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Mensagens mostram políticos pedindo doações para executivo da Andrade Gutierrez

Mensagens obtidas a partir da quebra de sigilo do celular do ex-presidente da empreiteira Otávio Marques de Azevedo mostram políticos do pedindo dinheiro para campanha de 2014. Otávio Marques de Azevedo cumpre prisão domiciliar desde o início de fevereiro. Reprodução/Youtube A quebra do sigilo de mensagens trocadas pelo celular do ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo revelou que, durante o período das eleições, o empresário recebia com frequência recados de políticos e tesoureiros de campanhas com pedidos de doações. Alguns dos interlocutores identificados foram o ex-ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, Oswaldo Borges da Costa Filho, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e apontado como tesoureiro informado do PSDB-MG, além de Álvaro Souza, da equipe financeira da campanha de Marina Silva. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]Otávio Marques de Azevedo foi preso na Operação Lava Jato há um ano e cumpre prisão domiciliar desde o início de fevereiro. Em troca de mensagens realizada em agosto de 2014, Edinho Silva questiona o executivo a respeito da falta de doações. “Repassei o problema da não contribuição e estão pedindo para vc fazer ao menos 10 até amanhã para não paralisar setores importantes da campanha. Aguardo retorno”, escreveu o ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social. Otávio responde apenas com uma pergunta sobre o número da conta da campanha. De acordo com a Polícia Federal, “10″ é uma referência a uma doação no valor de R$ 10 milhões Ainda em agosto de 2014, Oswaldo Borges conversa com o executivo e encaminha uma mensagem que indica o recebimento de uma doação: “Com vc funciona!!!! Rss”. Otávio Marques de Azevedo também trocou mensagens agendando um encontro com Álvaro Souza, identificado no telefone como “Tesoureiro Marina – PV”. Procurados, os partidos informaram que as doações realizadas pela empreiteira foram legais e estão registradas na Justiça Eleitoral. Ministro As mensagens apreendidas também revelaram uma conversa em 2013 entre o executivo e o então chefe da Secretaria de Aviação Civil e atual ministro de Temer, Moreira Franco. O tema das mensagens era a concessão do aeroporto internacional de Confins, em Minas Gerais, cujo leilão foi realizado em 22 de novembro. A Andrade Gutierrez integra o Grupo CCR, líder do consórcio AeroBrasil, que arrematou o negócio de R$ 1,82 bilhão. “Prezado Ministro, conforme prometido não apenas participamos mas compramos CONFINS. Abs. Otávio”, escreveu o executivo ao ministro no mesmo dia em que o negócio foi fechado. “Vocês são craques. Foi aonde houve competição. Vamos em frente. Abs e obrigado”, respondeu Moreira Franco. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a Polícia Federal suspeita que tenha ocorrido acerto prévio nos pacotes de concessões de aeroportos. A análise das mensagens também revela que o executivo e o ministro teriam se encontrado dez dias antes do leilão de Confins. Esta é a primeira vez que o atual secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo Temer aparece na Lava Jato em troca de mensagens com empresários investigados. A assessoria de imprensa de Moreira Franco informou que “como responsável pela área, o ministro conversou com todos os potenciais interessados em participar dos leilões de concessão”. Leia a matéria completa do jornal Folha de S.Paulo

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TSE e impeachment: entenda as duas ameaças que pairam sobre Dilma

Após um 2015 agonizante, 2016 pode ser o ano do desfecho da crise para a presidente Dilma Rousseff, seja para o bem ou para mal. Ações movidas pelo PSDB no TSE podem cassar chapa Dilma-Temer e convocar novas eleições presidenciais – Image copyright Antonio Cruz/Agencia Brasil No momento, duas grandes ameaças pairam sobre o seu mandato: 1) No Congresso Nacional, tramita um pedido de impeachment que tem o potencial de derrubá-la e dar a faixa presidencial ao vice, Michel Temer. 2) Já o Tribunal Superior Eleitoral analisa quatro ações movidas pelo PSDB com objetivo de cassar a chapa vencedora Dilma-Temer, o que poderia levar à convocação de novas eleições presidenciais. Joga mais lenha nessa fogueira a prisão do publicitário João Santana, responsável por campanhas do PT, por suspeita de ter recebido recursos irregulares como pagamento de seus serviços ao partido da presidente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O marqueteiro foi preso pela operação Lava Jato nesta terça-feira após retornar ao país e se entregar à Polícia Federal. Ele estava na República Dominicana, onde trabalhava para reeleição do presidente Danilo Medina. A BBC Brasil preparou um guia sobre o que esperar do trâmite do impeachment e dos processos no TSE: Pedido de impeachment aceito por Cunha acusa Dilma de ter cometido irregularidades na gestão fiscal – Image copyright Reuters Impeachment O trâmite do impeachment foi deflagrado em 2 de dezembro e já se arrasta há quase três meses. Contribuiu para a lentidão o recesso parlamentar, que paralisou o Congresso a partir do Natal até o fim de janeiro. Mas, além disso, a demora reflete a falta de consenso em torno da derrubada da presidente, o que acaba intensificando a batalha jurídica sobre cada etapa do processo. No momento, o trâmite contra Dilma está empacado no primeiro estágio: a formação de uma Comissão Especial de deputados para emitir um parecer recomendando ao plenário da Câmara votar pela abertura ou não de um processo contra a presidente. No fim do ano passado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, realizou uma votação secreta para eleger os membros da comissão especial, pleito que foi vencido pela chapa de oposição. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a eleição e determinou que os líderes dos partidos na Câmara é que devem indicar os deputados que integrarão a comissão, da mesma forma como ocorreu no impeachment do Collor. Cabe a Cunha convocar a formação da comissão, mas ele recorreu da decisão do STF sob a justificativa de que ela não estava clara. Não há previsão de quando o plenário do Supremo julgará o recurso, mas a tendência é que o caso seja tratado com prioridade. Leia também: Como as acusações contra Santana podem impactar ações no TSE contra Dilma Enquanto isso, na semana passada Dilma teve uma importante vitória com a eleição do deputado Leonardo Picciani, seu aliado, para liderar a bancada do PMDB. O partido tem o maior número de indicações para a Comissão Especial junto com o PT (oito cada), já que as vagas são proporcionais ao tamanho das bancadas. Analistas políticos consideram que o recesso parlamentar e a decisão do Supremo esfriaram o impeachment, mas ponderam que a deterioração da economia e a continuidade dos fatos negativos gerados pela operação Lava Jato – como a prisão de Santana – podem reavivar o tema na sociedade e aumentar o apoio popular à cassação de Dilma. Esse é o discurso do líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, embora o desfecho preferido da ala do senador Aécio Neves seja a queda de Dilma e Temer por decisão do TSE. O pedido de impeachment aceito por Cunha acusa Dilma de ter cometido irregularidades na gestão fiscal, melhorando artificialmente as contas públicas. A presidente nega e diz que todas as operações feitas na sua administração também ocorreram em governos anteriores. Caso dois terços da Câmara (342 deputados) votem pela abertura de um processo de impeachment, essa decisão terá que ser referendada pela maioria dos senadores. Se isso ocorrer, Dilma fica afastada do cargo enquanto o Senado faz seu julgamento. No caso do ex-presidente Fernando Collor, a etapa de análise da Câmara durou apenas um mês, e o processo no Senado, três meses. Leia também: A carreira internacional de João Santana, marqueteiro do PT alvo da Lava Jato TSE Logo após o resultado de uma eleição e a posse de um candidato há um prazo em que é possível mover ações questionando a legalidade da campanha. No limite, esse tipo de processo pode levar à cassação do governante eleito e à convocação de novas eleições. O PSDB moveu quatro ações (AIJE 154781, AIJE 194358, AIME 761 e RP 846) contra a chapa vencedora da eleição presidencial de 2014, Dilma-Temer. Nesses processos, o partido aponta supostos episódios de uso da máquina pelo governo na campanha petista, como participação indevida de ministros e envio de 4,8 milhões de folders pró-Dilma pelos Correios. Também cita a operação Lava Jato e a possibilidade de recebimento de doações de empreiteiras envolvidas em desvios de recursos da Petrobras, o que caracterizaria abuso de poder econômico. A presidente e seu vice negam as acusações e argumentam que a campanha de Aécio Neves (PSDB) recebeu recursos das mesmas empresas. A oposição acredita que as revelações de que Santana teria recebido pagamentos irregulares no exterior por meio do grupo Odebrecht e do lobista Zwi Skornicki (ambos investigados no esquema de corrupção da Petrobras) podem reforçar as acusações de que a campanha de Dilma recebeu recursos desviados da estatal. Por causa disso, o PSDB já solicitou formalmente que as informações contra Santana colhidas pelo Ministério Público Federal sejam enviadas ao TSE. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem se posicionado contra a cassação de Dilma e Temer – Image copyright STF Responsável pelas finanças da campanha da presidente à reeleição, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou ao jornal Estado de S. Paulo que os pagamentos a Santana investigados pela Lava Jato não têm relação com a eleição de Dilma. Segundo a Folha de S.Paulo, a defesa da presidente sustenta que todos

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STF autoriza abertura de inquérito contra Edinho, Mercadante e Aloysio Nunes

O relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, autorizou, a pedido do Ministério Público Federal, a abertura de inquérito contra os ministros Edinho Silva (Comunicação Social), Aloizio Mercadante (Casa Civil), além do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). O empresário Ricardo Pessoa, da construtora UTC, afirmou em delação premiada que fez repasses para as campanhas eleitorais de Mercadante e de Aloysio Nunes, e também para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, que tinha Edinho Silva como tesoureiro. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a UTC doou R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma Rousseff. Pessoa afirmou que doou R% 500 mil para Mercadante em 2010, quando ele era candidato ao governo de São Paulo, e R$ 500 mil para o senador Aloysio Nunes Ferreira, sendo R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro vivo, sem declaração. O ministro Mercadante afirmou que só irá se manifestar quando houver confirmação oficial da autorização da abertura de inquérito. Já o ministro Edinho Silva disse que sempre agiu dentro da legalidade. O senador Aloysio Nunes declarou que não tem qualquer relação com a corrupção ou com a Petrobras. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Governo Dilma é cúmplice do Cunhão

Eduardo Cunha é o mais competente e melífluo adversário de Dilma. O crápula foi gestado e produzido, passo-a-passo, dia apos dia, para tornar-se um alvo a ser abatido. Só que este governo é tão estupido em suas manobras que findou chamando a atenção de todo mundo para essa tramoia. Eu já tenho uma entendimento complementar que vê a corja toda junta e misturada. A idéia, comandada pelos Bilderbergs, é manter a nação desmoralizada, para não dar tempo do povo pensar. inclusive os alfabetizados e formadores de opinião. No topo dessa amoral cadeia – sem trocadilhos, por favor – está a revista Veja. Para alguns – coniventes ou cegos – quem elegeu Eduardo Cunha presidente da Câmara foi a oposição. O candidato do governo era Arlindo Chinaglia, do PT. A oposição elegeu Cunha exatamente para ficar conspirando contra o governo da Dilma.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Cunha já rouba desde que foi tesoureiro da campanha do Collor. O PSDB e demais que o elegeram sabiam muito bem que se tratava de um safado e pilantra. Mas essa turma não está nem aí, eles querim mais era ver o circo pegar fogo, é a turma do “Quanto pior melhor”, a mesma que elegeu Severino Cavalcanti nos anos Lula. Mas, como legalista, também cultivo os princípios e normas da Constituição Federal. Entendo a sede de sangue de todos os que são pró e contra “a tudo isso que está aí”. Assim Eduardo Cunha é inocente até que se prove o contrário. Assim como ainda são inocentes Gleise Hoffman, Humberto Costa, Fernando Collor, Ciro Nogueira, Renan Calheiros, Dilma Rousseff, Edinho Silva, Luiz Inácio Lula da Silva. Por que Janot não denunciou a Gleise Hoffman, Dilma Rousseff que foi citada 11 vezes pelos delatores, Lula 8 vezes, e Edinho Silva 2 vezes? Porque só o Cunha? – pergunta um diabinho atrás da minha orelha. Se o eleitor, principalmente o eleitor informado – pouquíssimos mas, formam opinião – continuar elegendo e reelegendo corruptos, os Bilderbergs continuaram deixando a Taba Tapuia sem salvação. Na imprensa esquerdistas e fascistas ‘gourmets’ continuam com o mesmo discurso discurso dos anos 70, quando eu estava fazendo minha primeira graduação. PS. É interessante, aliás altamente recomendável, observar a ficha dos demais membros da mesa diretora da Câmara Federal.

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