Hoje, mais do que um cartório, o que mais engorda é uma ONG.

Nos tempos do velho Ford, o melhor negócio do mundo era um poço de petróleo bem administrado. E o segundo melhor negócio do mundo era um poço de petróleo mal administrado.

Hoje, o melhor negócio do mundo já não é um poço de petróleo. É um banco. E o segundo melhor negócio é uma ONG.A ONG é a mais dissimulada pirataria que já se inventou. Toma o dinheiro público, vive do dinheiro público, fingindo que é privada. E porque finge de particular, não presta contas do dinheiro público que a mantém. É uma miragem concreta. Por fora, límpida, transparente, ebúrnea. Por dentro, podre.

Heráclito
Há exceções, claro. Mas, de tão raras, cada vez mais raras, fica difícil apontar as que podem abrir as janelas e deixar a luz do sol entrar. E evidentemente não é um charco apenas brasileiro, até porque não nasceu aqui.

O mundo inteiro está cheio delas. Ainda agora o presidente Putin, da Rússia, fechou centenas delas lá. A maioria agências de espionagem internacional.

Fez bem o senador Heráclito Fortes (PFL do Piauí) em começar uma autópsia das ONGs que recebem mais dinheiro público no Brasil. Só no ano passado foram R$ 973 milhões. Quase um bilhão. Para tapar os buracos das estradas, o governo só teve a metade, pouco mais de R$ 400 milhões.

Para que, para onde, em que é gasto esse dinheiro todo? Ninguém nunca sabe exatamente. Chegam com projetos bonitos, programas celestiais e, atrás da maioria delas, a mais deslavada pirataria. Heráclito Fortes está certo: só uma CPI para começar a abrir o tumor. E precisa começar a funcionar logo.

Uma recebe R$ 60 milhões e nem endereço tem. A outra ganha R$ 50 milhões para “treinar mão-de-obra” e ninguém conhece um treinado obrando. Nos escândalos petistas dos vampiros, mensaleiros, sanguessugas e dossieiros, sempre apareceu uma ONG para fechar a cortina e maracutaiar escondido.
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