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O Google Earth mapeia a Amazônia

Mapa interativo permite monitorar áreas desmatadas, demarcações indígenas e conhecer melhor a região. Captura da tela da plataforma ‘Eu sou Amazônia’ do Google Earth. O Google lançou nesta terça-feira uma plataforma com mapas interativos da Floresta Amazônica. A nova ferramenta permite monitorar áreas desmatadas e conhecer melhor as  580 terras indígenas demarcadas no Brasil. Baseada no Google Earth – ferramenta de mapas e imagens de satélite do Google –, a plataforma Eu sou Amazônia traz, além dos mapas, um conteúdo interativo com 11 vídeos com as histórias dos moradores da floresta, de indígenas a quilombolas. O embrião desta plataforma surgiu em 2007, quando o cacique Almir Suruí, da tribo Suruí, abriu o Google Earth em um café num centro urbano. Ali ele se questionou por que não havia informações sobre a Amazônia. No ano seguinte, Almir Surui foi até o Vale do Silício, na Califórnia, e bateu à porta do Google propondo uma parceria para combater o desmatamento e mapear o estoque de carbono em suas terras. De lá para cá, a companhia foi desenvolvendo a tecnologia necessária para mapear todas as áreas indígenas da Amazônia. “Para mim, tecnologia serve para isso: transformar o sonho em realidade”, disse Almir durante o lançamento. “A floresta não é só dos povos indígenas. É patrimônio de todo povo brasileiro e do mundo”. As informações foram levantadas e reunidas pelo Instituto Socioambiental (ISA), que produziu um verdadeiro atlas das terras indígenas brasileiras. Dos 11 vídeos, nove foram feitos pelo diretor Fernando Meirelles (Cidade de Deus), e dois tiveram produção feita pelo ISA. Os recursos da plataforma permitem que o usuário suba a trilha do Yaripo, no Pico da Neblina, com os Yanomami ou caminhe pelo parque indígena do Xingu, por exemplo. Também é possível observar a evolução do desmatamento da floresta amazônica a cada dez anos, a contar a partir de 1984. A plataforma também aborda os municípios da região que estão na lista do Governo como aqueles que devem controlar o desmatamento ilegal da floresta. É possível conhecer melhor a cidade de Paragominas, no Pará, que está mudando a sua geografia desde que adotou um pacto para o controle do desmatamento. O município chegou a ocupar o primeiro lugar na lista negra de desmatamento feita pelo Ministério do Meio Ambiente, posição que trouxe diversas sanções econômicas. Hoje, a cidade trabalha para se tornar a primeira cidade verde da região. Um dos projetos de Paragominas é a chamada pecuária verde, que prevê aumentar a produtividade dos rebanhos, recuperando, ao mesmo tempo, as matas nativas. A plataforma apresenta os pontos onde a pecuária verde está sendo implantada e compara, no mapa, com a área destinada à pecuária extensiva. Isso porque se estima que 60% da área destruída da Floresta Amazônica foi transformada em pastos. Algo equivalente ao território da Espanha. “Não seria exagero dizer que o desmatamento pode estar no seu prato”, diz o texto ao lado do mapa. Os vídeos ajudam a ilustrar em imagens o que o mapa tenta mostrar na geografia. São histórias como as dos povos Temembé e Paiter Suruí, que usam tecnologias de monitoramento para proteger seus territórios da exploração ilegal e dos desmatamento. Também é possível conhecer a luta das mulheres Yawanawá, que restauraram seu legado cultural por meio do empoderamento feminino, conquistando um espaço na indústria global de cosméticos. Ou aprender sobre a cadeia de produção de alimentos originais da Amazônia, como a casatanha-do-pará e o açaí. ElPais

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Tecnologia – Negócios: Google & iPhone

Google pagou US$1bi para “aparecer” no iPhone, diz Bloomberg iPhone 6: o Google, unidade da Alphabet, dá à Apple uma porcentagem da receita que gera através do iPhone. O Google pagou à Apple 1 bilhão de dólares para manter sua barra de pesquisa no iPhone, informou aBloomberg, citando uma transcrição de processos judiciais relacionados a ações da pela Oracle contra a gigante de buscas online. O Google, unidade da Alphabet, dá à Apple uma porcentagem da receita que gera através do iPhone, mas detalhes do acordo nunca foram divulgados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A Bloomberg, citando uma transcrição anterior ao julgamento do processo Oracle-Google na semana passada, noticiou na quinta-feira que uma testemunha do Google havia revelado que a parcela de receita foi de 34 por cento em algum momento. No entanto, não ficou claro se a porcentagem representou a quantia mantida pelo Google ou paga à Apple, disse a reportagem. A transcrição judicial usada como fonte para a reportagem da Bloomberg não está mais disponível na internet. No processo, a Oracle acusa o Google de usar seu software Java sem pagar por ele para desenvolver o Android. Um advogado da Oracle disse a um tribunal que o Android havia gerado receitas de cerca de 31 bilhões de dólares e lucro de 22 bilhões de dólares desde seu lançamento. Google e Apple não responderam a pedidos de comentários nesta sexta-feira. Exame

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Conheça o plano do Google para acabar com as senhas

Um dos próximos objetivos da Alphabet, empresa mãe do Google, é acabar com as senhas utilizadas atualmente que, apesar de exigirem caracteres alfanuméricos, ainda não são totalmente seguras. Com esse objetivo, a empresa criou o projeto Abacus, que propõe substituir as palavras-chave por leituras biométricas diferenciadas. De acordo com a Alphabet, o Abacus trabalha com uma pontuação cumulativa de confiança. O celular monitora continuamente o usuário e se torna capaz de reconhecer alguns padrões de localização, fala, tipo de caminhada e até o rosto do dono. De acordo com o ex-googler, Chris Messina, a nova maneira de verificação é até 10 vezes mais segura do que a verificação em duas etapas. Algumas pessoas não parecem tão animadas com a novidade: “Muito legal até eu quebrar minha perna ou mão e não conseguir autenticar quaisquer serviços para obter informações de saúde”, rebateu o engenheiro da Cisco, Shawn Cooley. Privacidade Muita gente aponta ainda que para funcionar perfeitamente, o recurso teria que recolher uma série de dados do usuário. No entanto, a maior parte dessas informações já é recolhida por aplicativos como o Facebook e o WhatsApp. Via Engadget

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