O chefe dos Tupiniquins continua com uma retórica incomparável. Pra pior, claro!
A língua “plesa” fica soltinha da Silva para verbalizar barbaridades, qualquer que seja o tema ou lugar. Com a desfaçatez dos néscios, o presidente brasileiro vai acabar desbancando o mago Paulo Coelho na capacidade de falar nada sobre nada, além do assassinato cotidiano da última flor do Lácio. Daquele, na oratória, desse, na pseudo literatura.
Ambos, fontes inesgotáveis de asneiras!
Provavelmente com uma “açeçoria” nunca antes vista “neçe paiz“, tão analfabeta quanto, o filho da dona Lidu nos brinda com mais uma rodada de confusões étnicas, religiosas, geográficas, “curturais” e o que mais for possível.
“Apareceu alguém vendendo algo na porta de um brasileiro, ele diz que é um turco. Não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano”
Lindo não? O inacreditável estadista do agreste continua fazendo a festa dos humoristas.
O editor
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa empresários surpresos ao dizer que, no Brasil, todo vendedor de roupa ou de qualquer outro produto que passe casa por casa é conhecido como “turco”.
Lula é o primeiro presidente brasileiro a visitar a Turquia. O único chefe de estado que havia passado pelo país foi Dom Pedro II, em 1875. O objetivo de Lula é o de ampliar o comércio entre os dois países e, para incentivar a plateia turca, tentou explicar o uso do termo no País.
“No Brasil, tem uma coisa interessante que vocês precisam conhecer”, disse Lula em um seminário com empresários locais. “Apareceu alguém vendendo algo na porta de um brasileiro, ele sabe que é um turco que está vendendo”, afirmou, sem qualquer reação da plateia.
O presidente tentou explicar. “Qualquer vendedor que for vender um produto na casa das pessoas, prontamente ele é chamado de turco. Eu não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano”, disse.
“É preciso fazer jus a essa especialidade de comercializar do povo turco para que possamos estreitar as relações comerciais entre o Brasil e a Turquia”, disse. A platéia não riu.
Os turcos não são árabes e nem falam a mesma língua. A presença de turcos na imigração no Brasil é quase insignificante e as populações vindas do Líbano e Síria apenas ganharam esse nome diante do fato de chegarem com passaportes do Império Otomano.
Lula ainda fez alguns empresários levantarem a sobrancelha ao anunciar que o Brasil tinha “17 milhões de quilômetros de fronteira terrestre”.
Ontem, Lula teve apenas um compromisso oficial durante todo o dia. Fechou um seminário de empresários e almoçou com o setor privado. Pela manhã, passeou de barco pelo estreito de Bosforo. Pela tarde, visitou mesquistas e locais turísticos.
Jamil Chade – Estadão On Line