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Professor de Princeton faz sucesso com publicação de ‘currículo de fracassos’

Um professor de uma das universidades mais famosas do mundo, a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, está fazendo sucesso com um currículo em que faz o oposto do que normalmente se costuma fazer – relata apenas os fracassos de sua carreira. Desde que publicou currículo, psicólogo recebeu centenas de cumprimentos por ter dado a todos ‘uma grande lição’ Em geral, currículos – em especial de acadêmicos – relatam uma vasta trajetória de cursos concluídos, diplomas, doutorados, pesquisas, publicações e reconhecimentos. Mas Johannes Haushofer, professor associado de psicologia em Princeton, divulgou em sua conta no Twitter um currículo em que relata apenas as ocasiões dos cargos que disputou e não levou, dos prêmios que não ganhou, ensaios que foram rejeitados por publicações acadêmicas e pedidos de financiamento de pesquisas que não foram aprovados. Com a iniciativa, Haushofer recebeu apoio de colegas, estudantes e centenas de usuários de redes sociais. O professor Haushofer disse que seu currículo de fracassos conseguiu mais sucesso que seus trabalhos acadêmicos “Fracasso em muitas coisas que tento fazer. Mas, frequentemente, estas decepções são invisíveis enquanto os sucessos sempre são notados”, diz o professor na introdução de seu “currículo de fracassos”. Formato e categorias Haushofer elaborou o documento utilizando o formato conhecido dos currículos e dividindo-o em categorias, como “programas de estudo para os quais não me qualifiquei”, “cargos acadêmicos e bolsas que não consegui” e assim por diante. Em uma última categoria, que chamou de “metafracasso”, Haushofer incluiu um pouco de humor. “Este maldito CV de fracassos recebeu muito mais atenção do que todo o meu trabalho acadêmico.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Desde que publicou a lista, na semana passada, o psicólogo – que também tem doutorado em economia – já recebeu centenas de cumprimentos por ter dado a todos “uma grande lição”. Muitos afirmaram que Haushofer é um “otimista”, “inspirador” e “inovador”. Convite A Universidade de Princeton é considerada uma das melhores dos EUA, junto com outras instituições como Harvard e Yale O “currículo de fracassos” de Haushofer foi inspirado em um artigo da neurobióloga Melanie Stefan, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, publicado na revista Nature em 2010. “Faça seu próprio currículo de fracassos. Você verá que ele será seis vezes maior do que um currículo normal. Mas você vai se lembrar de verdades perdidas, a essência do que significa ser um cientista e pode ser que você inspire um colega para que ele esqueça a rejeição e comece de novo”, escreve ela no texto, pensando em uma forma de lidar com experiências de rejeição na vida acadêmica ou profissional. Haushofer contou em entrevista ao jornal americano The Washington Post que seguiu o conselho de Stefan e registrou por escrito, em 2011, todas as vezes em que fracassou em sua carreira. O objetivo era enviar o documento para um colega que estava passando por um momento ruim. Mas, na semana passada, Haushofer decidiu tornar o documento público em sua conta no Twitter. “Só espero que isto seja uma fonte de perspectiva (para outras pessoas) quando as coisas não estejam caminhando tão bem, especialmente para os estudantes e jovens pesquisadores”, afirmou o professor ao The Washington Post.

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Brasil: a caminho de uma narco Repúlica

O Brasil está a caminho de uma “mexicanização”. Uma narco-república. E é irreversível. Não há interesse da elite que controla o narcotráfico, e está infiltrada em todos os poderes da federação, em instrumentalizar as forças armadas para cumprirem na totalidade sua missão constitucional. A escalada de violência é o legado que deixa o crime organizado, principalmente nas grandes ciodades do país, e aos poucos vai tomando conta do tráfico nas pequenas cidades do Brasil. É patente a incapacidade do Estado para resolver esse dilema o que deixa a população completamente frustrada, vendo seus filhos sendo arrastados para o mundo das drogas. Estamos a caminho de não resolver esse dilema, enquanto a sociedade não fizer desse problema a questão principal do debate de fundo sobre sobre educação, pobreza, saúde e uma política de Estado que crie oportunidades para todos, com uma decisão fundamental: República X narco-Estado. Ps. E todos continuam impunes. A mídia venal só destaca os miseráveis das bocas de fumo. Nunca desce, a mídia venal, ao asfalto. No geral, uns mais, outros menos, compactuam com esse silêncio conivente. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Politização da infância? Acirramento chega ao playground e preocupa terapeutas

No meio da aula, uma criança desenha a presidente Dilma sendo enforcada, provocando polêmica entre os colegas, deixando a professora confusa e a mãe, em desespero. Image copyright Thinkstock A cena, ocorrida em uma escola de São Paulo, dá a medida de como o clima de acirramento político que vive o país está afetando as crianças e deixando pais e escolas sem saber como agir. O clima de tensão está inclusive deixando as salas de TV, de aula e as ruas e virando assunto de terapia infantil ou entre terapeutas da área. “Tenho consultório há mais de 20 anos, atendendo crianças de todas as idades. E posso afirmar que nunca vi nada parecido. Nunca um mesmo tema permeou as questões de todas as crianças, seja diretamente ou nas brincadeiras”, diz psicanalista Ilana Katz, doutora em Psicologia e Educação pela FE/USP e pesquisadora do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (LATESFIP/USP).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] BBC Brasil – Como o clima de acirramento político está afetando as crianças?Em entrevista à BBC Brasil, a especialista fala do clima de ódio e como ele afeta as crianças, sobre as consequências de levá-las a protestos e o que significa vê-las gritar “não vai ter golpe” ou bater panelas na varanda. Ela explica como lidar e conversar com meninos e meninas sobre tolerância em tempos de ódio. Ilana Katz – As crianças são muito porosas e elas certamente estão sendo afetadas por esse clima de ódio. É algo muito impressionante, e perigoso. Minha percepção é a de que estamos ensinando nossas crianças a odiar e a ver o diferente como inimigo. Essa é a cara do nosso tempo. BBC Brasil – É razoável levar criança em protestos? Ilana – É claro que os pais podem convidar os filhos a irem em protestos, desde que a ideia seja transmitir um valor e não puxar isso pelo lado afetivo. Ou seja, é legal querer introduzir um pensamento, mostrar para a criança o que está em jogo, falar da história do país, contar dos avós… Mas não se pode deixar que a criança fique com a ideia de que “se eu for no protesto, meu pai vai me amar mais.” As crianças são muito suscetíveis a isso, precisam dessa aprovação. BBC Brasil – Por quê? Ilana – Elas se submetem a essa condição infantil de ser amada pelo outro. Para serem admiradas, elas repetem o que o pai, a mãe ou o amigo fazem, inclusive odeiam. ‘O convite dos pais tem de ser sempre para o pensar. Vai bater panela, filho? Por quê?’ Image copyright AP BBC Brasil – Seria melhor blindar as crianças desse debate, ainda que parcialmente? Ilana – Fala-se muito em politização da infância. Mas essa é uma expressão ruim, porque ser político é estar na pólis, é participar. E a criança é um acontecimento na cidade, assim como todos nós. E, hoje, não é mais possível blindar as crianças do que acontece em volta delas. BBC Brasil – Antigamente era mais fácil fazer isso? Ilana – É claro que antes se tinha mais controle. Se a mãe dizia ‘não pode ver novela’, a discussão acabava aí. Hoje, quando a mãe sai para trabalhar, a criança vê a novela – ou qualquer outro programa em questão – no YouTube e pronto. Assim, a proibição tem um outro lugar. Um lugar de onde é mais fácil de se fugir. BBC Brasil – E qual a sua reação ao ver uma criança xingando figuras políticas, algo que temos visto ultimamente? Ilana – Para mim, isso é o horror. E onde já se viu uma criança brigar com outra por questões políticas? Vemos que elas usam termos que não usaria normalmente, ou seja, mal sabe o que está dizendo. BBC Brasil – Então elas estão apenas repetindo os pais ou os amigos? Ilana – As crianças vão conosco nas nossas escolhas. Elas não falam por si em termos de conteúdo – não dá para esperar que elas saibam o que estão dizendo em um momento tão complicado. Mas elas falam por si quando vemos a posição delas. E a posição de muitas é a do ódio. E é como estávamos falando, odeiam porque o pai odeia, xingam porque a mãe xinga. BBC Brasil – Mas muitos pais acham importante mostrar suas convicções nesse momento. Qual a melhor maneira de se fazer isso? Ilana – Em qualquer tipo de cenário, é preciso lembrar que há uma diferença fundamental entre a experiência reflexiva e a postura de se transmitir o ódio. Uma coisa é falar das minhas lutas para os meus filhos, é eles me verem triste ou irritada quando há uma notícia negativa nesse sentido. Outra coisa completamente diferente é transmitir a intolerância ao que é diferente. É me ver xingando alguém que pensa diferente dessa minha convicção. Image copyright Thinkstock BBC Brasil – Vemos muitas crianças estressadas por esse clima de acirramento. Dizer para um filho que essa discussão não é para a idade dele ou que ele não precisa se posicionar é válido para aliviar essa tensão? Ilana – Seria razoável inclusive para um adulto dizer que ele não precisa se posicionar, embora nesse momento seja complicado, mesmo que você tente. Mas as crianças precisam ter isso claro, sim. Elas devem saber que podem ter essa dúvida. Porque é justamente essa condição de dúvida que dá lugar para a opinião do outro. Precisamos dizer para as crianças que ela não precisa concordar com a mãe e o pai ou que ela pode achar legal só uma parte do que o professor ou o amigo falou. Evidente que os pais podem dar limites e não explicar determinado assunto, mas cada vez isso vai ter menos efeito. Isso precisa vir junto com uma experiência que seja ao mesmo tempo de afeto e de reflexão. BBC Brasil – Está faltando isso? Exemplo? Ilana – As crianças são mais suscetíveis ao que a gente transmite do que ao que a gente explica. Dizer que tem de respeitar e depois mandar alguém calar

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Alemanha – O enigma do sucesso escolar dos vietnamitas

Alunos provenientes do Vietnã apresentam rendimento acima da média no sistema educacional alemão. Cientistas querem saber entender por que. Chave pode estar na confiança que os pais depositam nos filhos. Quem visita a casa dos Le Pham encontra um pedaço do Vietnã na Alemanha. A família vive num edifício habitacional numa cidadezinha da região do Rio Reno. Seu apartamento cheira a arroz, ervas frescas e molho de peixe. A biografia dos pais também se assemelha à de muitos dos cerca de 100 mil cidadãos do Vietnã ou alemães de origem vietnamita que hoje vivem na Alemanha. O corpulento pai, Than Yen Le, fez o curso médio no país natal, indo posteriormente para a República Tcheca, onde se formou em engenharia mecânica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Após o colapso do bloco soviético, ele decidiu ir para o Ocidente e vive na Alemanha desde 1991. Hoje, possui um restaurante asiático em Colônia. Antes de ir para a Alemanha, em 2004, sua esposa Thi Lam Pham fez curso de design de moda no Vietnã. Atualmente ela trabalha num estúdio de manicure. Irmãos aplicados O casal tem dois filhos: o reservado Minh Anh e o mais jovem e esperto Minh. Indagados de que disciplina escolar mais gostam, Minh responde sem hesitação: “Música e arte!” O primogênito Minh Anh diz, baixinho: “Esporte e matemática, matérias que são fácies.” Eles cursam o quinto e sexto ano num gymnasium (escola que possibilita o ingresso na universidade). Em 2015, o mais velho foi representante de turma; neste ano, é a vez do mais novo assumir o cargo. Orgulhosa, a mãe conta que os meninos gostam de ir à escola e que ela não tem que ir sempre à reunião de pais, pois a professora está bem contente com o desempenho escolar dos dois. Como ambos os pais trabalham, Minh e Minh Anh permanecem na escola até as 16 horas. A mãe às vezes só chega em casa às 18 horas, o pai, em geral, não antes das 21 horas. Também nesse ponto os Le Pham não são atípicos: para sustentar a família, grande parte dos vietnamitas tem que trabalhar muito. Para as crianças, isso significa se tornar independente muito cedo. Os garotos contam que, após o horário escolar, estudam para o dia seguinte. “Ou eles já vão preparando o jantar”, interfere a mãe. Além disso, o mais novo tem aulas de violão, enquanto o mais velho joga tênis na escola. Apesar das condições não tão fáceis, os garotos são bons na escola. O mais velho poderia ter pulado um ano, mas a mãe não quis: “É melhor ele aprender passo a passo.” Família Le Pham: pais querem voltar para o Vietnã, mas futuro dos filhos está na Alemanha Sucesso escolar enigmático O bom desempenho escolar dos Le Pham também se aplica a muitos outros vietnamitas na Alemanha, que, em média, chegam a ser melhores do que muitos alemães. Para o ano letivo 2013/2014, o Departamento Federal de Estatística da Alemanha constatou que 64,4% dos adolescentes de origem vietnamita frequentam o gymnasium, contra 47,2% dos alemães. A constatação em si não é novidade e também já foi vista nos EUA há muitos anos. Os cientistas estão interessados no que está por trás disso: como se explica a diferença entre os diversos grupos étnicos? A questão foi investigada em 2015 pelo sociólogo Bernhard Nauck, da Universidade de Chemnitz, e pelo pedagogo Birger Schnoor, da Universidade de Hamburgo. Num estudo empírico, eles analisaram 720 famílias alemãs, vietnamitas e turcas. Num primeiro passo, os dois cientistas analisaram a explicação clássica para o sucesso escolar: ou seja, quanto maior a renda familiar de uma família, melhor a rede social e quanto maior o nível de escolaridade dos pais, mais bem-sucedidos os filhos são na escola. Com base nesse modelo, no entanto, as crianças vietnamitas deveriam ter o mesmo desempenho dos filhos dos turcos. “Mas eles não têm. Esse enigma é justamente o objeto de nossa pesquisa”, comentou Nauck em conversa com a Deutsche Welle. Buscando explicações alternativas Depois de o assim chamado “modelo dos recursos” ter sido descartado como possível explicação, os pesquisadores procuraram alternativas. “O primeiro suspeito foi, naturalmente, o estilo de criação.” Em outros estudos, Nauck já pôde comprovar que a educação vietnamita é muito mais rigorosa do que a proporcionada pelos pais alemães. Contudo a tese de um “estilo autoritário de educação igual a sucesso na escola” não se sustentou após um exame empírico. “Não procede que quanto mais autoritários são os pais, maior o sucesso escolar.” Os cientistas também avaliaram outra possível explicação para o bom desempenho de escolares vietnamitas: trata-se do legado confunciano, segundo o qual a educação é um valor em si e um bom diploma escolar dos filhos contribui para a boa reputação dos pais. Mas aqui também vale: “Tantos os grupos de migrantes turcos quanto os vietnamitas se destacam por apostar fortemente na escola quando se trata de ascensão e reconhecimento sociais.” Portanto essa abordagem tampouco levou adiante a investigação. Crianças vietnamitas se destacam em escolas alemãs Mudança de perspectiva Bernhard Nauck admite que a questão do sucesso escolar de filhos de migrantes vietnamitas continua sem resposta, mesmo depois da pesquisa. Mas ele tem algumas ideias sobre como continuar a investigação: talvez até agora se tenha focado os pais demasiadamente, negligenciando-se os filhos. Uma mudança de perspectiva poderia fazer o estudo avançar. “Possivelmente tem bem mais a ver com as reações dos pais ao comportamento dos filhos; com que rapidez eles desistem, se o sucesso escolar das crianças não se manifesta”, explicou o sociólogo. “Nesse ponto, há indícios de que os pais do Sudeste Asiático se diferenciam substancialmente de outros migrantes e também dos alemães.” Como exemplo, Nauck menciona o reforço com aulas particulares. Na Alemanha, as notas escolares vão de 1 a 6, sendo 1 a mais alta. Enquanto, via de regra, os genitores alemães ainda não cogitam em contratar um professor particular se o filho recebe um 4, para muitas famílias vietnamitas um 2 já seria motivo para aulas extras. Integração

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O tabu da educação inclusiva no ensino privado

A maioria das escolas particulares ainda resiste em matricular alunos com deficiências graves. Uma nova lei chega para forçá-las a abraçar a inclusão.  Constituição determina que a educação inclusiva é dever de todas as instituições de ensino, e não somente as públicas (Foto: Wikipédia) Em 2001, apenas 20% dos alunos com necessidades especiais matriculados em escolas públicas frequentavam classes comuns junto a alunos considerados “normais”, Em 2014, esse número saltou para 93%, segundo dados do Censo Escolar. O cenário é bem diferente nas escolas particulares, onde cerca de 80% dos alunos com necessidades especiais permanecem, atualmente, segregados em instituições especializadas ou classes especiais. Agora, uma nova lei obriga as escolas particulares a se adaptarem para receber alunos com qualquer grau de deficiência, vetando a cobrança de valores adicionais aos familiares destes alunos e aumentando a punição para escolas que recusarem a matrícula.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15) entrou em vigor em janeiro de 2016 sob os protestos de um sindicato que reúne escolas particulares, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen). A Confenen entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar as exigências feitas na lei à iniciativa privada. A Confenen alega que o direito de propriedade e a função social das escolas particulares estão sendo violados pela lei. O sindicato diz que seus professores não têm preparo para educar alunos com qualquer grau de deficiência e que, sem repassar os custos da inclusão às famílias beneficiadas, as novas obrigações levariam à desestruturação do ensino e ao fechamento de escolas particulares, pois lançariam sobre elas encargos e custos proibitivos que são de responsabilidade do poder público. “Estão confundindo educar com socializar, ou colocar no meio dos outros, e isso não resolve. A pessoa com deficiência precisa de tratamento especial para evoluir e o custo é altíssimo. Ele vai ser enganado que está recebendo o tratamento que necessita quando não vai receber”, diz Pedro Dornas, presidente da Confenen, para quem “a obrigação de oferecer educação especializada a deficientes é do poder público”. Já os que defendem a inclusão escolar em todas as instituições de ensino dizem que as escolas particulares estão preocupadas apenas com o lucro enquanto esquecem que sua função principal é a formação integral da pessoa e a transformação dos alunos em pessoas mais solidárias. “A escola particular exclui qualquer criança e não somente aquela com deficiência”, diz Ielva Maria Ribeiro, professora de educação especial da rede pública de São Gonçalo, no Rio. “A maioria não quer qualquer tipo de pessoa que não tenha sucesso na escola, que não vá passar no vestibular. Seguem a lógica de que quem tira dez aperta a mão do diretor, quem não tira não aperta.” Uma liminar da Confenen pedindo a suspensão da lei de inclusão foi indeferida pelo relator da ação no STF, o ministro Edson Fachin, mas o plenário do Supremo ainda precisa avaliar a matéria. O julgamento, que deveria acontecer em março, foi adiado a pedido da Confenen. A inclusão na prática A pedagoga Maria Teresa Égler Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade da Unicamp, cita a Constituição e normas anteriores à nova lei que definem  a inclusão escolar como um dever de toda instituição de ensino, e não somente das públicas.  Maria Teresa rejeita os cálculos da Confenen e diz que os custos das adaptações e dos recursos necessários para acomodar alunos com deficiências não são proibitivos. “Não precisa ter um professor de educação especial para cada aluno. Basta ter um profissional capacitado para a escola inteira”, diz. “Esse professor de Atendimento Educacional Especializado vai estudar todos os casos da escola, verificar as necessidades de cada aluno, fazer parcerias, buscar recursos e apoios que façam com que esses alunos possam participar de uma aula, que é igual para todo mundo, na sala de aula comum.” Quanto à avaliação desses alunos, Maria Teresa explica que a inclusão traz uma grande mudança. A avaliação de todos os alunos – e não somente daqueles com deficiência — passa a se concentrar na evolução do indivíduo por ele próprio e não por uma média.  O ensino continuará a se basear na passagem de ano, mas a avaliação é feita em função da capacidade de cada um. “Argumentar que a educação especial e restritiva tem que substituir a educação comum para pessoas com deficiência é um pensamento do século passado”, diz. “A gente aprende em ambientes desafiadores e comuns de educação que não discriminam, não têm preconceitos, não restringem, não limitam a educação para alguns.” Professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Creche Municipal José Calil Abuzaid e no Instituto de Educação Clélia Nanci, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Ielva Maria acompanha um total de 14 alunos em ambas as instituições. Ela explica que sua principal função como professora de AEE não é reforçar o conteúdo aprendido em sala de aula, mas oferecer recursos que possam ajudar os alunos com necessidades especiais a superarem as barreiras do aprendizado. “Na Clélia Nanci [escola de ensino médio] temos a Paula. De um dia para o outro, a Paula acordou com baixa visão por conta de uma toxoplasmose e era definitiva. Disponibilizamos para ela um recurso ótico, uma régua de ampliação, que para ela foi suficiente”. Ielva garante que a estratégia funciona até para crianças com as deficiências mais profundas, mesmo quando o problema é intelectual ou comportamental. Diz que uma boa escola disponibiliza uma série de recursos para o aluno conseguir realizar exatamente aquilo que ele tem condição de fazer, potencializando as habilidades dele. “O Elias tem autismo, está no sexto ano e estava à beira de uma reprovação. A princípio ele mal falava e não olhava para mim quando eu conversava com ele. O que fizemos na sala de recursos? Pensamos: quais as dificuldades do Elias? Começamos a fazer um trabalho com jogos, com incentivo à leitura na biblioteca e o inserimos em um grupo de alunos com habilidades de superdotação, o que deu muito certo. Não trabalhamos

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Grupo GEN lança ‘Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem

Autores apresentam conceito de ensino em que estudante é o protagonista Grupo GEN lança ‘Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem’. Autores apresentam conceito de ensino em que estudante é o protagonista. Estudiosos da área de educação defendem há décadas que um outro tipo de ensino é possível, no qual o aluno é o protagonista e aprende de forma mais autônoma, com o apoio de tecnologias. O GEN (Grupo Editorial Nacional), através da Editora LTC, lança no Brasil o livro ‘Sala de Aula Invertida – Uma Metodologia Ativa de Aprendizagem’, dos autores e criadores do método Jonathan Bergmann e Aron Sams, com tradução de Afonso Celso da Cunha. A chamada “metodologia ativa” ou “sala de aula invertida” é uma forte tendência de ensino reconhecida e aplicada nas melhores universidades do mundo e que está chegando rapidamente às instituições brasileiras. Tudo começou quando os autores Jonathan Bergmann e Aaron Sams criaram o livro ‘Flip Your Classroom’, publicado inicialmente nos EUA e traduzido na Itália, França, Espanha, Dinamarca, México, China, Japão, Coreia do Sul, entre outros. E, agora, finalmente, a Editora LTC proporciona o privilégio ao leitor brasileiro de conhecer esta metodologia única e inovadora.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Jonathan Bergmann recebeu o Presidential Award for Excellence in Mathematics and Science Teaching, em 2002, e foi semifinalista no certame Teacher of the Year, no Estado do Colorado, em 2010. Atualmente, é facilitador em tecnologia de ponta da Joseph Sears School, em Illinois. Já Aaron Sams é educador desde 2000. Recebeu o Presidential Award for Excellence in Mathematics and Science Teaching, em 2009, e foi copresidente do Colorado Science Academic Standards. Tem bacharelado em Bioquímica e mestrado em Educação pela Biola University, nos Estados Unidos. Atualmente, é professor de Ciências em Woodland Park, no Colorado. Ao longo de gerações, o perfil e a forma de assimilar os conteúdos por parte dos estudantes foram se modificando completamente. E o conceito de “sala de aula” passa por transformações para continuar atendendo às necessidades e expectativas dos alunos. O processo educativo que se baseia na “sala de aula invertida” consiste na utilização de recursos atuais como áudio, vídeo, Internet e outras ferramentas interativas, que favorecem o empenho e a participação do estudante durante os ensinamentos. “O aluno estuda os conteúdos básicos antes da aula, com vídeos, textos, arquivos de áudio, games e outros recursos. O encontro presencial, em sala de aula, com o professor, passa a ser a oportunidade para esclarecer dúvidas, realizar atividades, trocarconhecimentos e fixar a aprendizagem”, explica a diretora do GEN Educação e doutora em educação Andrea Ramal. Em ‘Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem’, esse conceito é explicado a partir de experiências realizadas pelos autores Jonathan Bergmann e Aaron Sams. Com a gravação de palestras para trabalhos de casa, eles perceberam que houve uma compreensão mais profunda por parte de seus estudantes, o que, segundo eles, nunca aconteceu com o sistema tradicional de ensino. Daí surgiu toda a concepção dessa nova proposta de aprendizagem e a estrutura da obra. A metodologia também é reconhecida e utilizada por algumas das mais importantes instituições de ensino como o MIT (Massachusetts Institute of Technology), Universidade de Michigan e a Universidade de Harvard. O método é adotado ainda em escolas da Finlândia e vem sendo testado em países de alto desempenho em educação, como Singapura, Holanda e Canadá. “Em Harvard, por exemplo, nas classes de cálculo e álgebra, os alunos inscritos em aulas invertidas obtiveram ganhos de até 79% a mais na aprendizagem do que os que cursaram o ensino tradicional”, aponta Andrea Ramal. Através do livro, o leitor terá acesso à evolução de uma pesquisa empreendida pelos autores, com os resultados positivos e negativos de toda essa experiência. O livro-texto apresenta muito mais do que um olhar filosófico; oferece a descrição e o passo a passo para implementar a “sala de aula invertida”. ‘Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem’ tem lançamento no dia 17 de março e estará disponível nas principais livrarias físicas e online de todo o país e, posteriormente, em versão e-book. Ficha técnica: ‘Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem’ (‘Flip your clasroom – reach every student in every class every day’)  Autores: Jonathan Bergmann e Aaron Sams, com tradução de Afonso Celso da Cunha Preço: R$35,00 (livro físico) e R$28,00 (e-book) Mais informações: www.grupogen.com.br  

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Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil

Conheça quem pode ajudar a fazer a diferença nesse quesito Me Salva! Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. Proposta da plataforma ‘Me Salva!’ é complementar o conteúdo de alunos do ensino médio e superior. Tema sensível no País, empreendedores veem na educação uma oportunidade dupla, que é criar um negócio escalável e atingir um grande número de pessoas interessadas em conteúdos didáticos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O objetivo, porém, é um só: ampliar e democratizar oacesso à educação para estudantes de nível médio e superior. Investidores também consideram o setor de educação como um dos mais atrativos para destinar recursos. Um levantamento chamado ‘Lado A e Lado B – Startups’, realizado pelo Sebrae-SP, mostrou que 30% buscam o segmento de educação para realizar investimentos, seguido por tecnologia(30%), saúde (27%), transporte/mobilidade urbana(20%) e serviços financeiros (17%). Observando de perto como empreendedores estão inovando para facilitar o acesso à educação no Brasil, selecionamos cinco startups que estão fazendo a diferença nesse quesito. Veja abaixo: Complementar o conteúdo de alunos do ensino médio e superior. Esse é o objetivo do jovem Miguel Andorffy, de 25 anos. Baseado na sua experiência em transmitir seus conhecimentos em disciplinas que os demais estudantes têm dificuldades, Andorffy criou o Me Salva!, uma plataforma educacional com vídeo-aulas, simulados, exercícios e outros conteúdos para auxiliar alunos. Criada em 2014, a startup já conta com mais de 70 milhões de aulas assistidas e espera atingir este ano 15 milhões de estudantes. Além das aulas de cálculo e matérias fundamentais, já presentes na plataforma, o Me Salva! espera aumentar a galeria com disciplinas específicas de saúde, administração e economia, além de aumentar seu corpo docente de 40 para 60 professores. Passei Direto Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. A startup ‘Passei Direto’ compartilha materiais acadêmicos. Compartilhar materiais acadêmicos. Esse é objetivo principal da startup Passei Direto. Fundada em 2012 pelos empreendedores André Simões e Rodrigo Salvador, a plataforma tem um funcionamento bastante simples. O estudante se cadastra primeiro com um e-mail e uma senha. Depois, informa o nome do curso e da universidade em que estuda. A partir daí, o próprio sistema da Passei Direto começa a recomendar grupos de estudos, amigos e materiais acadêmicos. Hoje, a plataforma conta com cerca de cinco milhões de universitários cadastrados, de todas a universidade do País, entre elas estão a Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Estácio e Anhanguera. Stoodi Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. A plataforma ‘Stoodi’ é voltada aos alunos do ensino médio e pré-vestibulandos. Assim como o Me Salva!, o objetivo dessa startup também é complementar o conteúdo didático de alunos do ensino médio. Criada em 2013 pelo empreendedor Daniel Liebert, o Stoodi oferece uma plataforma intuitiva e acessível para facilitar a vida dos estudantes, tanto em fase pré-vestibular como também de ensino médio  que precisam de reforço. O conteúdo que a empresa disponibiliza, criado por professores selecionados, pode ser visto a qualquer hora, de qualquer lugar. Isso facilita o acesso do estudante às matérias que mais lhe interessa. O Stoodi já conta com 200 mil usuários cadastrados e 17,5 milhõe de aulas assistidas. VP Concursos Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. Startaup ‘VP Concursos’ tem método de consultoria à distância via WhatsApp ou Skype. A estabilidade financeira e profissional do setor público é o objetivo de muitas pessoas que se prestam a realizar concursos públicos. Para ajudar nessa tarefa, o empreendedor e coach profissional Vincenzo Papariello criou uma startup com um método de consultoria à distância via WhatsApp ou Skype. Por meio da VP Concursos, Papariello ajuda concurseiros a se preparar da melhor forma para ser aprovado. O coach vai treinar esse concurseiro sobre o que se deve estudar, como estudar e que livros usar. Servirá como um guia para o caminho das pedras. Por ser a distância, o coaching está disponível a qualquer hora do dia, de acordo com as necessidades do candidato. Além de concursos públicos, a startup também quer ampliar a consultoria para os candidatos à prova da OAB. Árvore de Livros Cinco startups que querem democratizar o acesso à educação no Brasil. A ‘Árvore de Livros’ funciona como um Netflix de livros. Criada em 2013 pelo empreendedor João Leal, a startup tem como objetivo tornar a leitura mais acessível. Funciona como um Netflix de livros — os usuários têm diversos títulos à disposição e podem acessar o conteúdo de qualquer dispositivo. O serviço ainda oferece relatórios para professores. A empresa permite que escolas, bibliotecas e empresas deem acesso a mais de 10 mil e-books aos seus alunos e/ou colaboradores por meio de suas próprias bibliotecas digitais personalizadas. Os leitores podem ler os e-books de qualquer dispositivo, a qualquer hora e sem nenhum limite ou fila de espera. JB

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Onde está a inteligência no Brasil?

País virou refém de esquemas montados em torno do capital estrangeiro  Os últimos acontecimentos levam ao questionamento sobre a atuação da inteligência no Brasil. Aqui, ressalta-se, não se fala da inteligência do povo, mas justamente daquela dos que têm por obrigação resguardar o país e garantir a ordem e o desenvolvimento. Parece haver uma articulação internacional contra os interesses do país e a favor do capital estrangeiro, e a segurança do país não percebe isso. Vários episódios no cenário político, econômico e social brasileiro evidenciam o processo crescente de desestabilização institucional. Senão, vejamos:[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] 1) Em sua primeira edição de 2016, a revista semanal britânica The Economist escolheu a crise brasileira como sua matéria de capa. Nela são feitas inúmeras críticas à administração da presidente Dilma Rousseff, com foco na perda dos graus de investimento do país por duas agências de classificação de risco, na previsão de baixo crescimento econômico para o ano, e na demissão de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A revista chega a afirmar que a queda de Dilma seria necessária para o Brasil retomar seu rumo. Fica a pergunta: por que a The Economist optou por centrar suas críticas desta forma, pregando até a derrubada do governo? Por que uma revista que fala da economia mundial escolhe o Brasil para a capa, se há tantos países no mundo em situação pior? Como se não bastasse, a reportagem da Economist mais parece cópia das reportagens de segmentos da mídia nacional que se dedicam a atacar o governo. Escritórios de assessorias econômicas internacionais, que contrariam os interesses nacionais, já torcem publicamente pela venda do país. Isso é claro. Declarações e análises, orientadas juridicamente, defendem abertamente o capital estrangeiro em nossa política econômica. 2) Apesar de estar em sigilo judicial há muito tempo, justamente em seguida da publicação da reportagem de capa do The Economist foi divulgado o conteúdo da delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Claramente o objetivo foi desestabilizar ou tentar desestabilizar, através de acusações de recebimento de propina, um graduado funcionário do governo, hoje interlocutor da classe política. 3) Suspeita também foi a nomeação relâmpago de um importante ex-integrante do Palácio do Planalto por um órgão que centraliza a economia mundial. Foi uma clara afronta ao país, principalmente quando se leva em consideração que, durante sua passagem pelo governo, este ex-integrante travou confrontos com a Câmara dos Deputados, que é a própria casa do povo e da democracia, apontado-a como o principal responsável pela crise política e econômica que o país atravessa. Vindo de alguém que sempre serviu a órgãos estrangeiros, não surpreende. 4) Israel praticamente impôs ao Brasil, no final do ano passado, a nomeação de Dani Dayan como embaixador do país em Brasília. O que se viu não foi uma solicitação, uma indicação, com base em relações diplomáticas cordiais, mas sim uma afronta à autoridade política brasileira. Dayan, longe de ser um diplomata qualquer, foi um influente líder do movimento de assentamentos judaicos, condenados pela política externa brasileira, que defende a criação de um Estado palestino. A aceitação de seu nome seria a aceitação de uma grosseira afronta aos direitos humanos. A vice-ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, chegou a adotar um tom de ameaça ao comentar o problema: “O Estado de Israel deixará o nível de relacionamento diplomático com o Brasil a um nível secundário se o apontamento de Dani Dayan não for confirmado”, afirmou. Deveria o país, por acaso, se curvar novamente? 5) Na manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus que ocorreu na última sexta-feira (8), em São Paulo, houve confrontos entre mascarados black blocs e a Polícia Militar, que, incompreensivelmente, optou por prender os cidadãos comuns e não os verdadeiros vândalos que enfrentava, talvez por serem mais difíceis de serem identificados. Os responsáveis pelo caos estarão livres para atentar contra a segurança pública no próximo protesto. 6) Como se não bastasse, o país assiste também à premeditada tentativa de desmonte da maior empresa estatal brasileira, responsável por 60% da economia nacional, que custou ao seu criador, Getúlio Vargas, a própria vida. A política e a economia brasileiras se tornaram reféns de esquemas estrangeiros que corroem a democracia e o funcionamento adequado das instituições. Se a inteligência não percebe o que está sendo feito com o país, o povo tem mesmo é que esperar pelo carnaval! Fonte:JB

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Opinião – E o bê-a-bá…

Enquanto o apedeuta do agreste e o sociólogo da entregação batem – aquele, literalmente com a língua nos dentes, e esse, com a boca mole dos servis – boca, a educação a escolar vai pro brejo onde já se encontram as vacas do Renan. Relatório de órgão ligado a revela a tragédia da educação brasileira, que está atolada, no tal brejo, nos últimos lugares do “ranking” mundial. Pelos índices, os analistas acordam que a escola particular é ruim e a pública é inqualificável. Fico imaginando se essas provas fossem aplicadas a alguns paleolíticos membros da casa que já abrigou Machado de Assis.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A taba dos tupiniquins ficou em 52º no aprendizado de ciências, em 53º no de matemática e em 48º no de leitura, entre 56 países avaliados. O país, dos “literatos” “Paulos Coelhos e Sarneys”, causam inversões de valores tais, que colocam as inversões, Sergipe e Roraima à frente de São Paulo. Este, encolhido na garoa da mediocridade educacional, não conseguiu superar aqueles na média em nenhuma das três áreas – ciências, matemática e leitura. O estado mais desenvolvido do país, terra de Monteiro Lobato – nasceu em Taubaté – saliente-se, é o charco de onde jorrou o PT e é seguidamente governado pelo PSDB. Na terra do Ribamar, – comandado desde o cretáceo pelo ex-presidente da República, ex-governador, ex-presidente do Senado, o “aiiiiiiiiiinda” Senador José Sarney (PMDB), e ainda por cima (sic) Membro da Academia Brasileira de Letras -, o Maranhão, que nos honrou com Gonçalves Dias – nasceu em Caxias – os “Maribondos de Fogo” ferroaram os neurônios dos alunos. O Maranhão foi o pior dos piores em tudo! Em ciências, em matemática e em leitura. Uáu! Apesar disso, ou por causa disso, é que não é explicável a pirotecnia comemorativa governamental dos áulicos petistas, pelo fato do Brasil ter alcançado o “honroso” septuagésimo lugar, por sinal o último, entre os países com alto(sic) desenvolvimento humano, o tal do IDH. A mazela educacional brasileira trafega desde a carroçável qualificação dos professores, patina nos salários humilhantes pagos aos mestres e engarrafa na sala de estar da casa grande. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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