O problema não é de nomes. Esse ou aquele não faz a menor diferença. Esse modelo de capitalismo esgotou. Marx errou na receita, mas acertou no diagnóstico.
O país está um bordel. Público e privado se misturam na corrupção e no balcão de negociatas desde Deodoro – no dia seguinte à Proclamação da República ao assumir a presidência da novíssima República, manobrou para um parente ganhar a concorrência para a construção do então maior porto da América Latina, o Porto de Rio Grande no RS. O capital internacional jamais deixará um país com o potencial do Brasil sair do buraco – nunca esqueçam a “explosão” na Base de Foguetes em Alcântara, nem o controle da maior reserva de Nióbio do Mundo.
E à beira de um precipício – apud Montaigne – “só há uma maneira de andar pra frente: é dar um passo atrás”.
Assim de precipício em precipício, continuaremos em marcha a ré.
Nenhum governo em tempo algum fez nem fará nada para corrigir esse discurso.
“O governo” é só um substantivo. Os homens são o sujeito – inúteis – da oração.
Sobram somente adjetivos desqualificativos, e nenhum verbo de ação é aplicado.
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