Intenet – Banda larga.

E o acesso à internet via banda larga?
Por Maurício Meireles – O Globo on line.
Devagar e sempre, vai crescendo. Pelas estimativas da E-Consulting, chegaremos ao fim deste ano com 4,1 milhões de brasileiros usando banda larga. Isso significaria uma taxa de penetração em torno de 2,3% da população e de 12,9% dos usuários totais da internet no país, com base de 31,8 milhões, segundo os cálculos da consultoria.

— O mercado brasileiro de banda larga movimenta hoje US$ 1,3 bilhão, total repartido entre operadoras (que ficam com algo em torno de 75% do bolo) e os provedores — diz Daniel Domeneghetti, coordenador do SRC (Strategy Research Center), divisão da E-Consulting.
É um mercado interessantíssimo, com eterno potencial de crescimento, mas esbarra na baixa renda geral da população. E esse, sim, é o tipo de problema que não tem solução a curto prazo.

— O percentual brasileiro já supera o do México, por exemplo, mas ainda é menor do que o registrado na Argentina e no Chile. A Coréia do Sul é a líder mundial, com 27% de penetração — diz Domeneghetti.
Ainda de acordo com as estimativas da E-Consulting, o país deve chegar a 8,3 milhões de usuários conectados em banda larga em 2008. A consultoria prevê também que o mercado chegue a US$ 2,1 bilhões, entre utilização residencial e corporativa.

Uma semana de efemérides.
Duas datas importantes para o mundo da tecnologia: Foi em 11 de agosto de 1981 que a IBM lançou o primeiro computador pessoal, o PC 5150 — um poder com chip de 4,77MHz e 256 kilobytes de RAM.
E foi em 6 de agosto de 1991 que Tim Bernes-Lee publicou na Usenet o código inicial da World Wide Web (www), dando o pontapé inicial da internet tal qual conhecemos hoje.

Qualidade é importante A Wikipedia talvez seja o exemplo mais bem-sucedido da chamada Web 2.0, ou seja, aquele tipo de site em que a participação dos internautas é essencial para a sua existência.

Afinal, parece que boa parcela dos internautas cansou de apenas consumir informação e também quer interagir, produzir e divulgar seu próprio conteúdo, suas idéias, seus conhecimentos. É uma tendência importante, que já vem de alguns anos, mas que está ganhando cada vez mais força nos últimos tempos.
No caso da Wikipedia, trata-se de uma enciclopédia gigantesca que cresceu às custas das colaborações voluntárias dos leitores, em vários idiomas. Cada um escreve a respeito do que entende, enriquece verbetes escritos por outros internautas, e assim por diante. Virou referência básica.

Só que a participação geral e irrestrita tem problemas, pois nem todo mundo faz o trabalho seriamente. Muitos escrevem besteiras, e daí a necessidade, anunciada ontem, de “enxugar” a enciclopédia, para diminuir o número de erros — que incluem, também, verbetes difamatórios a respeito de muita gente.

O verbete a respeito de Fidel Castro, por exemplo, tem sido um problema: trata-se ele de um ditador ou não? Essa seria uma informação objetiva ou subjetiva? Mas essa é outra história. O que interessa aqui é que fica o exemplo para os filhotes da Web 2.0.

Por sinal, estreou na rede um site bem bacana para quem gosta de viajar: <http://www.naviagem. com.br
O objetivo é abrir espaço para a troca de experiências e dicas a respeito de viagens. Para quem gosta do assunto, promete tornar-se um fórum importante.
Bono & Forbes O grupo Forbes (que inclui o site Forbes.com) acaba de ter uma parte vendida para a Elevation Partners, empresa de mídia e entretenimento com capital de US$ 1,9 bilhão. Entre os novos sócios da Forbes está o Bono, do U2. Estima-se que a Elevation tenha investido R$ 250 milhões na operação.

Bola fora
A AOL, do grupo Time Warner, continua no seu vale de lágrimas. Ontem a gigante de outrora admitiu ter publicado na rede uma lista de palavras-chave de cerca de 659 mil usuários. Vai justamente contra toda a preocupação mundial em relação a sigilo e proteção de dados dos internautas.

Blogando
Chegou a 50,5 milhões o número de blogs em atividade na internet. A estimativa é feita pelo site Technorati, que monitora a blogsfera. Nos últimos tempos, por sinal, a palavra “Líbano” tem sido bastante procurada pelos leitores de todo o mundo, que têm usado muito os blogs para se informar a respeito da guerra.
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