Eleições 2014, bolsa família e o Padre Antonio Vieira

Espanto Blog do Mesquita 02Quando assisto o empenho dos que chafurdando na lama de lá querem contaminar a tudo e a todos, lembro de Seronato, um personagem do Padre Antonio Vieira sobre o qual comenta Sidônio Apolinar:

“Seronato está sempre ocupado em duas coisas: em castigar furtos e em os fazer. Não era zelo de justiça senão inveja. Queria acabar com todos os ladrões do mundo para roubar ele só”.

Nada como um dia atrás do outro! E do outro também!
Ah!, o “pragmatismo” dos políticos brasileiros! Eis aí algo que impressiona, e torna os Tupiniquins mera massa de manobra para os mais rasteiros interesses eleitoreiros.

Esse tipo de embromação panfletária é prática de toda a corja. De todos, eu disse de todos, os partidos políticos.

Na tribuna, vestais, sempre apontado a falta dos outros. Nos bastidores Mefístoles cozinhando no mesmo caldeirão a receita do engôdo para manter o domínio dos currais eleitorais.

Olhem só que “pragmáticas” declarações tucanas que encontrei vasculhando uma hemeroteca:
“Vamos assumir o que fizemos e discutir o que queremos. Vamos desmistificar essa questão de que o partido é contra essas políticas”, disse, poucos dias antes de falecer o então presidente do PSDB,  deputado Sérgio Guerra (PE).

Os tucanos, no entanto, destacarão que Lula merece “aplauso” por manter e ampliar o Bolsa-Família.
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