Fatos & Fotos – 04/12/2017

HenfilHenfil,Fome,Brasil,Blog do Mesquita


FHC admite coalizão com o PMDB por um motivo simples: compartilham dos mesmos valores “morais e éticos”. Hahahahahahahahahahahaha.
Uma aliança tão espúria quanto covarde, pois se é assim deveria assumir que apoia o atual governo. Alckmin é uma candidatura de direita corrupta, nada mais. E Lula é da esquerda corrupta. Ninguém se apresenta como candidato republicano de centro e disposto a governar o país e não seus interesses.


Economistas, Economista chefe – que raio de cargo é esse? – especialistas, jornalistas “especializados” “et caterva”, não sabem(hahahaha) ler um simples gráfico?
Para esses alienígenas da direita disfarçada, não interessa se a alta é de 0,1% e inferior à alta anterior, continua sendo alta!
Então lá vai!Economia,PIB,Gráfico,Blog do Mesquita


Rio de Janeiro – Violência e Bala Perdida
De quem é o dedo que aperta o gatilho?

Por Carlos Wagner – Texto publicado originalmente no blog Histórias Mal Contadas.
Visão aérea da favela Rocinha, no Rio de Janeiro, Brazil, em 2010. (Foto: chensiyuan/GNU Free Documentation License)

Quem mata mais no Rio de Janeiro? As balas perdidas ou o desvio do dinheiro público da saúde, da educação, da segurança e de obras de infraestrutura, praticado pelos bandidos travestidos de deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)?

Para responder essas duas perguntas aos nossos leitores, temos que começar pelo que aconteceu na tarde de sexta-feira (17). Os deputados decidiram, por 39 votos contra 19, soltar da cadeia os seus colegas Jorge Piccini, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, presos pela força-tarefa da Operação Cadeia Velha, acusados de corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e outros crimes.

A prisão deles foi decidida pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2). E atuação da Alerj no caso aconteceu com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No mês passado, uma ação cautelar de um das turmas do STF afastou do cargo e proibiu que saísse à noite de sua casa o senador Aécio Neves (PSDB – MG), acusado de corrupção pela força-tarefa da Operação Lava Jato. A ação foi para votação no plenário do STF. A decisão foi que o cumprimento da cautelar teria de passar por uma votação no plenário do Senado. Os senadores votaram e devolveram o cargo a Aécio Neves. Com uma rapidez espantosa, os deputados cariocas usaram essa decisão do STF para libertar os seus três colegas, sendo que um deles, Piccini, é presidente da Alerj.

Isso foi o que aconteceu e noticiamos. Por ter acontecido no Rio de Janeiro, o cartão-postal do Brasil, nós, repórteres, temos condições de avançar além da noticia para informar aos nossos leitores fatos que ficam subentendidos nas entrelinhas das reportagens devido à estrutura rígida da notícia determinada pelo espaço disponível no noticiário – rádio, TVs, jornais (papel) e sites. Vamos lá.

As balas perdidas, todos sabem de ontem elas vêm: do confronto entre os policiais militares e as quadrilhas ou dos tiroteios entre os bandidos na disputa pelas bocas de fumo. Só para ter uma ideia da gravidade do problema: em 2017, de janeiro até o dia 2 de julho, foram atingidas no Rio 632 pessoas por bala perdida, sendo que 67 foram a óbito, entre elas a menina Vanessa Vitória dos Santos, 11 anos, moradora do Complexo do Lins. O pano de fundo desse episódio tem um policial mal equipado, mal treinado e mal pago.

E um bandido com uma arma que chegou as suas mãos graças aos contrabandistas de armamentos que circulam pela cidade. Sem medo de errar, nós aqui podemos fazer uma ligação direta dos fatos. Se somarmos a quantia de dinheiro público desviado nos últimos anos pelos deputados Piccini, Melo, Albertassi e o ex-governador do Estado Sérgio Cabral (PMDB – RJ), chegaremos a milhões de reais – os dados podem ser encontrados nas reportagens disponíveis na internet sobre as operações Lava Jato e Cadeia Velha. Dinheiro que fez falta na segurança pública. Então? De quem é o dedo que apertou o gatilho da arma que matou a menina Vanessa?

Hoje, no organograma dos criminosos do Rio Janeiro, os bandidos travestidos de políticos ocupam o lugar que eram dos bicheiros – os pioneiros do crime organizado no Brasil. Até a década de 90, os bicheiros eram tão poderosos que mantinham uma espécie de Estado paralelo. A decadência deles começou em 1993, quando a juíza Denise Frossard prendeu os 14 maiores bicheiros da cidade. Ela era da Justiça do Estado. Um ano antes da prisão, eu tinha feito uma reportagem sobre o poder dos bicheiros no Rio Grande do Sul.

Alguns meses depois de a juíza ter prendido os bicheiros, eu conversei com ela em duas ocasiões: uma em Santana do Livramento, na fronteira gaúcha com o Uruguai, onde a magistrada estava fazendo palestras, e em outra vez falamos por telefone. A impressão que fiquei dela foi a de uma pessoa educada, bem informada e articulada e dona de uma mão pesada nas sentenças. O modo de agir do juiz federal Marcelo Bretas, que mandou Cabral para a cadeia, me lembra a maneira de trabalhar da juíza Denise Frossard.

Outro dano que o desvio do dinheiro público causou no Rio de Janeiro é hoje assunto dos relatórios dos serviços de inteligência do Brasil. A destruição de uma das festejadas iniciativas na área de segurança pública no Rio de Janeiro, que foram as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Por mais de uma década, a ação dessas unidades devolveu a cidadania aos moradores das favelas. A falta de recursos detonou as unidades e, com isso, os bandidos voltaram e estão dando as cartas nas favelas. No final dos anos 80, eu estive no Rio de Janeiro fazendo reportagens sobre o estouro da violência na cidade.

A atual crise na segurança do Rio é diferente da que testemunhei. Hoje, os bandidos estão mais organizados e armados. A Polícia Militar, responsável pelo enfrentamento direto com os quadrilheiros, além de mal equipada, ainda tem os seus salários atrasados. Na época, os bicheiros tinham o poder na cidade e ganhavam dinheiro com os trocados que os cariocas apostavam no jogo do bicho. Hoje, os bandidos travestidos de políticos ganham milhões desviando o dinheiro público que faz falta para o cotidiano do carioca. Essa é a situação do Rio de Janeiro.

***** Carlos Wagner é jornalista. Trabalhou como repórter investigativo no jornal Zero Hora de 1983 a 2014. Recebeu 38 prêmios de Jornalismo, entre eles, sete Prêmios Esso regionais. Tem 17 livros publicados, entre eles “País Bandido”


Outro comportamento que me fascina é a coerência.Moro,Lula,Brasil,Lava Jato,Blog do Mesquita


MP continua ignorando a propina da Globo à Fifa, mesmo com nova denúncia. E a mídia silente.

Ontem, uma nova testemunha, José Eladio Rodriguez, ex-funcionário da empresa argentina de marketing esportivo Torneos y Competencias, afirmou que 10% do valor de um dos contratos foi repassado, “por fora”, para Marcelo Campos Pinto, então diretor-executivo da Globo para a área de Esportes.Globo,Fifa,Blog do Mesquita

A imprensa brasileira é esc*ota, mas o esgoto dos marinhos é imbatível no jogo sujo.
Bolsonaro “soltou os cachorros” em seu perfil no FaceBook contra a Globo. O candidato à Presidência – que não terá meu voto, mas tem meu respeito enquanto cidadão exercendo seus direitos constitucionais – como é comum em paranoicos fascistas acusou a empresa do Jardim Botânico de ser um agente do comunismo internacional. E para desespero dos Cavalos Marinhos declarou se eleito reduziria em 40% a verba governamental destinada à Globo – quem eleito deveria não destinar nenhuma verba para publicidade.
Durante essa semana, conhecendo quem são os prepostos da Time-Life – à história, meninos e meninas, principalmente pós 64 – Bolsonaro postou em sua página no FB:
“Os caras querem me sacanear o tempo todo. E estou sabendo que vão me sacanear agora no fim de semana, falando de nepotismo no ano de 1998.” Dito e feito.
A Globo precisa destruir o capitão da tortura para poder eleger um candidato de direita “confiável”. Esse é o jogo jogado.
A vingança brotou imediatamente do esgoto Global. Vejam a manchete dessa imprensa de m*rda;
Ps. 1 – Não estou a defender o nepotismo desse elemento, mas usando o fato para que fique claro que a mídia tradicional é um lixo sórdido.
Ps. 2 – Como escreveu Fernando Brito “[…] a matéria é fraca, porque, embora esteja evidente que foi um arranjo de ‘renda familiar’, a data em que ocorreu só sustenta o imoral, mas não o ilegal.


Brasil da série “Só dói quando eu rio”, ou “O que dá pra rir dá pra chorar”
Imprensa brasileira.Brasil,Laerte,Blog do Mesquita,Humor,Jornalismo

Sou fascinado por “imprensa” isenta e imparcial. O que arrefece minha admiração por tais, é a maldita da história. Nenhum pib é mais robusto do que o pibinho do governo que a gente apoia. Né não?

Estadão,Brasil,PIB,Economia,Blog do Mesquita 2Estadão,Brasil,PIB,Economia,Blog do Mesquita 2


Carpe Diem

Trompette : Chris Botti Chant : Sy Smith Basse : Robert Hurst Guitare : Mark Whitfield Batterie : Billy Kilson Piano : Billy Childs

Contundentes 48 horas das declarações com provas de TD à CPI da JBS, e nenhum repórter da “foia, estadinho, grobo…saíram a campo pra entrevistar porteiros, caseiros, donos de depósito de construção, morador de rua, pra saber quem é DD. Férias coletivas nas redações de final de ano, será?Midia,Lavagem Cerebral,Blog do Mesquita


QuotasRacismo,Blog do Mesquita.


Arte,Pinturas,The Best Cuddle,Adam Neate,Blog do MesquitaArte,Pinturas,The Best Cuddle,Adam Neate,Blog do Mesquita


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