Eleições 2006 – Heloísa Helena, a dúbia.

O Antônio Conselheiro da moralidade, a proprietária, única, da indignação nacional, a caipora nordestina da ética e da moralidade, não explica, contudo, como na campanha em que foi eleita Senadora, se o dinheiro que irrigou sua campanha veio do valérioduto ou não. Caso não, de onde veio?

Como membro fundadora do PT, influente e íntima da cúpula do partido, a Senadora desconhecida os procedimentos “não contabilazados” do Senhor Delúbio?

Há poucos dias, a indignada e simplória – também no trajes, nos trajes – declara que está percorrendo todo o país e não ter gasto “1 centavo” sequer.
Quem paga essas viagens?

Paleoliticamente política, sua (dela) excelência, prega uma revolução em 4 anos de mandato na Presidência da República, com um discurso surrealista, vazio e falso, dormitado no autoritarismo extremo e no conservadorismo ideológico já falecido na horizontalidade das relações entre as nações.

Quando candidata a mandato eletivo em Alagoas, a Senadora, a feminista da calça “jeans” azul e desbotada – a calça, a calça – tentou impugnar a candidatura de uma adversária sob a alegação de que a opositora era lésbica.

Isso mesmo. Discriminação por preferência sexual.

Por último, mas não por fim, agora cobra fidelidade partidária como uma das soluções para a moralidade política, mas não praticou essa fidelidade quando integrava o PT uma vez que votava contra as decisões do partido. Se não concordava com as diretrizes do PT, que se desligasse primeiro e, depois, votasse contra. Essa é uma atitude que igualaria o discurso à prática.

Ao ter um funcionário de seu gabinete, imediatamente demitido, saliente-se, flagrado usando o e-mail do congresso para fazer propaganda política, a Senadora, a Torquemada da moralidade, alegou que “não sabia” que seu assessor cometia tal irregularidade.

Uáu! Não sabia? Ninguém sabe de nada?
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