O casal americano de pesquisadores de segurança Run Sandvik e Michael Auge publicou um vídeo online para mostrar como eles conseguiram hackear o sistema do fuzil inteligente Tracking Point TP750, utilizado por atiradores de elite.
O fuzil, que é comercializado nos Estados Unidos por 13 000 dólares, permite configurar o alvo em um computador de bordo online, que funciona por meio de dispositivos móveis Android ou equipamentos com Wi-Fi.
Além disso, o modelo TP750 da Tracking Point consegue mirar o objeto de disparo a uma distância de até 900 metros.
A fim de testar o sistema de segurança dos computadores de bordo dos equipamentos da Tracking Point, o casal de pesquisadores dedicou um ano até conseguir hackear o fuzil que roda o sistema operacional Linux.
No vídeo, eles demonstram como acessar o servidor e recalcular o alvo antes do disparo.
Na hora de explorar a vulnerabilidade do software, o casal se conectou ao Wi-fi, por meio da senha padrão – o que já permite que qualquer pessoa tenha acesso ao computador de bordo da arma – e, depois, conseguiu acessar a interface do servidor do fuzil para realizar as alterações balísticas antes do disparo.
Com o acesso ao servidor, foi possível alterar comandos básicos da arma inteligente como recalcular, mudar o alvo e desabilitar o disparo do atirador e até bloquear o acesso ao computador de bordo.
A pesquisa completa será divulgada durante a conferência de segurança Black Hat que acontece em Las Vegas do dia 1 a 6 de agosto.
Enquanto isso, em declaração ao site de notícias Wired, o fundador da Tracking Point John McHale disse que corrigirá o mais rápido possível a falha de segurança dos equipamentos da empresa.
Fonte: Wired, Fortune e Lifars
[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]