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Aila Magalhães – Versos na tarde – 19/08/2016

Partilha Aila Magalhães¹ nada a ti pertenço não meus olhos, bandeiras de paz e guerra, ou aquele olhar de horizonte incerto cândido e flama de qualquer hora nada a ti dedico não minha voz, sussurro de medo e tédio ou algum cantar de notas mornas melodia e grito de qualquer noite nada a ti inspiro não o sonho encadernado, nuvem de azuis poídos asa e semente qualquer que fosse a estação deixa-me, deixa-me ainda o corpo não mais de outrora o viço, o gozo, o riso, o ciso que já perdi. estes, agora, e não a qualquer tempo, doarei. ¹ Aila Magalhaes *Belém,PA. – 11 de novembro de 1988 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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