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Como um celular pode esclarecer o misterioso desaparecimento em alto-mar de 2 adolescentes na Flórida

Perry Cohen e Austin Stephanos, ambos de 14 anos, foram vistos com vida pela última vez em 24 de julho de 2015, quando saíram de um porto na localidade de Jupiter, na Flórida (EUA), em uma lancha de pesca. Perry Cohen e Austin Stephanos, de 14 anos, desapareceram em alto-mar há nove meses – Image copyright Reuters No último dia 23, nove meses depois do desaparecimento, um barco cargueiro norueguês encontrou a embarcação em que viajavam os adolescente, mas sem nenhum rastro deles. A única coisa que havia no barco, que foi encontrado perto das ilhas Bermudas, era um iPhone e uma caixa de ferramentas. A descoberta do celular causou uma disputa entre os pais do jovens que acabou nos tribunais. A mãe de Perry, Pamela Cohen, pediu aos pais de Austin – Carly Black e William Blu Stephanos – que o iPhone, que pertencia a Austin, fosse entregue a um grupo de investigadores independentes para que fosse realizada uma análise de seu conteúdo. Cohen argumentava que também teria direitos sobre o celular, já que, no dia em que os jovens zarparam, seu filho estava usando o aparelho, emprestado, para enviar mensagens – o telefone dele estava quebrado. Na semana passada, famílias concordaram em enviar o telefone para a Apple Image copyright AP A mãe de Perry disse, segundo o jornal The Washington Post, que tentou contato diversas vezes com os pais de Austin, mas eles não responderam. O caso foi parar na Justiça e, na sexta passada, em um tribunal do condado de Palm Beach, as famílias concordaram em entregar o telefone, que foi danificado pela água salgada e não funciona mais, para a Apple. Elas informaram que a Apple teria concordado em analisar o telefone. Todos os dados obtidos seriam lacrados e enviados de volta ao tribunal. A Apple não comentou a informação. Em um comunicado no Facebook, a família de Austin disse que estava trabalhando com autoridades e com a Apple, mas que não queria ceder informações potencialmente “sensíveis e pessoais”. “À luz do recente incidente de San Bernandino envolvendo tentativas do FBI de recuperar dados de um iPhone bloqueado, sentimos que o melhor seria evitar a pressão de ter esses esforços divulgados na mídia”, disse a família de Austin em um comunicado. “Não queríamos fazer nada publicamente que pudesse prejudicar a cooperação com a fabricante. Infelizmente, acho que a publicidade recente e forte especulação possam ter feito exatamente isso.” Ele se refere à recente disputa entre o FBI e a Apple ocorrida após o atentado de San Bernardino no início de dezembro passado, quando 14 pessoas foram mortas por dois atiradores. O FBI suspeitava de ação terrorista, e tentou desbloquear o iPhone do atirador, mas não tinha a senha. A Apple disse que não poderia ajudar e o FBI acabou desbloqueando o aparelho com a ajuda de hackers profissionais. Crime? Segundo reportagem da rede americana NBC, a família de Perry Cohen suspeita que o desaparecimento possa estar ligado a um sequestro. Um vídeo que veio à público na segunda-feira por meio da Comissão de Vida Selvagem e Pesca da Flórida mostra os garotos zarpando sozinhos. Mas documentos do FBI, aos quais a NBC teve acesso, sugerem que a agência está investigando se o desaparecimento não estaria ligado a uma ação criminosa. O FBI se envolveu nas investigações desde setembro do ano passado e, em dezembro, agentes da Flórida solicitaram registros telefônicos ligados à “investigação oficial de um crime”. As autoridades não se pronunciaram a este respeito. Por ora, a investigação continua e os esforços estão centrados em obter dados do celular. “Como mãe, tenho que lutar por Perry quando ele não pode”, disse Pamela Cohen em um comunicado. “Temos que nos valer dos melhores recursos e da tecnologia para recuperar esta informação potencialmente vital para a gente”, destacou. BBC

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O crime sempre compensa para alguém

A “economia” da insegurança Pública.  Enquanto a indústria brasileira segue em retração com a diminuição na produção e no número de encomendas, há um setor que movimenta a economia e que desconhece a crise. Trata-se do crime. Não costumamos pensar na criminalidade como um fator que contribui para o emprego e a renda de muitas famílias, contudo este é o caso em uma nação com o terceiro maior índice de homicídio intencional do continente. Nesse ranking indesejado, o Brasil receberia uma medalha de bronze (que teria de ser mantida com muito zelo para que não fosse surrupiada). À nossa frente estão apenas a Venezuela e a Colômbia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Quando não é fatal, dificilmente um crime se encerra nele mesmo. Além dos evidentes, por vezes permanentes, danos psicológicos e físicos, o prejuízo ultrapassa aquilo que um simples inventário pode apontar. Levando-se em consideração uma situação menos traumática, a vítima de documentos furtados ou roubados há de perceber o quanto foi duplamente lesada. Sem uma identificação exigida pelo Estado, sem a qual algumas obrigações e tarefas burocráticas não podem ser realizadas, o vitimado, ao procurar uma unidade para expedição de uma segunda via do documento, terá a infeliz constatação de que o roubo, o furto ou o assalto ainda não acabou. Não bastasse o surrupio do que lhe pertencia, o prejuízo aumenta com as taxas cobradas pelos órgãos vinculados ao Estado, o mesmo que deveria proteger o cidadão para que ele não passasse por tal violência. Desse modo, um Estado incapaz de garantir a segurança de seus cidadãos ainda lucra com os efeitos da insegurança que não consegue coibir. Um pensamento crítico constatará que o crime compensou para o Estado que aumentará a sua arrecadação, mantendo a máquina pública ocupada em refazer um trabalho em razão da ação de criminosos. A criminalidade se alimenta da própria criminalidade Da mesma forma, muitos são os profissionais honestos que devem ao crime um acréscimo na sua produtividade. Os chaveiros, por exemplo, são muito beneficiados quando os seus serviços são requisitados após um arrombamento que inutiliza as fechaduras de um imóvel ou de um veículo. Quem também lucra com a ação criminosa são os vidraceiros, sempre chamados quando se faz necessária a troca de uma janela ou de uma vitrine arrebentada em uma invasão pouco discreta. Ainda se pode pensar nos eletricistas empregados para restabelecer a energia em uma residência cujos bandidos destruíram a fiação para apressar o roubo e a fuga. Essa lista de profissionais beneficiados pelo crime ainda pode ser aumentada indefinidamente conforme o olhar aguçado e crítico de quem se dispuser a pensar a respeito. Como uma praga, a criminalidade se alimenta da própria criminalidade. Há empresários e comerciantes, que o são de fachada, sem deixarem de ser bandidos, que enriquecem com a venda de itens roubados, gerando um sistema de vício, como um círculo a rodar em uma estrada em declive, arrastando o que há em seu caminho, e a desafiar qualquer barreira que seja posta para barrá-lo. Em metrópoles, cidades médias e pequenas, cada vez mais necessária também se faz a contratação de uma empresa privada de segurança para prevenir ou afastar a ação de criminosos cada vez mais ousados e criativos. Mais uma vez, sem que nos apercebamos da enorme influência que o crime tem para a economia, um grande número de famílias brasileiras se beneficia dos atos ilegais de pessoas que resolvem invadir e roubar uma residência, um estabelecimento comercial ou industrial. Sem o crime não haveria a necessidade de seguranças contratados, nem de câmeras de vigilância, nem de sensores de presença, nem de armas de ataque e de defesa, nem de qualquer aparato que afaste a ação daqueles que tomam sem pedir, que obtêm pela imposição como se fossem alheios às normas que estruturam a sociedade. Assim, quando utilizado um olhar mais abrangente, percebe-se que o crime compensa para todos aqueles que empregam e são empregados no combate direto à ação delituosa. Mesmo sem saber, o filho de um instalador de cerca elétrica pode dever as suas aulas de inglês ou de violão à necessidade de proteção dos moradores de uma rua violenta que contrata e paga pelo serviço de seu pai. Em tempos de crimes virtuais, famílias são mantidas e sustentadas pelos vencimentos de programadores que travam batalhas contra crackers que tentam, noite e dia, invadir o banco de dados de instituições financeiras e de outros estabelecimentos comerciais para se apropriarem de dinheiro e de mercadorias. Semelhante situação se dá para os familiares de corretores de imóveis que se beneficiam com a alta comissão obtida com a venda de residências luxuosas compradas com o dinheiro oriundo da corrupção, que desvia a verba pública que deveria ser empregada no bem comum para o usufruto egoísta de um particular. Mesmo no extremo do crime violento, quando a vida é cessada bruscamente, para alguém há de compensar. A funerária não julga os mortos que lhe chegam. Sejam vítimas ou praticantes do crime, se os familiares e amigos tiverem condições de pagar pelo serviço, os profissionais prepararão o corpo para as despedidas daqueles que lhes tinham afeto. Porém, mesmo quem se beneficia indiretamente da ilicitude, frequentemente é vítima dele também, pois esta é uma indústria voraz que jamais deixa de produzir em suas mais variadas atividades. Portanto, a criminalidade persiste porque o ser humano apresenta uma predisposição para o ilícito. Sigmund Freud, inspirado por Platão, afirmava que os homens maus fazem o que os homens bons apenas sonham em fazer. Não é sem propósito que a tradição das religiões monoteístas condena a prática do roubo, expressando essa determinação como um mandamento. Antes de ser uma obrigação com o sagrado, tal evitação é um compromisso com a ordem social. Não haveria necessidade de tal proibição se o ser humano não se sentisse impelido a tomar do outro o que não lhe pertence. Nota-se que há uma legislação contra o crime desde os primórdios da civilização (alguém há de se lembrar da Lei de Talião). Então, em nosso

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O papel da mídia na construção estereotipada da figura do “criminoso” no Brasil

No filme Kika (1993), o cineasta espanhol Pedro Almodóvar apresenta uma personagem secundária que, pela sua excentricidade, acaba por se tornar inesquecível. Por Maiquel Wermuth ¹ Trata-se de Andréa Balafrée (interpretada pela atriz Victoria Abril), conhecida publicamente como Andréa Cara-Cortada, psicóloga apresentadora de um programa televisivo sensacionalista intitulado “Lo peor del día”, no qual não tinha pejo em mostrar, sem cortes, o sangue ainda escorrendo das vítimas dos mais variados crimes. A busca – e, em algumas situações, a “construção” das notícias – era tarefa incansável da apresentadora, sempre atenta àquilo que poderia chamar a atenção do grande público. Sua rotina, fora do programa, consistia em percorrer, com sua motocicleta, as ruas em busca de “fatos noticiáveis”, o que coloca em xeque, em muitas situações, a sua ética profissional, na ânsia de encontrar matérias publicáveis. Em cena, Cara-Cortada – em meio a entrevistas com estupradores, notícias de crimes violentos e imagens de autoflagelação – anuncia o produto do seu patrocinador, o leite “La Real”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A personagem de Almodóvar, pelo menos no que diz respeito à realidade brasileira, parece estar servindo de inspiração para programas televisivos que tem na criminalidade – apresentada de forma sensacionalista – o seu principal “produto”. Com efeito, no Brasil essa crescente exposição midiática da criminalidade tem contribuído, como já referimos na coluna anterior, para a criação de uma atmosfera de medo que nem sempre corresponde à realidade. Além disso, referida atuação dos órgãos de comunicação de massa tem contribuído para reforçar estereótipos historicamente construídos pelo sistema punitivo brasileiro. A mídia brasileira tem sido cada vez mais apelativa e sensacionalista. E o pior: uma prova de que a população adere à opinião repressiva imposta pela mídia é a grande audiência alcançada pelos programas de televisão que tratam de crimes e ações policiais, que passam uma imagem maléfica e amedrontadora daqueles que são colocados como “ameaça”. Bourdieu (1997) apresenta uma lição bastante pertinente para a análise ora empreendida: para o sociólogo, a busca do sensacional e do espetacular, do furo jornalístico, é o princípio de seleção daquilo que pode e daquilo que não pode ser mostrado na mídia, o que é definido pelos índices de audiência – ou seja, pela pressão do campo econômico, do mercado, sobre os jornalistas. Nessa mesma linha, Herman e Chomsky (2003, p. 11) referem que os “produtos” da mídia estão diretamente relacionados aos interesses de quem a financia – e aqui, novamente, os comerciais do leite “La Real” durante o programa da personagem Andrea Cara-Cortada demonstram a crítica de Almodóvar à mídia sensacionalista –, com a particularidade de que “isso em geral não é realizado por intervenção bruta, mas pela seleção de pessoal com pensamento similar e pela internalização das prioridades e definições por parte de editores e jornalistas daquilo que é digno de ser noticiado, isto é, que está de acordo com a política da instituição”. Em um contexto tal, as imagens, aliadas às legendas que dizem o que é preciso ler e compreender, produzem oefeito de real, ou seja, fazem ver e fazem crer no que fazem ver. A televisão, particularmente, é capaz de veicular informações íntimas, “expressivas”, despertando nos espectadores uma sensação de imediatismo e intimidade, ou seja, uma sensação de estar face a face com o objeto da apresentação, o que conduz a uma nova ênfase nos aspectos emotivos e íntimos de determinados eventos, bem como à tendência cada vez maior de revelar as “personalidades” dos envolvidos (GARLAND, 2005). Ao analisar obras recentes de ficção ou documentários que acentuaram a presença visual de cidadãos pobres, negros, moradores de favelas e bairros de periferia no cinema e na televisão brasileiros, particularmente a partir de algumas obras de grande repercussão como Notícias de uma guerra particular (1999), Palace II (2000),Cidade de Deus (2002), O invasor (2003), Ônibus 174 (2003), Cidade dos homens (2003), e Falcão, meninos do tráfico (2006), Hamburguer (2007) demonstra a forma estereotipada por meio da qual esses personagens são apresentados ao público. Em relação ao último trabalho, a autora (2007, p. 117) destaca que os meninos personagens do filme expressam visões escabrosas do mundo, sem perspectiva de futuro, em um presente altamente instável. Esses meninos aparecem desprovidos de individualidade, pequenos ícones de um estado hobbesiano que ameaça se instaurar. Sabemos pelas informações que cercaram a exibição do filme […] que dos dezessete meninos entrevistados, dezesseis já estavam mortos quando o trabalho foi ao ar. Mas o filme não permite distinguir cada um. A mídia contribui para que o sistema punitivo desempenhe, a contento, a sua principal função que, na contemporaneidade, não é diversa daquela que sempre desempenhou na sociedade brasileira: servir como instrumento de controle e de disciplina das classes subalternas, infundindo-lhes terror, de forma a preservar a segurança e os interesses das classes hegemônicas. A mídia, desta forma, ratifica uma confissão “de que, historicamente, criminalizamos a pobreza e mantemos um Direito Penal de ‘classes’” (STRECK, 2009, p. 93). Na ótica de Andrade (2003, p. 61), “a mídia passa a colonizar, com imensas vantagens, a função legitimadora historicamente desempenhada pela Criminologia positivista – e o conjunto das ciências criminais – operando com o mesmo senso comum, criminologicamente modelado, na dimensão do ‘espetáculo’ de amplíssimo alcance.” Episódios como a invasão pela polícia paulista do território conhecido como “Cracolândia” com o escopo de reprimir o tráfico e o consumo de drogas, bem como a remoção violenta dos moradores de bairros populares nos grandes centros do país – a exemplo do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos – SP tornaram-se, segundo Cantarino (2012, p. 6), “emblemas de um momento político de retomada da criminalização das favelas e periferias pela opinião pública, em que a violência policial, mesmo que ilegal (por conter excessos, abusos e violação de direitos humanos) conta com legitimação social.” Isso porque “o aumento da repressão estaria relacionado a uma intensificação dos estereótipos e estigmas em torno da pobreza e da exclusão, que fazem com que a violência por parte do Estado (da polícia) torne-se legítima.” Repristina-se, aqui, a mesma forma encontrada

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Qual a consequência da apologia às drogas?

Artigo do deputado Daniel Messac (PSDB) publicado no jornal Diário da Manhã. As pessoas que exercem influência na sociedade, os chamados formadores de opinião e aqueles que têm algum tipo de exposição pública, por sua representatividade ou profissão devem ter um elevado grau de responsabilidade em suas declarações e comportamentos. É extremamente prejudicial, especialmente à formação das crianças e dos adolescentes, a exibição pela mídia de entrevistas, declarações, filmes, novelas, músicas ou comerciais, difundindo a droga como algo positivo, charmoso e até inofensivo. Isso acaba reforçando a posição do dependente químico e estimulando pessoas que, de outra forma, não teriam disposição para experimentar um entorpecente. E quando um ministro de Estado aparece fazendo apologia ao consumo de drogas? Embora as condutas referentes aos usuários de drogas, bem como àqueles que se dedicam ao tráfico ilícito estejam expressamente tipificadas como crime, como prescreve a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2.006, há pessoas influentes na sociedade que defendem, por exemplo, o uso da maconha. Como explicar, racionalmente, alguém defender aquilo que causa tantos malefícios à juventude e que é porta aberta para a disseminação do uso de outras drogas de maior gravidade, como a cocaína e o crack? Vale esclarecer a propósito que, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a Lei de Tóxicos não implicou na extinção do delito de posse de drogas para consumo pessoal, como muitos imaginam.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Essa conduta continua sendo crime sob a égide da lei. O que ocorreu foi uma despenalização, ou seja, a exclusão de penas privativas de liberdade como sanção principal. Os usuários e dependentes não estão mais sujeitos à prisão, mas a lei permite que eles cumpram penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, conforme definição dos juizados especiais. O texto legal separa o usuário do traficante e estabelece que ele terá atendimento na rede pública de saúde. A realidade, porém, ainda é bem diferente. Essa lei está em vigor há mais de 3 anos e até hoje não temos programas específicos, com garantia de tratamento digno e individualizado por parte do serviço de saúde pública. A intenção do legislador seria de ampliar esses serviços, mas, falta estrutura e disponibilidade de pessoal qualificado. Resultado: dependentes de baixo poder aquisitivo sem assistência e as famílias não sabem a quem recorrer. As pessoas que exercem função pública devem estar muito atentas ao problema da apologia ao consumo de drogas. A Lei 11.343/06 estabelece pena de um a três anos de prisão para quem: induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga. Já o Código Penal, prevê detenção de três a seis meses para quem fizer publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime. Não obstante, a história recente registra alguns fatos profundamente lamentáveis. O ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil admitiu, durante uma sessão de entrevistas para o jornal Folha de São Paulo, quando ainda ocupava o cargo que fumou maconha até os 50 anos e defendeu que ela não deveria ser proibida. São declarações que despertam nos jovens interesse em experimentar drogas. O mesmo ministro foi acusado pela ONG Mensagem Subliminar de fazer apologia ao uso da maconha no videoclipe da música Kaya NGan Daya e nas capas do CD e DVD de mesmo título. O péssimo exemplo também foi protagonizado por outro ministro de Estado. Na Marcha da Maconha, realizada em maio passado, em Ipanema, na zona sul do Rio para pedir a legalização da droga, lá estava o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O mesmo que, durante show realizado pela banda de reggae Tribo de Jah, em Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros, fez um discurso em que pediu aos presentes para fecharem os olhos e darem as mãos, celebrando a paz; entoou vivas ao reggae, Bob Marley, Tribo de Jah e Chico Mendes, e defendeu a descriminalização da maconha. Detentores de cargos públicos, formadores de opinião, artistas e profissionais da mídia deveriam se voltar mais à conscientização da população para os perigos que as drogas representam para toda sociedade e exaltar o trabalho dos heróis anônimos, que são os voluntários de entidades assistenciais, voltadas à prevenção e reabilitação de dependentes. Afinal, a questão das drogas está na origem de grande parte dos nossos problemas, como: violência, criminalidade, corrupção, desagregação familiar, acidentes de trabalho e de trânsito. * Daniel Messac é deputado estadual pelo PSDB Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de Goiás

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Pedofilia – DJ Marlboro e acusado de abuso sexual

O empresário e DJ de funk Fernando Luiz Matos da Mata, conhecido como DJ Marlboro, está respondendo a processo por atentado violento ao pudor e corrupção de menores. Após investigação da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), o processo corre em segredo de Justiça, na 21ª Vara Criminal. De acordo com as primeiras informações, Marlboro e Junia Duarte, sua então namorada, são acusados de abusar sexualmente de uma menina de 4 anos, que seria prima e afilhada de Junia, em 2008. A menina, que mora em Belo Horizonte, Minas Gerais, e hoje tem 5 anos, teria sido violentada mais de uma vez pelo casal, quando ficou 10 dias de férias com a madrinha (ex de Marlboro), no Rio de Janeiro. “A menina veio arredia do Rio”, disse o pai, em entrevista exclusiva divulgada nesta quarta-feira pela TV Band. A mãe também confirma o fato. “Ela perdeu a infância. O que queremos é que ela não perca o resto da vida, disse a mãe da menina. Segundo o advogado da família da menina, “há um relato que, a partir disso, a menina apresentou sintomas alterados. Simulava fazer sexo com outras crianças, o que deixou os pais em pânico”. De acordo com a TV Band, no processo há depoimentos com trechos “impublicáveis”. A polícia do Rio apreendeu notebooks da casa do produtor para averiguação, já que os computadores podem ter conteúdo pornográfico. O DJ e Junia chegaram a prestar depoimento na época. Em nota, ele diz que é inocente e que as provas são “evasivas”. Fonte: Saiu no Jornal

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Wolverine – Cópias ilegais já estão nos sites de torrets

Segundo site americano, cópia de superprodução da 20th Century Fox está disponível em sites de torrent um mês antes do lançamento. O blockbuster X-Men Origins: Wolverine, maior aposta da 20th Century Fox para a temporada de férias americanas de 2009, vazou na íntegra na internet, segundo informações do site americano especializado em entretenimento HitFix. O filme deveria estrear só no começo de maio, mas já é possível encontrar cópias em sites de compartilhamento de arquivos. Não se sabe como o vazamento aconteceu e o estúdio ainda não se pronunciou sobre o fato. Em fóruns de discussão, internautas que baixaram a versão ilegal de Wolverine afirmam que a qualidade de imagem da cópia é alta, comparável à de DVDs, mas que a versão ainda não está finalizada: faltam efeitos especiais e também materiais de identidade visual, como marcas d’água. Várias críticas negativas ao filme já estão sendo escritas nas internet. Outros filmes já vazaram para a internet antes de serem lançados, mas Wolverine, que tem um orçamento muito alto e o ator Hugh Jackman – apresentador do Oscar de 2009 – no papel principal, é o maior de todos. da Época

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Brasileira agredida na Suiça admite que mentiu sobre tudo

Ela assinou confissão na última sexta-feira, segundo comunicado, Paula Oliveira teria recuado da versão da agressão seguida de aborto. A procuradoria de Zurique confirmou nesta quinta-feira (19) que Paula Oliveira, a brasileira agredida na Suíça , admitiu ter forjado uma suposta agressão de skinheads e mentido sobre seu aborto de gêmeos. Em comunicado, o Ministério Público disse que Paula, de 26 anos, revelou em um interrogatório na sexta-feira passada que mentiu e assinou uma confissão. Ela ainda estava internada no Hospital Universitário de Zurique. Paula teria confessado a fraude após ter sido informada de que os peritos sabiam da falsa gravidez, segundo a imprensa local. Segundo policiais entrevistados pela revista “Weltwoche” , a brasileira poderia estar interessada em ganhar uma indenização do governo por ser vítima de ato violento. Caso ela tivesse realmente perdido os bebês em uma agressão, poderia receber entre 50 mil e 100 mil francos suíços (algo entre R$ 100 mil e R$ 200 mil). Paula disse que foi atacada próximo a uma estação de trem na cidade de Dubendorf, a 6 km de Zurique, por três neonazistas, um deles com um simbolo nazista tatuado na nuca, e que os agressores cortaram-na na barriga e nas pernas, provocando seu aborto. Confrontada com provas mostradas pela polícia, Oliveira teria admitido no último dia 13 que não houve ataque e que ela teria cortado sua própria pele, segundo a procuradoria. Ela também admitiu que não estava grávida. O semanário suíço “Weltwoche” havia divulgado essas informações no dia anterior. Na quarta-feira, o Ministério Público indiciou Paula e bloqueou seu passaporte e demais documentos. Agora, eles estão investigando as motivações de Paula, como ela premeditou seus atos e se ela tem cúmplices, segundo a procuradoria. Fonte: G1

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Estuprador que atacou o jovem casal no Paraná já tem retrato falado

Clique para ampliar Tá aí o retrato do estrupador que atacou o jovem casal. Assassino é calvo, tem pele clara, olhos castanhos e cerca de 30 anos. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná, divulgou o retrato falado do homem que atacou o casal de namorados em uma trilha em Matinhos (PR) no dia 31 de janeiro. O criminoso matou o rapaz, um estudante de direito de 22 anos, estuprou e baleou a jovem, de 23 anos. Segundo a polícia, o assassino tem pele clara, olhos castanhos escuros, cabelos pretos, é calvo e mede entre 1,75 e 1,85 metro. Pela descrição, ele tem cerca de 30 anos, pesa entre 100 e 120 quilos, teria rugas de expressão entre os olhos na testa e nos cantos externos dos olhos. No dia do crime, ele usava uma camiseta amarela e uma bermuda e apresentava pelagem tanto nos braços quanto nas pernas. Crime O casal teria entrado em uma trilha acompanhado pelo criminoso no dia 31 de janeiro. Após 15 minutos, o assaltante teria matado o rapaz, de 22 anos, e baleado a menina, de 23 anos. O homem fugiu e voltou ao local à noite, para estuprar a garota. Ela permaneceu 18 horas na mata até ser socorrida por uma equipe dos bombeiros. Inicialmente, a polícia acreditava que o homem se ofereceu para guiar o casal de namorados até uma praia. Depois de ouvir depoimentos e cruzar as informações recolhidas, os investigadores também trabalham com a hipótese de que o criminoso abordou os dois jovens com a intenção de estuprar a moça. do G1

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Menina de 4 anos jogada de ponte morre

Testemunhas disseram que viram um homem, que aparenta ser o pai da garota, suspender e jogar a menina. Assista a matéria abaixo: * Assista o vídeo com a matéria * Uma menina de quatro anos morreu nesta quinta-feira (29) na cidade de Melbourne, Austrália, após ser jogada de uma ponte no rio Yarra, em uma queda de pouco mais de 50 metros de altura. “A criança sofreu ferimentos profundos e os paramédicos passaram certo tempo tentando reanimá-la”, disse o porta-voz da ambulância Paul Bentley. O pai da menina foi preso uma hora após o incidente e autuado por homicídio. No carro dele, estavam duas crianças, segundo os policiais. Fonte: G1

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