Hélio Fernandes – Tribuna da Imprensa.
Esse caso dos controladores de vôo não pode ser rotulado ou identificado em poucas palavras.
Mas na certa é um crime verdadeiro, que deveria ser punido V-I-O-L-E-N-T-A-M-E-N-T-E.
O presidente da Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil, até o ministro da Defesa, todos deveriam ter sido (ainda dá tempo) demitidos sumariamente. É possível compreender a incompetência, mas não num setor que joga com a segurança de milhões de pessoas.
No mundo inteiro, essa é uma função especialíssima, tratada com o maior cuidado. Os controladores de vôo trabalham em grupos, e não passam de 3 ou 4 horas. É exaustivo, cansativo, absorvente.
Quando eles se defendem, tentando alertar as chamadas autoridades com o que se chama de operação-padrão, os aeroportos ficam engarrafados, os aviões não descem nem sobem, e os passageiros?
Abandonados, dormindo pelos corredores, sem o mínimo de informação. O que fazer diante dessa monstruosidade que é o descaso e o desprezo com trabalhadores que têm nas mãos cansadas milhares ou milhões de vida? Quem tomará providências?