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Em Goiás, onde havia ganhado no primeiro turno, Alckmin perdeu pouco mais de seis pontos – e Lula cresceu 14, ultrapassando-o. No Distrito Federal, emagreceu um ponto – Lula engordou 20.
Sumiram pouco mais de dois pontos de Alckmin em Rondônia – Lula colecionou pouco mais de 10.
No Acre, Alckmin teve pouco mais de nove pontos do que Lula no primeiro turno. No segundo, Lula virou e venceu com quase cinco pontos de vantagem.
Com exceção de Roraima, onde mesmo assim Lula subiu 12 pontos, Alckmin perdeu votos em todos os Estados onde ganhara no primeiro turno.
Foi o caso de São Paulo, por exemplo. No primeiro turno, Alckmin abriu uma vantagem de quase 18 pontos sobre Lula. Agora, com 96,88% das urnas apuradas, a vantagem era de pouco menos de quatro pontos.
No Rio Grande do Sul, a vantagem de 22,5 pontos de Alckmin no primeiro turno desabou para pouco mais de 10 com 98,56% das urnas apuradas. Em Santa Catarina, com 100% das urnas apuradas, desabou de cerca de 23 pontos para 10.
O Paraná foi um desastre para Alckmin no segundo turno. A frente que ele abrira de mais ou menos 15 pontos sobre Lula no primeiro turno caiu para 1,5 com 99,98% das urnas apuradas.
Desastre semelhante ocorreu no Mato Grosso (a frente de Alckmin foi reduzida de 16 pontos para menos de um com 86,64% das urnas apuradas) e no Mato Grosso do Sul (de 20 pontos para 10.)
Lula quase dobrou a vantagem que teve no primeiro turno sobre Alckmin no Rio de Janeiro. Passou de cerca de 20 pontos para pouco mais de 39 com 100% das urnas apuradas. E quase dobrou também a vantagem em Minas Gerais.
Lula – 60,83% (58.294.170 votos)
Alckmin – 39,17% (37.542.978 votos)
A vantagem de Lula foi de 20.751.192 votos (21,6%).
Lula teve 11.631.805 de votos a mais do que no primeiro turno. Aumentou, pois, 12.22%.
Alckmin perdeu 2.425.391 no segundo turno.
Encolheu, portanto, 2,47%.