Será que a tendência de um eleitor pode mudar em função da pantomima dos debates televisivos? A estratégia de todos os participantes é a do cinismo explícito. Mentem nas promessas que não cumprirão se eleitos, mentem ao dizer que o adversário é que mente.
Suas (deles) ex-celências representam ridículos mamulengos, mal e porcamente manipulados por marqueteiros, habitantes de um universo surrealista.
O Editor
A mesma farsa de sempre
Promover debates entre Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva será sempre uma festa para as elites.
Para os mais críticos, uma farsa.
Porque apesar de divergências periféricas e até de farpas lançadas aqui e ali, os três pretendentes à presidência da República falam a mesma língua.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita]
Exaltam o capitalismo, celebram a globalização, sustentam o modelo econômico da especulação financeira e da livre competição entre quantidades distintas e enaltecem a prática que vai tornando os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres.
Do máximo que falam é da assistência social.
Mudar o mundo, mesmo, só Plínio de Arruda Sampaio, por isso excluído dos debates mais recentes.
Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa