá para exaltar suas qualidades como homem. Não é louvável seu alegado ataque a uma jornalista francesa, Tristane Banon, que o acusou formalmente na quarta-feira passada de tentar estuprá-la em 2003. O episódio recente no hotel de Manhattan não engrandece a biografia de DSK. Não engrandece a Justiça americana. Nem muito menos a camareira imigrante. Está difícil encontrar um mocinho ou uma mocinha nesse filme. Talvez a única “mocinha” seja a mulher de DSK, Anne Sinclair, que ficou a seu lado, leal e fiel. Um leitor me pediu para discorrer sobre o que leva uma mulher a sorrir para as câmeras depois de sofrer uma traição pública. Eis algo surpreendente. Que homem no mundo pagaria a fiança e celebraria libertação de sua mulher num restaurante caro se ela admitisse ter feito sexo consensual com o faxineiro? ¹ RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br

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