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Alberto da Costa e Silva – Versos na tarde – 16/01/0216

Poema Alberto da Costa e Silva¹ Quando as lágrimas vêm, em vão fugimos do que em nós faz o amor, em vão tecemos vestes para cobrir o corpo nu, que se nutre do pranto, humilde e humano. Fazemos nosso leito. A mesa pomos. O rosto se derrama em nossas mãos. Queremos repartir a fome e o sono. Vivemos nossa espera, enquanto mudos, fluímos para o encontro e retornamos à infância, mansa páscoa, frágil vime. Não mais somos nós mesmos; somos mais do que nós mesmos ou alguém mais puro, um sonho de não ser, ah, sendo e amando. ¹Alberto da Costa e Silva * São Paulo,SP. – 1931 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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