YouTube é processado por jornalista.
Processo alega que o site encoraja a cópia de materiais protegidos por direitos autorais.
Processo alega que o site encoraja a cópia de materiais protegidos por direitos autorais.
Fonte IDG Now.
Um jornalista independente está processando o popular site de compartilhamento de vídeos YouTube por infração de propriedade intelectual, alegando que o site encoraja usuários a copiarem materiais protegidos por direitos autorais, reportou a agência Associated Press.
Robert Tur, famoso pela cobertura à perseguição de O.J. Simpson, em 1994, entrou com um processo na Corte de Distrito dos Estados Unidos, alegando que suas imagens circulam no site sem permissão.
O que motivou Tur a processar o YouTube foi a veiculação das imagens que produziu durante os protestos em Los Angeles, em 1992, quando uma onda de violência e depredações tomou conta da cidade após um júri majoritariamente branco ter absolvido quatro policiais flagrados em um vídeo espancando o motorista negro Rodney King.
O processo alega que as imagens de Tur de Reginald Denny, homem branco e motorista de caminhão, que foi agredido por um grupo furioso e tornou-se a vítima mais conhecida do episódio, foram baixadas milhares de vezes, atrapalhando a venda de direitos do seu trabalho e trazendo lucro para o site.
O YouTube alega que tem por objetivo trabalhar com Tur ou qualquer pessoa que tenha seus direitos autorais feridos para remover as imagens do site.
O site argumentou ainda, em um comunicado oficial, que Tur não solicitou a remoção das imagens antes do processo. O advogado de Tur diz ter deixado uma mensagem aos advogados do YouTube, sem obter resposta.
Tur pede indenização de 150 mil dólares no processo e pede que o uso de seus materiais no site sejam barrado.
O YouTube tornou-se um dos mais recentes fenômenos da web. Na semana que terminou em 20 de maio, o site, fundado em janeiro de 2005, obteve 43% de todas as visitas a sites de vídeo na web, liderando o segmento, segundo dados da Hitwise.
O número de usuários únicos que acessaram os vídeos do serviço nos Estados Unidos saltou de 58 mil em agosto de 2005 para 12,6 milhões em maio deste ano, crescimento de 218 vezes sobre o valor original em apenas dez meses, segundo estudo da empresa de pesquisa comScore e divulgado pelo site eMarketer.