Senado aprova lei de acesso a documentos oficiais

O Senado aprovou o projeto de lei que prevê a divulgação de documentos produzidos pelo Estado.

Vale para os três Poderes da República.

Pela proposta, o governo não poderá mais manter sob sigilo eterno os papéis classificados como ultrassecretos.

O foi dividido em três categorias.

O papelório classificado como “reservado” só poderá ser mantido sob sigilo durante cinco anos.

Depois disso, qualquer cidadão poderá requisitar os dados.

Para os documentos “secretos”, fixou-se o prazo de segredo em 15 anos.

[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Os papéis ultrassecretos serão guardados em segredo por 25 anos.

Nesse caso, o prazo de sigilo pode ser renovado por mais 25 anos.

Quer dizer: nenhum documento oficial ficará na gaveta por mais de 50 anos.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa, o senador Fernando Collor (PTB-AL) apresentou um projeto alternativo.

Na proposta de Collor, documentos ultrassecretos serão mantidos em sigilo eternamente.

Invocando a condição de ex-presidente da República, Collor disse que certos papeis não podem ser divulgados.

Sob pena de comprometer a segurança nacional e criar contendas com outros países.

Em rara concialiação com o bom senso, o Senado rejeitou a proposta de Collor.

Prevaleceu o texto que já havia sido aprovado pela Câmara.

O projeto segue agora para a sanção de Dilma Rousseff.

blog Josias de Souza

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