Suas (deles) ex-celências, continuam voando nas asas do erário.
O “todo-todo” Heráclito Fortes iracundo cobrador de punição para os aloprados, e o histriônico marido da “Adalgisinha”, Mão Santa, na desfaçatez dos cínicos, ousam falar em moral e ética. Aquele, só é forte mesmo em imputar desvios de condutas nos outros, esse, cuja mão está mais pra boba que pra santa, foi cassado do governo do Piauí por corrupção.
Os crédulos e os beócios acreditam que Mão Santa, Heráclito Fortes, José Agripino, Arthur Virgílio e companhia, são oposição e baluartes dos bons costumes. Quando o desmantelo é obra dos petralhas, essas tristes figuras não saem da ribalta. Quando a porcaria é descoberta em seus (deles) ninhos, quedam-se em tumular silêncio.
E a turma dos petralhas não fica nada devendo. A conta do celular do senado que “papai” Tião Viana, PT, emprestou para a filhinha querida em viagem ao México, custou R$14.000, 00 aos Tupiniquins.
Argh!
O editor
Heráclito usou verba do Senado para fretar jatinho
Primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI) utilizou em 2005 um jatinho fretado com dinheiro do Senado para receber uma homenagem em Luzilândia, no norte do Piauí. O fretamento, no total de R$ 28.078,66, foi feito na empresa JK Táxi Aéreo Ltda., usando a verba destinada para passagens aéreas.
O pagamento pelo Senado à empresa, em nome de Heráclito, consta do Siafi (sistema eletrônico de acompanhamento orçamentário) e foi levantado pela ONG Contas Abertas.
O senador voou de Brasília para Teresina, de lá para Luzilândia e de volta para a capital federal, em 21 de dezembro de 2005. Segundo sua assessoria, ele precisou recorrer a um jato porque não poderia se ausentar por muito tempo do Senado, em razão da votação do Orçamento. Era pegar o jato ou perder a homenagem. O procedimento foi autorizado pela direção do Senado, diz o senador.
Heráclito recorreu a um expediente não previsto no artigo 62, de 1988, que regulamenta o uso da cota de passagens aéreas mensais a que cada senador tem direito para ir e voltar de seu Estado. Ele pediu à direção-geral para converter seu saldo não usado de passagens em crédito para o aluguel de um jato.
Na semana passada, a Folha revelou que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), dono de um avião, gastou quase R$ 500 mil do Senado fazendo essa conversão. Pelo menos outros dois senadores — Jefferson Praia (PDT-AM) e Mão Santa (PMDB-PI) —, além do ex-senador Maguito Vilela (PMDB-GO), já fizeram o mesmo.