PT quer trabalhar conteúdo na web para ajudar Dilma
Espaço da campanha eleitoral que ajudará a escolher o novo presidente da República, a internet será usada pelo PT para veicular conteúdos de militantes e simpatizantes que defendam posições simpáticas à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff.
A estratégia petista para a campanha eleitoral foi apresentada neste sábado, durante o 1º Seminário de Comunicação do PT Paulista, por Marcelo Branco, coordenador da campanha na internet da pré-candidata petista, que defendeu a ideia de que a aquisição de conteúdo é necessária para o “combate off line”, o debate no qual os argumentos definirão o voto do eleitor.
Segundo ele, a “guerra de comunicação” precisa ser organizada com argumentos.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita]
– Precisamos entender a internet não só como um espaço para fazer a guerra de comunicação. Não queremos organizar as pessoas para que elas façam apenas a guerra de comunicação na rede.
O principal objetivo nosso na internet, e é por isso que a gente está indo aos estados falar para as pessoas, é organizar a nossa intervenção com argumentos, com desmentidos, com propostas políticas para o debate off line, para o debate no bairro, para o debate no local de trabalho, para o debate fora da internet – defendeu.
De acordo com Marcelo Branco, o criador do Campus Party, as eleições não serão decididas na internet, já que ainda não é possível saber o papel da web na campanha eleitoral, mas será fundamental para produção e reprodução de espaços de divulgação dos argumentos “no mundo off line”.
– Quando a gente abre uma comunidade no Orkut, é para que esses conteúdos sirvam de argumento para o cara fazer a campanha onde vai se decidir a eleição. A eleição não vai se decidir na internet. Claro que a internet vai ter um peso.
Quantos votos vão virar na internet? Como não temos métodos, é a primeira eleição, não dá pra dizer se são três, cinco. Não dá para saber o papel da internet nas eleições.
Agora a internet com certeza vai ajudar a nossa luta no mundo concreto do dia-a-dia.
Adauri Antunes Barbosa/O Globo