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WhatsApp anuncia vídeos curtos no perfil e se aproxima do Snapchat

Aplicativo pretende voltar às origens, quando sua aposta era informar o status do usuário. WhatsApp incorpora vídeos aos perfis dos usuários. O aplicativo de mensagens WhatsApppossibilitará a inclusão vídeos curtos nos perfis dos usuários, com os quais cada pessoa pode enriquecer o seu status. Em vez de “No trabalho” ou “No cinema”, o usuário poderá agregar, já a partir desta segunda-feira, um vídeo ou GIF que melhor defina sua situação em cada momento, com o detalhe de que esse vídeo desaparecerá automaticamente em 24 horas. Impossível não pensar no Snapchat, ao qual o Facebook parece não querer dar sossego. Primeiro foi o Instagram com o Stories, depois o próprio Facebook. Agora é a vez do WhatsApp, com o status.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] No entanto, seus criadores negam qualquer semelhança com os competidores. Jan Koum, CEO e cofundador do WhatsApp, explica no blog oficial da empresa as motivações que existem por trás dessa importante mudança. E conclui que, na verdade, trata-se de voltar às origens. Koum recorda que o app, quando nasceu, mostrava somente o status dos usuários aos amigos. Depois evoluiu para o serviço de mensagens que todos conhecemos. Por que é importante a incorporação de vídeos curtos? Por um lado, os usuários contarão com um alicerce adicional para entrar no aplicativo e repassar as novidades dos status de seus contatos (esse uso é a chave do sucesso do Snapchat). Por outro lado, abre um campo para o Facebook monetizar de alguma forma o serviço no futuro. É preciso destacar também que o WhatsApp melhora notavelmente o que o Snapchat oferece, já que esses vídeos serão criptografados de ponta a ponta do serviço, uma carência do popular app de vídeos curtos que tem sido alvo de duras críticas. O lançamento da atualização coincide com o oitavo aniversário do WhatsApp, concebido em 24 de fevereiro de 2009. A nova função estará disponível a partir desta segunda-feira, tanto em dispositivos Android como no iPhone.

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Falha no sistema de criptografia do Whatsapp permite leitura de conversa

Segundo “The Guardian”, causa é a maneira como o app adotou sistema de codificação. De acordo com matéria publicada no jornal britânico “The Guardian”, o Whatsapp possui uma falha que permite a leitura de conversas dos usuários mesmo que essas estejam criptografadas. A falha foi descoberta pelo pesquisador da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), Tobias Boelter, que chegou a alertar o Facebook (dono do aplicativo de mensagens) sobre a situação, mas a situação não foi resolvida.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Segundo a publicação, a falha acontece na maneira como o aplicativo adotou o seu sistema de criptográfica, um modelo de ponta-a-ponta. Esse sistema deveria gerar chaves únicas de segurança individual para cada usuário. É através dessas chaves que as mensagens são codificadas e decodificadas. A criptografia de ponta-a-ponta protege todo o trajeto da comunicação entre as pontas (os participantes) da troca de mensagens. Com esse sistema, nenhum intermediário, nem mesmo o WhatsApp, é capaz de interferir na conversa e obter o que foi compartilhado. O problema foi que o WhatsApp adaptou o protocolo Signal, desenvolvido pela Open Whisper Systems, que também é usado por outros aplicativos considerados seguros. Essa alteração faz com que o aplicativo force a troca das chaves de um usuário que não esteja conectado à internet sem que as pessoas que conversem com ele sejam avisadas. A partir daí, todas as mensagens marcadas como não entregues são criptografas com a nova chave e enviadas novamente, diz a matéria.

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Medicina:Remédios biológicos são tão bons quanto os seus ‘genéricos’

A eficácia e a qualidade dos biossimilares são equivalentes às dos medicamentos originais. O primeiro medicamento biossimilar aprovado na Europa, em 2006, era para tratar de problemas de crescimento de crianças. A guerra dos genéricos ocorrida no final de século passado será vista como uma brincadeira de crianças perto daquela que se prepara com os medicamentos de última geração, os chamados remédios biológicos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Muito mais complexos, difíceis de fabricar e caros, os medicamentos biológicos também possuem os seus genéricos, conhecidos como biossimilares. Agora, uma análise feita a partir de vinte estudos mostra que os originais são tão bons quanto as suas cópias. MAIS INFORMAÇÕES Flórida confirma 10 novos casos de Zika contraído por mosquito dentro dos EUA A epidemia que matou quase meio milhão de americanos brancos O ‘superantibiótico’ escondido no nariz Por que a OMS erra ao considerar os transexuais como doentes mentais? Para entender aquilo que se aproxima, é preciso olhar um pouco para o passado. A primeira coisa é diferenciar os remédios tradicionais dos biológicos. Os primeiros possuem uma base química, razão pela qual, utilizando o mesmo princípio ativo, a mesma fórmula e os mesmos meios de fabricação, um medicamento genérico pode ser tão eficaz (terapêutico), seguro (efeitos colaterais) e ter a mesma ação (farmacocinética) que o original. No caso dos biológicos, a coisa se complica. Como as vacinas ou a insulina, eles se baseiam em um ser vivo, seja uma bactéria, um fungo ou alguma célula modificada por meio da biotecnologia. Isso faz com que uma cópia perfeita seja impossível de se produzir. Por isso, os genéricos dos remédios biológicos são chamados de biossimilares e não bioidênticos. O outro item a ser considerado é o preço. Os custos de desenvolvimento de um remédio biológico são muito elevados e não diminuem proporcionalmente quando, uma vez obtida a sua fórmula mágica, se passa a produzi-los em massa. Isso faz com que esses medicamentos sejam muito caros. Eles tornaram possível uma revolução no tratamento do câncer, da artrite ou de doenças inflamatórias do intestino, mas provocaram uma grande elevação nos custos do sistema de saúde. Para os fabricantes, foi um grande negócio. Em comparação com os milhares de remédios químicos, os biológicos são apenas algumas dezenas, mas, em 2017, deverão representar 20% do 1,04 bilhão de euros (cerca de 4 bilhões de reais) utilizados no consumo de remédios no mundo, segundo um relatório do IMS Health. Os remédios biológicos já abrangem 20% do consumo mundial de medicamentos “Há muita coisa em jogo”, afirma Caleb Alexander, professor da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins (EUA), em conversa por e-mail. É enorme o fluxo de dinheiro que se dirige para as contas dos laboratórios farmacêuticos que desenvolveram os primeiros biológicos. A quebra da patente de muitos deles, porém, já está estimulando a produção de biossimilares, que aliviariam relativamente os custos para a saúde pública. Nos EUA, já foram aprovados dois biossimilares. Na Europa, que nesse caso está bem à frente, a Agência Europeia de Medicamentos já liberou 21 biossimilares. Com um grupo de colegas, Alexander fez uma compilação de todos os estudos comparativos entre remédios biossimilares e os originais usados no tratamento de artrite reumatoide, psoríase e doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn ou a colite ulcerosa. Trata-se de medicamentos baseados em inibidores de uma proteína decisiva para o sistema imunológico conhecida como fator de necrose tumoral. Entre esses trabalhos, há ensaios clínicos em fase I (para determinar sua segurança) e em fase III, prévios à sua comercialização. Há também estudos que fazem um acompanhamento dos medicamentos aplicados a pacientes tratados inicialmente com originais e depois com biossimilares. “As patentes preservam o bem particular, enquanto o acesso aos medicamentos a um preço razoável preserva o bem público” Em texto publicado nos Annals of Internal Medicine, o grupo afirma que, em todos os ensaios clínicos analisados, tanto da fase I quanto da fase III, os biossimilares registraram uma margem de equivalência entre 80% e 125% em relação aos medicamentos originais de referência. Embora não se possa inferir diretamente desses percentuais que em alguns casos o biossimilar até mesmo supera o original, “essa margem de equivalência se refere ao mínimo que um produto rende em relação ao qual ele é comparado”, lembra Alexander. “O mesmo debate que aconteceu por ocasião da chegada dos genéricos, bem menos complicados, se repete novamente, agora com muito mais em jogo, com maiores possibilidades de erros, mas com um potencial também maior de redução de custos para o sistema de saúde”, comenta Alexander, que também integra a diretoria do Centro Johns Hopkins para a Segurança e Eficácia de Medicamentos. “Com base nas provas disponíveis, podemos concluir que os produtos estudados são comparáveis e, com toda segurança, serão mais baratos”, acrescenta. Embora a análise feita tenha focado apenas um tipo de remédio biossimilar, deixando de fora outros já existentes, como os que se baseiam em anticorpos monoclonais para a psoríase e vários tipos de câncer, os pesquisadores acreditam que seus resultados devem diminuir a exigências estabelecidas para que os biossimilares possam competir com seus originais à medida que as patentes se expirem. “A verdadeira guerra se dará no mercado dos biossimilares”, comenta Miguel del Fresno, professor da UNED que pesquisa há muitos anos as estratégias adotadas para conter a chegada dos genéricos e, agora, a dos biossimilares. E, nessa guerra, ele vê a existência de várias frentes de batalha, desde a definição clara do que é um biossimilar até a definição de quem pode receita-lo, passando pela escolha a partir da marca ou do princípio ativo, como ocorre no caso dos genéricos. Para Del Fresno, “a chave estará em que os responsáveis políticos pelo sistema de saúde saibam distinguir o bem público do bem privado”, e acrescenta: “as patentes preservam o bem privado, enquanto o acesso aos medicamentos a um custo razoável preserva o bem público”. ElPaís

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Espanha faz primeiro transplante de pele com células de paciente

Paciente com queimaduras em 70% do corpo recebe pele fabricada com suas próprias células. Transplante inédito desenvolvido pela Universidade de Granada e centros médicos do sul do país evita rejeição e infecções. Uma mulher de 29 anos que teve 70% do corpo queimado foi submetida na Espanha ao primeiro transplante do mundo de pele humana fabricada com as células do próprio paciente. A técnica pioneira combina engenharia de tecidos e nanoestruturas. As células são combinadas com agarose, uma substância química presente em algas marinhas que melhora a elasticidade da pele artificial e aumenta sua espessura.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Especialistas dos hospitais de Granada e Sevilla e da Universidade de Granada desenvolveram o tecido que supera outros tipos de pele artificial que não se adaptavam à legislação europeia. Além disso, os resultados clínicos são mais eficazes. Operando a autoestima com cirurgias plásticas O projeto contou com a participação de 80 pesquisadores. O novo tipo de pele humana permite o manejo cirúrgico e se adapta às necessidades do paciente. Outros métodos utilizados nos Estados Unidos com pele artificial servem apenas para pequenas áreas queimadas e não são fabricadas com as células do paciente. Por isso, os riscos de rejeição e infecção são maiores. Biomaterial A paciente que recebeu o transplante pioneiro sofreu queimaduras por todo o corpo em abril. A equipe utilizou duas lâminas de pele da jovem, com quatro centímetros quadrados cada, para fabricar 5,9 mil centímetros de pele, que foram implantados no corpo da jovem em duas intervenções. Segundo o médico Miguel Alaminos, um dos responsáveis pelo procedimento, esse transplante representa um marco após uma década de trabalho para criar o biomaterial com estrutura similar à pele. A paciente deve receber alta médica em um mês, caso o quadro evolua de forma positiva. A equipe já está preparando a fabricação de pele para um segundo paciente com mais de 70% da superfície corporal queimada, que será submetido a uma cirurgia nas próximas semanas. KF/efe/ots

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Tecnologia: Não poderemos viver mais mil anos na Terra, diz Hawking

Stephen Hawking: cientista britânico ressaltou que há muitos experimentos ambiciosos programados para o futuro. Da EFE O físico Stephen Hawking afirmou nesta quarta-feira que a exploração espacial deve continuar, já que o futuro da humanidade depende disso, pois os homens não conseguirão sobreviver mais mil anos sem ir “além de nosso frágil planeta”. Hawking participou da terceira jornada do Festival Starmus que reúne cientistas e músicos em Tenerife e La Palma, nas Ilhas Canárias, na Espanha, entre eles 11 prêmios Nobel, em uma edição que se desenvolve sob o lema: “Além do horizonte, um tributo a Stephen Hawking”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O cientista britânico ressaltou que há muitos experimentos ambiciosos programados para o futuro, como mapear a posição de bilhões de galáxias, além de utilizar os supercomputadores para compreender melhor “nossa posição” no Universo. Talvez, algum dia, seja possível utilizar as ondas gravitacionais para olhar para trás, em direção à origem do próprio Big Bang, afirmou o premiado físico, que se mostrou convencido de que a humanidade deve “continuar explorando o espaço para seu futuro”. Hawking fez um balanço emotivo de sua vida em uma conversa intitulada “Minha breve história” – em referência a seu famosíssimo livro “Uma breve história do tempo” – e assegurou que viveu um tempo glorioso realizando pesquisas sobre física teórica. “Nossa imagem do Universo mudou bastante nos últimos 50 anos e fico feliz de ter feito uma pequena contribuição”, disse aquele que é considerado um dos cientistas mais influentes do mundo. Para Hawking, nós humanos não somos mais do que conjuntos de partículas que, no entanto, estão próximas de compreender as leis que nos governam, “e isso é uma grande vitória”. A cosmologia se transformou em uma ciência de precisão em 2003 com os resultados do satélite Wmap, que produziu “um mapa maravilhoso das temperaturas do fundo cósmico a um centésimo de sua idade atual”. Nele, é possível perceber como a atração gravitacional desacelera a expansão de uma região do Universo, até que eventualmente colapsa sobre si mesma para formar galáxias e estrelas. Esse mapa “é a pegada da estrutura de tudo o que há no Universo”, opinou Hawking, que afirmou que agora o satélite ESA Planck produziu outra imagem com uma resolução muito mais alta e que, com ela, talvez seja possível detectar a marca das ondas gravitacionais, algo como “ter a gravidade quântica escrita no céu”. Stephen Hawking nasceu em 8 de janeiro de 1942, justo 300 anos depois do nascimento de Galileu, mas calcula que nesse mesmo dia devem ter nascido outras 200 mil pessoas no planeta, e lembrou que, apesar de sua péssima caligrafia, os companheiros de escola o chamavam de Einstein. Hawking já falava no colégio sobre a origem do Universo e se nisso havia intervenção divina. Quando entrou na Universidade de Cambridge, a cosmologia em geral não era algo ainda muito desenvolvido e o jovem Hawking se dedicou a ler a teoria geral da relatividade “sem chegar a compreendê-la a fundo”. Foi naquela época que ele começou a perceber que algo não estava bem com seu corpo, já que não tinha facilidade para remar, nem para patinar sobre o gelo e ficou deprimido ao ver como seu estado de saúde piorava rapidamente e não sabia se viveria o suficiente para finalizar sua tese. Este foi o início da esclerose lateral amiotrófica da qual padece, uma doença que o ajudou a ver que “cada novo dia era uma recompensa”, conforme ele mesmo destacou, e que o encorajou a ter curiosidade e, por mais difícil que a vida possa parecer, a estar consciente de que “sempre há alguma coisa que alguém pode fazer bem feito: o que importa é não se render jamais”.

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Meio Ambiente e Poluição: Microplásticos estão virando o “fast food” dos peixes

Fast food marinho: larva que ingeriu microplástico referente a artigo publicado na revista Science. Fotografia de: Oona M. Lönnstedt e Peter Eklöv Vanessa Barbosa A poluição por lixo plástico nos oceanos vem ganhando contornos cada vez mais sombrios. Agora, os pesquisadores descobriram que as micropartículas de plástico, filamentos com menos de cinco milímetros, parecem ter um efeito “fast food” sobre os peixes. Na pesquisa, os cientistas identificaram uma espécie que pode realmente tornar-se viciada em comer microplásticos ao confundi-los com um alimento nutritivo. O estudo completo, publicado na revista Science e liderado por pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia, é um dos primeiros a avaliar os impactos sobre a vida marinha desse material, bastante comum em produtos esfoliantes e outros cosméticos. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Realizada no mar Báltico, na Europa, onde existem altas concentrações de micropartículas de polietileno, a pesquisa descobriu que os espécimes mais jovens, em fase de crescimento, são os mais vulneráveis ao “pseudoalimento” indigesto. É como se eles fossem iludidos ao julgar que se trata de um recurso de alta energia que eles precisam comer aos montes. Naturalmente, esse tipo de dieta é um convite ao desastre: segundo a pesquisa, os peixes em águas com maior presença de plástico são fisicamente menores do que o grupo de controle de águas limpas, além de serem mais lentos e mais “burros”, demorando para fugir de predadores potenciais. Para agravar, os pesquisadores notaram que, não raro, os peixes optavam por comer microplástico mesmo quando opções naturais, como o planctôn, estavam prontamente disponíveis. O estudo alerta que, apesar de muitos contaminantes químicos serem conhecidos da Ciência, pouco se sabe sobre seus impactos ecológicos. “Os mecanismos pelos quais os microplásticos podem afetar embriões e larvas de organismos aquáticos, que são particularmente vulneráveis aos poluentes, são especialmente obscuros”, observam os pesquisadores. O aumento da utilização de plásticos é de tal forma significativo que, em 2050, os oceanos terão mais detritos desse material do que peixes, alertou um estudo recente da fundação da reconhecida velejadora britânica Ellen MacArthur, em parceria com a consultora McKinsey. No final, a poluição marinha por plástico expõe não apenas os animais marinhos e seus ecossistemas, como nós, humanos. Uma pesquisa divulgada em outubro passado mostrou que nada menos do que um quarto dos peixes vendidos nos mercados na Califórnia e na Indonésia contém, em suas entranhas, detritos plásticos. Pois é, o mundo dá voltas.

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Solarin: o celular mais seguro do mundo custa até 60.000 reais

Empresa israelense começa a comercializar o ‘smartphone’ com tecnologia militar criptografada para executivos de grandes corporações. Vista frontal do Solarin. Ele se chama Solarin, e é o telefone celular mais seguro do mundo. Pelo menos é o que afirmam os seus criadores, a start up israelense Sirin Labs, que, com o novo smartphone, pretende atingir o segmento do mercado de altos executivos de grandes corporações e instituições para os quais a segurança e a privacidade são elementos essenciais. Mas essa segurança tem seu preço: a partir de 12.400 euros (cerca de 50.000 reais) para o modelo básico, chegando a 15.000 euros (cerca de 60.000 reais) no mais avançado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O Solarin incorpora a tecnologia militar de privacidade mais avançada que existe hoje em dia, fora das agências de inteligência, de acordo com a Sirin Labs. A empresa fez uma parceria com a KoolSpan, companhia especializada em segurança de comunicação celular, para integrar a criptografia AES (de 256 bits- chip a chip), mesma tecnologia utilizada por vários exércitos para proteger as suas comunicações. Ela é acionada por um interruptor de segurança localizado na parte de trás do telefone, que passa a operar, assim, em um modo protegido, apresentando uma interface exclusiva para as chamadas e mensagens totalmente criptografadas. Além disso, o aparelho vem com uma proteção contra ameaças da Zimperium, empresa especializada em ataques cibernéticos a celulares que trabalha com o Google e já detectou e desativou muitas ameaças que havia contra o sistema operacional . Tela do Solarin. “Os ciber-ataques são endêmicos no mundo inteiro. Esta tendência tem aumentado. Um único ataque é capaz de estragar seriamente a reputação e as finanças de uma empresa. O Solarin é pioneiro em novos recursos de privacidade e no uso de criptografias inovadoras, para oferecer aos clientes a tranquilidade necessária para lidar com informações críticas em seus negócios””, afirma Tal Cohen, diretor e fundador da Sirin Labs. Com mais de dois anos de pesquisas, o Solarin foi desenvolvido nas sedes da empresa na Suécia e em Tel Aviv. Ele é composto por mais de 2.500 componentes internos reunidos por especialistas em relojoaria, com a parte externa desenhada pelo conhecido designer industrial Karim Rachid. Sua estrutura é composta por uma matriz metálica única –usada normalmente na indústria aeroespacial, dada sua absoluta rigidez—e reforçado com painéis de titânio para aumentar a sua força estrutural, como vidro antichoque e arranhões (Corning Gorilla 4 ) a fim de proteger a tela curva, e um painel traseiro de couro. Mais veloz e com banda mais larga Tela do Solarin em modo seguro. O equipamento oferece até 450 Mbps de download e até 150 Mbps de velocidade de upload, ao lado da compatibilidade com 24 bandas LTE, para facilitar o seu uso em nível internacional. Ele incorpora uma nova tecnologia para conexão wifi (WiGig) que permite uma velocidade de até 4,6 Gbps, o que permite um acesso à nuvem quase instantâneo, e a sincronização de fotos, vídeos e conexões sem fio, assim como a transmissão de vídeos de baixa latência, e uma banda três vezes mais larga do que o mais sofisticado dos smartphones. A tela de 5,5 polegadas e com resolução IPS LED 2k incorpora uma câmera de 23,8 megapixels, com foco automático por laser e flash de quatro tonalidades, além de um flash frontal. O sistema de som utiliza três autofalantes de graves, unidos por meio de um amplificador inteligente para controlar o volume e a distorção. O Solarin é alimentado por um processador Qualcomm Snapdragon 810 e a bateria mais potente do mercado, com carga rápida e algoritmos de otimização de energia para viagens. Não é o celular mais caro. O Signature Cobra da Vertu custava 280.000 euros A Sirin Labs foi fundada em 2013 pelo empresário Kenges Rakishev, do Cazaquistão, especialista em investimentos de risco em Israel; Moshe Hogeg, criador da rede social de fotos e vídeos Mobli; e o ex-consultor da McKinsey Tal Cohen. A start upobteve 25 milhões de dólares em investimentos no seu lançamento, com uma nova injeção de capital de 72 milhões no mês passado. “Criamos o aparelho com o mais elevado grau de privacidade, capaz de operar com mais velocidade do que qualquer outro telefone e construído com os melhores materiais do mundo. Não admitimos as regras dos preços e a tecnologia que estavam disponíveis. Com o Solarin, rompemos com essas regras”, afirma Hogeg, presidente da Sirin. Apenas em duas lojas de Londres Até o momento, o Solarin só pode ser adquirido na loja da rede Mayfair em Londres, e, a partir de 30 de junho, também na Harrods, na capital britânica. Pelo preço, ele estará ao alcance de poucas pessoas. São quatro os modelos disponíveis, com preços variando entre 12.500 euros (cerca de 50.000 reais) e 15.600 euros (cerca de 62.400 reais). Ainda assim, não se trata do celular mais caro da história. A Vertu, antiga marca de luxo da Nokia especializada em celulares de joalheira, lançou no mercado, em 2006, o Signature Cobra, com um preço de 280.000 euros (cerca de 1,1 milhão de reais). Ele trazia incrustados dois diamantes, duas esmeraldas e 439 rubis. Foram vendidas 26 unidades.

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IBM cria processador quântico, e você pode testá-lo

Cientistas da divisão de pesquisa da IBM criaram um processador quântico e habilitaram uma plataforma para que qualquer pessoa possa testá-lo. Embora ainda falte algum tempo para que a computação quântica transforme os atuais computadores em coisa do passado, trata-se de um grande passo no sentido de torná-la realidade. MAIS INFORMAÇÕES Warren Buffett perde um bilhão de dólares em dois dias com a IBM A IBM lança cinco previsões para cinco anos Ocorre com os computadores quânticos o mesmo que com o grafeno: mais promessa do que realidade. Utilizando-se de alguns dos estranhos fenômenos da física quântica, essa tecnologia promete deixar para trás as limitações das máquinas atuais, a começar pela revogação da Lei de Moore. Numa certa medida, os computadores de hoje em dia se apoiam na física clássica, de Isaac Newton. Os do futuro irão usufruir a mecânica quântica, o comportamento da matéria no nível subatômico, para ser diabolicamente velozes, versáteis, potentes e seguros. Milhares de cientistas do mundo inteiro estão de olho nesse futuro, assim como as grandes empresas de tecnologia e até mesmo os serviços de segurança de países como os EUA. Uma dessas empresas é a IBM, que tem uma bagagem histórico nada desprezível em termos de informática. Pesquisadores de seu recém-criado Research Frontiers Institute desenvolveram um processador quântico. Não é o primeiro do gênero, mas é a primeira vez que quase qualquer pessoa poderá testá-lo. Se os bits são a base dos computadores convencionais, os qubits serão a dos equipamentos quânticos. Embora possam ter dois estados diferentes (como os zeros e os uns da tecnologia digital), os qubits podem ter os dois estados ao mesmo tempo, naquilo que é conhecido como uma superposição. Por isso, eles são totalmente diferentes dos bits, tanto no que se refere à informação armazenada quanto na forma com que ela é trabalhada. Os primeiros computadores quânticos levarão uma década para chegar, mas serão 100 milhões de vezes mais velozes O processador quântico apresentado pela IBM é composto por cinco desses qubits, o que constitui um recorde para a empresa. Os teóricos sugerem que, para que os computadores quânticos se tornem realidade, será necessário que disponham de uma quantidade bem maior de qubits. Na IBM, acredita-se que, dentro de dez anos, será possível a existência de máquinas com 50 ou até 100 qubits. Nesse caso, um desses equipamentos será até 100 milhões de vezes mais veloz do que os atuais. E a velocidade não é a maior vantagem da computação quântica. “Os computadores quânticos são bem diferentes dos de hoje em dia, não só no seu formato e no material com que são construídos, mas, mais importante, naquilo que serão capazes de fazer”, afirma, em uma nota, o diretor da IBM Research, Arvind Krishna. “A computação quântica está se tornando realidade, e levará a informática muito além do que se pode imaginar com a tecnologia atual”. A segunda boa notícia é que a IBM abriu a sua plataforma para especialistas e pesquisadores do mundo inteiro para que possam trabalhar com o processador quântico. À medida que forem acumulando qubits, os cientistas poderão fazer testes com esse novo hardware. Além de testar diferentes configurações do processador, será formada, assim, uma comunidade de compartilhamento de conhecimentos sobre a computação quântica. “Este momento representa o nascimento da informática na nuvem quântica. Permitindo acesso aos sistemas quânticos experimentais, a IBM facilitará que os cientistas acelerem as inovações no cenário quântico e ajudará na descoberta de novos usos para essa tecnologia”, avalia Krishna. Miguel Angel Criado/ElPaís

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Via láctea ‘pode ser buraco de minhoca para viagens no tempo’

Nossa galáxia pode ser, em teoria, um grande túnel semelhante a um buraco de minhoca (ou túnel de viagens no espaço e no tempo), possivelmente “estável e navegável” e, portanto, “um sistema de transporte galático”. É o que sugere um artigo publicado no periódico Annals of Physics. O estudo – que, ressaltam os cientistas, ainda é uma hipótese – é resultado de uma colaboração entre pesquisadores italianos, americanos e indianos. Para chegar a essas conclusões, os estudiosos combinaram equações da teoria da relatividade geral, desenvolvida por Albert Einstein, com um mapa detalhado da distribuição de matéria escura (que representa a maior parte da matéria existente no Universo) na Via Láctea.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Se unirmos o mapa da matéria escura na Via Láctea com o modelo mais recente do Big Bang para explicar o Universo e teorizarmos a existência de túneis de espaço-tempo, o que obtemos é (a teoria) de que nossa galáxia pode realmente conter um desses túneis e ele pode ser do mesmo tamanho da própria galáxia”, disse Paolo Salucci, um dos autores do estudo e astrofísico da Escola Internacional de Estudos Avançados de Trieste (Sissa, na sigla em italiano). “Poderíamos até viajar por esse túnel, já que, com base em cálculos, ele seria navegável. Assim como o visto recentemente no filme Interestelar.” Ainda que túneis desse tipo tenham ganhado popularidade recentemente com o filme de ficção científica, eles já chamam a atenção de astrofísicos há muito tempo, explica comunicado do Sissa. Salucci afirmou não ser possível dizer com absoluta certeza que a Via Láctea é igual a um buraco de minhoca, “mas simplesmente que, segundo modelos teóricos, essa hipótese é possível”. O cientista explicou que, em teoria, seria possível comprovar essa hipótese fazendo uma comparação entre duas galáxias – aquela à qual pertencemos e outra parecida. “Mas ainda estamos muito longe de qualquer possibilidade real de fazer tal comparação.” Matéria escura  Estudos prévios já haviam demonstrado a possível existência desses buracos de minhoca em outras regiões galáticas. Segundo o estudo do Sissa, os resultados obtidos agora “são um importante complemento aos resultados prévios, confirmando a possível existência dos buracos de minhoca na maioria das galáxias espirais”. O estudo também reflete sobre a matéria escura, um dos grandes mistérios da astrofísica moderna. Essa matéria não pode ser vista diretamente com telescópios; tampouco emite ou absorve luz ou radiação eletromagnética em níveis significativos. Mas a misteriosa substância compõe 85% do universo. Salucci lembra que há tempos os cientistas tentam explicar a matéria escura por meio de hipóteses sobre a existência de uma partícula específica, o neutralino – o qual, porém, nunca foi identificado pelo CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, que pesquisa o Bóson de Higgs, a chamada “partícula de Deus”) ou observado no Universo. Mas há teorias alternativas que não se baseiam nessa partícula. “Talvez a matéria escura seja uma ‘outra dimensão’, talvez um grande sistema de transporte galático. Em todo o caso, realmente precisamos começar a nos perguntar o que ela é.” BBC

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Psicologia: Solidão, uma nova epidemia

Uma em cada três pessoas sente-se sozinha na sociedade da hiperconexão e das redes sociais ‘Reflexo em uma janela de Altamira’ (Caracas), do fotógrafo Christopher Anderson. Magnum Qualquer um pode sofrer com solidão crônica: uma criança de 12 anos que muda de escola; um jovem que depois de crescer em uma pequena comunidade sente-se perdido em uma grande cidade; uma executiva que está ocupada demais com sua carreira para manter boas relações com seus familiares e amigos; um idoso que sobreviveu a sua parceira e cuja saúde fraca dificulta fazer visitas. A generalização do sentimento de solidão é surpreendente. Vários estudos internacionais indicam que mais de uma em cada três pessoas nos países ocidentais sente-se sozinha habitualmente ou com frequência. Um estudo de 10 anos que iniciamos em 2002 em uma grande área metropolitana indica que, na verdade, essa proporção aproxima-se mais de uma em cada quatro pessoas em alguns locais, uma taxa que segue sendo muito alta.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] MAIS INFORMAÇÕES O cupim do ressentimento O que queremos dizer quando falamos de felicidade? Saber escutar Felicidade express: truques para levantar o astral em 30 segundos Aos 95 anos, Twitter contra a solidão Por que as mentes mais brilhantes precisam de solidão A maioria dessas pessoas talvez não seja solitária por natureza, mas sente-se socialmente isolada, embora esteja rodeada de gente. O sentimento de solidão, no começo, faz com que a pessoa tente estabelecer relações com outras, mas, com o tempo, a solidão pode acabar em reclusão, porque parece uma alternativa melhor que a dor, a rejeição, a traição ou a vergonha. Quando a solidão se torna crônica, as pessoas tendem a se resignar. Podem ter família, amigos ou um grande círculo de seguidores nas redes sociais, mas não se sentem verdadeiramente em sintonia com ninguém. Uma pessoa que se sente sozinha geralmente está mais angustiada, deprimida e hostil, e tem menos probabilidades de realizar atividades físicas. Como as pessoas solitárias tendem a ter mais relações negativas com os outros, o sentimento pode ser contagioso. Os testes biológicos realizados mostram que a solidão tem várias consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol – o hormônio do estresse –, a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade diminuem. E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos despertares durante o sono, e faz com que a pessoa acorde esgotada. O motivo é que, quando o cérebro entende o seu entorno social como algo hostil e pouco seguro, permanece constantemente em alerta. E as respostas do cérebro solitário podem funcionar para a sobrevivência imediata. Mas, na sociedade contemporânea, em longo prazo, cobra um preço da saúde. Quando nossos motores estão constantemente acelerados, deixamos nosso corpo exausto, reduzimos nossa proteção contra os vírus e inflamações e aumentamos o risco e a gravidade de infecções virais e de muitas outras doenças crônicas. Quando uma pessoa está triste e irritada, talvez esteja pedindo que alguém a ajude Uma análise recente – de 70 estudos combinados, com mais de três milhões de participantes – demonstra que a solidão aumenta o risco de morte em 26%, aproximadamente o mesmo que a obesidade. O fato de que mais de uma em cada quatro pessoas em países industrializados pode estar vivendo na solidão, com consequências certamente devastadoras para a saúde, deveria nos preocupar. Em nossas investigações, também observamos que cada medida positiva para melhorar a qualidade das relações sociais melhora a pressão arterial, os níveis de hormônios do estresse, os padrões de sono, as funções cognitivas e o bem-estar geral. Com frequência, as pessoas solitárias não estão conscientes de muitas das coisas que estão acontecendo: não percebem. Por exemplo, a hipervigilância é aguçada de forma implícita em busca de ameaças sociais e a capacidade de controlar os impulsos é reduzida. Mas, assim como acontece com a dor física que nos informa de uma possível lesão em nosso corpo, o sentimento de solidão nos indica a necessidade de proteger ou consertar nosso corpo social. Josef Koudelka (Magnum)  Os familiares e amigos geralmente são os primeiros a detectarem os sintomas de solidão crônica. Quando uma pessoa está triste e irritável, talvez esteja pedindo, em silêncio, que alguém a ajude e se conecte com ela. A paciência, a empatia, o apoio de amigos e familiares, compartilhar bons momentos com eles, tudo isso pode fazer com que seja mais fácil recuperar a confiança e os vínculos e, por fim, reduzir a solidão crônica. Infelizmente, para muitos, falar com sinceridade sobre a solidão continua sendo difícil, porque é uma condição mal compreendida e estigmatizada. No entanto, dadas sua frequência e suas repercussões na saúde, teria que ser reconhecida como um problema de saúde pública. Deveria receber mais atenção nas escolas, nos sistemas de saúde, nas faculdades de medicina e em asilos para garantir que os professores, os profissionais de saúde, os trabalhadores de creches e de abrigos de terceira idade saibam identificá-la e abordá-la. As redes sociais podem abrir novas vias para conectar-se com os demais? Depende de como forem utilizadas. Quando as pessoas usam as redes para enriquecer as interações pessoais, isso pode ajudar a diminuir a solidão. Mas, quando servem de substitutas de uma autêntica relação humana, causam o resultado inverso. Imagine um carro. Se uma pessoa o conduz para compartilhar um passeio agradável com seus amigos, certamente se sentirá menos sozinha; se dirige sozinho para cumprimentá-los de longe e ver como os demais estão se divertindo, sua solidão certamente seguirá igual ou até mesmo pior. Falar com franqueza sobre a solidão continua sendo difícil, mas é um problema de saúde pública Infelizmente, muitas pessoas solitárias tendem a considerar as redes sociaiscomo um refúgio relativamente seguro para se relacionar com os outros. Como é difícil julgar se as outras pessoas são dignas de confiança no ciberespaço, a relação é superficial. Além disso, uma conexão pela internet não substitui uma real. Quando uma criança cai e machuca

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