Poema
Manoel de Barros¹
“É coisa nenhuma por escrito:
um alarme para o silêncio,
um abridor de amanhecer,
pessoa apropriada para pedras,
o parafuso de veludo, etc, etc.
O que eu queria
era fazer brinquedos com as palavras.
Fazer coisas desúteis.
O nada mesmo.
Tudo que use o abandono
por dentro e por fora.”
¹Manoel Wenceslau Leite de Barros
* Cuiabá, MT. – 19 de Dezembro de 1916 d.C
[ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]