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Chiquinho Brazão e a delação

Os “homens de bem” na Câmara dos Depufedes estão articulando a soltura do mandante do assassinato de Marielle, Chiquinho Brazao! Eles alegam que ele é deputado e não pode ser preso mas o real motivo é medo de delação. Chiquinho sabe tudo sobre o submundo das milícias e poderia solucionar centenas de crimes, uma delação faria vários deputados serem presos! Anotem bem o nominho dos b4nd!do$ que querem soltá-lo.

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Mauro Cid entregou a Michelle Bolsonaro

O delator coronel Mauro Cid queimou o filme da Micheque. Mauro Cid resolveu dar o troco em Michelle Bolsonaro após anos servindo como caixa-eletrônico da então primeira-dama. Em delação à PF, disse que ela buzinou no ouvido de Jair para que não aceitasse o resultado da eleição. Basicamente, a expôs como mais golpista que o golpista.

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Henrique Meirelles & JBS. Um Esquecimento conveniente

A conveniente ausência de Henrique Meirelles na delação da JBS  Foto:AFP/GettyImages  Dos nomes cogitados até aqui para suceder Michel Temer, como nome de “consenso” – ou, se preferir, com a chancela do mercado –, um deles não apenas já disputou eleições, esteve no comando de parte importante da economia do país por quase uma década e, apesar de ostentar uma farda de tecnocrata, sempre teve ambições políticas. Ele já passou por três partidos (PSDB, PMDB e PSD) e, em sua única incursão eleitoral, mostrou força: foi eleito deputado federal por Goiás, com a maior votação no Estado. Seu nome é Henrique Meirelles. A solução Meirelles agrada a muitos atores relevantes numa possível queda de Michel Temer: o empresariado, o setor financeiro, o PMDB, o PSDB, aqueles que empunham a bandeira do “Brasil não pode parar”. Agrada, de certa forma, até mesmo ao ex-presidente Lula – depois de comandar o Banco Central durante os oito anos de governo do petista, ainda foi alvo de lobby do ex-presidente junto a Dilma Rousseff para que ele voltasse a ocupar um cargo de relevo na área econômica. Depois da eclosão da crise política na semana passada, Meirelles limitou-se a dizer a empresários e investidores algo que, ao menos, já serviu de alívio: mesmo num mandato-tampão ou num novo governo até 2018, ele está disposto e confortável para seguir no comando do Ministério da Fazenda, ditando os rumos da economia do país. Num cenário de eventual estabilização econômica e política, Meirelles fica em condições de disputar o comando do país no voto direto, seguindo, 24 anos depois, o caminho de outro de seus avalistas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Se alguma coisa nessa linha se concretizar, Meirelles terá alguém a agradecer: Joesley Batista e outros integrantes do grupo JBS. O nome do ministro da Fazenda passou incólume nas 41 delações narradas a procuradores pelo alto escalão da JBS. A única exceção é a conversa que Joesley gravou com o presidente Michel Temer, no porão do Palácio do Jaburu, na noite de 7 de março. Naquilo que é possível discernir do áudio de péssima qualidade, Joesley relata intimidade e acesso fácil a Henrique Meirelles. Temer não se mostra surpreso. Mais que isso, o empresário conta para o presidente da República sobre suas agruras na tentativa de emplacar nomes de interesse do grupo J&F em postos-chave de órgãos de controle da atividade econômica. Temer, em um de seus potenciais crimes praticados naqueles 30 minutos de conversa e agora investigados pela Procuradoria-Geral da República, diz para Joesley que, se Meirelles ficasse resistente aos pleitos, poderia usar seu nome e dizer ao ministro que ele, Temer, dera aval para que os pedidos da JBS e outras empresas do grupo J&F fossem considerados. Batista – É só isso que eu queria, ter esse alinhamento. Pra gente não ficar e pra ele perceber que nós temos Temer – (Inaudível) Batista – Uhum, uhum. Quando eu digo de ir mais firme no Henrique é isso, é falar “Henrique, você vai levar, vai fazer isso? Então tá bom”. Porque aí ele vem, então pronto, é esse alinhamento só que eu queria ter. Temer – Pode fazer isso. A origem dessa proximidade entre Joesley e Henrique Meirelles vem de 2012. Apesar de toda essa relação de mais de cinco anos com o ministro da Fazenda, que poderia fazer brilhar os olhos de procuradores interessados em limpar a administração pública, ela sequer é questionada pelos membros do Ministério Público que tomaram os depoimentos de Joesley. Em uma semana, Meirelles respondia apenas a Joesley e demais integrantes da família Batista. Na semana seguinte, seu chefe passou a ser Michel Temer. No início de 2012, o dono da JBS convenceu o homem que presidiu o Banco Central ao longo de todos os oito anos de governo Lula a assumir o cargo de presidente do conselho consultivo do grupo J&F – a cabeça de um império que se estende do processamento de carnes até materiais de limpeza. Em entrevista à revista Exame na época, Joesley Batista tratou de explicar que o posto de Meirelles em sua empresa estava longe de ser o de rainha da Inglaterra. “O Meirelles não vai ser apenas um consultor. Vai cobrar resultados dos executivos e traçar estratégias para a expansão do negócio.” Dito e feito. Meirelles comandou o crescimento da companhia ao longo dos quatro anos seguintes. Banqueiro de origem, em 2016 assumiu a presidência do Banco Original, também do grupo J&F, com a ousada promessa de transformar a instituição no primeiro banco brasileiro 100% digital. Não teve tempo de cumprir a promessa porque, em maio de 2016, cedeu às investidas de Michel Temer e aceitou retornar ao governo federal – desta vez para assumir o Ministério da Fazenda em meio à maior crise econômica da história do país. Em uma semana, Meirelles respondia apenas a Joesley e demais integrantes da família Batista. Na semana seguinte, seu chefe passou a ser Michel Temer. As menções a Meirelles não escapariam, evidentemente, de uma conversa entre os dois patrões do banqueiro. Uma leitura que se poderia fazer dessa conversa é que o atual ministro da Fazenda seria incorruptível. De fato, não existem evidências de que Meirelles tenha recebido propina. Mas isso também não foi investigado com profundidade pelo Ministério Público. Convém lembrar que, se a desconfiança sobre o governo do presidente Michel Temer provocou um curto-circuito financeiro na Bolsa de Valores, imagine o que poderia acontecer se Meirelles, o ponto de sustentação da parca confiança do empresariado na retomada econômica, também constasse como delatado. Ou Joesley mente ao dizer que tem falado com Meirelles, ou a atribulada agenda de compromissos oficiais de Henrique Meirelles não é transparente. Essa imagem de distanciamento pode ser reforçada pelo fato de que, oficialmente, não existe registro, desde que assumiu o Ministério da Fazenda, de nem um único encontro entre Henrique Meirelles e Joesley ou com quaisquer outros representantes de uma das maiores empresas do Brasil ou do grupo J&F. A rigor, a única vez que um representante da JBS pisou no Ministério da Fazenda durante o governo Temer

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Bilhetinho ao Lula à moda do Zé Rodrix e Cartola.

Lula, faça promessa a seu santo de fé, pra encerrar seus dias em uma ‘casa no campo’ de Garanhuns onde você possa tomar sopa com colher, e não, terminar seus dias jogando truco com o Zé Dirceu na prisão. A OAS poderá construir essa morada, ‘do tamanho ideal pau-a-pique e sapê.’ O triplex que “que não é seu”, ruiu, e o sítio, que também “não é seu”, o MDPCP – Movimento dos Procuradores com Provas – , já o ocupou.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A lista do Palocci, caso não o “Celso Danielem”, haverá de lhe tão somente contemplar ‘carneiros e cabras pastando’. Ps. A coisa está braba. Até adivinhação já ilumina a mágica revista Veja para publicar uma capa com você estrelando, antes mesmo da delação do ladrão da OAS haver sido feita lhe empurrado ao ‘abismo que cavas-te a teus pés’.

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Funaro: “Eduardo Cunha pode implodir governo Temer”

Doleiro diz entregará vídeos gravados sobre propinas com parlamentares do PMDB. Eduardo Cunha tem recorrido ao presidente interino Michel Temer para preservar mandato na Câmara O doleiro Lúcio Funaro, preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (30) na Operação Saqueador, garante ter gravações em vídeo com empresários e parlamentares que visitaram seu escritório em São Paulo para discutir os valores dos contratos e das respectivas propinas a serem pagas. A informação é da revista Veja desta semana.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Diante das dificuldades para negociar sua redução de pena por meio da delação premiada e mesmo admitindo a seus advogados que não será fácil, Funaro está empenhado em entregar outros beneficiários de propinas. De acordo com a revista, o doleiro teria recebido R$ 100 milhões de empresas em contratos públicos e, a mando do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entregou o dinheiro a caciques do PMDB e deputados do chamado “centrão”. Atualmente afastado da Presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha conduziu na Casa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de diversos caciques do PMDB e do governo Temer estarem implicados em denúncias de corrupção em diferentes investigações, Eduardo Cunha, que se reuniu no último domingo com o presidente interino Michel Temer para salvar seu mandato na Câmara, é o que está em pior situação. O deputado ainda quer que Temer tente eleger para a Presidência da Câmara um aliado seu. Segundo a Veja, a procura do deputado pelo presidente interino tem explicação numa frase dita recentemente por Funaro, de quem Eduardo Cunha é muito próximo: “O Cunha pode implodir o governo Temer”.

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