Manoel de Barros – Versos na tarde – 16/10/2013

Poema
Manoel de Barros¹

“É coisa nenhuma por escrito:
um alarme para o silêncio,
um abridor de amanhecer,
pessoa apropriada para pedras,
o parafuso de veludo, etc, etc.

O que eu queria
era fazer brinquedos com as palavras.
Fazer coisas desúteis.
O nada mesmo.
Tudo que use o abandono
por dentro e por fora.”

¹Manoel Wenceslau Leite de Barros
* Cuiabá, MT. – 19 de Dezembro de 1916 d.C


[ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Share the Post:

Artigos relacionados