Em algum momento, ao longo da vida, todos nós, em algum momento, em órgãos públicos, instituições diversas e empresas privadas, preenchemos cadastros com nossos dados.
Esses cadastros vão alimentar bancos de dados, que por incompetência dos administradores de rede de computadores e/ou por diversos motivos técnicos e operacionais, ficam desprotegidos quanto à segurança e são invadidos pelos “hackers”, que os copiam.
Esses cadastros são comercializados via Internet, e/ou gravados em Cd-rom, e oferecidos por “camelôs” nas principais ruas das capitais brasileiras.
O cidadão comum não tem como se defender dessa prática ilegal e fica surpreendido quando operadoras de tele-vendas o abordam já informando todos os seu dados sigilosos.
Ele, o cidadão, não tem como se defender.
Vale, contudo, salientar, que o dono da empresa de vendas que compra esses dados, e os utiliza, costuma nas mais diversas ocasiões, vociferar contra toda ilegalidade, a impunidade, o crime, etc., cometidos, pelos outros claro, do cabo do destacamento ao Presidente da República.
Agora, ele não observa que não exerce seu papel de cidadão e não vê nenhum problema ético ou legal na compra de dados sigilosos dos outros.
Ps. O dono da empresa, detentora dos dados cadastrais e que não garante a inviolabilidade do seu sistema de computadores, tem a maior culpa nessa cadeia (com trocadilho, por favor) de ilegalidade e violação da privacidade.