Fonte:Human Reproduction Magazine.
Cientistas escoceses anunciaram ter desenvolvido um método que pode prever a época em que uma mulher entrará na menopausa.
Pesquisadores do Hospital Real Infantil de Edimburgo, na Escócia, afirmam que a descoberta vai “revolucionar” o planejamento familiar.
Pesquisadores do Hospital Real Infantil de Edimburgo, na Escócia, afirmam que a descoberta vai “revolucionar” o planejamento familiar.
A fertilidade feminina começa a cair rapidamente cerca de dez anos antes da menopausa e, por isso, o novo método possibilitaria a uma mulher decidir quando ter seus filhos.
Mas os cientistas ressaltam que ainda são necessárias mais investigações antes que o método seja implantado.
Mas os cientistas ressaltam que ainda são necessárias mais investigações antes que o método seja implantado.
Queda
Uma menina nasce com um número fixo de óvulos imaturos, que cai gradualmente com o passar do tempo.
Acredita-se que, por volta dos 37 anos, quando a mulher tem até 25 mil óvulos, esse número entre em uma queda ainda mais acentuada.
Uma menina nasce com um número fixo de óvulos imaturos, que cai gradualmente com o passar do tempo.
Acredita-se que, por volta dos 37 anos, quando a mulher tem até 25 mil óvulos, esse número entre em uma queda ainda mais acentuada.
Na época da menopausa, essa mesma mulher terá cerca de mil óvulos imaturos, um número muito baixo para gerar uma unidade capaz de ser fecundada.
Os cientistas escoceses mostraram ser possível calcular a quantidade de óvulos que uma mulher ainda possui em seus ovários apenas pelo tamanho desses órgãos.
Os cientistas escoceses mostraram ser possível calcular a quantidade de óvulos que uma mulher ainda possui em seus ovários apenas pelo tamanho desses órgãos.
A equipe criou um modelo baseado no tamanho médio dos ovários durante a vida reprodutiva da mulher.
Assim, segundo eles, é possível determinar se ela terá uma menopausa precoce ou tardia.
Geralmente, a menopausa ocorre entre as idades de 42 a 58 anos.
‘Relógio biológico’
“Agora temos o possibilidade de explicar a uma paciente o quão rápido está indo o seu relógio biológico e quanto tempo ela tem até ele parar de funcionar”, disse o oncologista Hamish Wallce, que liderou a pesquisa.
“Agora temos o possibilidade de explicar a uma paciente o quão rápido está indo o seu relógio biológico e quanto tempo ela tem até ele parar de funcionar”, disse o oncologista Hamish Wallce, que liderou a pesquisa.
Os cientistas pretendem realizar um estudo a longo prazo com mulheres jovens, monitorando o tamanho de seus ovários até elas entrarem na menopausa.
Segundo os pesquisadores, os resultados serão úteis também para aquelas mulheres que foram tratadas contra o câncer na juventude, o que poderia afetar sua fertilidade.
Além disso, mulheres que estão tentando a fertilização in vitro poderiam calcular melhor as suas chances, já que o estudo descobriu que aquelas com ovários menores têm menos probabilidade de engravidar.