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Abraham Lincoln, quem diria, era operador de mensalão

Quem diria! O filme Lincoln do premiado Spielberg revela as entranhas do funcionamento do Congresso norte-americano. O filme mostra como Lincoln comprou votos, por meio de ofertas de cargos a parlamentares do Partido Democrata, oposição, para aprovar a lei da abolição da escravatura nos USA, e garantir sua reeleição. Haverá quem diga que por uma causa tão nobre… Paciência! Ninguém minimamente informado acredita que a guerra civil acima do Rio Grande foi por causa da abolição da escravatura. O mais insignificante tijolo de Wall Street sabe que a questão era econômica. O norte estava comprando algodão por um preço muito alto aos fazendeiros do sul. Alguns historiadores afirmam que presidente americano também teria sofrido uma insidiosa campanha pelo fato de não ter tido uma boa formação e não ser oriundo da classe dominante. O falso moralismo é o último recurso dos imorais, e a política sempre foi movida a grana. A história sempre surpreende, e fica provado que nenhuma verdade pode ser escondida do tempo. José Mesquita – Editor Ps. Será que alguma publicação da época estampou a foto de Lincoln com o texto de “Chefe de Quadrilha”? Filme Lincoln faz lembrar compra de votos do mensalão Por João Ozorio de Melo ¹ Lincoln, o filme produzido e dirigido por Steven Spielberg, terá um sabor especial para os brasileiros. As salas de cinemas do Brasil serão tomadas por uma impressão de déjà vu: a principal trama da história é um esquema de “compra” de votos de parlamentares para aprovar a 13ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, a da abolição da escravatura. O filme, para os críticos de cinema americanos e ingleses, descreve as habilidades políticas de um grande presidente americano. Para uma audiência brasileira, será impossível deixar de sentir um cheiro de “mensalão”.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O filme se baseou, em parte, na biografia de Lincoln, escrita por Doris Kearns, Time de Rivais: o Gênio Político de Abraham Lincoln (The Political Genius of Abraham Lincoln). Toda a trama se desenrola nos meses finais do primeiro mandato do 16º presidente dos EUA, Abraham Lincoln, então já reeleito para um segundo mandato. A Guerra Civil americana, que se iniciou com o primeiro mandato de Lincoln, se aproxima do fim, com uma evidente vitória da União, abolicionista, sobre os 11 estados antiabolicionistas e, consequentemente, separatistas. A União já sabe que os confederados, praticamente derrotados, estão prontos para se render e assinar o tratado de paz. Essa visão é comemorada pelos políticos da União, que querem o fim imediato da guerra sangrenta e partir para o segundo projeto do governo, o de reintegrar o país. Porém, a visão de Lincoln é mais ampla do que a de seus aliados. Ele percebe que o fim da guerra também significa o fim de seu projeto político principal, o de abolir a escravatura no país. Ele entende que sua Proclamação da Emancipação dos escravos, assinada em 1863, só é respeitada pelos estados confederados por força da guerra — ou do poder que lhe confere a guerra. Assinado o tratado de paz, os estados contrários ao abolicionismo podem voltar a explorar a escravatura, porque ele não dispõe de nenhum mecanismo jurídico (nem belicoso) para obrigá-los a aceitar a emancipação dos escravos. O único recurso é aprovar a emenda constitucional, antes da declaração do fim da Guerra Civil. Mas as dificuldades para conseguir a aprovação da emenda são enormes — impossíveis de serem vencidas na opinião de assessores e políticos mais próximos de Lincoln. São necessários os votos de dois terços dos parlamentares para aprovar o projeto. E, apesar do Partido Republicano de Lincoln, maioria no Congresso, estar praticamente fechado com ele, faltam 20 votos. Enfim, para aprovar a emenda até o final de janeiro de 1865, antes do final da legislatura, é necessário conseguir esses votos dentro da oposição, o Partido Democrata, que é contrário ao abolicionismo. Para assegurar todos os votos republicanos e conseguir negociar com democratas, Lincoln conta com um poderoso aliado, o fundador do Partido Republicano, Francis Preston Blair. Porém Blair, só tem uma vontade na vida: iniciar negociações de paz com os confederados e por fim à guerra civil. Em troca do indispensável suporte declarado de Blair à emenda da abolição da escravatura, Lincoln o autoriza a iniciar as negociações de paz. Mas isso traz duas complicações para o projeto de Lincoln: o tempo passa a urgir; e para os republicanos radicais é um contrassenso terminar a guerra sem abolir a escravatura, porque, afinal, um dos principais motivos da guerra foi a abolição da escravatura. Um anúncio do fim da guerra irá anular os esforços para aprovar a emenda. A saída é aprovar a emenda, de qualquer maneira, antes que uma eminente assinatura de tratado de paz se torne pública. E isso terá de ser feito com a ajuda de democratas que concordem em votar contra a orientação de seu partido. E um plano é arquitetado: negociar a adesão dos lame ducks, parlamentares (no caso, democratas) que estavam em fim de mandato, porque não foram reeleitos. Afinal, eles não precisam se explicar com seus eleitores, porque, de qualquer forma, já foram excluídos da carreira política, por falta de votos nas eleições parlamentares do ano anterior. Ainda há resistência de políticos mais próximos a Lincoln, que preferiam voltar a submeter a emenda à próxima Legislatura, mas o presidente dá um murro na mesa e anuncia que a emenda vai à votação. Agora é correr contra o relógio. O secretário de Estado William Seward, o homem que mais compartilha o dia a dia com o presidente, assume o comando da operação. Lincoln e Seward consideram inapropriado oferecer dinheiro, em moeda corrente, aos parlamentares. Decidem oferecer cargos no governo que vai se instalar com a posse de Lincoln para o segundo mandato (o que significaria renda mensal). O secretário contrata três agentes experimentados em lidar com parlamentares, que passam a fazer todos os tipos de manobras para contatar e negociar favores com os parlamentares, em troca de seus votos. Lincoln também contata parlamentares, mas

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YouTube apresenta filme colaborativo ‘Life in a day’ ao vivo na internet

Produção que recebeu 80 mil vídeos foi apresentada nesta quinta. ‘Life in a day’ foi transmitido ao vivo no YouTube. (Foto: Reprodução) Filme foi apresentado no festival de Sundance. O YouTube apresentou nesta quinta-feira (27) às 23h (horário de Brasília) o filme colaborativo “Life in a day”, que contou com a colaboração de 80 mil vídeos de 197 países e em 45 línguas, enviados pelos usuários do site. O filme será reprisado no dia 28 de janeiro. O projeto do diretor Kevin MacDonald (dos longas “O último rei da Escócia”, “Intrigas do estado” e do documentário vencedor do Oscar “Um dia em setembro”) consistia em que os usuários filmassem suas vidas durante as 24h do dia 24 de julho de 2010. Segundo ele, as 4,6 mil horas de conteúdo foram editadas e, agora, apresentadas no festival de Sundance e no YouTube. A produção é de Ridley Scott. Em julho de 2010, MacDonald falou sobre o documentário em entrevista ao G1. “Será um autorretrato da raça humana em um dia. Quero compartilhar humanidade, similaridades entre pessoas diferentes”, explicou MacDonald. G1

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Joan Crowfort – Musas do Cinema

A estonteantemente talentosa Lucille Fay LeSueur, conhecida como Joan Crowfort ¹ ¹ Lucille Fay LeSueur * San Antonio, Texas – 23 de março de 1905 d.C + Nova Iorque, USA – 10 de maio de 1977 d.C Principais trabalhos Dancing Lady Almas em Suplício Fogueira de Paixões Precipícios D’Alma Johnny Guitar O Que Terá Acontecido a Baby Jane? Grande Hotel Ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 1945 com o filme “Almas em Suplício”.

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Cigarro. Dia mundial de combate ao câncer

Você aí que, de forma suicida, insiste no complexo de chaminé e têm o vício de fumar, olhe aí: Na fumaça do cigarro existem 4.720 substâncias tóxicas e mais de 60 cancerígenos, entre os quais: -Polônio 210 -Carbono 14 -Agrotóxicos como o DDT -Solventes como o benzeno -Metais Pesados como o chumbo e o cádmio -Níquel -Arsênico -Cianeto Hidrogenado -Amônia -Formol -Monóxido de Carbono Caso esse coquetel de venenos não seja um alerta suficientemente aterrorizante para que você procure tratamento para largar o nefasto vício, passe numa locadora e pegue o filme “O Informante”. O filme narra a história de  Jeffrey Wigand, um químico, funcionário de uma indústria de tabaco que esteve envolvido em projeto secreto para desenvolver susbtâncias que viciam. Além da seriedade da denúncia que o filme apresenta, ainda os desempenhos de Russel Crown e Al Pacino.

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