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Rainha da Jordânia responde a charge de Charlie Hebdo sobre Aylan

Desenho sugere que menino sírio poderia ser ‘médico, professor, pai’. Charge de revista causou polêmica ao citar criança e caso de assédio. Desenho publicado pela rainha Rania, da Jordânia, questiona o que o menino sírio Aylan poderia ser quando crescesse (Foto: Reprodução/Facebook/Queen Rania) A rainha da Jordânia respondeu com um desenho alternativo a uma caricatura do jornal satírico francês Charlie Hebdo sobre o pequeno Aylan Kurdi, um menino sírio afogado numa praia turca e cuja foto, representação explícita do drama dos refugiados, comoveu o mundo. saiba mais Charge do Charlie Hebdo sobre garoto sírio afogado causa revolta No último número do Charlie Hebdo, o diretor da revista, Riss, assina uma charge em que um homem aparece assediando uma mulher. O desenho é acompanhado da seguinte legenda: “Migrantes: no que teria se transformado o pequeno Aylan se tivesse crescido?”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O próprio Riss responde, com a legenda “Apalpador de bundas na Alemanha” (tradução livre de “Tripoteur de fesses en Allemagne”), em referência às agressões sexuais registradas neste país na noite de Ano Novo. Segundo as denúncias, a maioria dos suspeitos seria de refugiados. Em suas contas do Facebook e do Twitter, a rainha Rânia da Jordânia publicou um desenho do caricaturista jordaniano Osama Hajjaj, que dá uma visão alternativa: ao lado do pequeno afogado, uma menino mais velho usando uma mochila escolar e depois, um médico. A charge foi publicada em árabe, inglês e francês com a mesma pergunta inicial da caricatura do jornal francês: “No que teria se transformado o pequeno Aylan se tivesse crescido?” A rainha respondeu: “Aylan poderia ter sido médico, professor ou pai carinhoso”. O desenho do jornal Charlie Hebdo gerou fortes críticas nas redes sociais. Questionada pela AFP na quinta-feira sobre a controvérsia, a publicação não quis se pronunciar. Da France Presse

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