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Arquitetura – Louvre Abu Dabi

Arquiteto: Jean Nouvel Interior de uma das salas do museu Louvre de Abu Dhabi. Apelidado como “o primeiro museu universal do mundo árabe”, se situa na baixa Saadiyat Island, um centro de turismo e cultura em desenvolvimento a 500 metros da costa da capital dos Emirados Árabes Unidos. Imagem de diversas lápides cristãs, judias e muçulmanas no museu do Louvre de Abu Dhabi. O acordo de concessão de 30 anos que assinaram com o Louvre da França, prevê que o país europeu fornecerá a experiência, obras de arte e exibições temporárias a mudança a mais de mil milhões de euros. ‘Fonte de luz’, do artista chinês Ai Weiwei, no Louvre de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). Aproximadamente 5% do museu está dedicado a arte moderna e contemporânea.   Um servidor público dos Emirados Árabes Unidos caminha baixo a cúpula do Louvre de Abu Dhabi. A majestosa cúpula de 180 metros de diâmetro e 7.500 toneladas que cobre o complexo está perfurada por estrelas de formas irregulares, que deixam entrar o sol criando reflexos caprichosos no pátio nos entornos do o museu. Uma mulher observa uma estátua exposta em uma galeria do Louvre de Abu Dhabi durante uma coletiva de imprensa. O percurso, composto por uns 600 objetos (a metade, empréstimos franceses e a outra metade, da incipiente coleção permanente), tem início no ano 6.500 a. C. Uma mulher posa em frente a uma série de painéis titulados ‘Untitled I-IX’, do pintor norte-americano Cy Twembly, no museu Louvre de Abu Dhabi. Vista da cúpula do museu do Louvre de Abu Dhabi. Dois terços do museu está coberto por uma cúpula de 180 metros de diâmetro que proporciona uma agradável sombra para fugir do sol abrasador do Golfo. O efeito buscado é o “de uma ágora”, segundo explicou o arquiteto Jean Nouvel. Vista exterior do museu do Louvre de Abu Dhabi, desenhado pelo arquiteto francês Jean Nouvel. O arquiteto inspirou-se na posição da ilha “entre a areia e o mar, a sombra e a luz”, segundo a página site do museu. Restauradores do museu consertam a escultura ‘O homem que caminha, sobre uma coluna’, de Rodin, feito em 2006 por Fonderie Coubertin, no museu do Louvre de Abu Dhabi. Duas mulheres passam em frente a uma tapeçaria medieval de ‘Daniel e Nebuchadnezzar’. Jack Lang, ex-ministro de cultura francês, declarou que o Louvre de Abu Dhabi será bem mais universal que o de Paris. “É uma oportunidade para abrir a ideia de um museu a diferentes continentes e civilizações”. Um trabalhador limpa uma janela sob a cúpula do museu Louvre de Abu Dhabi. “Quero pensar no conjunto como em uma medina árabe, com suas ruas estreitas que separam as casas”, disse o arquiteto Jean Nouvel, que defende como estratégia a junção com as tradições construtivas do local em frente aos edifícios que caem como “paraquedistas”. Uma empregada varre o chão perto do quadro ‘Napoleão cruzando os Alpes’, do francês Jacques-Louis David, no Louvre de Abu Dhabi. Treze museus franceses, incluídos o Museu D’Orsay e o Palácio de Versalles doarão também até 300 obras durante o primeiro ano, entre as que se incluem ‘A Belle Ferronière’, de Leonardo dá Vinci e um autorretrato de Vincent Vão Gogh. Um homem caminha por uma galeria do Louvre de Abu Dhabi. Será o primeiro de três museus que abrirão suas portas ao público em Saadiyat Island, onde os Emirados Árabaes Unidos planejam abrir o Guggenheim Abu Dhabi, desenhado por Frank Gehry, e o Museu Nacional Zayed, desenhado por Norman Foster. No recinto estão expostas mais de 250 obras de arte da coleção Emirati, incluindo obras do francês Edouard Manet, do holandês Piet Mondrian ou do turco Osman Hamdi Bey. Vista noturna do museu do Louvre de Abu Dhabi. O arquiteto Jean Nouvel declarou que para ele o melhor da arquitetura árabe é unir a geometria e a luz, por isso o “sol se filtra pela cúpula como uma chuva de luz delicada e protetora refletindo a interação constante de luzes e sombras no país”. Fotografias de KAMRAN JEBREILI/AP – SATISH KUMAR/REUTERS – GIUSEPPE CACACE/AFP 

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