Arquivo

Blogs incomodam a academia

“A web 2.0 é uma ameaça à cultura”. Andrew Keen QUEM É Inglês, formado em História, Keen foi um dos pioneiros da explosão econômica da internet com a empresa Audiocafe.com. O QUE FAZ Estuda e escreve sobre internet. Mantém o site thegreatseduction.com e produz um podcast para o site AfterTv. O QUE FALAM DELE Blogueiros já o chamaram de “uma prostituta mental do establishment” e de “Anticristo do Vale do Silício”. Andrew Keen foi um dos pioneiros da internet na Califórnia dos anos 90. Hoje, Keen é um cético, uma voz dissonante daqueles que se empolgam com o conteúdo produzido e divulgado por qualquer internauta. Tornou-se um dos críticos mais vocais desse fenômeno, conhecido como web 2.0. Em seu livro The Cult of the Amateur (O Culto ao Amador), ele diz que a web 2.0 nivela por baixo a produção, piora a qualidade da informação e ameaça a cultura. “Há muita picaretagem na internet”, afirma.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O pensador inglês considera o fenômeno mais badalado da internet uma “picaretagem”. Entrevista a Leandro Loyola – Revista Época ÉPOCA – O senhor diz em seu livro que o conteúdo de internet produzido pelo cidadão comum gera um culto ao amadorismo. Por que considera isso uma ameaça a nossa cultura? Andrew Keen – É uma ameaça porque cria a ilusão de que todos somos autores, quando, na verdade, deveríamos ser leitores. Dá às pessoas ilusão sobre suas habilidades. Todo mundo tem algum talento, mas a maioria de nós realmente não tem muito a dizer. Somos melhores lendo um jornal ou assistindo à televisão do que tentando nos expressar na internet. ÉPOCA – Por que o senhor afirma que esse fenômeno pode destruir a mídia tradicional? Keen – Parte da mídia tradicional já foi destruída. Estamos assistindo à morte lenta da indústria da música, estamos assistindo à morte lenta dos jornais locais nos Estados Unidos. Não acho que nós viveremos num mundo sem nenhum profissional especializado em agregar informação. A questão central é a idéia de que os consumidores continuarão a pagar por conteúdo. Você já vê no mercado fonográfico que eles não vão. Mais e mais pessoas pensam que a música deve ser livre e estão roubando-a. A mídia tradicional não vai exatamente morrer, mas vai mudar dramaticamente. Os meios de comunicação de massa – que considero democráticos e onde conteúdo de qualidade é acessível pelo preço de US$ 10 ou US$ 15 para comprar um CD, assistir a um filme ou comprar um livro – talvez se tornem coisa do passado. Enquanto os utópicos digitais falam sobre democratização da mídia e do conteúdo, acredito que a conseqüência é o aparecimento de uma nova oligarquia. A tão propalada democratização, na verdade, tornará o entretenimento cutural de alta qualidade menos acessível às pessoas comuns. ÉPOCA – Entusiastas da web 2.0 dizem que os blogs, independentes de grandes interesses, são uma fonte pura de informação. Por que o senhor discorda? Keen – Alguns blogs são muito bons. Mas os blogs não são objetivos. Não tenho problemas com a blogosfera se você ler o jornal antes. A blogosfera depende de a pessoa ser familiarizada com a mídia sofisticada. Se você está familiarizado com notícias, se entende como a tecnologia funciona, a blogosfera pode ser útil. Mas preocupa-me que, especialmente para os jovens, a blogosfera se torne uma fonte substituta de notícias. Eles acreditam em tudo o que lêem, então me preocupo que a blogosfera se torne forte numa sociedade em que as crianças não fazem a menor idéia de como ler “através” das notícias. Elas estão perdendo sua capacidade crítica. Você sabe que o The New York Times é pró-Israel e socialmente liberal. Sabemos que o The Wall Street Journal é editorialmente muito conservador. Não há jogos, é óbvio, você pode ler através. Em muitos blogs, não. ÉPOCA – Por que isso é perigoso? Keen – Na mídia tradicional há meios de checagem. Se você não é anônimo, todos sabem quem você é, para quem você trabalha. No mundo on-line, não sabemos quem são essas pessoas que operam em sites como Digg.com (o site que estabelece um ranking de notícias interessantes com base no voto de internautas), Reddit ou Wikipédia. Elas poderiam estar num programa do governo, numa organização terrorista, numa corporação, como Wal-Mart ou Exxon Mobil, colocando conteúdos no YouTube, na blogosfera, fingindo que isso é independente. Isso nos deixa à mercê de uma nova oligarquia, num mundo onde é mais difícil checar a verdade que na mídia tradicional. Os utópicos digitais falam em democratização da mídia e do conteúdo, mas a conseqüência é uma nova oligarquia. ÉPOCA – Alguns especialistas consideram a web 2.0 uma manifestação da “sabedoria da multidão”… Keen – Na teoria, a sabedoria da multidão pressupõe o envolvimento de todos. Nesse caso, todo mundo estaria envolvido, todo mundo estaria editando a Wikipédia, todo mundo estaria adicionando recomendações no Digg ou no Reddit, todo mundo estaria adicionando resenhas no Amazon e talvez isso fosse um bom trabalho. Mas, na realidade, a maioria de nós não faz isso porque não tem tempo, interesse ou energia. O que chamamos de “sabedoria da multidão” tem sido seqüestrado por uma pequena elite, por uma oligarquia. Somos atingidos por uma cultura em que as pessoas no controle não são transparentes ou responsáveis. Isso é assustador. ÉPOCA – Quem são os membros dessa nova oligarquia? Keen – Muitos são jornalistas fracassados, gente que não conseguiu ser da mídia, por isso é ressentida, raivosa. Eles têm fome de poder. Representam um novo tipo de oligarquia que encontrou um meio de obter uma grande parcela de poder. São treinados, podem ter agendas sobre as quais nada sabemos. São tendenciosos, bem formados, jovens, raivosos e radicais. Não têm valores significativos, na minha visão, para a nossa cultura. ÉPOCA – Por que o senhor questiona a confiabilidade de sites como Wikipédia ou Digg.com? Keen – A Wikipédia é um dos grandes perigos porque é tão inconfiável, tão pobre, tão falha em todos os tipos de conteúdo. O Digg

Leia mais »

Blogs, imprensa e jornais

A crise dos jornais está na agenda, e a dos jornalistas? O grande assunto atual em todas as rodas de jornalistas é o futuro dos jornais. Todo mundo está preocupado com o possível desaparecimento da imprensa escrita, mas até agora poucos se deram conta de que a atividade jornalística também está em questão. A preocupação da maioria dos jornalistas com a crise dos jornais está ligada diretamente à insegurança sobre o futuro de empregos, da estabilidade salarial e do guarda chuva de garantias sociais. É natural que seja assim, porque afinal de contas um emprego na industria de jornais, revistas, rádio e televisão é uma espécie de âncora num mercado de trabalho marcado pela instabilidade e fluidez. É também um sintoma da dependência que os profissionais criaram em relação às empresas durante a época em que os jornais e os jornalistas tinham a exclusividade na produção de noticias. Os free lancers e autônomos eram uma exceção e de certa forma também um luxo, já que só os mais bem sucedidos na profissão podiam se arriscar a um vôo solo. A internet e a avalancha informativa digital não mudaram apenas o modelo de negócios da imprensa ao causar a queda de receitas tanto com publicidade como em vendagem em quase todo o mundo. A Web, parte da internet, está também alterando a rotina e os valores da atividade jornalística, sem que este tema tenha sido até agora discutido em profundidade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A maioria dos profissionais talvez ainda espere que os jornais consigam criar um novo modelo de negócios e aí tudo voltaria ao normal. Só que isso é uma ilusão. A imprensa vai descobrir um novo modelo de negócios mas é quase certo que ele terá muito poucas semelhanças com o atual, porque houve uma mudança irreversível na produção de informações. Ela não está mais concentrada nos jornais e assumiu um caráter descentralizado na internet. Tudo indica também que a nova fórmula comercial da imprensa não estará apoiada na formação de grandes redações. Isto significa que a segurança do emprego em empresas jornalísticas deve ser descartada como perspectiva profissional futura, como afirma o professor Mark Deuze[1], autor do livro Media Work e considerado o maior especialista mundial em mercado de trabalho na mídia. Fica fácil então perceber que os jornalistas profissionais terão que enfrentar duas perguntas incômodas: 1) O que o futuro reserva para a atividade, descartada a opção por jornais e revistas no formato tradicional; 2) Como será possível sobreviver numa nova realidade marcada pela participação dos cidadãos como produtores de notícias e pela necessidade de especialização para ocupar nichos informativos vagos até agora pela inexistência de público consumidor significativo? A primeira pergunta é impossível responder dada a sua complexidade e…

Leia mais »

Luís Nassif recebeu R$ 5,7 milhões e Paulo Henrique Amorim faturou R$ 2,6 milhões dos governos petistas

Dois dos jornalistas mais afinados com os governos do PT e críticos viscerais do PSDB receberam — juntos — 8,3 milhões de reais em publicidade estatal. Paulo H. Amorim e Luís Nassif receberam 8,3 milhões do governo petista Luís Nassif, um dos mais qualificados jornalistas de economia do País, recebeu — no período em que o PT está no poder — 5,7 milhões de reais. Ele é um dos críticos mais consistentes do projeto tucano e um dos defensores mais frequentes do projeto petista no plano nacional. Paulo Henrique Amorim, que faz uma cruzada visceral em defesa dos governos do PT e uma crítica persistente e agressiva ao tucanato, faturou 2,6 milhões de reais no mesmo período. Leia sobre atração do PT pelos monopólios no link: http://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/governo-dilma-rousseff-gastou-r-23-bilhoes-com-publicidade-e-favorece-monopolios-de-comunicacao-23991/ [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Ração para midiotas

A Folha de S. Paulo, que revelou o caso, é o único dos três jornais de circulação nacional que retoma a denúncia de que o governo de São Paulo paga R$ 70 mil, mensalmente, para um blogueiro cuja única função é postar na internet e nas redes sociais mensagens contra o governo federal, seus aliados e, principalmente, o Partido dos Trabalhadores. Na edição de quarta-feira (22/4), o diário paulista complementa a história, levando o leitor a entender a relação entre a política, a mídia tradicional e ativistas do mundo digital. O roteiro é simples: o advogado Fernando Gouveia criou em janeiro de 2013 a Appendix Consultoria, como uma nova persona jurídica para atividades que já desempenhava no site Implicante.org – colocando oficialmente sua militância a serviço do governo paulista. Com essa estrutura, passou a ser remunerado com dinheiro público. Diz a Folha de S. Paulo: “O site difunde notícias, artigos, memes, vídeos e montagens contra petistas”. Ou seja, o objeto do contrato que é pago pelo governo do estado é uma fraude. No sábado (18/4), a Folha havia denunciado essa relação, demonstrando que a Appendix não fazia o que registrava o contrato, ou seja, serviços de “revisão, desenvolvimento e atualização das estruturas digitais”. Em resposta ao pedido de explicações do jornal, a subsecretaria de Comunicação do Palácio dos Bandeirantes saiu-se com uma tática que se pode qualificar como a mais básica “picaretagem”: disponibilizou 88 caixas, cada uma com centenas de papéis sobre propaganda oficial, sem indicar a localização das informações solicitadas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Provocados, os jornalistas da Folha de S. Paulo foram adiante, e agora revelam que havia muito mais do que um contrato para a produção de intrigas políticas disfarçado de serviço público: a ex-chefe de Comunicação da Secretaria da Cultura, Cristina Ikonomidis, que colocou a Appendix no governo de São Paulo em junho de 2013, se tornou oficialmente sócia da empresa. Seu marido, que até janeiro deste ano ocupava o cargo de coordenador de Imprensa da Subsecretaria de Comunicação, era um dos responsáveis por liberar pagamentos para a “consultoria”. O mapa da picaretagem Após a primeira reportagem sobre o caso, o Estado de S. Paulo reproduziu informações publicadas pela Folha, e nada mais se disse, conforme registrou este observador (ver aqui). A insistência da Folha revela algo mais, e leva o caso para cima, na hierarquia do governo paulista: uma vez que o subsecretário Marcio Aith respondeu com a molecagem de despejar as 88 caixas de papéis sobre os repórteres, cabe ao secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, a quem responde o subsecretário de Comunicação, explicar como fica a anunciada política de transparência da administração pública. O fato de a Appendix ser contratada por uma agência de propaganda que presta serviços ao estado não diminui a responsabilidade do secretário, principalmente ao se revelar que seu ingresso no núcleo de comunicação do governo se deu pela mão de uma ex-funcionária graduada, que se beneficia do dinheiro público, na condição de sócia, com o agravante dos pagamentos autorizados por seu marido. O caso é proporcionalmente mais instigante do que aquele relatório sobre uso de aplicativos na divulgação de informações e opiniões de interesse do governo federal, que custou o cargo ao ex-ministro da Comunicação Thomas Traumann no mês de março e gerou muitas páginas de notícias e opiniões. Por Luciano Martins Costa/Observatório da Imprensa A conexão direta entre alguns dos principais assessores do governador Geraldo Alckmin e um ativista que se dedica a espalhar veneno na internet, incluindo o pagamento de seu trabalho sujo com dinheiro público, ainda que terceirizado, não pode ser ignorada pela imprensa. A observação do noticiário demonstra que os diários de circulação nacional mantêm o governador de São Paulo blindado contra críticas, seja no caso da crise hídrica, seja na epidemia da dengue, seja na sequência de chacinas sem investigação, seja na perpetuação do poder do crime organizado ou na greve de professores. Portanto, é de se esperar uma ação dos jornais para circunscrever as responsabilidades na linha hierárquica abaixo do subsecretário de Comunicação, porque há pontos de interesse comum entre as duas partes. Na linha de comentários da página do Implicante.org no Facebook, leitores reagem à revelação feita pela Folha: alguns repudiam os responsáveis, pedindo também uma “boquinha” no governo paulista, outros apoiam ferozmente os ataques ao governo federal. O conjunto é um pote de ração para midiotas. Por Luciano Martins Costa/Observatório da Imprensa

Leia mais »

Censura: Blogueiro condenado a mil chibatadas por ‘insultar’ governo

A Arábia Saudita divulgou um comunicado por meio de sua agência de notícias oficial condenando o ataque à revista francesa Charlie Hebdo, que resultou na morte de 12 pessoas. Na mesma semana, contraditoriamente, o governo retirou um blogueiro chamado Raif Badawi de sua cela em Jedá, levou-o a uma praça em frente a uma mesquita e o puniu com 50 chibatadas. Badawi foi preso e castigado por publicar textos questionando as rígidas restrições islâmicas do país. O blogueiro deve sofrer mais 50 chibatadas todas as sextas-feiras durante 19 semanas consecutivas – totalizando mil chibatadas –, além de ter sido condenado a 10 anos de prisão e a pagar uma multa cujo valor gira em torno de 650 mil reais. O site de Badawi também foi retirado do ar pelo governo saudita. Conspiração contra o governo Quando Badawi, pai de três filhos, foi preso, em 2012, foi acusado de conspirar contra a segurança saudita, o que poderia resultar em pena de morte automática. No entanto, em 2013 esta sentença caiu.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na quinta-feira, em uma rara intervenção no sistema judiciário saudita, o Departamento de Estado convidou o governo a “cancelar a punição brutal” e a avaliar tanto o caso quanto o “castigo desumano” ao qual Badawi estava sendo submetido. Waleed Abu al-Khair, advogado do blogueiro, também foi sentenciado a 15 anos de prisão por “insultar o Judiciário, incitando a opinião pública e minando o regime e seus governantes”. Em outubro de 2014, três outros advogados foram condenados de cinco e oito anos de prisão por criticar o Ministério da Justiça. Sarah Leah Whitson, da entidade Human Rights Watch, criticou a postura do governo saudita. “Em vez de perseguir seus críticos pacíficos, as autoridades sauditas seriam mais bem empregadas caso fizessem a realização de reformas necessárias”. O governo dos Estados Unidos também pediu o cancelamento da pena de Badawi. Grupos de direitos humanos afirmam que o caso contra o blogueiro é apenas parte de uma repressão mais ampla da liberdade de expressão. Tradução: Fernanda Lizardo, edição de Leticia Nunes. Com informações de Robin Wright [“A Saudi Whipping”, The New Yorker, 9/1/15] e de Aya Batrawy e Cara Anna (Associated Press) [“Saudi Blogger Convicted For Insulting Islam Flogged In Public 50 Times”, The Huffington Post

Leia mais »

Google ensina como manter reputação na WEB

Google dá dicas sobre como manter boa reputação na web A funcionária do Google Susan Moskwa fez nesta quinta-feira (15) um post no blog oficial da empresa com dicas sobre como manter uma boa reputação na internet. Seus conselhos são úteis para os internautas não se arrependerem futuramente quando fizerem uma busca on-line e se depararem com informações que gostariam de deletar de suas vidas. Aquela foto horrorosa, um texto mal-escrito ou uma crítica da qual você depois se arrependeu, por exemplo. A própria Susan relata no post uma situação desse tipo, pelo qual ela passou. “Há alguns anos, mal podia esperar para me casar. Porque eu estava apaixonada, claro, mas, mais importante, porque eu usaria o sobrenome do meu marido. Assim, as pessoas não encontrariam mais aquela foto ridícula da faculdade no topo dos resultados, quando me procurassem no Google”, contou. Um terço dos adolescentes prefere conversar via web do que pessoalmente ‘Personal nerd’ ensina a usar internet e até iPhone Segredos de anônimos transformam internet em confessionário virtual Testamentos digitais revelam informações sigilosas em caso de morte Curiosidade de internautas cria ‘vida após a morte’ nas redes sociais Com base em sua experiência no Google, ela diz ter aprendido que não é necessário mudar de nome para evitar constrangimentos desse tipo. Confira abaixo as dicas de “gerenciamento de reputação: a influência de como você é percebido on-line e que tipo de informação relacionada a você está disponível”. Informação pessoal A funcionária do Google aconselha os internautas a pensarem duas vezes antes de colocarem qualquer informação pessoal na web. “Lembre-se que, apesar de algo ser apropriado para o contexto em que está sendo publicado, as ferramentas de busca tornam muito fácil encontrar essas informações depois, fora do contexto, inclusive por pessoas que normalmente não visitam o site onde os dados foram originalmente publicados”, diz o post.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ou como “traduz” a própria Susan: “não é porque sua mãe não lê seu blog que ele nunca verá o post sobre a nova tatuagem que você está escondendo dela”. Delete Se algo que você não gosta de algo sobre você, que aparece com frequência nos resultados das buscas, tente remover essa informação do site onde ela foi publicada. Se a foto horrorosa está em seu próprio blog, delete-a. Se aquela crítica agressiva estiver no blog de um desconhecido ou outra página, entre em contato e veja se é possível apagar o conteúdo. “O Google não é dono da internet. Os resultados das nossas buscas apenas refletem o que já foi publicado em algum lugar da rede”, diz o post. Se as informações forem realmente deletadas, o internauta que se sentia prejudicado deve então entrar nesta página do Google e pedir para remover o conteúdo que já não está mais ativo. Publique informação É possível que o responsável pela página com as informações que o incomodam se recuse a deletar esse conteúdo. “Se não conseguir a remoção do site original, provavelmente você também não conseguira tirar essa informação das buscas do Google. Em vez disso, você pode tentar reduzir a visibilidade daquele conteúdo publicando informações úteis e positivas sobre você mesmo”, sugere Susan. Segundo ela, se o internauta conseguir fazer com que as informações positivas se sobreponham às negativas, ele terá reduzido o impacto negativo em sua reputação ou constrangimento causado por aqueles dados disponibilizados na rede. G1

Leia mais »

Internet e jornalismo. Sem inovação a economia para

O caos criativo na internet e as opções do jornalismo Esta discussão se o Twitter é ou não é jornalismo tem todas as características de um debate bizantino. Na verdade a questão central não está no microbolg que virou mania mundial, mas nos valores e percepções da realidade de quem se posiciona contra ou a favor. Os críticos do Twitter afirmam que o microblog não favorece o desenvolvimento de enfoques e reflexões “sérias” sobre os fatos, fenômenos e percepções que são objeto de postagens pelos  usuários do programa criado em 2006, nos Estados Unidos. O sistema que permite textos de no máximo 140 caracteres começou como uma ferramenta onde adolescentes diziam o que estavam fazendo. Obviamente isto levou os mais céticos a qualificar a nova ferramenta de comunicação como promotora da futilidade e superficialidade, coincidentemente, adjetivos que já haviam sido usados para caracterizar os conteúdos do início da Web nos anos 90 e dos blogs no começo do século atual. A preocupação com a seriedade jornalística parte de uma visão defasada da atividade informativa, já que a internet e avalancha noticiosa mudaram radicalmente a conjuntura informativa contemporânea. Até agora a notícia era o produto da atividade de profissionais especializados que podiam decidir o que era válido ou inválido como informação, dada escassez de canais de comunicação. A internet revolucionou tudo isto ao disponibilizar anualmente um volume de informações equivalente a 18,5 exabytes o que equivale, a aproximadamente 70 mil novas bibliotecas do Congresso dos Estados Unidos, cujo acervo, em 2007, era de 32 milhões de livros. Isto significa que o volume de livros daria mais ou menos 2,2 trilhões de livros novos por ano disponíveis para consulta na Web.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] São número aproximados porque as proporções se tornaram tão gigantescas que a precisão se tornou altamente relativa. Mas o que ninguém pode negar é que é um volume de informações inédito na história da humanidade. Nestas circunstâncias não é difícil entender porque o volume de informações sobrepassou a capacidade processadora dos jornalistas. Isto tornou ainda mais longínqua a idéia de que alguém achar que é o dono da verdade. Se nós não conhecemos tudo, isto significa que alguém pode saber o que não sabemos. Portanto, para ampliar nossos conhecimentos a única saída é trocar informações. Isto implica um diálogo que é onde os dados, fatos e informações são recombinadas (remixados no dicionário contemporâneo) para produzir conhecimentos, que necessariamente acontecem em redes. Antes as redes estavam limitadas a espaços físicos, agora elas acontecem no ambiente virtual, por meio de ferramentas como as páginas web, os blogs, os fóruns online e o twitter. Antes o conhecimento era produzido nos recintos acadêmicos, nos centros de estudo, parlamentos e redações, só para dar alguns exemplos. Hoje, estes ambientes já não conseguem mais dar conta da avalancha informativa e a usina do conhecimento transferiu-se para o espaço cibernético, onde as regras ainda estão sendo escritas e reescritas. Além disso, o jornalismo dos próximos anos não vai mais ser caracterizado pelas redações estilo fordista onde a notícia era processada como numa linha de montagem industrial, mas por sua imersão em ambientes marcados pelo caos criativo. O profissional não poderá mais limitar-se a um circulo restrito de fontes e um público que ele só conhecia de forma indireta e geralmente distante. Ele não terá outra alternativa senão mergulhar no grande ágora informativo, do qual o Twitter é um componente. Acostumar-se com o caos, incerteza, insegurança e instabilidade, ou como disse o sociólogo polonês Zygmunt Bauman “viver numa sociedade líquida”. E principalmente saber que terá que conversar e ouvir, o que significa que a relação com o público deverá mudar e muito. Voltando ao Twitter, é claro que, da mesma forma que o Youtube e os blogs, ele não é um repositório organizado de dados, fatos, informações e percepções individuais. E nem é realista que algum dia ele chegue a tanto, porque a recombinação criativa é inevitavelmente complexa. Mas apesar de tudo isto, o jornalismo do futuro não poderá prescindir do Twitter e outras ferramentas da chamada mídia social, como os blogs, bem como de personagens polêmicos como o jornalista cidadão, porque todos eles fazem parte da grande conversa informativa. Sem esta conversa não há troca, sem troca não há recombinação e nem inovação. E sem inovação, a economia pára. Carlos Castilho/Observatório da Imprensa

Leia mais »

Internet e Direito do Trabalho: Uso de redes sociais é motivo para demissão por justa causa

Empregados são demitidos e processados por uso indevido de blogs e redes sociais Um empregado de uma empresa do setor financeiro criou um blog. E, desavisado, colocou informações sobre o balanço da companhia que, recentemente, havia aberto seu capital. O problema é que os dados eram diferentes dos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa recebeu uma advertência formal do órgão fiscalizador e demitiu por justa causa o profissional. Cada vez mais as empresas têm enfrentado problemas devido ao mau uso da internet por seus funcionários. Muitos casos envolvem o MSN e redes sociais – Facebook, Twitter e You Tube – e acabam gerando ações na Justiça. Nos processos, as companhias buscam indenizações de seus ex-funcionários ou de concorrentes que a teriam prejudicado por meio da internet. O crescente volume de casos têm movimentado os escritórios especializados em direito digital. “Estamos indicando às empresas, principalmente aquelas com capital aberto, que atualizem seus códigos de ética em relação aos ambientes digitais”, diz a advogada Patricia Peck, do escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados, que ressalta o risco que muitas companhias de capital aberto estão correndo com a manutenção de páginas no Twitter para comunicação entre investidores e diretores “O risco é enorme.” Em alguns casos, a internet acaba servindo de prova para a demissão por justa causa. Em um deles, o funcionário descreveu em sua página no Orkut que estava furtando notas fiscais da empresa onde trabalhava, vangloriando-se do feito. Em ação trabalhista, ele não só pediu reintegração ao emprego, como indenização por danos morais. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, com relatoria da desembargadora Edna Pedroso Romanini, rejeitou ambos os pedidos. Em outro caso, um funcionário foi demitido por justa causa após ser flagrado, em vídeo postado no You Tube, dando cavalo de pau com a empilhadeira da empresa têxtil onde trabalhava. A partir do vídeo, a juíza Elizabeth Priscila Satake Sato, da 1ª Vara do Trabalho de Piracicaba, em São Paulo, negou o pedido de reintegração ao emprego. A magistrada considerou que o ex-funcionário usou a máquina de forma indevida durante o horário de trabalho.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Geralmente, as empresas se contentam com a demissão por justa causa do funcionário imprudente, segundo Peck. Com exemplo, ela cita um caso patrocinado por seu escritório envolvendo um profissional de uma empresa de call center. Ele criou um blog em que, encerrado o expediente, publicava as perguntas consideradas por ele mais idiotas dos “clientes mais burros do dia” e os colegas votavam nas melhores da semana e do mês. Após reclamação feita por uma das empresas clientes do call center, o blogueiro foi demitido por justa causa. “Geralmente, pedidos de indenização só envolvem profissionais de alto escalão, como conselheiros, diretores e executivos”, afirma Peck. Esses profissionais, segundo ela, se sentem impunes e acabam prejudicando a imagem das companhias. “É como se as informações publicadas fossem do executivo e não da empresa.” A advogada diz que essas situações ficaram mais comuns a partir do ano passado, quando ocorreram muitas demissões com o crescimento no número de fusões – o que coincidiu com a época do lançamento do Twitter. Um dos casos envolve um pedido de indenização de uma pizzaria americana a dois ex-funcionários que disponibilizaram no You Tube as supostas más condições de higiene na empresa. A ação tramita na Justiça americana. Os casos de concorrência desleal também levam ao pedido de indenização, segundo o advogado Rony Vainzof, do escritório Opice Blum Advogados. Recentemente, uma empresa acionou a concorrente porque um ex-funcionário levou com ele contatos que conquistou no antigo emprego e o manteve na sua lista do MSN. Em outro caso, a 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou ex-funcionários que usaram o Google para roubar clientes da companhia onde trabalharam. Eles cadastraram o nome da empresa no Google. Assim, sempre que algum usuário do Google procurava pelo nome da companhia, aparecia o link da concorrente, onde foram trabalhar. “Ainda cabe recurso. Mas, com isso, eles foram condenados, em segunda instância, a pagar multa à antiga empresa”, diz o advogado. O prejuízo das empresas com o mau uso da internet pode, inclusive, ser dimensionado. Uma empresa com 50 funcionários que utilizem a internet para resolver problemas pessoais como pagar contas e bater papo com amigos pelo período de uma hora por dia, pode sofrer um prejuízo de quase R$ 35 mil por mês em termos de produtividade dos empregados. “Claro que essa uma hora na internet geralmente é fracionada de 15 em 15 minutos, por exemplo”, afirma o perito digital Wanderson Castilho. O cálculo dele, levando em consideração um salário mensal médio de R$ 1.250, foi realizado a partir de um programa disponível no site www.brc.com.br . Por meio da ferramenta, as empresas podem calcular qual é o prejuízo causado pelo mau uso da internet por seus funcionários. Castilho usa o programa nos processos relacionados às redes sociais. “Com ela, o empregador pode deixar claro a relação direta entre a produtividade e o mau uso da internet porque o empregado não é dono do tempo dele quando está na empresa”, afirma. com informações do Jornal Valor

Leia mais »

Internet: pagar ou não pagar por conteúdo online? Eis a questão.

A mídia tradicional perde receita, e leitores, para a mídia on line. As melhores cabeças da área tentam resolver a equação para equilibrar receita e conteúdo. Como tudo que se refere a internet, as opinões são divergentes e experiências, as mais diversas, são feitas. Na realidade é um complexo paradigama que ainda não foi resolvido. O Editor O debate sobre o pagamento ou não do acesso à notícias publicadas na Web está centrado na indústria dos jornais mas o assunto interessa também, e muito, a todos os produtores independentes de informações, como blogueiros, produtores de páginas de páginas noticiosas online e até os adeptos do Twitter, o mais recente modismo da era digital. A questão do pagamento é crucial para a imprensa convencional porque ela depende de faturamento para sobreviver e seu grande dilema é não ter encontrado até agora uma fórmula capaz de solucionar o déficit financeiro criado pela queda das receitas das edições impressas e o faturamento irrisório das versões online. Até então o problema estava sendo debatido na base de posições excludentes: ou totalmente pago ou totalmente grátis. Agora surgem alternativas que buscam combinar situações intermediarias, como as pesquisadas por Dorian Benkoil, da empresa de consultoria Teaming Media, em artigo publicado no site Poynter Online, especializado em jornalismo digital. O debate hoje estaria se orientando para uma cobrança seletiva de conteúdos: a maioria das noticias teria acesso grátis, enquanto o material mais qualificado passaria a ser cobrado. O The New York Times já tentou isso com os seus colunistas mais badalados e não teve êxito. A receita obtida foi decepcionante e os colunistas reclamaram que estavam perdendo leitores. É quase um corolário na Web que a cobrança gera uma queda violenta nos acessos. Os internautas assumiram como um dado que a gratuidade no acesso é quase um “direito” adquirido. As conseqüências desta atitude são a principal dor de cabeça da mídia comercial, mas já começam a preocupar também os produtores independentes de blogs e páginas que produzem conteúdo informativo jornalístico na Web.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O caso dos blogs é sintomático. Um blogueiro normalmente vive uma fase eufórica quando seus posts começam a ser lidos e comentados por um número crescente de leitores. A qualidade do material publicado gera demanda e cobranças pelos visitantes, o que implica um aumento no tempo dedicado à produção do blog e gera o dilema de ter que reduzir o ritmo perdendo leitores ou manter o emprego que paga as contas. As organizações que produzem conteúdos online, noticiosos ou não, também vivem o problema do pagamento de acesso. A dependência de patrocínios e de financiamentos de projetos exige esforços periódicos de renovação de acordos que ocupam boa parte do tempo de quem produz os conteúdos que despertaram o interesse do público. Também entre os produtores independentes de conteúdos jornalísticos online ganha corpo idéia de que a dicotomia “pago ou grátis” precisa ser mais bem contextualizada e, principalmente, mais estudada. Tanto quanto na indústria de jornais há margem para soluções intermediarias na área dos independentes, com a experimentação de fórmulas que permitam a sustentabilidade da produção autônoma sem a qual os leitores perdem a mais importante plataforma de participação conquistada através da Web. Experiências feitas dentro do projeto News Challange, promovido pela Fundação Knight, mostraram que os produtores autônomos não podem depender totalmente de valores pagos por leitores e usuários porque os recursos arrecadados dificilmente cobrirão o orçamento total. Mas ficou também claro que o público aceita contribuir financeiramente para a sustentabilidade da produção independente de informações quando se sente mais participante no projeto. Esses dados e informações mostram que a opção pagar ou não pagar não é mais apenas uma questão financeira. Ela está associada também a novos valores e preocupações que influenciam decisivamente as escolhas tanto dos consumidores como dos produtores de notícias e informações. A própria noção de pagamento começa a ser revisada, pois na Web ela está deixando de ser associada a uma troca: dinheiro por notícia. Ganha cada vez mais o caráter de contribuição onde o que está em jogo não é tanto o montante pago, mas a associação e identificação do internauta com o produtor de conteúdo. Como contribuição, a participação financeira do publico é viável — como indicaram as experiências do News Challange e o artigo de Dorian Benkoil. Carlos Castilho/Observatório da Imprensa

Leia mais »

Internet, Adam Smith e economia

As leis de Adam Smith diante da internet Veja como a internet tornou obsoletos leis econômicas que governaram o mundo por 300 anos e como você pode se beneficiar desta mudança. Esses dias estávamos conversando no escritório sobre como certas atividades rotineiras até pouco tempo atrás simplesmente estão sumindo de nossa agenda e habitos diários. Coisas simples como: * enviar um fax; * enviar um telegrama; * ir à locadora de filmes; * fila de banco; * pesquisar e comprar livros (usados principalmente…); * ir à loja comprar CDs; * telefonar para saber horários de ônibus e voôs. E a lista poderia continuar por horas e faz pensar como algo que existe há dez anos (levando em conta que a internet ter realmente atingido a maioria dos brasileiros a partir de 1999) ter mudado hábitos de décadas. O mais curioso é que a mudança afetou também os princípios da economia moderna que têm sido a base de nosso sistema financeiro há séculos. Princípios da economia moderna Você conhece a história. Em 1776 Adam Smith (escritor e filósofo nascido na Escócia) escreveu um livro chamado A Riqueza das Nações (Wealth of Nations), onde abordava as razões que seriam responsáveis por uma nação ser rica e outra pobre. Suas ideias permanecem importantes até hoje e são usadas por quase todas as nações desenvolvidas. Ele até figura nas atuais notas de 20 libras do Reino Unido.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Algumas dessas ideias ajudam a entender como atribuímos valor às coisas, baseados em três pilares: Capacidade de exclusão: o vendedor pode “excluir” você da posse do produto (como uma telecom que corta sua linha telefônica quando você não paga). O produto é complexo para ser replicado; então se você quer mesmo tê-lo, precisa comprar do vendedor. Uso exclusivo: o produto não pode (na medida do possível) ser usado por mais de um pessoa. Se duas pessoas desejam usá-lo, você precisa comprar duas unidades. Transparência: compradores podem identificar com clareza o que eles estão adquirindo, antes mesmo da compra. Essas regras funcionaram por séculos, principalmente quando falamos de produtos físicos, como carros, frutas e roupas. E com produtos não-físicos? As leis de Adam Smith funcionaram que era uma beleza durante muito tempo. Até que em 1956 aconteceu algo fantástico nos Estados Unidos: o número de “trabalhadores de conhecimento” passou, pela primeira vez na história da humanidade, o número de “trabalhadores braçais” ou de “fábrica”. Existiam agora mais contadores, professores, engenheiros, advogados, publicitários, consultores e afins do que trabalhadores clássicos como agricultores e metalúrgicos. E qual a diferença do primeiro para o segundo grupo? O primeiro trabalha com um produto intangível chamado “informação”. Esse foi o marco do fim da era industrial. A era da informação acabara de nascer. E com isso, a demanda por informação estava mais alta do que nunca. E foi ai que os três pilares de Adam Smith começaram a balançar na base. Veja bem… antes da internet, qualquer informação era paga. As indústria literária e a fonográfica cresciam de vento em popa. Os autores de qualquer pedaço de informação ou propriedade intectual eram (razoavelmente) pagos por sua criação. Impérios de mídia (televisão, rádio, jornais e revistas) foram criados. Claro, se você emprestar um disco ou livro para um amigo, ele teria acesso ao conteúdo sem pagar nada … mas você pagou. Mas com o advento da internet, a casa de Adam veio abaixo. Pensemos: Capacidade de exclusão: conteúdo era fácil de criar e enviar para outras pessoas (você pode ter um site com acesso pago, mas dificilmente ele terá informação que não possa ser encontrada em algum lugar). Uso exclusivo: Um e-mail é suficiente para enviar seu conteúdo para um mundo e meio. Transparência: agora que você já tem acesso ao conteúdo, meio que perde a vontade de comprar, não? (Duvida? Veja o que o MP3 fez com a indústria de CDs das gravadoras). De acordo com nosso amigo Adam, quando algo é controlável, pessoal e previsível ele teria (teoricamente) o máximo valor. Mas com a internet veio a explosão de e-mails, websites, foruns, blogs, vídeos e redes sociais e nunca se teve tanto acesso a conteúdo público e grátis (olha o que aconteceu com os jornais de papel depois da internet) – e mesmo assim, nunca se teve tanta sede de conhecimento quanto agora. Hoje, a distância de um clique, você tem acesso a informação de qualidade de todo o tipo, geralmente disponibilizada por outras pessoas para qualquer um que deseje acessá-la. Então… vivemos num mundo imerso em (e movido por) informação e que (graças à internet) tornou-se a prova viva que as leis econômicas de Adam precisam ser reformuladas e adaptadas, pois não são mais eficazes. O futuro das leis econômicas Agora chega a parte que vai dizer qual será o próximo modelo econômico que dominará o mundo, certo? Quem dera eu soubesse. E se soubesse, não daria gratuitamente aqui… venderia pelo menos, né? Mas não custa chutar e aqui vai o meu. Em um mundo com muita informação, surge a escassez de outro recurso extremamente precioso para nossa vida moderna, que é a capacidade de prestar atenção. Veja bem, se você tem um filho, ele ganha tanta atenção da família que pode ficar mimado. Se você tem dez filhos, enquanto vivermos em um mundo onde o dia continua tendo só 24 horas, eles nunca terão a a atenção de qualidade que um só filho demanda de um pai ou mãe. Se no nosso dia lemos sobre dez assuntos diferentes, não é possível ler todos com a mesma atenção que se focasse em um só assunto e aprendesse tudo sobre ele. Logo, a “atenção” que temos para distribuir entre os assuntos que são mais importantes para nós se torna o mais valioso “recurso” da sociedade moderna. Quem tem a capacidade de levantar e manter a atenção de outras pessoas tem a mais alta chance de ter sucesso em sua área de atuação. A atenção rende ótimos frutos E é por isso que atletas, atrizes, músicos e

Leia mais »