Olívio Dutra recomenda a renúncia a Genoíno

Ouça um bom conselho, que lhe dou de graça…

Interessante. Hummm. Como terá sido o financiamento das diversas eleições que o “conselheiro” participou?
Ele deveria ter sido mais incisivo com as atitudes do PT lá atrás. Estranho que não tenha dito o mesmo pro Paloccie demais petistas envolvidos em ilícitos.
José Mesquita – Editor


Em bate-boca ao vivo em uma rádio de Porto Alegre, ex-ministro das Cidades do governo Lula diz que deputado deveria pensar em sua biografia e no sentimento partidário; Genoino se defende e diz que não cometeu nenhum crime.

[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro das Cidades do governo Lula, o petista histórico Olívio Dutra se envolveu ontem em um bate-boca ao vivo na “Rádio Guaíba” com o deputado José Genoino (PT-SP).

Dutra criticou Genoíno por ter assumido o mandato na Câmara mesmo após a condenação no STF (Supremo Tribunal Federal), a 6 anos e 11 meses de prisão por envolvimento no mensalão.

Sem saber que seria confrontado, no ar, com Genoíno, Dutra teve que repetir o pedido de renúncia ao deputado:
“Tenho convicções que tu tendo assumido nessas circunstâncias não foi a melhor coisa para tua própria biografia e para o sentimento partidário de um modo geral”.

Genoíno defendeu sua posse.

“Não contrariei norma sobre a conceituação do que é crime. Fiz escolhas políticas. Não podemos misturar isso com crime. Não fiz prática criminosa enquanto fui presidente do PT. Os dois empréstimos que avalizei estavam registrados no TRE e foram respondidos judicialmente pelo partido. Em relação ao julgamento do STF eu respeito, mas não tem nada definitivo. Quando elas forem, eu as cumprirei, mesmo que eu discorde. Isto faz parte da democracia”, rebateu o deputado.

Olívio Dutra disse ainda que José Dirceu e Genoíno possibilitaram “negociatas” com dinheiro público.

“O PT está tendo que se explicar sobre práticas que os inimigos costumavam se explicar. Eu avisei em uma ocasião que íamos sofrer com as más companhias. O PT falha nisso e deixa de ser uma escola política e passa a agregar pessoas por conta dos cargos”, acrescentou.
Fonte: Brasil247

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