Mais uma vez a internet é vítima de tentativa de controle.
Projeto em tramitação no senado, hoje, cria lei que obriga a identificação dos usuários da internet.
É mais uma tentativa, fadada ao fracasso, de resolver questões de crimes tecnológicos com polícia.
Problemas com crimes de tecnologia se resolvem com tecnologia.
Obrigar o usuário a se identificar com identidade, atestado de residência, etc., é mais uma tentativa de cercear a liberdade do cidadão, por parte do estado policialesco.
Evidente, que quem quiser utilizar a internet para cometer ilícitos, o fará, utilisado-se de inúmeros artifícios – laranjas, ID falsos, uso de acessso através de celular roubado e uso de proxis abertos, etc.
Essa policialesca lei, proposta pelo Senador Eduardo Azeredo, somente “encherá o saco” do usuário comum. O marginal continuará atuando, fácil, fácil.
É possível, que por trás dessa tentativa de censura esteja atuando o “lobby” das empresas de certificações digitais.
Veja a nota publicada na coluna do Cláudio Huberto, hoje.
Censura na internet: para chinês ver.
Veio a calhar: quem acessar a ONG Repórteres sem Fronteiras (www.rsf.org.) pode protestar contra a censura na Rede, clicando no mapa de países como China, Cuba, Tunísia e Egito, que receberão o resultado dos votos e o pedido para que libertem os mais de 60 presos por crimes de opinião virtual. O Brasil periga entrar na lista, com o projeto que o Senado discute nesta quarta, prevendo controle de acesso.