Senhas comuns são as primeiras a serem testadas em ataques de hackers. Hackers representam uma ameaça cada vez maior à segurança online, como ficou claro com a invasão de uma conta do Twitter do Exército americano e os recentes ataques cibernéticos à Sony.
Mas, se os Estados Unidos e as maiores corporações do mundo não conseguem se proteger, quão seguro você está?
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A resposta a essa pergunta depende, em parte, da qualidade de suas senhas de acesso aos diversos serviços oferecidos online.
Essas senhas devem ser facilmente lembradas por quem as criou, mas dificilmente adivinhadas por qualquer outra pessoa. Sem seguir essa regra, você corre o risco de que sua conta seja invadida e suas informações e seu dinheiro roubados.
O que muita gente não sabe é que, ao tentar invadir uma conta alheia, os hackers procuram primeiro usar as senhas mais usadas. Essas são as senhas, mais “inseguras”, que deixam o usuário mais vulnerável.
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Por isso, especialistas da SplashData, uma empresa especializada em segurança online, divulgaram uma lista das senhas mais comuns de 2014, com base em pesquisas nos Estados Unidos e na Europa. Segue a lista:
- 123456
- password (senha)
- 12345
- 12345678
- qwerty (letras alinhadas no topo do teclado)
- 123456789
- 1234
- baseball
- dragon (dragão)
- football (futebol)
“Senhas baseadas em padrões simples do teclado continuam a ser populares, apesar de serem ruins”, afirma Morgan Slain, presidente da SplashData.
“E qualquer senha com apenas números deve ser evitada, especialmente sequências.”
Boas senhas usam uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, letras e símbolos.
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Para fazer a lista, a SplashData colaborou com Mark Burnett, especialista em segurança digital e autor de um livro que ensina a criar senhas.
Ele diz que a análise das senhas mais populares de 2014 traz notícias boas e ruins para os usuários.
“O lado ruim é que no geral as senhas mais comuns do ano passado continuam a ser as mesmas de anos anteriores”, disse Burnett.
“O lado bom é que menos pessoas estão usando essas senhas. Em 2014, as 25 mais comuns representavam 2,2% do total analisado. Apesar de ser bastante, foi o menor índice encontrado em estudos recentes.”