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Tecnologia – O carro voador da AirBus

Ficção ou realidade? Airbus trabalha em protótipo de ‘carro voador’ CityAirbus, o táxi voador que parece um drone, foi apresentado em feira de aviação – Direito de imagemAIRBUS Você já deve ter visto um em algum filme de ficção científica e achava que era coisa do futuro: pois saiba que o carro voador começa a se tornar realidade. O fabricante de aviões europeu Airbus está trabalhando num projeto de táxi voador que diz ser uma alternativa ao trânsito intenso dos grandes centros urbanos. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O CityAirbus é uma aeronave com quatro rotores movidos a energia elétrica, semelhante a um drone gigante, e que consegue transportar, sem piloto e de forma totalmente autônoma, até quatro pessoas para trajetos relativamente curtas pelas cidades. A ideia foi apresentado esta semana durante a Paris Air Show, importante feira em que são apresentadas novidades e projetos da indústria da aviação. Até agora, o CityAirbus continua no papel. Mas a companhia aposta em tecnologias viáveis atualmente e planeja realizar um voo-teste com um único passageiro ainda no final deste ano. Mas será que em 20 anos teremos carros voadores estacionados na garagem? “Provavelmente sim, vamos ter um carro voador”, disse o diretor da divisão de helicópteros da Airbus, Jean-Brice Dumont, à BBC. “As barreiras tecnológicas serão superadas até lá, assim como todo o trabalho de infraestrutura, para conseguir a aprovação de legisladores, assim como a aceitação da sociedade, coisas que não vêm de uma hora para a outra”, acrescentou Dumon. A Airbus divulgou poucas informações de como ele funcionaria, mas explica que o cliente poderia agendar o táxi voador por um aplicativo de celular, que estacionaria no local indicado e na hora indicada. Vehana, veículo voador para um passageiro ou entrega de mercadorias Direito de imagem AIRBUS A empresa também anunciou que trabalha em outro aparelho voador, batizado de Vehana, que também seria usado como um táxi aéreo, mas para um passageiro apenas, ou para transporte de carga. Estruturas leves garantiriam a construção de um veículo cujo custo permitiria sua produção em larga escala. A expectativa é que o veículo seja de duas a quatro vezes mais rápido que o carro e que tenha uma autonomia de voo de 80 quilômetros. Um terceiro protótipo, o Skyways, serve para a entrega de pacotes pequenos. Ele já vem sendo testado no campus da Universidade Nacional de Cingapura.

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Uber prepara sua frota de helicópteros nos Estados Unidos

Empresa concorrente dos táxis se alia à Airbus para oferecer transporte aéreo Travis Kalanick, fundador e executivo-chefe do Uber. REUTERS MAIS INFORMAÇÕES General Motors investe na Lyft, concorrente do Uber Sem chefe e sem garantia: assim será nosso trabalho no futuro Haddad propõe cobrar Uber com a venda inédita de ‘créditos em quilômetros’ Colômbia, o laboratório do Uber na América Latina O Uber não quer mais se limitar à terra firme. O ar é o seu próximo objetivo. O aplicativo de transporte sob demanda quer ter uma frota própria de helicópteros, e para isso fechou um acordo com o fabricante europeu Airbus para que forneça e gerencie os aparelhos. Os Uberchoppers, como são chamados pela empresa (fusão do nome Uber com a palavra inglesa choppers, helicópteros), já foram oferecidos durante a última edição da feira tecnológica CS, em Las Vegas. Por 99 dólares, era possível sobrevoar a Vegas Strip, principal avenida da cidade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O primeiro teste, porém, havia sido feito antes, durante o festival musical Coachella de 2014. A diferença com o serviço comum do Uber é que Travis Kalanick, fundador da start-up de San Francisco, não quer terceirizar o serviço a empresas locais, geralmente dedicadas a voos turísticos. No próximo fim de semana, durante o festival de cinema de Sundance, o Uber voltará a oferecer esse transporte que evita congestionamentos, num trajeto fixo entre o aeroporto de Salt Lake City e Park City, onde o evento acontece. Segundo o Uber, o deslocamento irá durar 15 minutos e custará 200 dólares se for de dia, e 300 à noite (813 e 1.219 reais, respectivamente). Como cortesia, a empresa oferecerá um veículo 4 x 4 para o trecho entre o heliporto e o hotel ou outro destino desejado. É uma tarifa muito mais acessível do que na primeira vez em que o Uber tentou decolar. Foi numa viagem de Nova York à sofisticada região litorânea dos Hamptons, no feriado norte-americano de 4 de julho de 2013. Na época, a viagem custou 3.000 dólares, com a possibilidade de levar até cinco passageiros. O novo movimento marca uma mudança de estratégia da companhia, avaliada em mais de 50 bilhões de dólares. Com os carros, muito mais econômicos, ela compartilha a tarifa com os motoristas, que são donos dos veículos; no ar, a divisão será com o fabricante. A Airbus, por sua vez, pretende alavancar sua imagem nos Estados Unidos, onde a indústria aeronáutica se considera mais ligada ao setor armamentista do que à produção comercial de aeronaves. O Uber não oferece apenas uma alternativa ao táxi, embora esse seja o seu produto mais popular. A empresa começa a prestar serviços de entregas – é comum, durante as manhãs, ver seus carros distribuindo compras feitas on-line. Na hora do almoço, em vários bairros de San Francisco a empresa oferece um menu com poucas opções, mas com preços fixos e entrega quase imediata. Periodicamente, o Uber também oferece gatos para adoção ou sorvete para acompanhar um filme. Durante a feira ArtBasel, de Miami, o aplicativo foi adaptado para disponibilizar lanchas, algo que acontece também na Turquia. Na Índia, ele inclui os famosos riquixás, além de bicitáxis. Na Colômbia, sua base de operações para a América Latina, oferece um leque de serviços que transformou Bogotá em seu laboratório. Rosa Ximenes/El País

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Airbus registra patente de avião de passageiros quatro vezes mais rápido que o som

A Airbus registrou a patente de um avião de passageiros hipersônico que voaria mais rápido até do que o famoso Concorde. Esta será a aparência do Concorde 2.0 hipersônico caso ele chegue a ser produzido algum dia Segundo os documentos do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, onde o projeto foi registrado, o jato poderia atingir velocidades de até Mach 4,5, ou quatro vezes e meia a velocidade do som, que é de 340 metros por segundo. O Concorde chegava a uma velocidade de Mach 2. Os documentos registrados no escritório americano também falam em um “veículo aéreo ultrarrápido e método relacionado de locomoção aérea”. Apelidado de Concorde 2.0, a aeronave tem o potencial de fazer trajetos como entre Londres e Nova York (5,5 mil quilômetros) em cerca de uma hora. Seguindo essa proporção, o trajeto entre Londres e São Paulo, de 9,5 mil quilômetros, também poderia ser vencido em cerca de duas horas, uma enorme economia em relação às atuais cerca de 12 horas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Motores Segundo os documentos registrados pela Airbus, a nova aeronave usaria vários tipos de motores para vários fins e a energia viria de hidrogênio estocado a bordo do avião. Turbinas de jato embaixo da fuselagem e um motor de foguete na parte traseira são usados na decolagem. E a aeronave subiria na vertical, como um ônibus espacial. Uma vez no ar, as turbinas seriam desligadas e recolhidas e o motor de foguete então iria dar o impulso para a aeronave subir a uma altitude de cerca de 30,5 quilômetros. Então, motores a jato do tipo que geralmente se usa em mísseis seriam ligados e o voo alcançaria a velocidade de Mach 4,5. ‘Montanha-russa’ O site PatentYogi, especialista em explicar ideias de patentes, afirma que a rota de voo desta aeronave seria algo como “a mais alta montanha-russa do mundo”. O hipersônico teria assentos parecidos com redes para os passageiros, algo necessário para viajar com conforto a esta velocidade. E os passageiros a bordo da aeronave não teriam que dividir a cabine com outras centenas de pessoas como ocorre atualmente nos aviões. O pedido de patente da Airbus descreve a aeronave mais como um jato particular com capacidade de levar apenas 20 passageiros por viagem. Em seu registro de patente a Airbus também sugere que a aeronave não seria usada apenas em voos comerciais, mas também teria uso militar. Custos O Concorde foi retirado de circulação pela Airbus em 2003 devido aos altos custos de operação da aeronave. Na década de 1970 o jato supersônico gerou reclamações devido à poluição sonora e os estrondos sônicos que causava com suas quatro turbinas. Como resultado, o Concorde foi proibido de sobrevoar terra em alta velocidade e nunca conseguiu se transformar em uma opção financeiramente viável para a indústria. A aeronave só operava serviço de táxi aéreo para viagens transatlânticas de alta altitude voltada para os passageiros mais ricos do mundo. Vale lembrar que o pedido de patente para esta nova aeronave não trata da questão dos estrondos sônicos. Mas, em teoria, ao decolar quase na vertical, este barulho se dissiparia em todas as direções e não chegaria ao chão. Para os que estão ansiosos para agendar o voo, é preciso lembrar que muitos pedidos de patente não são transformadas em produtos reais, apesar de a tecnologia descrita no projeto poder chegar a alguns produtos da Airbus. A própria Airbus também tentou tirar parte da importância do projeto, afirmando em uma declaração que o design é baseado em “conceitos e ideias (que estão) em um estágio muito inicial”. Na verdade, a ideia foi publicada pela primeira vez em 2011 e apenas agora começou a ser divulgada pois conseguiu a aprovação do Departamento de Patentes dos Estados Unidos. BBC

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A depressão é a culpada pela tragédia do vôo da Germanwings?

Nas manchetes de jornais em todo o mundo aparece a afirmação de que o copiloto do avião da Germanwings, Andreas Lubitz, sofria de depressão.  O tablóide britânico Daily Mail, no entanto, foi mais além: “Piloto suicida tinha longo histórico de depressão – por que o deixaram voar?” Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu nos momentos finais do voo 4U 9525. O que sabemos é que na terça-feira, o avião foi deliberadamente pilotado para uma colisão nos alpes franceses, matando 150 pessoas. Na sexta-feira, os investigadores revelaram que atestados médicos rasgados foram encontrados na casa de Lubitz, inclusive um para o dia do acidente, que a Germanwings diz não ter recebido. Um hospital alemão confirmou que ele havia recebido tratamento médico em março e no mês passado, mas negou que o problema em questão fosse depressão.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A teoria de que uma doença mental teria afetado o copiloto ganhou espaço na mídia alemã, que cita documentos da autoridade nacional de aviação. Os documentos teriam dito que Lubitz sofreu um sério episódio depressivo durante seu treinamento para ser piloto em 2009. No entanto, jornais britânicos que ligaram os problemas mentais de Lubitz a suas ações estão sendo acusados por especialistas e leitores de serem “simplistas demais”. ‘Tenho depressão e não quero matar pessoas’ Três dos principais grupos ativistas de saúde mental da Inglaterra – Mind, Time to Change e Rethink Mental Illness – divulgaram um comunicado em conjunto condenando a “especulação difundida” a respeito da condição do copiloto, dizendo que as manchetes contribuem “para o estigma que já existe ao redor dos problemas de saúde mental”. “Todo mundo está tentando entender o que aconteceu neste acidente terrível com o avião, mas há um perigo real de que a correlação que está sendo feita entre depressão e este ato seja muito simplista e não tenha provas suficientes”, disse Paul Farmer, diretor executivo do Mind, à BBC. “A impressão que se dá é a de que as pessoas com depressão podem ser perigosas, e não há nenhuma prova disso. Há milhares de pessoas que trabalham em cargos estressantes e importantes que lutam contra a depressão e fazem seus trabalhos muito bem.” A hashtag #Timetochange (Tempo de mudar, em português), que critica a cobertura da imprensa, está entre os assuntos mais comentados do Twitter britânico. Personalidades pedem que o acidente não confunda pessoas deprimidas com “assassinos”. O escritor Matt Haig disse no Twitter que “A depressão pode fazer com que a pessoa machuque a si mesma. Mas nunca fez – em 15 anos intensos – com que eu ou qualquer pessoa que eu conheço quisesse machucar outras pessoas”. No Brasil, já começam a repercutir nas redes sociais as manchetes de portais de notícias afirmando que o copiloto “tinha depressão” Especulação Promotores alemães afirmam que Lubitz escondeu detalhes de uma doença da empresa onde trabalhava, mas o tablóide alemão Bild diz que sua pesquisa sobre o passado de Andreas Lubitz sugere um histórico de depressão. A Lufthansa, segundo o tablóide, teria afirmado que Lubitz interrompeu seu treinamento para ser piloto para receber tratamento médico. Fontes não nomeadas na empresa, citadas pelo tabloide, teriam afirmado que a interrupção foi causada por um problema psicológico. No total, Lubitz teria feito tratamento psicológico durante um ano e meio durante o treinamento e diagnosticado, em 2009, com um “episódio depressivo severo”. A revista semanal Der Spiegel diz que investigadores teriam encontrado, no apartamento de Lubitz em Dusseldorf, provas de que ele sofria de um distúrbio psicológico. A revista, no entanto, afirma que não sabe exatamente que provas seriam estas. Depressão poderia ter causado acidente? A depressão é uma doença séria, que afeta cada pessoa de maneira diferente. Indivíduos que sofrem de depressão podem atingir um estado tal de alienação que são capazes de tentar tirar as próprias vidas – mas a maioria das pessoas deprimidas não tentaria causar dano a ninguém além de si mesmas. A psicóloga britânica Jennifer Wild, da Universidade de Oxford, disse ao jornal The Times que o “pensamento irracional” por trás das ações de Lubitz na cabine podem ter sido motivados por depressão causada por algum episódio traumático recente. “Talvez nesse estado ele não tenha considerado as consequências de suas ações, ou talvez não se importasse por estar consumido pela ideia de pôr fim a sua vida”, afirma. Wild diz ainda que o uso de drogas ou um acesso extremo de raiva também poderia explicar tais ações. No entanto, o registro da caixa preta do avião mostra o que seria a respiração calma de Lubitz enquanto supostamente apertava botões que levariam o avião à queda. Isso levou à especulação de que o copiloto poderia ser um psicopata. No entanto, Wild explica que psicopatas geralmente evitam infligir dano a si mesmos. “Devemos ter cuidado para não fazer julgamentos apressados”, disse o professor Simon Wessely, presidente do Royal College of Psychiatrists, na Grã-Bretanha. “Se realmente for comprovado que o piloto tinha um histórico de depressão, precisamos nos lembrar que milhões de pessoas também têm, incluindo pilotos que conduzem voos com total segurança até muitos anos depois de serem tratados.” “A depressão geralmente é tratável. A maior barreira para que as pessoas consigam ajuda é o estigma e o medo de serem descobertas. Neste país, percebemos uma diminuição recente desse estigma e uma abertura maior para buscar ajuda. Recomendamos evitar decisões apressadas que podem tornar mais difícil que pessoas com depressão recebam o tratamento apropriado”, alerta. BBC

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Resgatados computadores e turbina do avião do voo 447 da Air France

Navio com caixas-pretas deve chegar à Guiana Francesa nesta quarta. Airbus caiu sobre o Oceano Atlântico com 228 a bordo em 2009. O Escritório Francês de Investigação e Análises (BEA) informou nesta segunda-feira (9) que conseguiu resgatar no Oceano Atlântico uma das turbinas e os computadores de bordo do Airbus A330 da Air France, do voo 447. As peças já foram retiradas do fundo do mar. Segundo o órgão, o navio da Marinha francesa La Capricieuse está navegando em direção ao porto de Cayenne levando a bordo as caixas-pretas do avião, encontradas na semana passada, e deve chegar à costa da Guiana Francesa na manhã de quarta-feira (11). Turbina do Airbus do voo 447 é retirada do mar (Foto: Divulgação/BEA) saiba mais O que aconteceu com o voo 447 da Air France Em seguida, os equipamentos, que se encontram selados sob ordem judicial, devem ser enviados por avião à França. Acompanham a operação a bordo do La Capricieuse representantes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão brasileiro), do BEA e um oficial da Polícia Judiciária francesa.   [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Spam. Não abra nada sobre o voo 447

Como tudo que o homem criou, existe a possibilidade do bom e do mau uso. Assim acontece com a internet que está sendo usada para a disseminação de um spam cruel. Exemplo pernicioso e de desrespeito à dor alheia, o spam que está cprometendo exibir vídeos com dos destroços e das vítimas do acidente com o AirBus da Air France. Caso tenha chegado ouchegue para você, Não abra!!!! – é um arquivo malicioso que causará problemas aí no seu computador. Além de ser uma cruel exploração de uma tragédia. A rede Websense Security Labs, de segurança tecnologica, detectou uma nova campanha maliciosa com spams que fingem enviar notícias sobre a queda do voo 447. A campanha de spam está em português e inclui um link para visualização do que seriam os primeiros vídeos do local do acidente.

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Avião Air France – Encontrados 41 corpos no acidente do Airbus

  Primeiros corpos resgatados vão para o Recife nesta quarta-feira. Destroços retirados por franceses não serão repassados a brasileiros. O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou, nesta terça-feira (9), que já foram resgatados 41 corpos de vítimas do acidente com o Airbus da Air France. Os 16 primeiros corpos resgatados, que já estão em Fernando de Noronha, serão levados de helicóptero para o Recife na tarde de quarta-feira (10). Segundo Cardoso, 25 corpos estão embarcados na Fragata Bosísio, que deixa a área de buscas em direção a Fernando de Noronha. O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As equipes de buscas vão continuar o trabalho durante a noite desta terça-feira, concentradas nas áreas em que foram localizados os corpos. “Todos os barcos que estão na área de buscas têm condições de guardar os corpos encontrados até a chegada de embarcações maiores”, afirmou Cardoso. Aeronaves e navios franceses trabalham em conjunto com as embarcações brasileiras. Veja a área onde ocorrem as buscas por destroços e corpos Clique para ampliar “Se o mar estiver forte ou se os ventos estiverem fortes, vão atrapalhar o trabalho de passar os corpos dos barcos para os helicópteros”, disse Cardoso. “São calculados cerca de 40 minutos de operação para que cada helicóptero efetue o resgate dos corpos. Eles têm capacidade para resgatar oito corpos de cada vez.” Destroços O oficial afirma que houve ajuda do governo americano apenas durante as buscas por possíveis sobreviventes, no início das operações. “Desconheço ajuda do governo americano”, disse.  Segundo Cardoso, os destroços encontrados por navios franceses não precisam ser repassados aos militares brasileiros. O Escritório francês de Investigação e Análise (BEA), responsável pelas averiguações sobre a tragédia, vai receber e cuidar de todos os destroços. Porém, no caso de vítimas, os navios franceses que encontrarem corpos vão enviá-los para perícia no Recife. De acordo com Cardoso, todos os corpos que foram avistados já foram recolhidos. Na quarta-feira (10), as buscas entrarão na área de Dakar, porque as correntes podem ter levado corpos para a região. “Mas todas as áreas em que estamos fazendo as buscas estão dentro do planejado”, afirmou Cardoso.  Segundo a Aeronáutica, dois investigadores franceses vão chegar ao país. Não há informações sobre o local onde vão ficar ou as atividades dos investigadores franceses no Brasil. “Se houver necessidade de algum apoio, nós poderemos fornecer. Para que eles não tenham que trazer determinados equipamentos, poderiam ser utilizados aqueles já disponíveis aqui”, afirmou. Veja a nota oficial da Marinha e da Aeronáutica  O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que até este momento um total de 41 corpos foi resgatado, sendo que 25 deles encontram-se embarcados na Fragata Bossio. Os 16 primeiros corpos resgatados, que estão em Fernando de Noronha, serão transportados por uma aeronave Hércules C-130 para a Base Area de Recife nesta quarta-feira, 10 de junho, no período da tarde. As ações de busca e resgate continuarão durante a noite de hoje, a exemplo do que tem ocorrido, e estarão concentradas nos pontos onde foram localizados os corpos. O governo Francês solicitou o ingresso, em águas jurisdicionais brasileiras, de dois rebocadores de alto-mar contratados pela França: o Fairmount Expedition e o Fairmount Glacier, que levarão a bordo 40 toneladas de equipamentos para auxílio às buscas dos destroços. Além disso, o Submarino Nuclear Meraude, o Navio de Pesquisa Porquoi Ps e o Navio Anfíbio Mistral, estão seguindo para a área das buscas, em coordenação com o SALVAERO. CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA Fonte: Saiu no Jornal

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Mensagem indica quebra do leme do Airbus da Air France

Uma mensagem automática enviada pelo Airbus-330 da Air France que caiu no mar domingo mostra que o leme do avião, peça aerodinâmica essencial para o voo, quebrou. A mensagem ocorreu no primeiro dos quatro minutos finais do AF 447, em que foram emitidos 24 alertas, indicando que um problema estrutural pode ter desencadeado o acidente com o avião que levava 228 pessoas. A mensagem está nos alertas do voo que a TV France 2 divulgou anteontem, sem contestação da Air France ou das autoridades francesas -a quebra não foi identificada pela rede. A Folha ouviu dois pilotos de Airbus e ambos foram assertivos sobre o potencial catastrófico do evento, suspeitando que ele foi provocado por alguma rajada violentíssima de vento. Às 23h10, a primeira mensagem informa que há um CTL RUD TRV LIM FAULT. Traduzindo tecnicamente: falha no controle de limitação do curso do leme. Em português: o computador indica que o leme excedeu o limite que poderia mexer, ou seja, quebrou. O leme é a parte móvel do estabilizador, a “asa” vertical que fica na cauda do avião e é responsável por evitar guinadas aerodinâmicas. O leme permite alterações no curso do avião. Seus movimentos são limitados a 25% de inclinação no próprio eixo até 296 km/h nos Airbus. A partir dos 703 km/h, essa tolerância cai a menos de 4% devido ao potencial de dano estrutural ou de fazer uma manobra que tire o avião de controle. Quando saiu do controle de radar brasileiro, 22 minutos antes do registro do defeito, o AF 447 estava a 840 km/h. Igor Gielow e Alan Gripp – Folha de São Paulo

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