Sabemo-nos
Josemir Tadeu de Souza¹
Mesmo que te controles,
e em tua mente,
fique estagnada minha imagem.
Mesmo que te percas em sondagens,
sobre o meu nome…
Mesmo que o mesmo seja algo definitivo,
em tua vontade à descoberta,
A estrada, o rumo,
a trilha que se posta aberta,
é aquela onde nossas indagações adejam,
e no fundo do mais abrumado pensamento,
crescem e desejam,
saber do que fazes em mim,
e do que eu faço em ti, enfim…
Nascituro sentimento,
que se faz ascensão,
quando na imensidão dos sonhos,
mergulhamos,
e submersos ficamos,
até quase perder a respiração.
Em ti renasço com a força,
dos deuses que se imortalizaram,
não pela força da carne,
e sim pelas marcas,
que se fixaram,
em teu espírito…
Em mim renasces a cada dia,
com a serena e meiga acalmia,
digna dos anjos,
que dão vida à algesia.
Sentimos em nosso arfar,
a leveza, a pouca densidade,
de nossos corpos,
a leveza das correntezas revoltas,
porém livres, soltas…
Cabal pensamento,
que traz talvez,
perspontos de ressentimentos,
mas sobretudo,
o poder mudo,
de uma cabal verdade.
Que não se esconde.
Que vem,
sabemos de onde…
¹Josemir Tadeu de Souza
*Volta Redonda,RJ – 24 de Janeiro
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