José Serra enche o bolso de Geraldo Alckmin
Brasil: da série “só dói quando eu rio”! Eis mais uma competente exemplo da fidelidade e da coerência dos políticos brasileiros. Esses elementos são capazes, em busca do poder, de venderem a mãe no dia de natal, cobrar o frete e não fazer a entrega. Na realidade em matéria de “cumpadrismo”, falta de vergonha na cara e nepotismo, não há a mínima diferença entre petralhas e tucanalhas. Que não me apareça o iracundo senador Virgílio, com o rito dedo acusador apontado somente para os adversários, exibindo na tribuna do senado aquela falsa alvez facial das vestais, tal e qual a casta diva Norma, a sacerdotisa concubina do general romano. Argh! Um, constrangido. O outro, ri de quê? Dócil aos interesses do Palácio da Liberdade, parte da imprensa mineira chamou de “golpe” contra Aécio Neves a nomeação de Geraldo Alckmin para secretário de Desenvolvimento Econômico do governo José Serra. Aécio contava com Alckmin para desbancar Serra e sair como candidato do PSDB à vaga de Lula. Na verdade, Alckmin começou a entrar no governo de Serra por um motivo bem mais prosaico. Ainda em dezembro último, depois de ter perdido a eleição para prefeito de São Paulo, ele fez chegar aos ouvidos da direção do partido que precisava de emprego. O que ganhava como médico e professor simplesmente não daria para bancar o padrão de vida de sua família. A direção do PSDB se comoveu com o pedido de Alckmin. Serra foi avisado. E aí teve início o diálogo entre os dois que resultou na nomeação de Alckmin para secretário. Primeiro foi o bolso. A política veio depois. do blog do Noblat