Muito bem!
Pode-se não gostar do Presidente, chama-lo de incompetente, chefe de quadrilha, corrupto ou qualquer outro adjetivo que o Aurélio nos ofereça.
Contudo, existe a liturgia do cargo e a Presidência da República, seja qual for seu ocupante, a detém.
Um Senador da República, por mais indignado que esteja, ocupar a Tribuna do Senado para ameaçar fisicamente dar uma surra no Presidente da República, é demais.
Um formador de opinião, e um Senador o é, tem responsabilidade em não aumentar a temperatura do caldeirão de violência que nos aflige no dia-a-dia.
Quando um Senador destila, verborragicamente, violência por todos os poros, como esperar comportamento pacífico dos que patinam na periferia da convivência social?
Violência física, Senador, é declaração explícita de falta de argumentos além de descrétido nos instrumentos jurídicos e democráticos.
Surra em político, Senador, dá-se-lhes nas urnas!