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Crise Financeira – Embraer demite empregados e Lula quer explicações

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai chamar diretores da Embraer para explicarem o motivo das demissões na empresa. A fabricante de aeronaves anunciou nesta quinta-feira (19) que mais de 4.000 empregados serão dispensados. Em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente se disse indignado com as demissões, sobretudo porque o governo ajudou a capitalizar a Embraer, atualmente a terceira maior exportadora do país e terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo. Segundo o presidente da CUT (Central Única de Trabalhadores), Artur Henrique, Lula demonstrou sua indignação porque a empresa teve “uma capitalização importante por meio dos instrumentos do governo [como o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social)”. “Lula vai chamar a empresa para conversar, alguns ministros para conversar. Esperamos que tenha reversão nesse processo de demissão”, disse Henrique, que compareceu à reunião em Brasília. José Lopez Feijó, membro da executiva da CUT, disse que “o presidente se mostrou absolutamente indignado e falou que é inadmissível que empresas que têm se capitalizado com políticas muitas vezes desenvolvidas pelo governo tomem como primeira medida de dificuldade a atitude de demitir”. De acordo com fontes do Palácio do Planalto, ainda não há data para a reunião com a direção da Embraer. Crise financeira Nesta quinta, a fabricante brasileira de aeronaves informou que, em consequência da crise financeira internacional, vai demitir 20% de seus 21.362 empregados e revisou para baixo as previsões de produção e investimentos para 2009. “Como decorrência da crise sem precedentes que afeta a economia global, em particular o setor de transporte aéreo, tornou-se inevitável efetivar uma revisão de sua base de custos e de seu efetivo de pessoal, adequando-os à nova realidade de demanda por aeronaves comerciais e executivas”, afirmou a empresa, terceira maior exportadora do país, por meio de comunicado. As demissões se concentram na mão-de-obra operacional, administrativa e lideranças, incluindo a “eliminação de um nível hierárquico de sua estrutura gerencial”. Para 2009, a empresa estima entregar 242 aeronaves no período (ante 270 na previsão anterior), com uma receita prevista de US$ 5,5 bilhões (ante US$ 6,3 bilhões). Por conta da redução da estimativa de receita, a empresa refez sua previsão de investimentos para US$ 350 milhões neste ano (ante R$ 450 milhões). A Embraer informou que, apesar de ter sede no Brasil, depende fundamentalmente do mercado externo e do desempenho da economia global –mais de 90% de suas receitas são provenientes de exportações–, e que não se beneficia do aquecimento do mercado doméstico brasileiro. da Folha

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Karl Marx era melhor que Nostradamus

Que centúrias que nada! Nostradamus, Mãe Dinah, Irmã Jurema, Pai Ambrósio, como videntes e advinhos, não dão nem pro começo diante do velho, e sempre atual, Karl Marx. Olha só o que o barbudo alemão escreveu em 1867 no célebre “O Capital”: “Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado”. A bola de cristal, quer dizer, os neurônios do filósofo do socialismo, deviam ser mesmo de alta resolução.

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YouTube aposta em anúncios na internet

Em meio ao catastrofismo que impera no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, o co-fundador do YouTube, Chade Hurley, acredita que a atual crise financeira irá incrementar os negócios na web. Para Chad, que fez palestra para seleta plateia de executivos e autoridades governamentais, para quem souber ousar, a demanda de vídeos na internet aponta para um futuro promissor na publicidade online. Chad Hurley – Presidente-executivo do YouTube Foto: Pascal Lauener/Reuters O mercado mundial de publicidade em vídeos on-line sairá beneficiado da crise econômica mundial porque as empresas estarão à procura de maneiras mais baratas e mais precisas de promover seus produtos, declarou o co-fundador do YouTube nesta sexta-feira (30), durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça). Chad Hurley, presidente-executivo da empresa agora controlada pelo Google, disse que o rápido crescimento na demanda por vídeo on-line significava que seu site estava atingindo audiências maiores e comercialmente mais valiosas. O YouTube cresceu rapidamente e se tornou o maior site de vídeo do mundo, com a oferta de uma deslumbrante variedade de conteúdo que varia de brincadeiras adolescentes a pronunciamentos do Papa Bento 16 e do presidente Barack Obama. Hurley diz que o site recebe mais de 15 horas de conteúdo em vídeo a cada minuto, e que o número de posts continua a crescer. “O mercado do vídeo on-line está atingindo massa crítica. Algumas das audiências que atraímos já têm dimensões semelhantes às de televisão”, ele declarou em uma mesa redonda durante a edição deste ano do Fórum Econômico Mundial. do G1 Decisões inteligentes

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Economia: Brasil supera o México na captação de recursos

Enquanto a crise aperta, por um desses insondáveis mistérios da economia, o Brasil, zil, zil, vai caminhando contra o vento. Apesar ou por causa do apeduta? O Brasil bateu o recorde de captação anual de investimentos estrangeiros diretos (IED) em 2008. O fluxo foi de US$ 41,7 bilhões, a maior cifra já registrada. A alta foi de 20,6% em comparação aos US$ 34,6 bilhões do ano precedente, de acordo com a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). O resultado do Brasil vai em direção contrária à tendência mundial, cujo fluxo caiu 21%. Segundo a agência da ONU, parte foi resultado de fusões e aquisições, que cresceram 13,6% no país, totalizando US$ 9,7 bilhões em 2008 contra US$ 8,6 bilhões no ano precedente. O fluxo de IED para o Brasil deve cair este ano, sem surpresa. O Banco Central trabalha com estimativa de US$ 30 bilhões. Em 2008, o fluxo de investimento estrangeiro ficou em torno dos US$ 37 bilhões – marca recorde. A Unctad vê boas oportunidades nos mercados emergentes para atrair investidores mesmo em meio da crise. Mas alerta que as políticas de investimentos adotadas pelos governos tem um papel central para isso. Assis Moreira, de Genebra – VALOR Online Investimento global cai 21% em 2008

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Taxa de Juros cai 1% e fica em 12,75%

Pressionado pelas empresas e sindicatos o Conselho Monetário Nacional faz o maior corte na taxa Selic dos últimos 5 anos. Os que acreditam em Papai Noel, na Mula sem cabeça, no Caipora e em outras lendas, acreditam que o remédio aplicado pelo Banco Central irá curar a doença da crise financeira. Com piora da crise, Copom faz o maior corte de juros em cinco anos.  BC decidiu nesta quarta cortar juros em 1 ponto, para 12,75% ao ano. Decisão superou expectativa da maior parte dos analistas do mercado. Com a inflação sob controle, e por causa da crise financeira internacional e seus impactos na economia brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou pela agressividade e anunciou, nesta quarta-feira (21), uma redução de um ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, para 12,75% ao ano. Confira como repercutiu a decisão Entenda o funcionamento do Copom Até o momento, os juros estavam em 13,75% ao ano. A decisão, porém, não foi unânime. Três diretores do BC queriam um corte menor: de 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Segundo dados do Banco Central, os juros não eram reduzidos desde setembro de 2007. Ao mesmo tempo, o corte de um ponto percentual é o maior desde dezembro de 2003, quando a taxa Selic recuou de 17,50% para 16,50% ao ano. O Copom informou, entretanto, que o corte desta quarta-feira representa “parte relevante” do movimento na taxa de juros. Mesmo com o corte acima da expectativa do mercado, a decisão ainda não retirou o Brasil da liderança no ranking mundial dos juros reais (calculados após o abatimento da inflação). Para que isso acontecesse, seria necessária uma redução de três pontos percentuais, para 10,75% ao ano, na taxa Selic. A decisão do Copom de reduzir a taxa de juros em um ponto percentual, para 12,75% ao ano, surpreendeu a maior parte dos analistas do mercado financeiro. Nesta segunda-feira (19), o BC informou que, pesquisa realizada na semana passada, apontava para um corte menor: de 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Entretanto, após o anúncio de que 654 mil postos de trabalho com carteira assinada foram fechados em dezembro, o pior resultado dos últimos dez anos, os analistas passaram a estimar um corte um pouco mais intenso nos juros: de 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Ao fim da reunião, o Copom divulgou a seguinte frase: “Avaliando as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, neste momento, reduzir a taxa Selic para 12,75% ao ano, sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 0,75 ponto percentual. Com isso, o Comitê inicia o processo de flexibilização da política monetária realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros, sem prejuízo para o cumprimento da meta de inflação”. Alexandro Martello Do G1, em Brasília Metas de inflação

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É a crise? Vendas de carros importados aumenta 154%

Crise? Que crise? Cadê a crise? 300 milhões de dólares pra posse do Barack Hussein Obama. As vendas de automóveis importado no Brasil aumentam 154%. Venda de computadores no Brasil tem previsão de 150%  de uidades comercializadas em 2009! As empresas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) encerraram 2008 com crescimento de 154% nas vendas, em relação a 2007, com 31.742 unidades comercializadas. Segundo a Abeiva, o número foi inflado pela entrada de oito novas marcas na associação no ano passado; Chana, Chrysler, CN Auto, Dodge, Effa Motors, Jeep, Pagani e Suzuki. Já faziam parte da Abeiva em 2007 a BMW, Ferrari, Kia Motors, Maserati, Porsche e SsangYong. Em nota, o presidente da associação, Henning Dornbusch, destaca que o total comercializado em 2008 ficou abaixo do projetado pela entidade, de 32 mil unidades e afirmou que não fará projeções de vendas para 2009, em razão do desaquecimento da economia, resultado da crise financeira internacional. da coluna Claudio Humberto

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