As redes sociais criaram uma cultura baseada em policiamento e exclusão que pode ser cruel com aqueles que discordam de um determinado assunto.
Segundo o artigo, o mundo virtual de redes como Facebook e Instagram coloca as pessoas em constante exposição e observação.
A vontade ser aceito e exaltado pelos amigos presentes na rede se torna intensa.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]
As pessoas temem ser excluídas e condenadas. Nesse contexto, a moral deixa de ser construída com base na lógica de certo e errado e passa a ser centrada em inclusão e exclusão.
Isso cria um padrão comum de comportamento. Primeiro, as pessoas são exaltadas e sentem-se aceitas. Depois, elas se esforçam para construir sua reputação policiando outras pessoas e condenando qualquer ação que “quebre o código”.
No final, as pessoas acabam extremamente ansiosas, temendo a exclusão e a condenação. O maior pecado hoje é criticar ou discordar de um determinado assunto.
Esse sistema moral baseado em inclusão e exclusão torna a insegurança algo constante.
Ele cria uma tendência de hipersensibilidade, reações extremas e frequentes ataques de pânico morais, durante os quais todos se sentem compelidos a participar.
A cultura da vergonha promove valores de inclusão e tolerância.
Mas, paradoxalmente, ela pode ser extremamente cruel com aqueles que discordam ou não se encaixam em determinados padrões de pensamento.
Fontes:
The New York Times-The Shame Culture/Opinião&Notícia