Opinião – Promessas Presidenciais.

Ouço, e vejo, na Tv, o Presidente da República aunciar que o Brasil crescerá 5% no ano que vem.

Ícone da verborragia, o Presidente não explica, contudo, como essa mágica se dará sem investimento exponencial em infra-estrutura.

Como crescer sem estradas, portos, ferrovias, hidrovias, energia ─ durante o governo de sua Exª. houve um aumento de ridículos 700mw na produção de energia do Brasil ─ e nenhum investimento em silos de armazenamento para a produção agrícola, tudo isso condimentado com a mais obscena carga tributária do planeta terra.

Para conhecimento do grande líder dos tupiniquins, somente durante o perído de 1840 a 1870, os Usa investiram 70% do pib em ferrovias. Mas, como os “gringos” são abestados e pobres, e nós expertos e ricos, preferimos investir em rodovias. Claro, que é pura maldade, dizer que foi somente para beneficiar a indústria automobilista do grande irmão do norte, né?

Por último, mas não por fim, a área de educação.
É uma piada!

As universidades sucateadas ─ herança de todos os governos desde Cabral, pois a elite quer a massa obtusa para melhor manobra-la ─ falta de escolas técnicas, ausência de políticas públicas de qualificação tecnológica de mão de obra – inexistência de ensino básico qualificado e salário obsceno para os professores.
Continuamos, o governo brasileiro, os políticos ─ que nós elegemos ─ e a elite, na contramão do mundo moderno que já percebeu há pelo menos 3 décadas que saiu o átomo e entrou o “bit”.

Países que saíram da idade média em poucos anos para a modernidade ─ Coréia do Sul, Taiwan, China, Irlanda do Sul, Nova Zelândia, Índia, fizeram maciços investimentos em educação e em formação na tecnologia da informação.

Na Nova Inglaterra, Usa, os museus exibem nas coleções de ferramentas antigas, muitas dezenas de machados diferentes que foram usados no período da colonização. Há um para cada tarefa.
É espantosa sua variedade!

Para percebermos o “tamanho do buraco” no qual estamos encalacrados, nossos carpinteiros, ainda hoje, usam um único e mesmo modêlo de machado trazido pelos colonizadores portugueses no século XVI.
Argh!
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